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quinta-feira, 19 de março de 2020

Unicef sugere conversa aberta com crianças sobre novo coronavírus

Segundo organização, adultos podem falar sobre Covid-19 de forma lúdica com pequenos

Unicef faz série de instruções para adultos falarem sobre novo coronavírus com as crianças
Unicef faz série de instruções para adultos falarem sobre novo coronavírus com as crianças 
O Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) divulgou nessa terça-feira orientações sobre como falar sobre a pandemia do novo coronavírus com as crianças. Para o organismo internacional, uma conversa aberta pode ajudar os pequenos a entender e lidar com a situação. Fazer perguntas e ouvir atentamente as crianças é um passo importante.
A sugestão é começar convidando a criança a falar sobre o assunto, descobrir o quanto ela já sabe e seguir a partir daí. Desenhos, histórias e outras atividades podem ajudar a começar uma conversa. Se ela é muito nova e ainda não ouviu falar sobre o surto, talvez não seja necessário levantar a questão, mas apenas aproveitar a oportunidade para reforçar as boas práticas de higiene sem introduzir novos medos.
O Unicef ressalta que é muito importante não minimizar ou se esquivar das preocupações da criança. "Assegure-se de reconhecer os sentimentos dela e lhe garantir que é natural sentir medo dessas coisas. Demonstre que está ouvindo, prestando toda a atenção ao que ela fala e tenha certeza de que ela entende que pode conversar com você e seus professores sempre que quiser", orienta a publicação.
Ser honesto ao dar explicações e de falar de forma que a criança entenda também é outro ponto fundamental para essa comunicação. "Use uma linguagem apropriada para a idade, observe suas reações e seja sensível ao seu nível de ansiedade". Se não souber responder às perguntas delas, não inventar. Usar a situação para procurar juntos as respostas em sites oficiais e confiáveis.
Mostrar à criança como proteger ela mesma e seus amigos também é outro ponto abordado na publicação. "Uma das melhores maneiras de manter as crianças protegidas contra o coronavírus e outras doenças é simplesmente incentivar a lavagem regular das mãos. Não precisa ser uma conversa assustadora".
O Unicef ainda orienta a mostrar às crianças como cobrir o nariz e a boca com o cotovelo flexionado ao tossir ou espirrar e a explicar que é melhor não ficar muito perto das pessoas que apresentem esses sintomas. Falar sobre os sintomas também é importante, para que a criança possa perceber se algo estiver errado.
Caso o pequeno fique doente, vale explicar que ficar em casa (ou no hospital, se for o caso), é mais seguro tanto para ela quanto para os amigos."Tranquilize-o dizendo que você sabe que é difícil (talvez assustador ou até um tédio) algumas vezes, mas que seguir as regras ajudará a manter todos em segurança". 

Discriminação

Outro ponto reforçado pelo organismo internacional é que o surto do novo coronavírus trouxe muitos relatos de discriminação racial em todo o mundo, por isso é importante verificar se suas crianças não estão enfrentando nem contribuindo para o bullying. "Explique que o coronavírus não tem nada a ver com a aparência de alguém, sua origem ou o idioma que falam. Se elas sofreram bullying na escola, devem se sentir à vontade para contar a um adulto em quem confiam".
Compartilhar histórias de profissionais da saúde, cientistas e jovens, entre outros, que estão trabalhando para interromper o surto e manter a comunidade segura também é recomendado, para mostrar a corrente que trabalha no combate ao surto de doenças. 

Como prevenir o contágio do novo coronavírus 

De acordo com recomendações do Ministério da Saúde, há pelo menos cinco medidas que ajudam na prevenção do contágio do novo coronavírus:
• lavar as mãos com água e sabão ou então usar álcool gel.
• cobrir o nariz e a boca ao espirrar ou tossir.
• evitar aglomerações se estiver doente.
• manter os ambientes bem ventilados.
Agência Brasil e Correio do Povo

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