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quinta-feira, 11 de fevereiro de 2021

Consumidor terá carregador da Samsung sem custo adicional no Brasil

 O Procon-SP e a Samsung assinaram um termo de compromisso voluntário para que seja disponibilizado, sem custo, um carregador ao consumidor que adquirir o celular e solicitar o acessório, durante a pré-venda, para qualquer um dos modelos de smartphones da linha Galaxy S21.

O acerto entre as partes vale apenas para o Brasil, em outros países a empresa manterá a forma de comercialização sem o fornecimento do acessório.

De acordo com o termo, os consumidores que comprarem o modelo durante o período da pré-venda (de 9 de fevereiro a 7 de março) poderão solicitar o carregador pelo site, o acessório será entregue pela empresa em até 30 dias corridos, a contar do registro da solicitação. 

Segundo o diretor executivo do Procon-SP, Fernando Capez, “trata-se de um acordo histórico com a Samsung válido somente para o Brasil, que sai na frente do mundo inteiro e que em março deverá ser transformado em acordo definitivo, já que não existe uma justificativa de caráter ambiental para esse tipo de procedimento. É uma promoção puramente de caráter econômico, se existe a preocupação ambiental o Procon-SP irá exigir a adoção de políticas de logística reversa a todos os fabricantes de eletrodomésticos e também montadoras de automóveis e celulares, essa será a próxima etapa”, afirma o executivo em nota oficial.

O diretor da fundação informou ainda aguardar que a Apple também assuma esse compromisso com o consumidor. “O Procon está analisando e entende que se trata de venda casada, obrigar o consumidor a adquirir o aparelho e depois o carregador, não tem justificativa e a questão ambiental é uma simples desculpa.”

No fim de 2020, o Procon-SP notificou a Apple para que a empresa explicasse sobre a venda de novos modelos de IPhone sem o carregador. Em resposta, a empresa informou que como já existem muitos desses dispositivos no mundo, em geral, os novos não são utilizados e que a decisão teve como objetivo ajudar a reduzir a emissão de carbono e lixo eletrônico.

 

Fonte: ISTOÉ - 09/02/2021 e SOS Consumidor

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