COMO A DESINFORMAÇÃO FOI TRANSFORMADA EM UMA ARMA NO SÉCULO 21 USADA POR GOVERNOS AO REDOR DO MUNDO!

(Timothy Snyder, historiador americano e autor do livro ‘Na Contramão da Liberdade’ – Aliás - Estado de S.Paulo, 21) Dias antes de a Rússia invadir a Ucrânia, em março de 2014, a internet estava repleta de histórias que descreviam atrocidades cometidas por ucranianos na Crimeia, território que estava em disputa pelos dois países. No entanto, os relatos eram falsos e haviam sido propagados por trolls e robôs criados pela inteligência russa com objetivo de confundir a opinião pública ucraniana e internacional. Envenenar as redes sociais – a guerra da informação – passou a ser parte da política externa do presidente da Rússia, Vladimir Putin, revela o historiador e professor de Yale Timothy Snyder, especialista em temas como autoritarismo e Leste Europeu, em seu novo e minucioso livro publicado no Brasil: Na Contramão da Liberdade. “Isso funcionou extremamente bem e sugere que esse pode ser o meio pelo qual guerras sejam travadas no futuro (...) É barato, fácil de fazer e difícil de rastrear”, afirma Snyder ao Aliás.
O novo livro do autor de Sobre a Tirania explica o papel e a influência da Rússia no mundo de hoje e o pensamento de Putin, mostrando por que o líder russo se aliou a políticos de extrema-direita na Europa e apoiou a candidatura de Donald Trump nos Estados Unidos. “O apoio a Trump fez parte de uma política maior (da Rússia) de apoiar candidatos que rompam com a democracia”, disse. A seguir, os principais trechos da entrevista concedida ao Aliás, por telefone.
P: A desinformação está vencendo a batalha contra a verdade e os fatos, interferindo no resultado de eleições. Como resolver esse problema?
R: A primeira coisa é que temos de tomar como padrões éticos que fatos são bons. E fatos têm um valor e têm um custo. Falando tecnicamente, desinformação é de graça e, por outro lado, fatos requerem trabalho, e trabalho tem custo, tempo e dinheiro. Em segundo lugar, na prática, temos de alocar recursos para produzi-los, assim como temos recursos para outras coisas que reconhecemos que são boas, como água tratada ou energia acessível. Isso é crucial. Temos de ter padrões éticos e recursos por trás disso. De outra forma, na maneira como a internet funciona, seremos simplesmente transformados em criaturas movidas por emoções, porque não têm acesso aos fatos.
P: O sr. acredita que a ascensão de governos autoritários está relacionada à crise econômica que vemos desde 2008?
R: Sim, de duas formas. Primeiro, em várias partes do mundo, a recuperação da crise de 2008 tem sido uma recuperação para os mais ricos, e não para todos. Nos Estados Unidos, a maioria da nova riqueza gerada está nas mãos de uma minoria. Se você olha o PIB, a economia doméstica parece que está se recuperando, mas, se você olha como as pessoas vivem, elas não tiveram melhoras nos últimos dez anos. Em segundo lugar, há um problema mais profundo. Ninguém reagiu aos problemas de 2008 com novas ideias ou novos pensamentos. Ninguém disse: ‘Precisamos reparar o sistema’, ‘Temos de justificar a democracia de outra maneira para além do crescimento econômico’. Para mim, o grande problema é ideológico: deveríamos ter argumentos para a democracia sobre pessoas e sobre como as pessoas podem mudar suas vidas para melhor, mais do que achar que a democracia, automaticamente, resulta em crescimento econômico, o que não acontece.
P: No livro, o sr. aborda as relações da Rússia e do presidente Vladimir Putin com a Ucrânia. Poderíamos classificar a invasão russa à Ucrânia em 2014 como um acontecimento que inaugura essa nova onda de autoritarismo no mundo?
R: Eu tenho dado muita atenção a Putin e à invasão russa à Ucrânia porque acho que ela revela uma série de problemas centrais. O número um são as oligarquias e a extrema desigualdade de renda. Putin é um oligarca. E ele e as pessoas em seu entorno controlam a maior parte da riqueza da Rússia, o que significa que eles têm um problema. Eles têm de governar com autoritarismo, mas explicando aos russos que nenhum outro lugar do mundo é melhor, o que leva à criação de uma política externa que tenta mostrar que a democracia ao redor da Rússia e no Ocidente, em geral, não funciona tão bem. Um segundo ponto que é típico da relação entre Rússia e Ucrânia é o modo como o autoritarismo é, agora, exportado. Vemos isso mais claramente na Rússia, mas podemos ver uma versão disso na China e algumas marcas na administração Trump. O terceiro ponto é típico da Rússia. Foi inaugurado em 2014 e é o uso do ‘mundo digital’. Quando invadiu a Ucrânia em 2014 foi uma guerra convencional: eles usaram artilharia, aviões e enviaram tropas, mas, muito mais importante que isso, foi a guerra da informação, desenhada para confundir as pessoas sobre o que estava acontecendo, mudar as discussões e chegar a pessoas de outros países ocidentais para fazê-las pensar de maneira totalmente diferente. Isso funcionou extremamente bem e sugere que esse pode ser o meio pelo qual guerras sejam travadas no futuro.
