Prazo para pagar guia de julho do eSocial acaba hoje

Brasília - Recolhimento de impostos na contratação dos empregados domésticos pelo eSocial começou em novembro de 2015. Patrões reclamaram da emissão das guias, devido a problemas no site (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Brasília - Recolhimento de impostos na contratação dos empregados domésticos pelo eSocial começou em novembro de 2015Marcelo Camargo/Agência Brasil

O prazo para os empregadores domésticos pagarem o Documento de Arrecadação do eSocial (DAE) referente a julho termina nesta sexta-feira (5). Como o dia 7, tradicionalmente usado como data limite para o pagamento da guia, cai no domingo, o prazo foi antecipado em dois dias.

Por causa dos feriados municipais no Rio de Janeiro, os empregadores que vivem na cidade só poderão fazer o pagamento pelo caixa eletrônico ou pela internet. Ontem (4) e hoje, a cidade tem dois dias de feriado por causa da abertura dos Jogos Olímpicos.

O Simples Doméstico reúne em uma única guia as contribuições fiscais, trabalhistas e previdenciárias que devem ser recolhidas. Para a emissão da guia unificada, o empregador deve acessar a página do eSocial na internet. Se não for recolhido no prazo, o empregador paga multa de 0,33% ao dia, limitada a 20% do total.

Desde a adoção do programa, em novembro do ano passado, foram cadastrados mais de 1,25 milhão de trabalhadores domésticos para mais de 1,18 milhão de empregadores – alguns empregadores contratam mais de um empregado.

No eSocial, o empregador recolhe, em documento único, a contribuição previdenciária, que varia de 8% a 11% da remuneração do trabalhador e paga 8% de contribuição patronal para a Previdência. A guia inclui 8% de Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), 0,8% de seguro contra acidentes de trabalho e 3,2% de indenização compensatória (multa do FGTS) e Imposto de Renda para quem recebe acima da faixa de isenção (R$ 1.903,98).

 

Agência Brasil

 

Na estreia na Rio 2016, Brasil e África do Sul ficam no 0 a 0

 

Mariana Tokarnia - Repórter da Agência Brasil

Partida entre Brasil e África do Sul terminou em 0 a 0. A partida marcou a estreia da seleção brasileira de futebol masculino nos Jogos Olímpicos Rio 2016. O jogo, que começou às 16h,  ocorreu no Estádio Mané Garrincha, em Brasília. O Brasil ainda enfrenta o Iraque e a Dinamarca.

Brasília - Futebol masculino da seleção brasileira, deu o seu pontapé inicial na Olimpíada Rio 2016, em uma partida contra a África do Sul, no Estádio Mané Garrincha (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Futebol masculino da seleção brasileira deu o seu pontapé inicial na Olimpíada Rio 2016, em uma partida contra a África do Sul, no Estádio Mané Garrincha Marcelo Camargo/Agência Brasil

Com o coração na mão, a torcida viu algumas possibilidades de um gol. Aos 24 minutos do segundo tempo, os brasileiros quase comemoram quando Luan entrou na área e cruzou, a bola passou por Gabigol e chegou a Jesus, sem goleiro. Mas não foi desta vez. Pouco depois, aos 27 minutos, Neymar quase marcou, mas a bola passou por cima do gol, balançando a rede.

Aos 14 minutos do segundo tempo, Mvala, meio-campo da África do Sul foi expulso, por ter levado dois cartões amarelos, sob aplausos dos brasileiros. O primeiro foi por falta em Neymar e o segundo, em Zeca. Com um jogador a mais, o Brasil dominou a partida, mas não marcou o tão esperado gol.

Mais cedo, às 13h, o estádio foi palco da partida de futebol masculino entre Iraque e a Dinamarca, que também terminou em 0 a 0.

Ao todo, Brasília receberá dez partidas de futebol, inclusive duas quartas-de-final.

As próximas partidas do futebol masculino são no dia 7, às 22h, contra o Iraque, no Mané Garrincha, e, no dia 10, contra a Dinamarca, na Arena Fonte Nova, em Salvador, às 22h. Nessa quarta-feira (5), pelo futebol feminino, o Brasil foi superior à China e venceu por 3 a 0 a partida no Engenhão.

