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sexta-feira, 16 de abril de 2021

Renato encerra terceira passagem, mas reforça idolatria em era mais vitoriosa no Grêmio

 Considerado um dos maiores treinadores da história do clube, conquistou seis títulos em mais de quatro anos no comando do Tricolor



Depois de cinco temporadas, chegou ao fim a terceira e mais vitoriosa passagem do técnico Renato Portaluppi pelo Grêmio. Após bons trabalhos em 2010 e 2013, mas que não renderam conquistas, o trabalho iniciado em setembro de 2016, e o mais longo em vigor no futebol brasileiro até ser encerrado nesta quinta-feira, foi o que reforçou e reafirmou a idolatria de Renato, apesar do final instável. Foram seis títulos conquistados: Copa do Brasil, Libertadores, Recopa Sul-Americana e os três Campeonatos Gaúchos. 

Após reunião do Conselho de Administração e do presidente Romildo Bolzan Júnior, o mandatário conversou com o técnico e, em comum acordo, decidiram pela sua saída. A eliminação na Libertadores pelo Independiente del Valle fez com que a pressão interna pela saída aumentasse e Romildo, que sempre defendeu a permanência, optasse pela mudança. Renato está em recuperação da Covid-19 e não comandou o Tricolor nas últimas duas partidas. Sua despedida da casamata gremista foi no clássico Gre-Nal 430, pelo Gauchão, em que o Grêmio venceu por 1 a 0.

Nesta terceira passagem, iniciada no dia 21 de setembro de 2016, na derrota por 1 a 0 para o Athletico-PR, durante a disputa das quartas de final da Copa do Brasil. Nela, Renato Portaluppi comandou o Grêmio em 308 partidas, conquistando 161 vitórias,  82 empates e 65 derrotas.

Com os números somados às outras duas passagens, Renato tornou-se o técnico com mais jogos na casamata Tricolor. Com suas 411 partidas, supera Felipão, com 372 jogos, e Oswaldo Rolla, o Foguinho, com 389 partidas. 

Os títulos também alçaram o ex-jogador do clube, ídolo com os títulos da Libertadores e Mundial, a um dos principais técnicos da história do Grêmio. Renato também tornou-se o primeiro treinador brasileiro a vencer a principal competição de clubes da América como jogador e treinador. 

A chegada e o fim do jejum em 2016

Foto: Mauro Schaeffer 

Renato Portaluppi voltou ao comando do Grêmio em 2016. Após a demissão do técnico Roger Machado, Renato estreou no jogo de volta da Copa do Brasil, diante do Athletico-PR. Apesar de ter vantagem de 1 a 0 construída no jogo de ida, viu Marcelo Grohe falhar no tempo normal e, por pouco, não acabou eliminado no primeiro jogo. No entanto, o próprio Grohe foi herói nas cobranças e garantiu vaga nas quartas de final da competição.

Daí em diante, o Grêmio de Renato arrancou para o título. O treinador corrigiu os problemas do time de Roger e aperfeiçoou suas virtudes. Com Douglas inspirado como o maestro do meio campo, e com Luan e Everton decidindo nos momentos cruciais, o Tricolor conquistou o pentacampeonato da Copa do Brasil após uma vitória com muita autoridade sobre o Atlético-MG por 3 a 1 em pleno Mineirão lotado. Na Arena, segurou um 1 a 1 para sair de uma incômoda fila de 15 anos, desde o título da Copa do Brasil em 2001. 

Em 2016, Renato comandou o Grêmio em 19 jogos, com 7 vitórias, 7 empates e 5 derrotas.

Um 2017 mágico com o “grupo que virou imortal” 

Foto: Fabiano do Amaral

O título da Copa do Brasil credenciou o Grêmio a disputar a Libertadores no ano seguinte. Após boa campanha na primeira fase, o Tricolor superou a saída de Pedro Rocha e as especulações de saída de Luan para arrancar rumo ao título na fase final. Com os gols decisivos de Lucas Barrios e grande atuação em Guayaquil, o Tricolor se credenciou a disputar a decisão contra o Lanús. 

Após vencer em casa por 1 a 0, foi à Argentina em vantagem. E contou com mais uma noite inspirada do Rei da América, que marcou um golaço, e um grande primeiro tempo de Arthur, para vencer por 2 a 1 e conquistar o título da competição depois de 22 anos, tornando-se o terceiro time brasileiro com três taças da América. No gramado de Lanús, Renato proferiu a frase que demonstrou o tamanho da conquista do tricampeonato da Libertadores: “esse grupo virou imortal”. 

No Mundial de 2017, desta vez como técnico, Renato não conseguiu repetir o sucesso que teve como jogador em 1983. Viu Everton se tornar o segundo jogador a marcar pelo Grêmio na competição, igualando sua marca, mas a derrota por 1 a 0 na final diante do Real Madrid impediu o bicampeonato. 