P: Qual o impacto da guerra digital e da desinformação no século 21?
R: Graças à internet, nós sabemos mais sobre os outros do que estávamos acostumados. Mas muito do que sabemos tem relação com as emoções das pessoas, como elas se sentem. Se você tem dinheiro, se você é um Estado ou uma grande empresa, você pode descobrir o que as pessoas acreditam, do que têm medo, e usar essa informação. E isso é novo. Porque são atores políticos não convencionais em campanhas políticas. Então, lugares que eram pensados como “seguros” para a democracia, como Estados Unidos e Grã-Bretanha, podem ser alvo de campanhas organizadas para afetar o resultado de eleições. Creio que isso continuará sendo um grande problema no século 21, porque é barato, fácil de fazer e difícil de rastrear. A principal maneira de nos defender é reconhecer que precisamos dos fatos, especialmente dos fatos locais, e do jornalismo local e nacional.
P: Como o sr. descreve no livro, Putin atua para desestabilizar democracias. Como ele se tornou um presidente tão poderoso na Rússia?
R: É uma ótima pergunta. Ele chegou ao poder porque o presidente anterior a ele, Boris Yeltsin, precisava de alguém que o protegesse. Ele se tornou um presidente popular depois de começar e vencer uma guerra na Chechênia, mas acho que o poder que ele tem hoje se dá porque ele foi capaz de fazer com que a oligarquia russa trabalhasse para ele. Putin herdou uma Rússia com extrema desigualdade, e seu mérito político foi quebrar algumas oligarquias e trazer outras para seu sistema. Putin e pessoas próximas a ele são muito ricas. O presidente tomou canais privados de televisão e os fez trabalhar para o governo, esse é o outro segredo. Você tem cinco ou seis canais na Rússia que parecem independentes, mas são coordenados para mandar a mesma mensagem. A Rússia é, basicamente, uma sociedade televisiva, então essa é uma outra razão para que tenha se tornado tão popular. Mas eu acho que, cedo ou tarde, terá sérios problemas. Ele não ficará para sempre.
P: Por que Putin tem apoiado políticos de extrema direita na Europa, como na Áustria e na Alemanha? Podemos considerá-lo uma espécie de líder da extrema-direita?
R: Primeiro, porque Putin não pode continuar reformas políticas significantes dentro da Federação Russa. Ele define a Rússia em torno de valores que incluem se opor aos homossexuais, à imigração, a pessoas que são diferentes. Isso é muito atraente para nacionalistas brancos nos EUA, nacionalistas de extrema-direita na Europa e outras pessoas pelo mundo. Uma segunda coisa que está acontecendo é que o Estado russo, por várias razões, quer enfraquecer a União Europeia e os EUA. Para isso, apoia a extrema-direita. Terceira coisa: a Federação Russa é pró-aquecimento global, e tenta confundir o debate. Isso também está acontecendo e pouca gente percebe.
P: Por que Putin decidiu apoiar a eleição de Donald Trump em 2016?
R: Sou um historiador, tenho certeza de que em 50 anos saberemos coisas que não sabemos agora. Mas, na minha compreensão, o apoio a Trump fez parte de uma política maior de apoiar candidatos que rompam com a democracia. Antes de apoiar Trump, a Rússia tinha invadido a Ucrânia, tinha apoiado partidos de extrema-direita na União Europeia, tinha apoiado o Brexit. Na minha visão, foi apenas mais um exemplo de uma política maior contra a democracia no Ocidente.
P: O senhor escreveu que Donald Trump é um populista sádico. O que isso significa?
R: Nós usamos muito a palavra populismo, mas ela contém a palavra “pessoas”, “popular”. No caso de Trump, acho que ele não está interessado em ajudar nenhum segmento da população americana. Sua política é trazer para as pessoas mais dor, desigualdade, mais suicídios e assim por diante.
P: No Brasil, o presidente Jair Bolsonaro, como Trump e Putin, ataca instituições como a imprensa. Como o sr. analisa o governo Bolsonaro?
R: O que eu vejo é um típico desejo das pessoas de encontrar soluções rápidas para problemas como a corrupção. Mas o problema da corrupção não é de uma só pessoa, é da lei. Trump também fala de corrupção, mesmo sabendo que ele próprio é uma pessoa extremamente corrupta. Bolsonaro tem um comportamento típico de autoritário, de buscar inimigos internos, os negros, os homossexuais, de negar as mudanças climáticas, a aceleração do aquecimento global, uma política que se diz distante da corrupção, mas está próxima de pessoas corruptas. Tudo isso é muito típico.


