AdsTerra

banner

domingo, 11 de julho de 2021

Senador Renan Calheiros cobra apoio de presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado à CPI da Covid

 


O relator da CPI da Covid, Renan Calheiros (MDB-AL), cobrou durante a sessão desta sexta-feira (9) o apoio do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), aos trabalhos da comissão.

“Novamente fazer aqui um apelo ao presidente da Câmara dos Deputados, que não tem perdido oportunidade para falar mal da comissão parlamentar de inquérito, a exemplo do presidente da República, e fazer um apelo ao presidente do Senado Federal, para que definitivamente apoiem os trabalhos, o aprofundamento da investigação, que nós vamos adiante”, disse Renan.

“Nós vamos, sim, investigar o que aconteceu nos porões do Ministério da Saúde. E, à medida em que esses fatos forem sendo conhecidos e essas provas foram sendo apresentadas, nós vamos cobrar a punição dos seus responsáveis, sejam eles civis, sejam eles militares, não importa”, continuou o relator.

Para embasar a necessidade de unir forças em meio às investigações, Calheiros citou uma pesquisa da XP/Ipespe, divulgada na quinta-feira (8). Ela revela que índices positivos em relação à comissão, com aprovação de 63% e conhecimento dos trabalhos por parte de 78% dos entrevistados. “Isso é um índice jamais alcançado na história do Parlamento nacional”, observou.

“Eu digo isso e falo dos números superlativos de aprovação da Comissão Parlamentar de Inquérito para mostrar que, lamentavelmente, isso ocorre no momento em que a percepção negativa do Congresso Nacional cresce e vai a 49%”, compara o relator. Segundo ele, o objetivo da análise não é fazer desdenha, mas um “apelo ao Presidente da Câmara dos Deputados, que não tem perdido oportunidade para falar mal da Comissão Parlamentar de Inquérito, a exemplo do Presidente da República, e fazer um apelo ao Presidente do Senado Federal para que definitivamente apoie os trabalhos, o aprofundamento da investigação, que nós vamos adiante”.

Nesta semana, a CPI, que já vem em rota de atrito com o Palácio do Planalto, teve um desgaste com as Forças Armadas.

Na sessão da última quarta-feira (7), o presidente da CPI, Omar Aziz (PSD-AM), disse que fazia muito tempo que o País não via tantos militares envolvidos em “falcatrua”, numa alusão aos investigados pela CPI que são de carreira militar.

A declaração de Aziz foi respondida por uma nota assinada pelo Ministério da Defesa e pelo comando das três Forças. No texto, os militares disseram que as “Forças Armadas “não aceitarão qualquer ataque leviano às Instituições que defendem a democracia e a liberdade do povo brasileiro”.

A resposta das Forças foi vista por Renan como tentativa de “intimidação”. Na quinta (8), o presidente do Senado disse que o episódio estava superado.

Diante do princípio de crise, senadores da CPI sentiram que a comissão poderia ter recebido mais respaldo dos presidente da Câmara e do Senado.

O Sul

Nenhum comentário:

Postar um comentário