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terça-feira, 2 de fevereiro de 2021

Paralisação de caminhoneiros tem baixa adesão no Rio Grande do Sul

 Motoristas estiveram parados na BR 285, em Ijuí, no trevo do 44, e em Rio Grande, na BR 392, mas de forma pacífica



A greve dos caminhoneiros no Brasil, convocada pelo Conselho Nacional do Transporte Rodoviário de Cargas (CNTRC), teve baixa adesão da categoria nesta segunda no Rio Grande do Sul. Segundo o comando do movimento no estado, caminhoneiros autônomos estiveram parados na BR 285, em Ijuí, no trevo do 44, e em Rio Grande, na BR 392, mas de forma pacífica, em postos de combustíveis, sem qualquer bloqueio de estradas. Região metropolitana, região dos Vales e Serra Gaúcha não tiveram pontos de paralisação. A realização da greve divide a categoria no Rio Grande do Sul. A classe concorda nos motivos da mobilização, que inclui o aumento no preço dos combustíveis e uma série de reivindicações não atendidas após a paralisação de 2018. Mas há divergências sobre o momento para um ato desta proporção.

A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transporte e Logística (CNTTL), uma das entidades que apoia a paralisação, que tem como porta-voz da CNTTL, o caminhoneiro autônomo Carlos Alberto Litti Dahmer, presidente do Sindicato dos Transportadores Autônomos de Carga (Sinditac) de Ijuí, diz que o destino do movimento é incerto. "Eu sei que a única coisa que posso afirmar, é que o Internacional será campeão. O resto não saberei te dizer", afirma. Além disso, ele acredita que muitos dos colegas de profissão resolveram permanecer em casa e que os caminhões que circularam nesta segunda-feira eram de transportadoras e que as polícias rodoviárias poderiam confirmar isso. "Tem muito caminhão em casa. Dá para ver a queda do movimento de caminhões nas estradas. O autônomo deixou o caminhão em casa. O que está rodando é transportadora. Aí reduz", afirma.

Dahmer afirma que a continuidade do movimento será debatida com o comando nacional da greve, que tem também a participação do Conselho Nacional do Transporte Rodoviário de Cargas (CNTRC). Apesar das reinvindicações do movimento, como um reajuste maior na Tabela do Piso Mínimo de Frete e a redução no preço do litro do óleo diesel, a Confederação Nacional dos Caminhoneiros e Transportadores Autônomos de Bens e Cargas (Conftac) se posicionou contrária a uma greve neste momento, assim como a Federação dos Caminhoneiros do Rio Grande do Sul (Fecam/RS).

Correio do Povo

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