Ex-Blog do Cesar Maia


PRIVATIZAÇÕES EM CURSO
XVIII- 196/18 -24.07.2019

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PASSO IMPORTANTE

Ontem, com a conclusão da OFERTA DE VENDA de 30% das ações ordinárias (follow-on), a BR Distribuidora deixou de ser uma EMPRESA ESTATAL para se transformar, enfim, numa EMPRESA PRIVADA. Com isso, o governo Bolsonaro deu mais um importante passo no sentido de colocar o Brasil no BOM CAMINHO que leva ao tão esperado desenvolvimento.

VERTICALIZAÇÃO

Ao se desfazer do CONTROLE ACIONÁRIO da BR DISTRIBUIDORA, a Petrobrás deu início ao desmonte da VERTICALIZAÇÃO de suas atividades, etapas até então voltadas para o todo -EXPLORAÇÃO, REFINO E DISTRIBUIÇÃO-.

Entretanto, considerando que a Petrobrás segue dona de 41,25% das ações ordinárias (direito a voto), enquanto for proprietária desta posição o peso da estatal segue carregado de importância nas assembleias de acionistas.

CONCORRÊNCIA

Ainda assim, o mais importante é que a DISTRIBUIÇÃO DE COMBUSTÍVEIS deixou de ser uma atividade da estatal empresa-mãe. E, da mesma forma, por tudo que já foi noticiado, em breve a Petrobrás também vai se livrar de boa parte das empresas de REFINO, o que levará o povo brasileiro a desfrutar de uma saudável  -CONCORRÊNCIA-.


BOM COMEÇO

Mesmo que qualquer brasileiro dotado de uma ponta de DISCERNIMENTO entenda que o melhor mesmo para o nosso empobrecido país é PRIVATIZAR A PETROBRÁS e, por consequência, todas as suas  SUBSIDIÁRIAS, tudo leva a crer que por um bom tempo a EXPLORAÇÃO E A PRODUÇÃO DE PETRÓLEO E GÁS ainda seguirão nas mãos do Estado. Uma pena, mas ainda assim a privatização das subsidiárias é um bom começo.

REFORMA DA PREVIDÊNCIA

Mudando de assunto, nesta manhã ouvi atentamente, na rádio CBN, a entrevista concedida pelo notável secretário da Previdência e do Trabalho, Rogério Marinho, a respeito da PEC da REFORMA DA PREVIDÊNCIA que foi aprovada em primeiro turno pelo deputados.

