Em um dia de tranquilidade no mercado financeiro internacional, a moeda norte-americana voltou a cair e fechou no menor valor em quase dois meses. O dólar comercial encerrou esta quarta-feira (4) vendido a R$ 3,218, com queda de R$ 0,044 (-1,35%). A cotação está no menor nível desde 9 de novembro (R$ 3,209).
Essa foi a segunda queda seguida do dólar. Naa terça-feira (3), a divisa tinha caído 0,59%. Na sessão de hoje, a cotação operou em queda durante todo o horário de negociação, sem intervenções do Banco Central, que não compra nem vende dólares no mercado futuro desde 13 de dezembro.
O dia foi marcado pelo otimismo no mercado internacional após a divulgação de dados positivos na zona do euro e na China. A atividade empresarial nos países que adotam o euro como moeda encerrou 2016 no maior nível em cinco anos e meio. Ontem, foi divulgado que a produção industrial na China, a segunda maior economia do planeta, subiu mais rápido que o esperado em dezembro e encerrou no maior nível em seis anos.
No mercado de ações, o dia foi de ajuste de expectativas. Depois de subir 3,73% ontem e atingir o maior nível desde o fim de novembro, o índice Ibovespa, da Bolsa de Valores de São Paulo, caiu 0,36%, para 61.589 pontos. As ações da Petrobras, as mais negociadas, caíram 1,19% (papéis ordinários, com direito a voto em assembleia de acionista). Os papéis preferenciais (com preferência na distribuição de dividendos) fecharam estáveis.
* Com informações da Prensa Latina
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Polícia recaptura 63 presos foragidos após rebeliões em presídios de Manaus
Marcelo Brandão - Repórter da Agência Brasil
Complexo Penitenciário Anísio JobimDivulgação/Secretaria de Administração Penitenciária do Amazonas
As forças de segurança do Amazonas recapturaram 63 foragidos das unidades do Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj) e Instituto Penal Antônio Trindade (Ipat), em Manaus. A fuga dos presos ocorreu entre domingo (1º) e segunda-feira (2), durante rebelião e confrontos entre facções criminosas dentro de unidades prisionais, que resultaram em 60 mortes. Ao todo 118 presos escaparam de unidades prisionais, sendo 112 do Compaj.
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O comitê montado pelo governo estadual informou também que foram transferidos detentos para a Cadeia Pública Desembargador Raimundo Vidal Pessoa (CPDRVP), no centro de Manaus. A CPDRVP foi desativada em outubro de 2016, mas precisou ser utilizada para abrigar presos que não possuíam convívio social com a massa carcerária de suas respectivas unidades, e estavam recebendo ameaças. Atualmente, a unidade abriga 279 internos.
Liberação dos corpos
Segundo os órgãos do Sistema de Segurança Pública e de Administração Penitenciária do estado, dos 60 detentos mortos, 39 foram identificados e 14 corpos foram liberados às famílias pelo Instituto Médico Legal (IML). A maioria dos corpos já reconhecidos está degolada. Inicialmente, o Departamento de Polícia Técnico-Científica estimou que todo o processo de identificação poderia levar até um mês. Como o IML de Manaus não dispõe das condições necessárias para preservar todos os corpos, o governo estadual anunciou a intenção de alugar um contêiner frigorífico.
Além das 56 mortes no Compaj, outros quatro presos morreram na Unidade Prisional de Puraquequara, também em Manaus. Os assassinatos no Puraquequara ocorreram na tarde de segunda-feira (2), horas após o fim da rebelião no Compaj.
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