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quinta-feira, 2 de julho de 2020

TCU descobre que auxílio emergencial foi pago indevidamente a 17 mil mortos


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Recursos gastos com mortos chegam ao montante de R$ 11 milhões, apontou auditoria
São Paulo - Uma auditoria do Tribunal de Contas da União (TCU) identificou 17 mil mortos entre os beneficiários do auxílio emergencial, pago pelo governo federal. Os recursos gastos com mortos chegam ao montante de R$ 11 milhões.

De acordo com a apuração da corte, ao menos 620 mil pagamentos foram feitos indevidamente, entre todos os casos, até o mês de abril, no valor total de R$ 427,3 milhões.
Os levantamento realizado pelo TCU foram enviados aos ministros da corte, que vão julgar o relatório nesta quarta-feira. O documento foi apresentado pelo ministro Bruno Dantas.
Além do pagamento indevido aos mortos, foram identificados também, pelos auditores, o recebimento de R$ 97,7 milhões por 134,2 mil servidores (federais, estaduais e municipais), apesar de terem emprego estável e não sofrerem cortes de jornada e de salário.
Para aposentados pelo INSS, foram gastos R$ 141,6 milhões. Mais de 221 mil receberam o auxílio. Há ainda irregularidades envolvendo presos e trabalhadores com renda acima do teto.
No julgamento, o ministro Bruno Dantas deve recomendar ao tribunal que esses valores sejam devolvidos através de uma ação conjunta entre Ministério da Economia e da Cidadania.
Os números apresentados fazem parte de uma auditoria preliminar. Segundo o relatório da área técnica, os valores pagos indevidamente podem chegar a R$ 1,3 bilhão caso não sejam interrompidos imediatamente.
Diante das graves irregularidades, o ministro estuda enviar os "casos mais escandalosos" ao MPF (Ministério Público Federal) para que os beneficiários sofram processo criminal.
O TCU também apontou, além dos problemas com o pagamento, "falta de diretriz" do governo nos gastos com saúde, principalmente por falta de coordenação entre ações federais e de governadores.
Fonte: O Dia Online - 01/07/2020 e SOS Consumidor

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