Mesmo admitindo que o texto aprovado é "extremamente vigoroso", Marinho, com absoluta razão, lamentou a visão curta dos deputados quanto à idade mínima para aposentadoria, conforme a expectativa de vida da população.

NOVA REFORMA DAQUI A 10 OU 20 ANOS

Mais: a mutilação que o texto sofreu, independente da ECONOMIA DO ROMBO PREVIDENCIÁRIO, de pouco mais de R$ 900 bilhões ao longo dos próximos dez anos, Rogério Marinho afirmou (eu assino embaixo, sem restrição) que daqui a 10 ou 20 anos o Brasil precisará de uma NOVA REFORMA DA PREVIDÊNCIA.


MARKET PLACE

LIMINAR CONCEDIDA - A propósito do Editorial de ontem, que tratou da AÇÃO POPULAR, protocolada pelo pensador Mateus Bandeira e ajuizada pelo advogado Bruno Dornelles, pedindo a suspensão da venda das ações que excedem o controle acionário do Banrisul, hoje, 24, a Justiça, através do juiz Vanderlei Deolindo, acolheu o pedido por decisão liminar.  

"Considero extremamente importante levar em conta que o Banrisul, o denominado Banco dos Gaúchos, efetivamente é uma instituição das mais relevantes ao povo gaúcho, e logicamente aos governos que vêm se sucedendo ao longo do tempo. O Banrisul tem se constituído, no passar das décadas, em instrumento que fomenta o desenvolvimento empresarial e agrícola, sendo fundamental, ainda, sobretudo nos últimos anos, para o enfrentamento das situações de dificuldade financeira por que atravessa o Estado e suas estruturas, em especial os seus servidores, grande parte com salários parcelados, e que mesmo assim continuam a impulsionar os serviços públicos em favor da Sociedade", diz o juiz Vanderlei Deolindo.

ESPAÇO PENSAR+

Eis o ótimo texto do pensador Ives Gandra Martins, com o título - COMEÇO A FICAR INTOLERANTE COM OS QUE SE ALEGRAM COM O FRACASSO DO PAÍS - (publicado no ConJur):

Toda manhã, ao ler os jornais, hábito que os mais jovens criticam como próprio da velhice, consumo minha dose de irritação com o desenvolver dos acontecimentos e por ver que a periferia do que é relevante é sempre a matéria de menor destaque nas manchetes jornalísticas.

Leia-se, por exemplo, o caso do ex-presidente Lula. Toda a defesa daquele ex-mandatário concentra-se em ter, o julgador, conversado de forma inapropriada com os promotores federais, o que, de rigor, não alterou o amplo direito de defesa que lhe foi assegurado durante todo o processo nas quatro instâncias. As provas, todavia, constantes dos autos, que serviram à condenação nas quatro instâncias, não são objeto das manchetes, tendo-se, inclusive, a impressão de que os diálogos criminosamente obtidos e conivente e convenientemente veiculados, se verdadeiros, valeriam mais que o fato material objeto da condenação. Como advogado há 61 anos, sempre entendi que a advocacia não tem sido bem tratada por magistrados, imprensa e população, que não percebem a importância do direito de defesa numa democracia.

No caso, todavia, o que menos se discute na imprensa é se haveria ou não prova material condenatória, o que levou um juiz, três desembargadores, cinco ministros do STJ e seis do STF a entender que haveria crime na conduta do ex-presidente.

Outra das minhas irritações reside nas turbulências destes primeiros meses. Aspectos positivos não têm repercussão na mídia, como o da maior safra de grãos, o da entrada do capital estrangeiro na casa de quase US$ 100 bilhões, a existência de saldos altos na balança comercial, a inflação abaixo da média estabelecida, a possibilidade de queda dos juros, o fato de as reservas serem superiores a US$ 380 bilhões, o relatório favorável do FMI sobre o estado das contas públicas, o sucesso nas programações de infraestrutura, a assinatura de um acordo emperrado há 20 anos entre Mercosul e União Europeia, o avanço e a liderança entre as nações na defesa dos valores familiares, a manutenção do combate à corrupção, inclusive até no que demonstra, na linguagem popular, ser pé quente, a vitória da seleção brasileira na Copa América, após anos de insucesso internacional. Até a boicotada reforma previdenciária avança.

