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quinta-feira, 29 de setembro de 2016

Países manifestam preocupação com referendo revogatório na Venezuela

O Brasil e mais cinco países latino-americanos manifestaram, nessa quarta-feira (28), preocupação com a forma como o governo venezuelano está lidando com o referendo revogatório - um mecanismo constitucional que permite destituir o presidente Nicolás Maduro antes do fim de seu mandato, em 2019.

A oposição venezuelana acusa a Justiça Eleitoral de tentar dilatar o processo para beneficiar o governo. Se Maduro for derrotado nas urnas este ano, os venezuelanos terão direito a novas eleições presidenciais. Mas se o referendo revogatório for realizado em 2017 e Maduro perder, seu vice assumirá o cargo até 2019.

Saiba Mais

Os ministros das Relações Exteriores da Argentina (Susana Malcorra), do Brasil (José Serra), do Chile (Heraldo Muñoz), do México (Claudia Ruiz Massieu), do Paraguai (Eladio Loizaga) e do Peru (Ricardo Luna) divulgaram declaração questionando as regras da Justiça Eleitoral venezuelana. Segundo eles, o método anunciado no último dia 21, para reunir as assinaturas de 20% dos eleitores venezuelanos, tem como objetivo "adiar o referendo revogatório até 2017".

Na declaração, os chanceleres dizem estar dispostos a contribuir para "o entendimento mútuo, a estabilidade politica, a recuperação econômica e os direitos humanos" na Venezuela. Com uma inflação anual de três dígitos (que, segundo o Fundo Monetário Internacional, pode chegar a 700%) e a falta de comida e remédios, Maduro está perdendo o apoio dos venezuelanos - mesmo daqueles que, nos últimos 17 anos, votaram em Hugo Chávez e seus seguidores.

Chávez prometeu reduzir as desigualdades, em um país que sempre dependeu das exportações de petróleo - um produto que valia muito nos últimos dez anos, mas cujo preço despencou. Nessa conjuntura, seu sucessor, Maduro, nao conseguiu sustentar os programas sociais, conter o aumento dos preços e controlar a falta de produtos.

Agora, a permanência da Venezuela no Mercosul também está sendo questionada. Três dos quatro países fundadores (a Argentina, o Brasil e o Paraguai) consideram que a Venezuela não respeita os direitos humanos - uma das condições para fazer parte do bloco. O Uruguai, quarto membro fundador, manteve posição neutra.

 

Agência Brasil

 

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Mudanças na aposentadoria

Getty 
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A proposta de reforma da Previdência traz um dispositivo que pode fazer com que a idade mínima para se aposentar seja superior a 65 anos. Esse dispositivo permitiria elevar o piso da idade conforme o aumento da média de anos de vida da população depois da aposentadoria.
Os técnicos defendem que esse "gatilho" é necessário para que os efeitos da reforma sejam de longa duração. Caberá ao presidente Michel Temer vetar ou manter essa medida. O texto da reforma da Previdência vai ser enviado ao Congresso em novembro.Leia mais

 


Medicamento liberado

Shutterstock

O Ministério da Saúde anunciou que um novo medicamento para o tratamento do HIV, vírus causador da Aids, vai estar disponível no SUS em 2017.
O remédio, chamado dolutegravir, vai ser destinado a novos pacientes e a quem tem resistência a outras drogas. O ministério calcula que cerca de 100 mil portadores do vírus HIV devem começar a se tratar com esse medicamento no ano que vem. Leia mais

 


Mercado financeiro

Yasuyoshi Chiba/AFP

A Bolsa fechou em alta de 1,67%, com 59.355,77 pontos. É a segunda alta seguida da Bovespa. O resultado foi puxado, principalmente, pelo desempenho positivo das ações da Petrobras, que saltaram mais de 5%. Outro destaque foram as ações da Braskem, que dispararam mais de 10% e lideraram as altas do Ibovespa.
Após operar em alta durante quase toda a sessão, o dólar inverteu o movimento no final da tarde e acabou registrando queda de 0,28%. A moeda ficou cotada em R$ 3,22.Leia mais

 

Juros altos

Shutterstock

A taxa de juros do cheque especial subiu em agosto e atingiu 321,1% ao ano, segundo dados do Banco Central. É a taxa mais alta desde julho de 1994, quando a pesquisa começou a ser feita.
Os juros do rotativo do cartão de crédito também tiveram alta e ficaram em 475,2% ao ano. Também é a maior taxa registrada desde 2011, início da série histórica. Leia mais

 

Abatido em pleno voo

Michael Kooren/Reuters

Uma investigação internacional apontou que a queda do voo MH17 da Malaysia Airlines, em 2014, na Ucrânia, foi causada por um míssil russo. De acordo com os investigadores, o projétil teria sido lançado pelo sistema antiaéreo BUK, do Exército da Rússia.
Na época, separatistas pró-Moscou lutavam contra as forças do governo ucraniano na região leste do país. O avião se partiu em pedaços no ar, espalhando destroços e deixando 298 mortos. Até agora, a Rússia afirma que o avião foi derrubado pelo próprio Exército da Ucrânia. Leia mais

 

Vai uma gelada aí?

