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quinta-feira, 12 de novembro de 2020

Aposta para “salvar” as contas, legalização de cassinos divide a base do governo

 

Ministro do Turismo defende cassinos integrados a resorts; senador quer liberar outros tipos de jogos| Foto: Kay/Unsplash



Você provavelmente já se viu em meio a um debate sobre legalização dos cassinos. Pois saiba que em Brasília o assunto está fervendo. 

Enquanto outros jornais ignoram a pauta, fomos a fundo para descobrir quem é quem no debate. 

1) Marcelo Alvaro Antonio, ministro do Turismo e deputado licenciado pelo PSL-MG: defensor aberto da tese de “resorts integrados a cassinos”. Que, segundo ele "Não é legalização de jogos, não é bingo, não é caça níquel, não é … são resorts integrados", disse. 

2) Angelo Coronel, senador pelo PSD-BA e relator de projeto que libera os jogos de azar: defensor da legalização não apenas dos cassinos, mas de outros mecanismos de apostas como caça-níqueis, bingos e o jogo do bicho. 

3) Damares Alves, ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos: é contra a ideia, que classificou como “um pacto com o diabo”. 

4) Marco Feliciano, deputado federal pelo Republicanos-SP e vice-líder do governo: figura importante entre os parlamentares evangélicos, diz que "para nós [evangélicos] a legalização da jogatina é uma questão que sequer deva ser discutida." 

A existência de figuras relevantes pró e contra a questão não é novidade. A novidade reside na tese de que a arrecadação com a jogatina pode salvar as contas públicas brasileiras.  

E o que pode sensibilizar mais o governo: é um dinheiro que pode tirar do papel o Renda Cidadã, novo Bolsa Família da gestão Jair Bolsonaro. 

Gazeta do Povo

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