AdsTerra

banner

quarta-feira, 18 de março de 2020

Bolsonaro fala em fechamento parcial da fronteira com a Venezuela

Segundo o presidente, medida foi adotada para impedir colapso no sistema de saúde de Roraima

Segundo presidente, trânsito de mercadorias seguirá liberado
Segundo presidente, trânsito de mercadorias seguirá liberado 
O presidente Jair Bolsonaro confirmou que o governo federal vai fechar parcialmente a fronteira do Brasil com a Venezuela, no estado de Roraima, a partir desta quarta-feira, por causa da pandemia do novo coronavírus. A medida deverá ser publicada na forma de uma portaria interministerial das pastas da Justiça e Segurança Pública e das Relações Exteriores. Segundo o presidente, a restrição valerá apenas para o trânsito de pessoas e não afetará a circulação de mercadorias.
"Amanhã tem a portaria. Não é o fechamento total, o tráfego de mercadorias vai continuar acontecendo. Se você fecha o tráfego com a Venezuela, a economia de Roraima desanda e, em parte, a da Venezuela também. Não temos como tomar medidas radicais, não vai dar certo", afirmou na portaria do Palácio do Alvorada.   
Para Bolsonaro, que tratou a situação da Venezuela como exceção, o fechamento de fronteiras com outros países não resolve o problema da circulação do coronavírus e disse que a crise não pode ser tratada como histeria. 
"Não tem como você evitar o tráfego de pessoas ali. Há uma certa histeria, como se fechar fronteira resolvesse o problema", afirmou.
O presidente também comentou que já fez um novo teste para diagnóstico do Covid-19 e que divulgará o resultado assim que recebê-lo. "Não chegou o resultado, mas chegando, se for positivo ou negativo eu vou divulgar, sem problema nenhum". Na semana passada, um primeiro teste para a infecção deu negativo para Bolsonaro.
Além do presidente, familiares e auxiliares que o acompanharam em viagem aos Estados Unidos, há pouco mais de uma semana, estão sendo monitorados e examinados depois da confirmação de que 14 integrantes da comitiva testaram positivo para o novo coronavírus. 

Agência Brasil e Correio do Povo

Nenhum comentário:

Postar um comentário