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quarta-feira, 4 de agosto de 2021

Impasse sobre liberação de eventos em Porto Alegre permanece

 Sebastião Melo questiona o fato de outras cidades já terem eventos



O impasse entre o governo do Estado e a Prefeitura de Porto Alegre sobre a retomada de eventos está longe de terminar. Apesar de o governador Eduardo Leite (PSDB) ter anunciado que o Estado deve colocar o planejamento em prática apenas a partir de setembro, o prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo (MDB), questionou a decisão. E disse que, nos próximos dias, voltará a procurar o governo do Estado para debater o assunto.

Assim como fez anteriormente, Melo questiona especificamente o fato de que outras cidades gaúchas tiveram eventos autorizados, como Gramado e Esteio, com a realização da Expointer. O prefeito disse não achar certo decisões diferentes entre cidades no mesmo Estado. “Podemos então decidir porque a Expointer pode e os eventos em Porto Alegre não podem? O governador é um homem de diálogo, nós também somos. Dito isso, também queremos nos programar. Por que todos podem e nós aqui não? Têm dois Rio Grandes?”, questionou, reforçando que os impactos na pandemia nos setores de eventos foram grandes e que é necessário haver um planejamento. Um dos argumentos apresentados pelo prefeito para a liberação de eventos é a cobertura da vacinação na cidade, que hoje começa a imunizar homens a partir dos 28 anos. 

Em tempo 1: Melo pretende viajar ao Rio de Janeiro, na próxima terça-feira, onde terá encontro com o prefeito Eduardo Paes. Acompanhado do secretário de Planejamento e Assuntos Estratégicos, Cezar Schirmer, Melo conhecerá o projeto de revitalização do centro histórico e do Porto Maravilha, que foi remodelado e se tornou um dos pontos turísticos da cidade. São as buscas de referências para Porto Alegre.

Em tempo 2: Melo e Schirmer receberam nesta terça-feira a visita do ex-governador José Ivo Sartori (MDB), no Paço. No aguardo dos medalhistas gaúchos, almoçaram no Gambrinus, no Mercado Público. No cardápio, cenário político e as suas responsabilidades como líderes partidários, além do momento complicado do futebol gaúcho. 

Correio do Povo

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