Torcida

Com o estádio quase lotado, a seleção brasileira de futebol masculino deu o seu pontapé inicial da Olimpíada. Os jogadores brasileiros foram aclamados pela torcida desde que entraram em campo, que fez o tradicional movimento de "ola" com as mãos antes mesmo do início da partida.

A arquibancada do estádio Mané Garrincha ficou toda de pé durante o Hino Nacional. Quando a execução protocolar do cântico terminou, parte dos torcedores tentou cantar até o fim "à capela", como se tornou tradição durante as partidas na Copa do Mundo no Brasil em 2014.

Após o fiasco contra a Alemanha, quando os brasileiros perderam por 7 a 1 para os alemães, a seleção olímpica busca recompensar a torcida brasileira e ganhar o título da única competição oficial do planeta que ainda não conquistou.

Futebol Masculino

Novamente em casa, a seleção masculina lutará por seu primeiro ouro olímpico após treze tentativas. Para enfrentar o desafio na Rio 2016, o técnico Rogério Micale pode convocou três atletas mais experientes, acima de 23 anos (idade limite para o restante da equipe). Um deles foi Neymar, com 24 anos, o craque do Barcelona e o principal ídolo da seleção principal, terá o papel de comandar o ataque brasileiro. Ele conta com a companhia de Renato Augusto, 28 anos, meia do Beijing Guoan da China, e do goleiro Weverton, também com 28, do Atlético Paranaense, que substitui Fernando Prass, contundido nos últimos dias.

 

Agência Brasil

 

 

Concentrados em navio, americanos do basquete agradecem apoio

 

Marcelo Brandão e Vinícius Lisboa - Repórteres da Agência Brasil

Respeito aos adversários e satisfação com a receptividade no Rio de Janeiro. Esse é a atmosfera passada pelo time masculino de basquete dos Estados Unidos. O armador DeMar DeRozan foi um dos que gostou da atmosfera local. “A recepção tem sido ótima até agora. Estamos na baía [os times masculino e feminino de basquete estão hospedados em um transatlântico no Pier Mauá] e podemos nos unir, aproveitar, sentir a atmosfera olímpica. E vai só melhorar”.

Rio de Janeiro - O armador Klay Thompson no treino da seleção de basquete dos Estados Unidos, na arena carioca dos Jogos Rio 2016 (Fernando Frazão/Agência Brasil)

O armador Klay Thompson disse que espera uma boa recepção no jogo contra a China no sábadoFernando Frazão/Agência Brasil

Outro armador do time é Klay Thompson. Ele disse que não teve contato com as pessoas no Rio de Janeiro, mas espera uma boa recepção no jogo contra a China, no sábado (6). “Vou descobrir no sábado, no jogo. Mas tenho certeza de que será positiva. Temos fãs da NBA [liga profissional de basquete dos EUA] em todo o mundo, então eu agradeço aqueles que vierem nos apoiar”.

Seleção brasileira

Thompson também comentou sobre a seleção brasileira, que está no outro grupo do torneio de basquete. Ele jogou a última temporada com o brasileiro Leandrinho no Golden State Warriors, além de também ser colega de time de Anderson Varejão, cortado da seleção recentemente por conta de uma lesão.

“Obrigado aos fãs brasileiros pelo apoio. Eu sei que o primeiro esporte aqui é o futebol, mas é muito legal ver que o basquete está crescendo. [O time brasileiro] é um grande time. Eles têm um monte de caras jogando profissionalmente [na NBA] por muito tempo, tenho dois bons amigos no time, o Anderson [Varejão] e [Leandro] Barbosa”.

Favoritos

Quando a seleção dos Estados Unidos chegou para a coletiva, a sala estava lotada de jornalistas do mundo inteiro interessados em declarações da equipe favorita para levar o ouro no basquete. Após uma breve declaração de um membro da comissão técnica, os atletas se espalharam pela enorme sala para conversar com a imprensa. Em vários cantos havia um atleta dando atenção a um grupo de repórteres.