Reconheço que a equipe presidencial, sem o traquejo político da anterior, está aprendendo a “andar de bicicleta andando”, mas a busca, da imprensa, por desacertos em cada um dos menores incidentes, que ganham, assim, proporções descomunais, parecem torná-los mais importantes do que alguns dos aspectos relevantíssimos da evolução do país. De longe, para tais caçadores de insucessos, vale mais o que vale menos e vale menos o que vale mais.

Começo a ficar intolerante com os que se alegram com o fracasso do país e que se vangloriam em ver a nação afundar por força de suas, quase sempre, infundadas críticas.

Outra das minhas irritações diz respeito à fantástica cobertura que se dá ao crime cibernético. Um gangster digital invade a privacidade das pessoas, regiamente financiado, utiliza-se do sigilo da fonte para que um jornalista, a conta-gotas, vá revelando o produto de seu crime e tal crime e tal parceiro do criminoso são alcandorados pelos que dizem que a mídia vive das más notícias, pois as boas não vendem jornal. De tal maneira, nenhuma cobertura se dá à investigação dos delinquentes da privacidade alheia. Não compartilho da teoria de que os fins justificam os meios, pois gera uma enorme insegurança jurídica, e o ideal de justiça, que é o desiderato maior do Direito, fica pisoteado, transformando-se em uma briga mesquinha pelo poder entre amigos e inimigos.

Tudo isso para um velho advogado de 84 anos gera desconforto, pois, neste final de vida, percebo que o país terá ainda que evoluir muito para viver a democracia que desde os bancos acadêmicos minha turma almejava para o Brasil.

“The last but not the least”, impressiona-me a crítica cerrada de determinada imprensa a ter o presidente declarado que não financiará um filme que enaltece a prostituição como meio de vida, por entender que a família é a base da sociedade e o filme ser corrosivo e deletério aos valores da família. Ora, o que o presidente declarou é o que está na Constituição, ao dizer que a família é a base da sociedade (artigo 226 caput) e que os meios de comunicação deverão ser utilizados para a defesa dos valores éticos da família e da sociedade (artigo 221, inciso IV). Não tem o menor sentido gastar dinheiro do povo para divulgar prostituição. É de se lembrar que a queda das grandes civilizações deu-se quando os costumes se deterioraram, com as mulheres prostituindo-se nos templos da Babilônia para conseguirem dotes para seus casamentos, assim como com o relaxamento dos costumes em Atenas, que terminou perdendo a guerra do Peloponeso para Esparta, e com a degradação familiar no Império Romano Ocidental, como Políbio referiu-se em seus escritos. Ora, ao cumprir o que determina a Constituição, valorizando a família — criou, inclusive, uma Secretaria Nacional da Família —, está o governo cumprindo rigorosamente a lei suprema. É preferível gastar dinheiro do povo com a saúde e educação do que com filmes dessa natureza.

Concluo estas linhas afirmando que em nenhum momento defendo preferências de magistrados pelos membros do Ministério Público ou desequilíbrio de tratamento entre o parquet e advocacia, como demonstrei no livro que coordenei com Marcos da Costa, intitulado A Importância do Direito de Defesa para a Democracia e a Cidadania, com a colaboração de ilustres advogados e juristas brasileiros. Toda a verdade deve ser apurada. Entendo, todavia, que os brasileiros deveriam dar aos fatos conhecidos a sua devida relevância, sem riscos de manipulação, seja pelos criminosos cibernéticos, seja pelas autoridades dos Três Poderes, pela mídia, por partidos políticos ou pelos formadores de opinião. Só assim poderemos entregar a nossos filhos e netos um país melhor do que o que recebemos de nossos ancestrais.

FRASE DO DIA

A necessidade de procurar a verdadeira felicidade é o fundamento da nossa liberdade.
John Locke

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