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sábado, 13 de março de 2021

MP da Bolívia pede prisão da ex-presidente Jeanine Áñez por sedição e terrorismo

 Além de Áñez, ordem foi emitida também para vários de seus ministros



O Ministério Público boliviano emitiu nesta sexta-feira um mandado de prisão contra a ex-presidente Jeanine Áñez e vários de seus ministros por sedição e terrorismo, além do ex-comandante das Forças Armadas e do ex-chefe da polícia por terem pedido a renúncia do então presidente Evo Morales durante a crise política de outubro e novembro de 2019.

Com a renúncia de Evo após protestos massivos, Añez se autoproclamou presidente interina, com apoio dos militares, e ficou no cargo por quase um ano. 

Áñez postou no Twitter a resolução emitida pelo promotor Alcides Mejillones junto com o texto "a perseguição política já começou". 



A situação ocorre no momento em que o partido no poder, o Movimento ao Socialismo (MAS), inicia um julgamento por suposto golpe de Estado contra vários opositores e ex-líderes militares.

O general William Kaliman, juntamente com seu Estado-Maior e o então comandante da polícia, Yuri Calderón, pediram a renúncia de Evo quando o país vivia protestos que deixaram 36 mortos após eleições acusadas de terem sido fraudulentas.

A crise precipitou a saída de Evo, que venceu o pleito mas não pode ser reeleito. Kaliman não foi preso e Calderón não foi encontrado em sua casa para assumir sua defesa em um julgamento por sedição e conspiração em que Áñez e vários de seus ministros também são investigados.

Outro investigado é o ex-líder cívico Luis Fernando Camacho, líder dos protestos da oposição e virtual governador eleito de Santa Cruz nas eleições regionais do último domingo, cuja contagem oficial ainda não foi concluída. Camacho não tem mandado de prisão e deveria ter testemunhado na quinta-feira, mas a audiência foi suspensa devido à presença maciça de seus seguidores nas portas do tribunal.

Em outubro de 2020, novas eleições foram realizadas com a vitória de um aliado de Evo - Luis Arce, ex-ministro da Economia e também integrante do partido Movimento ao Socialismo (MAS). Añez tentou viabilizar durante meses sua candidatura, mas diante do fraco desempenho em pesquisas, abandonou a pretensão.

A ex-legisladora do partido governista, Lidia Patty, denunciou em dezembro passado que Áñez, vários de seus ex-ministros, ex-militares, ex-policiais e civis.

*Com agências internacionais

AFP, Agência Estado e Correio do Povo


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