Eduardo Knapp/Folhapress

Os acionistas da britânica SABMiller aprovaram hoje a venda da empresa para a AB Inbev, que tem como um dos sócios o brasileiro Jorge Paulo Lemann. A fusão, uma das maiores da história, tira o último obstáculo para a criação da maior empresa de cervejas do mundo.
A venda movimentou US$ 104 bilhões. O negócio cria um gigante que reúne marcas populares como Corona, Stella Artois, Budweiser, Fosters's e Coors. Atualmente, as duas companhias produzem em conjunto quase 60 bilhões de litros de cerveja por ano, três vezes mais que a terceira companhia do setor, a holandesa Heineken. Leia mais

 

 

Neymar contra-ataca

Javier Soriano/AFP

O atacante Neymar entrou com ação na Justiça contra o governo federal por vazamento de informações de um processo contra a família dele por suposta sonegação fiscal.
Neymar destaca que o processo sobre sonegação fiscal é sigiloso, mas foi divulgado à imprensa sem autorização. O atleta pede indenização e punição do servidor responsável pelo vazamento do processo. A defesa do jogador do Barcelona também quer que a União adote medidas que evitem novos vazamentos de informações.Leia mais

 

Lollapalooza 2017

Fernando 
Maia/UOL

A organização do Lollapalooza anunciou a participação das bandas Metallica e The Strokes no festival que vai acontecer no ano que vem em São Paulo. Também foram confirmadas as bandas The Weeknd, Rancid e Duran Duran.
Os ingressos para a sexta edição do Lollapalooza Brasil já estão à venda. O evento vai ser nos dias 25 e 26 de março de 2017, no Autódromo de Interlagos. Leia mais

 

Armas Matam! E Spray de Pimenta… é Fascista!

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Vamos ver se entendi bem: em diversos países do continente europeu, vem sendo registrados casos de abusos perpetrados por imigrantes contra mulheres; a regra vigente nestas nações é o desarmamento, isto é, afora algumas exceções como a Suíça, os cidadãos comuns tem grande dificuldade em adquirirem armas de fogo para sua proteção; e, ainda assim, quando algumas das vítimas em potencial resolvem fazer uso de dispositivos de menor capacidade lesiva, para uso em casos de legítima defesa, são acusadas de serem xenófobas, até mesmo pelos conterrâneos?  Ao menos é o que divulga o jornal Extra hoje. Então eu acredito. Mas que é complicado compreender o politicamente correto – e desatar o nó que ele dá na lógica – isso é.

Senão vejamos: há uma grita mundial, protagonizada por movimentos feministas, de que existe uma suposta “cultura do estupro” em voga, segundo a qual todos os homens são estupradores em potencial, e por meio da qual a sociedade enxerga como natural que eles subjuguem mulheres para seu regozijo carnal – com direito a pesquisa do Datafolha “comprovando” tal barbaridade. Aqui não cabe nem ressaltar a imprecisão dessa argumentação (deixo minha amiga Paula Marisa fazer isso por mim), mas sim destacar sua incongruência com a reação histérica em relação aos pobres sprays de pimenta: ora, se a intenção é que as mulheres não fiquem a mercê de tarados, a melhor coisa a fazer é permitir que elas possam estar “empoderadas” quando cruzarem a proa de algum. Fazer textão no Facebook enquanto o maníaco lhe manda despir-se não vai resolver a situação, pode acreditar.

Nem tampouco tachar as vítimas de racistas após o ato consumado produz efeito significativo. A não ser, claro, que do outro lado esteja outra “minoria” étnica (cerca de 1,2 bilhão de terráqueos adeptos do Islamismo), cuja religião (atenção: ninguém está falando de terroristas!) apregoa o apedrejamento de mulheres casadas que tenham sido estupradas – a menos que apresentem quatro testemunhas masculinas que declarem que o sexo não foi consensual (ainda que o seu marido já tenha falecido). Então estaremos diante de um caso de islamofobia, claro.

