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quinta-feira, 8 de julho de 2021

Ministro da Economia diz que PIB de 2021 do Brasil vai surpreender

 


O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou nesta quarta-feira (6) que o Brasil vai crescer este ano de 5% a 5,5%, exaltando a recuperação da economia brasileira em meio à pandemia de coronavírus.

Em audiência na Câmara, Guedes disse que o País está surpreendendo o mundo. As projeções econômicas para o PIB de 2021 apontados por Guedes desta vez foram maiores do que as projeções recentes feitas pelo Ministério da Economia ou pelo próprio ministro.

Em 18 de maio, o Ministério da Economia havia elevado a sua projeção de crescimento do PIB este ano para 3,5%. Há cerca de um mês, ao tratar da recuperação econômica do País e das recentes revisões de projeções para cima de instituições para o PIB deste ano, Guedes elevou novamente a expectativa. Disse que a pasta ainda mantém cálculo conservador, “entre 4% e 5%” para o PIB de 2021.

Guedes foi inicialmente convocado pela Comissão de Fiscalização e Controle da Câmara para falar sobre divergências em dados da Previdência apontadas por técnicos do Tribunal de Contas da União (TCU), mas acabou em sua exposição inicial discorrendo principalmente sobre a atuação do governo na pandemia.

O PIB durante a pandemia

No ano passado, o PIB do Brasil tombou 4,1%, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A atividade econômica registrou a maior contração desde o início da série histórica atual do IBGE, iniciada em 1996. “Foi o maior recuo anual da série iniciada em 1996. Essa queda interrompeu o crescimento de três anos seguidos, de 2017 a 2019, quando o PIB acumulou alta de 4,6%”, informou o Instituto.

Em valores correntes, o PIB chegou a R$ 7,4 trilhões no primeiro ano da pandemia. Já o PIB per capita (por habitante) em 2020 foi de R$ 35.172, com queda de 4,8% – a maior já registrada em 25 anos.

Considerando a série histórica anterior, iniciada em 1948, o tombo de 4,1% em 2020 foi o maior em 30 anos e o terceiro pior resultado anual da história econômica do Brasil. As maiores retrações registradas ocorreram em 1981 e 1990, quando houve queda de 4,3% do PIB em ambos os anos. O PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país e serve para medir a evolução da economia.

O Sul

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