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quinta-feira, 17 de setembro de 2020

JORNALISTAS DESPREZAM BOLSONARO E EVANGÉLICOS, MAS FINGEM IMPARCIALIDADE - 17.09.2020

Texto do pensador Rodrigo Constantino, publicado na Gazeta do Povo.





O assunto era sobre a lentidão e os péssimos serviços do INSS, com suas filas cansativas, e o jornalista da velha guarda conseguiu culpar o governo Bolsonaro e ainda meter os religiosos no meio, dizendo que só igrejas contam com a boa vontade do presidente. Vai ver antes de Bolsonaro era tudo uma maravilha, não é mesmo?



Esse jornalista, na hora de comentar a melhoria dos indicadores de ensino pelo Ideb, alegou que é muito cedo para creditar isso ao atual governo. Qual a coerência? Num caso, o problema de décadas é responsabilidade do presidente, e no outro, um estrago de décadas que apresenta alguma melhora não tem qualquer mérito do atual governo?



Menciono esse caso pois o comportamento desse jornalista se espalha por boa parte da mídia. A má vontade em relação a Bolsonaro é evidente, o preconceito elitista contra evangélicos é visível, mas eles insistem numa narrativa de que são imparciais, mascarando o escancarado viés de esquerda.



Esse mesmo jornalista, em 2002, considerava Lula alguém com "capacidade de liderança, autoridade, coragem, visão etc". Não há, porém, um só elogio ao presidente atual, um reconhecimento de virtude, e mesmo quando é para elogiar algum ministro, a contragosto, diz que é bom "apesar" do chefe, que escolheu todos os ministros.



Quando expus a incoerência num debate ao vivo, o jornalista em questão ficou nervoso e partiu para ofensas pessoais. Disse que sou "capacho" do presidente, que sou desonesto, mau caráter ou analfabeto funcional. Os rótulos e ataques expõem a falta de argumentos e a revolta com a verdade exposta.



Ele alegou que não é adivinho e por isso achava que Lula era bom, sendo que bastava fazer análise de fato e ver a ação do PT no Rio Grande do Sul para prever o caos. Meu livro contra o petismo foi escrito antes de estourar o escândalo do mensalão, e o primeiro capítulo já mostra como a bandeira ética estava totalmente esgarçada, era fajuta; mas ele finge, ao mesmo tempo, ter bola de cristal e ler mentes quando infere quais as intenções que vão no fundo da mente e do coração de Bolsonaro, imputando sempre as piores causas para cada fala e atitude do presidente. É tanta obsessão que é capaz de Bolsonaro ser culpado até pelo incêndio na Califórnia!



Juro que entendo a revolta dessa patota do selo azul comigo. O sujeito cultiva por décadas a imagem de jornalista totalmente imparcial, científico, focado apenas nos fatos e acima de ideologias, chega a acreditar nessa imagem idealizada, até porque cada um bajula o outro da patota no pior estilo corporativista, aí vem um "forasteiro" que nem jornalista é e esfrega o viés esquerdista na cara dele. É brabo, eu sei!



Mas estamos aqui pra isso mesmo. A bolha hegemônica dos "progressistas" estourou, graças às redes sociais. Melhor os JOR-NA-LIS-TAS aprenderem a lidar com a nova realidade, pois o bullying não costuma surtir efeito em quem é, de fato, independente.



Pontocritico.com

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