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quinta-feira, 5 de agosto de 2021

EUA planeja abrir suas fronteiras para estrangeiros vacinados

 Governo do presidente Joe Biden quer uma reabertura "de forma segura e sustentável"



Os Estados Unidos, que fecharam suas fronteiras para grande parte do mundo devido à pandemia, planejam admitir a entrada de estrangeiros totalmente vacinados contra a Covid-19. A informação foi divulgada por um funcionário da Casa Branca nesta quarta-feira(4).

O governo do presidente Joe Biden quer uma reabertura para estrangeiros "de forma segura e sustentável", disse a fonte. Washington está analisando "um processo em etapas que, com o tempo e algumas exceções, fará com que os estrangeiros viajem aos Estados Unidos totalmente vacinados", afirmou a fonte sem especificar prazos.

Washington determinou em 26 de julho que manteria restrições às chegadas de estrangeiros, deixando de lado os pedidos europeus. Uma equipe está desenvolvendo um novo sistema "consistente e seguro" para as chegadas do exterior, disse a fonte, "para quando pudermos retomar as viagens".

Os Estados Unidos restringiram chegadas de pessoas da União Europeia, Reino Unido, China e Irã por mais de um ano devido à pandemia. A esses países, Washington acrescentou outros, incluindo Brasil e Índia.

A União Europeia reabriu para viajantes dos Estados Unidos em junho, exigindo certificados de vacinação ou exames negativos. A medida atende a países altamente dependentes do turismo, como Grécia, Espanha e Itália, que temem mais um ano de dificuldades.

Tipos de vacina

Existem outras questões que a administração Biden deve responder, incluindo que prova aceitaria de vacinação e se os Estados Unidos aceitariam vacinas que alguns países estão usando, mas que ainda não foram autorizadas pelos órgãos reguladores dos EUA, como é o caso das duas das vacina mais usadas no Brasil: a da Oxford/AstraZeneca e a Coronavac.

Na Europa, a liberação de entrada de turistas vacinados foi vinculada a vacinas aprovadas pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Alguns países, no entanto, não aceitam a Coronavac e outros imunizantes de origem chinesa. Além disso, o bloco europeu mantém algumas restrições a países onde circulam variantes perigosas, como a Gama e a Delta.

AFP, Agência Estado e Correio do Povo

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