A desigualdade salarial entre o poder público e a iniciativa privada, por Lúcio Machado Borges*

É estarrecedor a diferença salarial entre o poder público e a iniciativa privada.

Veja esses dados sobre a média salarial nos três poderes federais:

  • Judiciário R$ 30 mil

  • Legislativo R$ 12 mil

  • Executivo R$ 9 mil

Esse pessoal ganha muito dinheiro sem produzir nada para o país. Na iniciativa privada, não tem como a maior parte dos trabalhadores ganharem isso, já que os tributos são muito elevados. Em média, cada trabalhador da iniciativa privada fica com apenas 23% do valor do que ele produziu trabalhando durante o mês inteiro. O resto vai todo para o governo em forma de impostos.

O correto seria impor um teto no serviço público de R$ 10 mil, já que na iniciativa privada a maioria das pessoas não ganha isso.

Precisamos diminuir o tamanho do estado para acabar com a corrupção. Deltan Dallagnoll disse que com a corrupção, os cofres públicos perdem por ano mais de R$ 200 bilhões. É muito dinheiro e ele faz falta para os serviços essenciais como infraestrutura, saúde, educação, segurança e saneamento básico.

*Editor do site RS Notícias

Alemanha: social-democratas aceitam negociar com Merkel

Membros do Partido Social-Democrata da Alemanha votaram ontem para iniciar conversas formais com servadores da chanceler Angela Merkel, movendo a potência econômica da europa um passo mais perto de um governo estável após meses de incerteza política.

Entre os delegados do SPD, 362 votaram “para” e 279 “contra” avançar com as negociações depois que os líderes do partido de centro-esquerda concordaram com um plano de coalizão preliminar com o bloco conservador de Merkel no início deste mês. Houve uma abstenção.

Espera-se agora que as conversações comecem nesta semana, trazendo alívio aos parceiros da Alemanha na Europa, onde Merkel tem desempenhado um papel de liderança. Os membros do SPD ainda têm que votar em um acordo final da coalizão, se houver um.

Fonte: Metro Jornal, página 09 de 22 de janeiro de 2018.

Aluguéis registram retração pelo 3° ano consecutivo

Queda real entre 2015 e 2017 chega a 23,3%. Tendência é de estabilização em 2018.

Fonte: Metro Jornal, capa da edição de 16 de janeiro de 2018.

Aluguel cai pelo 3° ano

Entre 2015 e 2017, queda real chega a 23,3%. Tendência é de estabilidade em 2018, afirma economista

O preço médio para aluguel de imóveis encerrou 2017 com uma queda real de 3,54%, segundo o índice FipeZap. Foi o terceiro ano seguido de recuo do indicador.

Entre 2015 e 2017, a redução, descontada a inflação do período, chega a 23,3%. Em dezembro do ano passado, o valor médio do aluguel de imóveis nas 15 cidades no monitoradas foi de R$ 28,25/m².

“Com o aumento do desemprego e queda na renda, as famílias acabaram comprando ou alugando menos imóveis”, afirma Allison Oliveira, economista da Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas).

Segundo Oliveira, para 2018, a tendência é de estabilidade nos preços com a retomada da economia. “A renda parou de cair e o desemprego parou de subir. Os preços começaram a mostrar estabilidade. Aos poucos, veremos uma recuperação”, diz o economista, acrescentando que esse cenário dependerá da evolução da economia.

O resultado do ano passado foi influenciado pelas quedas expressivas dos preços em cidades como Rio de Janeiro (-8,49%), Niterói (-7,20%) e Campinas (-3,40%). Os maiores aumentos, em termos nominais, foram registrados em Recife (4,98%), Curitiba (3,99%) e Florianópolis (3,15%).

Rentabilidade

Com base em dados de dezembro de 2017, o retorno médio anualizado do aluguel ficou em 4,3%, próximo ao do ano anterior, de 4,6%. O índice supera o rendimento real da poupança (2,2%) e a taxa de juros real (2,8%) do período, segundo a pesquisa.

Fonte: Metro Jornal, página 06 de 16 de janeiro de 2018.

Amplo ataque suicida deixa ao menos 38 mortos no Iraque

Ao menos 38 pessoas morreram e outras 64 ficaram feridas em um ataque suicida duplo ontem no centro de Bagdá. Dois homens detonaram explosivos em um distrito comercial e ponto de encontro para diaristas procurando emprego. Muitos morreram ou ficaram feridos durante a ação, de acordo com autoridades iraquianas.

