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terça-feira, 24 de março de 2020

Pandemia de Covid-19 atrapalha renovação do GP do Brasil com F1

São Paulo acredita em contrato próximo, mas também lida com concorrência do Rio de Janeiro

Interlagos recebe corrida desde 1990
Interlagos recebe corrida desde 1990 
A pandemia do novo coronavírus não atinge apenas a atual temporada da Fórmula 1. O campeonato de 2021 já foi afetado nas negociações para renovar contratos das etapas para os próximos anos. Um dos prejudicados no momento é o GP do Brasil, que ainda não está garantido no calendário do próximo ano. Sediando a corrida brasileira desde 1990 de forma ininterrupta, a cidade de São Paulo tem vínculo somente até este ano e tem enfrentado obstáculos para novas rodadas de negociação com os dirigentes da Fórmula 1. Além disso, tem a concorrência do Rio de Janeiro, que pretende retomar a categoria a partir de 2021 em um autódromo ainda a ser construído, no bairro de Deodoro.
Como vem sendo recorrente, as duas partes avaliam que estão perto de um acerto com a F1. Mas não escondem a preocupação com o futuro, uma vez que o foco da direção da categoria agora está todo no ajuste da atual temporada, totalmente afetada pela pandemia de Covid-19. "Faltam apenas detalhes para fechar o acordo, mas na atual situação emergencial, a FOM está focada nas soluções imediatas e realocação das provas adiadas por causa do Covid-19. Por enquanto os encontros ainda necessários estão suspensos", admite Tamas Rohonyi, promotor do GP do Brasil na capital paulista.
A Formula One Management (FOM) é a empresa que gere a F-1. Em razão da nova doença, a temporada ainda não começou - deveria ter iniciado no dia 15, na Austrália. Duas das etapas previstas para o ano já foram canceladas, seis foram adiadas. E o tradicional recesso de verão na Europa foi antecipado para os meses de março e abril, de forma a abrir espaço no calendário no meio do ano. Ou seja, boa parte do calendário precisará ser reconstruído nas próximas semanas. Com estas preocupações, o chefão da F-1, Chase Carey, deve deixar novamente o GP do Brasil em segundo plano em sua lista de prioridade, como fizera durante boa parte de 2019.
No ano passado, o discurso da organização era de que estava negociando primeiro com as etapas cujos contratos se encerravam naquele ano, caso de GPs tradicionais, como o da Inglaterra, disputado em Silverstone. Desta forma, o futuro do GP do Brasil segue em aberto mais uma vez. Para São Paulo, há um agravante. O prefeito Bruno Covas (PSDB), um dos principais responsáveis pela negociação com a F-1, está concentrado nas ações da cidade no combate ao coronavírus. A capital paulista é o epicentro da nova doença no País.
Pelo lado carioca, o principal responsável por tentar levar a F-1 de volta para a cidade mantém o otimismo quanto às negociações. "Posso dizer que o coronavírus não tem atrapalhado as tratativas da nossa Fórmula 1. Zero. Temos trabalhado em cima de várias áreas: sustentabilidade, negociação, financeiro, patrocinadores. Estamos no momento final de definição de detalhes. Não notei nada de desconforto (na gestão da F-1) por causa do coronavírus", afirmou ao Estado o empresário JR Pereira, que lidera o consórcio Rio Motorsports, vencedor da licitação para construir o novo autódromo da cidade.
Em novembro, Chase Carey afirmou que o prazo para definir o futuro do GP brasileiro era agosto. Pela programação inicial da cúpula da F-1, seria neste mês que o martelo seria batido quando ao calendário da temporada 2021. Mas, diante da pandemia e das mudanças drásticas no atual campeonato, é possível que a definição seja adiada para os meses seguintes.
Estadão Conteúdo e Correio do Povo

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