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sexta-feira, 27 de março de 2020

Convocações de atos pelo fim da quarentena no Rio Grande do Sul se multiplicam nas redes sociais

Em vídeo, líder do governo anuncia que Executivo publicará "uma série de explicações" e diz que não é possível "matar a vida normal da economia"


Líder do governo anunciou que nesta sexta-feira o Executivo deverá publicar uma série de explicações sobre o assunto
Líder do governo anunciou que nesta sexta-feira o Executivo deverá publicar uma série de explicações sobre o assunto 
Após a divulgação de notas públicas por parte das principais entidades empresariais do Estado, a pressão sobre o governador Eduardo Leite (PSDB) e prefeitos gaúchos para que flexibilizem ou encerrem as restrições à circulação e convívio social explodiu nos grupos de whatsapp entre a noite de quinta e a madrugada desta sexta-feira.
Dezenas de imagens e vídeos sem autoria convocam, em sua maioria, para carreatas e buzinaços em cidades como Porto Alegre, Caxias do Sul e São Leopoldo, todas com palavras de ordem como “O Brasil não pode parar”, “Pela retomada econômica” e “Pela reabertura do comércio”.
À noite, colegas e apoiadores receberam do líder do governo na Assembleia, deputado Frederico Antunes (PP), um vídeo no qual o parlamentar anuncia que nesta sexta-feira o Executivo deverá publicar por resolução ou decreto com “uma série de explicações”. Na sequência, Frederico completa: “que o comércio deve continuar funcionando, que as indústrias devem continuar funcionando, que as igrejas podem estar abertas, desde que respeitando regras, limites. Isto é uma coisa que talvez não tinha sido feito antes, mas vai ser feito.”




“Não podemos deixar esta epidemia proliferar, mas também não podemos matar a vida normal da economia que nos sustenta. O governador Eduardo Leite tem esta compreensão e vocês vão ver amanhã que uma série de questões vai ser esclarecida.”
A movimentação no whatsapp não se restringe ao RS. Convocações muito semelhantes se repetem em outras cidades, muitas em Santa Catarina, e também em estados como Bahia e Amazonas. Em um dos vídeos que circula nacionalmente um narrador faz alusão a diferentes categorias de trabalhadores e repete que o Brasil não pode parar, enquanto a legenda traz hashtag idêntica. A imagem final é a do logo do governo federal acompanhado do slogan da atual administração.




Correio do Povo

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