O Iraque declarou no mês passado vitória sobre o Estado Islâmico, que chegou a controlar quase um terço do território do país em 2014. Os militantes continuam a realizar em Bagdá e em diferentes partes do país.

O atentado de ontem foi um dos mais letais e acontecer em Bagdá desde que um caminhão-bomba deixou ao menos 234 mortos no distrito comercial de Karrada em julho de 2016.

O Ministério de Relações Exteriores da Alemanha condenou o ataque.

Fonte: Metro Jornal, página 08 de 16 de janeiro de 2018.

Anac reajusta tarifas de embarque de voos

A Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), autorizou o aumento de 4,5833% nas tarifas aeroportuárias dos terminais administrados pela Infraero. Os valores recaem sobre as tarifas de embarque, conexão, pouso e permanência.

Com o reajuste, a tarifa máxima de embarque doméstico a ser paga pelos passageiros passará de R$ 29,90 para R$ 31,27. Já a tarifa máxima de voo internacional de R$ 115,64 para R$ 118,06 Os novos valores passam a valer em 30 dias.

As tarifas seguem inalteradas nos aeroportos administrados por concessionárias como o de Guarulhos (SP) e Galeão (RJ).

Confira as tarifas

Aeroportos administrados pela Infraero.

Doméstico: R$ 31,27

Internacional: 118,06

Guarulhos (SP).

Doméstico: R$ 29,53

Internacional: R$ 114,90

Viracopos (SP).

Doméstico: R$ 27,97

Internacional: R$ 112,19

Brasília.

Doméstico: R$ 28,03

Internacional: R$ 112,31

Galeão (RJ).

Doméstico: R$ 29,41

Internacional: R$ 114,79

Cofins (MG).

Doméstico: R$ 29,13

Internacional: R$ 114,28

S. G. do Amarante (RN).

Doméstico: R$ 21,74

Internacional: R$ 101,19

Salvador (BA), Fortaleza (CE), Porto Alegre (RS) e Hercílio Luz (SC).

Doméstico: R$ 29,78

Internacional: R$ 115,43

Fonte: Metro Jornal, página 04 de 17 de janeiro de 2018.

Antes de votar RRF, AL pede alterações

Semana decisiva. Projeto de adesão do Estado ao Regime de Recuperação Fiscal volta a ser analisado pela Assembleia Legislativa após derrota do governo na convocação extra

Em uma reunião a portas fechadas, o governador em exercício José Paulo Cairoli e o novo presidente da AL (Assembleia Legislativa), deputado Marlon Santos (PDT), praticamente acertaram ontem que o projeto de adesão do Estado ao RRF (Regime de Recuperação Fiscal) deve ter alterações. A matéria tranca a pauta na Casa e, se não for vetada hoje, poderá ocupar os parlamentares ao longo da semana – ou mais.

Após a reunião, no Palácio Piratini, o presidente da AL disse que alguns pontos do RRF ainda precisavam ser esclarecidos pelo governo. “Há algumas questões de cunho técnico”, apontou. Uma delas é demonstrar qual será o limite de valor pago pelo Estado mensalmente à União quando terminar o prazo de suspensão da dívida, de três anos e possibilidade de mais três. Santos também cita o dinheiro devido pela União ao RS: esse valor não entraria na conta? Foi acertado que emendas ao projeto resolverão essas pendências, incluindo a garantia de que os servidores tenham pelo menos o reajuste pela infiltração, já que o acordo prevê um congelamento nos aumentos.

Cairoli foi diplomático. “Vieram algumas sugestões e propostas que foram muito bem entendidas e aceitas”, afirmou, tentando quebrar o gelo que teria se formado nas relações entre o governo e a AL após o RRF não ter sido votado em janeiro, durante três dias de convocação extraordinária.

O governo precisa de 28 votos dos 55 deputados para aprovar a matéria, um número possível. Quanto às PECs que autorizam a venda de estatais – CEEE, Sulgás e CRM –, requisito do governo federal para confirmar a adesão, a aprovação será mais difícil, já que são necessários 33.

Se aprovar

O que acontece:

Dívida.

O Estado deixa de pagar R$ 11,3 bi em três anos.

Empréstimos.

Podem voltar a ser feitos.

Ao final do acordo.

Dívida volta a ser paga com juros de R$ 1 bilhão.

Se não aprovar

Como fica:

Dívida.

O fôlego de três anos do pagamento de R$ 280 milhões mensais não ocorrerá.

Liminar.

Justiça entenderia que, sem acordo, liminar que suspende dívida deve cair.

Fonte: Metro Jornal, página 02 de 6 de fevereiro de 2018.

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