Aí fica difícil não dar razão à jornalista dinamarquesa que desabafou e disse, para repulsa dos “progressistas”, que os europeus estão afeminados e as mulheres em perigo. Com essa atitude pusilânime diante de tamanha falta de respeito pelos valores ocidentais (ou, em português claro, com as respectivas esposas, mães, filhas, irmãs sendo desrespeitadas diante de suas barbas), não dá para ter muita esperança em dias melhores – ou, ao menos, sem mulheres traumatizadas e submetidas à burca.

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A sensação de ser a “elite culpada” do mundo, aliada ao sentimento de culpa pelo período colonial, ainda vai manter as portas da Europa abertas de forma indiscriminada por muito tempo. Esse preconceito dos europeus contra si próprios é caso de psiquiatria.

E o que chama a atenção no rodapé da reportagem: o partido que teria distribuído os sprays de pimenta é denominado Movimento Socialista Nacional da Dinamarca (DNSB). E adivinhem? Claro, trata-se de uma sigla de extrema-direita neonazista, conforme o periódico. Impressiona (mas nem tanto) a desfaçatez dos jornalistas e historiadores que buscam dissociar Hitler e sua trupe dos movimentos coletivistas, desconsiderando todas as características em comum entre Nazismo, Comunismo e Fascismo – praticamente trigêmeos que brigaram.

“Ah, mas os conservadores são pessoas com forte sentimento nacionalista também”. Segundo Roger Scruton, “para as pessoas comuns, que vivem em livre associação com seus semelhantes, “nação” significa simplesmente a identidade histórica e a lealdade que as une no corpo político; trata-se da primeira pessoa do plural da comunidade”. Vale dizer: se alguém quer fazer parte de nossa comunidade, precisa identificar-se com ela, adaptar-se, moldar-se aos seus costumes. Se for pedir demais, pelo menos não arranque a roupa das mulheres na rua em pleno réveillon. Ou então prepare os olhos, porque eles vão arder. Tudo isso é muito diferente de ser preconceituoso, fascista, nazista, xenófobo, e demais insultos da cartilha do pessoal que protesta de minissaia.

Não é só o Brasil que cansa, viu…

 

Por um Brasil sem Populismo!

 

 

Ibama nega recurso da Eletrobras para retomar licenciamento da usina no Tapajós

 

Sabrina Craide - Repórter da Agência Brasil

O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) negou hoje (28) o recurso apresentado pela Eletrobras para que fosse retomado o processo de licenciamento ambiental da Usina Hidrelétrica São Luiz do Tapajós, no Pará, que havia sido arquivado pelo Ibama no mês passado. Depois do arquivamento, a Eletrobras apresentou um último recurso ao órgão ambiental tentando retomar a análise ambiental do empreendimento.

Em ofício ao presidente da Eletrobras, Wilson Ferreira Junior, a presidente do Ibama, Suely Araújo, diz que há impedimentos legais e constitucionais ao licenciamento ambiental do empreendimento por causa da necessidade de remoção das aldeias indígenas na região. “Entendo que, enquanto não solucionada pelas autoridades legalmente competentes a controvérsia acerca de demarcação e do respectivo perímetro da terra indígena em questão, não há como dar seguimento ao processo de licenciamento do empreendimento”, diz a presidente do Ibama.

O processo de licenciamento de Tapajós foi arquivado pelo Ibama no início de agosto por falta de informações nos estudos de impacto ambiental sobre os ecossistemas da região e os impactos socioeconômicos do empreendimento. A decisão do Ibama também considerou ofício da Fundação Nacional do Índio (Funai), indicando impedimentos legais e constitucionais ao licenciamento ambiental do empreendimento em razão do componente indígena.

“Nesse contexto, considerando a insuficiência dos estudos ambientais apresentados no âmbito do processo de licenciamento, a extrapolação do prazo para as complementações, bem como as pendências relacionadas ao componente indígena, indefiro o pedido de reconsideração/recurso administrativo interposto pelas Centrais Elétricas Brasileiras – Eletrobras”, diz o ofício do Ibama.

Depois do arquivamento do processo de licenciamento ambiental pelo Ibama, o governo decidiuque não vai levar adiante o projeto, pelo menos por enquanto. O ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho, disse que a ideia da construção da usina vai ficar suspensa e os estudos ambientais já feitos ficarão à disposição do país para outro momento.

 

Agência Brasil

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