Secretário da Fazenda prevê equilíbrio das contas do Rio Grande do Sul no final do ano
Feltes descarta uso do Banrisul como contrapartida para socorro da União | Foto: Samuel Maciel / CP Memória
Após a reunião entre o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, e o governador do Rio Grande do Sul, José Ivo Sartori, fontes relacionadas ao governo federal afirmaram que o socorro financeiro ao Estado estaria relacionado a pelo menos uma contrapartida, que seria a venda do Banrisul. Em entrevista à Rádio Guaíba nesta quinta-feira, o secretário estadual da Fazenda, Giovani Feltes, garantiu que essa possibilidade está descartada.
"(A venda) do Banrisul está totalmente descartada. Não há nenhuma possibilidade e não houve qualquer especulação em relação a isso. Por outro lado, quando o governo Sartori remete à Assembleia Legislativa a possibilidade de retirar a exigência de plebiscito para CRM, Sulgás e CEEE, o governo sinaliza que gostaria de avaliar essas três empresas, com realidades distintas. Um caminho pode ser deixar como está e observar a gestão que está sendo feita, quem sabe privatizar ou federalizar. Podem acontecer várias coisas ou nada. Agora, precisa ser votado e nós estamos na expectativa de que o projeto seja aprovado", explicou Feltes.
Feltes afirmou ainda que o governo acredita que o Estado irá conseguir equilibrar as contas no final do ano, momento em que os salários poderão ser pagos em dia na sua totalidade. "Com a aprovação deste conjunto de medidas que estão tramitando na Assembleia Legislativa e com o estabelecimento da recuperação fiscal, eu não tenho dúvida de que, talvez, na virada do ano que vem, nós consigamos equilibrar as contas. Todos ganharão com isso no médio e no longo prazo", assegurou.
O secretário gaúcho explicou que o Rio Grande do Sul é como se fosse uma pessoa que não consegue dominar as próprias contas e que não consegue superar cobranças do cheque especial e do cartão de crédito. "Já estamos perseguindo o equilíbrio, mas todos precisam entender que quando você gasta com cheque especial ou quando você vai pagar a parcela do cartão de crédito, vai ter um mês que você vai estar tão encalacrado que não não vai conseguir quitar a parcela mínima do cartão. É assim que está o Rio Grande do Sul. Era uma gastança exagerada aqui e em outros setores e isso estourou onde? No desemprego monumental, na dificuldade de retomar o crescimento, problemas estruturais causados pela crise nacional. A conta vem e está vindo à galope", acrescentou.
Contas em dia em 2020
Feltes estimou que o Estado precisará de três anos para deixar todas as contas em dia. O prazo citado por ele é 2020, uma projeção considerada segura e que envolve diversos fatores na administração financeira do Rio Grande do Sul. "É uma data que todos projetam, com base em premissas, como o crescimento do PIB, inflação e taxa de juros. É um trabalho de fôlego. Tomamos iniciativas, algumas amargas, e elas representam a diminuição da despesa e o aumento da receita. Nós imaginamos que com a aprovação do plano de recuperação da União, o Estado poderá pagar os seus débitos em alguns meses, mas há muito a se fazer até lá. Em 2020, se o Rio Grande do Sul não fazer nenhuma aventura fiscal, daí teremos atingido um estágio em que poderemos sorver o fruto do nosso trabalho", finalizou.
Rádio Guaíba e Correio do Povo
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Companhias aéreas registram primeira queda no número de passageiros em 10 anos
Ivan Richard Esposito - Repórter da Agência Brasil
Balanço divulgado hoje (25) pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) mostra que o número de passageiros transportados pelas empresas aéreas no país diminuiu 7,8% no ano passado na comparação com 2015. Ao todo, nos 12 meses do ano, as companhias aéreas transportaram 88,7 milhões de passageiros, frente aos 96,2 milhões registrados em igual período do ano anterior. Essa é a primeira vez em dez anos que o país tem queda no número de passageiros transportados pelas companhias de aéreas.
Em 2016, ano marcado pela crise econômica, a demanda dos brasileiros pelo transporte aéreo recuou 5,7% na comparação com 2015. No mesmo período, por sua vez, a oferta de assentos por parte das empresas também diminuiu em 5,9%.
Por outro lado, os dados da Anac revelam que no ano passado houve um leve crescimento do número de passageiros por voo. A chamada taxa de aproveitamento das aeronaves em voos domésticos foi de 80%, frente a 79,8% em 2015, variação positiva de 0,2%. Em dezembro de 2016, o aproveitamento doméstico foi de 81,3%, crescimento de 1,8% em relação ao mesmo mês de 2015. O resultado, segundo a Anac, representa o maior valor do indicador para meses de dezembro desde o início da série histórica, em 2000.
Dezembro
Em dezembro do ano passado, foram transportados 8 milhões e passageiros. O número representa uma queda de 5,9% em relação ao mesmo mês de 2015 e a 17ª queda consecutiva do indicador. No mesmo mês, a demanda e a oferta registraram queda de 2,8% e 4,6%, respectivamente, na comparação com o mesmo mês de 2015. Com o resultado de dezembro de 2016, a demanda doméstica apresentou o 17° mês consecutivo de retração. Já a oferta doméstica teve a 16ª baixa sucessiva.
Saiba Mais
De acordo com a Anac, enquanto a companhias Avianca e Azul tiveram crescimento da ordem de 13,2% e 1,8%, respectivamente, em dezembro passado, as líderes do mercado aéreo nacional, Gol e Latam, registraram retração de 3,5% e 7,6%, respectivamente. Em dezembro passado, as duas gigantes mantiveram-se na liderança do mercado doméstico, com participações de 37,4% e 32,7%, respectivamente.
Voos internacionais
Se o transporte total de passageiros transportados nos voos doméstico teve queda no ano passado, o total de passageiros em voos internacionais feitos pelas empresas brasileiras teve incremento de 2,9% em relação ao ano anterior, totalizando 7,5 milhões. Levando em consideração somente o mês de dezembro, o Brasil teve recorde no transporte de passageiros nesse tipo de voo. Ao todo, o número de passageiros transportados em dezembro de 2016 foi de 682,3 mil, elevação de 7,5% na comparação com o mesmo mês do ano anterior, melhor resultado desde 2000.
Já a demanda por voos internacionais em 2016 apresentou ligeira queda (0,3%) em relação aos 12 meses de 2015. A oferta internacional caiu 3,1% no período.
Transporte de carga
Segundo a Anac, a quantidade de carga paga transportada no mercado doméstico no ano passado também acumulou redução de 5,4% em relação a 2015, atingindo 325 mil toneladas. Em dezembro de 2016, foram transportadas 32,1 mil toneladas, aumento de 7,8% em relação a dezembro de 2015.
No período de janeiro a dezembro de 2016, a carga paga internacional transportada por empresas brasileiras acumulou aumento de 1% em relação ao mesmo período de 2015, somando 182,2 mil toneladas.
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