Em 2017, Renato comandou o Grêmio em um ano cheio, com 79 jogos, em 41 vitórias, 18 empates e 20 derrotas.

Primeiro Gauchão, o "primeiro fico" e o título da Recopa em 2018 

Foto: Ricardo Giusti

Por conta do título da Libertadores em 2017, o Grêmio disputou a final da Recopa Sul-Americana, diante do Independiente, campeão da Sul-Americana. Após dois empates, a partida foi decidida nos pênaltis. Marcelo Grohe brilhou mais uma vez e assegurou o primeiro dos dois títulos do ano. Na decisão do Gauchão, duas vitórias sobre o Brasil de Pelotas garantiram ao time de Renato a primeira taça estadual em oito anos. A última havia sido em 2010.

Viveu, ainda, uma grande frustração: chegou a ficar a cinco minutos de voltar à final da Libertadores. No entanto, viu o time sofrer uma virada na Arena para o River Plate, após vencer o primeiro jogo na Argentina e sair na frente em casa. O 2 a 1 arrancado após pênalti de Bressan sepultou em casa o sonho do tetracampeonato, em uma das eliminações mais traumáticas da Era Renato.

Em 2018, nova maratona de jogos. Foram 73 partidas, com 37 vitórias, 19 empates e 17 derrotas. 

Grêmio “cascudo” briga e chega em 2019, mas Jesus ofusca Renato

Em 2019, o Grêmio voltou a brigar por títulos. Chegou a duas semifinais nas competições de mata-mata, mas também sofreu a principal derrota da Era Renato e um dos maiores vexames da história do clube em Libertadores da América. Após o time jogar menos que o adversário na Arena, foi amplamente superado em uma histórica goleada por 5 a 0 no confronto de volta da semifinal da Libertadores de 2019, que garantiu a ida do Flamengo à final da competição.

Os confrontos com Jorge Jesus marcaram, ainda, uma espécie de passagem de bastão no futebol brasileiro. Até então considerado o melhor futebol do país nos últimos anos, o Grêmio de Renato viu o time treinado pelo português atuar mais na temporada e conquistar, além do título continental, o Campeonato Brasileiro com sobras e quebras de recordes.

Na Copa do Brasil, perdeu a chance de fazer uma final caseira com o rival Inter. Após vencer o primeiro confronto por 2 a 0, o Athletico-PR repetiu o placar em seus domínios e, nos pênaltis, passou à decisão para conquistar seu primeiro título na história do torneio.

O Grêmio de Renato disputou 73 jogos, com 39 vitórias, 18 empates e 16 derrotas. 

Pior ano tem título gaúcho, mas desempenho aumenta pressão por saída

Foto: Fabiano do Amaral

O Grêmio iniciou 2020 com o objetivo de voltar a conquistar títulos. Classificado à Libertadores e na mesma chave do rival Inter, chegou ao primeiro Gre-Nal da competição continental em igualdade de condições, mas teve desempenho pior e, por pouco, não acabou derrotado em casa, com empate em 0 a 0 ficando de bom tamanho para o Tricolor. 

O jogo foi o último com público antes da parada pela pandemia de Covid-19. Após a parada, o time retornou oscilando demais. Manteve a invencibilidade em clássicos, jogando melhor o Gre-Nal da semifinal do returno do Estadual, vencendo por 2 a 0 e abrindo caminho para conquistar o tricampeonato gaúcho sobre o Caxias. 

No entanto, as atuações já não convenciam mais. Diante do próprio Caxias, foi superado técnica, tática e animicamente, e a derrota por 2 a 1 em plena Arena só não resultou na perda do título porque havia vencido no Centenário por 2 a 0. No Brasileirão, completou um mês sem vitória, com cinco empates em sete jogos, e o time na zona do rebaixamento da competição nacional. 

Em 2020, Renato teve seu ano mais instável e maior pressão por parte da torcida. Ainda que tenha chegado na final da Copa do Brasil, sendo derrotado nos dois jogos para o Palmeiras, a campanha ruim no Brasileirão - que culminou na necessidade da Pré-Libertadores - e a eliminição para o Santos com goleada na Libertadores 2020 fizeram com que membros da direção aumentassem o tom por uma mudança. 

Segurado por Romildo no cargo, o técnico renovou seu contrato até o final de 2021 com a promessa de reforços e um maior aproveitamento da base. Apesar de algumas contratações e frustrações no mercado, a ruptura. O começo de ano instável com a eliminação precoce para o Independiente del Valle levou o comandante e o presidente a encerrar o mais longevo trabalho de um técnico nos últimos anos do futebol brasileiro. 

Renato em sua terceira passagem pelo Grêmio

308 jogos.
161 vitórias.
82 empates.
65 derrotas.

Títulos

Copa do Brasil 2016
Libertadores 2017
Recopa Sul-Americana 2018
Campeonato Gaúcho 2018, 2019 e 2020

Correio do Povo


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