“Para mim, representar os Estados Unidos pela quarta vez em uma Olimpíada é uma honra e uma benção. Meu objetivo é liderar esse time à medalha de ouro e aproveitar essa jornada”, disse o ala Carmelo Anthony, o mais experiente da equipe norte-americana e duas vezes campeão olímpico.

O técnico do time, Mike Krzyzewski, destacou que a equipe não trabalha para polir o ego dos jogadores, mas para fazê-los lembrar que têm dois egos: o individual e o de representante dos Estados Unidos na Olimpíada. "Não acho que seja um desafio, acho que é uma oportunidade. Um desafio é quando você não tem algo e tem que fazer. Nós temos muita cooperação e é só uma questão de se sentir confortáveis uns com os outros. E também de deixar que sejam eles mesmos".

Navio

Se a Vila Olímpica é o ponto de encontro dos atletas menos famosos com as estrelas do esporte, esse último grupo foi desfalcado com a opção do basquete americano de se hospedar em um cruzeiro transatlântico em sua estadia no Rio de Janeiro.

Atracados no Piér Mauá, no centro do Rio, os americanos contam com segurança e privacidade para manter a concentração nos jogos. O pivô DeAndre Jordan elogiou a opção: "Está sendo ótimo. A hospitalidade tem sido muito boa e as pessoas são muito agradáveis. O navio é superlegal e tem sido legal ficar com as meninas da seleção americana [de basquete]".

O pivô DeMarcus Cousin e o ala Jimmy Buttler, ambos estreantes em olimpíadas, compararam o navio a um hotel. "É exatamente como um hotel, só que flutua", comparou o estreante Butler.

Ao ser perguntado sobre como é o navio e o seu dia a dia lá, o armador Kyrie Irving fez mistério. "Vivemos a vida, da mesma forma que você vive a vida quando vai para casa. Só que em um navio", disse ele, que contou aproveitar a vista da sacada para o Baía de Guanabara, mas disse não ver o navio como um cruzeiro. "É um ambiente privado para o time de basquete dos Estados Unidos e sua equipe técnica".

>> Acompanhe aqui os jogos da Rio 2016

 

Agência Brasil

 

 

Você sabe o que é pedalada?

Por Rodolfo Amstalden

Em placar 14 a 5, o relatório de Anastasia foi aprovado.

Por goleada, como tinha de ser.

Embora 14 senadores tenham votado sobriamente, atentei para os outros cinco também. 

Estava particularmente curioso com os outros cinco. 

Quais argumentos eles suscitariam para embasar uma posição tão absurda?

Vanessa Grazziotin citou em sua “justificativa” de voto: o povo não sabe o que é “pedalada.

Não sabe?

Durante todo o processo de impeachment, os raros senadores pró-Dilma tentaram vender as pedaladas fiscais como notas técnicas de rodapé, minúcias ininteligíveis.

Quantas voltas a cabeça dá, pois Grazziotin me fez lembrar de seu extremo oposto: o brilhante Milton Friedman.

Certa vez, provocaram Friedman com o seguinte questionamento:

“Como você espera que os empresários atuem de acordo com conceitos econômicos de Teoria da Firma cada vez mais complexos?”.

O Nobel de Economia respondeu: “Quem disse? Eu não espero isso; nunca esperei”.

Empresários não precisam saber que maximizam lucros igualando receita marginal a custo marginal. Eles precisam apenas sentir o que sempre sentiram, e fazer o que sempre fizeram.

Um jogador de bilhar não precisa saber o que é energia cinética.

E uma árvore não precisa compreender a fotossíntese para crescer mais galhos onde bate a luz. 

Por corolário, o povo nem sequer precisaria saber o que é pedalada.

Mesmo assim, o povo sabe.

Reunião de Pauta - 04.08.2016 - Queimada mais uma etapa do impeachment

[Clique aqui para ver o vídeo]

 

 

O MELHOR DO DIA


14 X 5: Relatório de Anastasia é aprovado

A comissão especial... [leia na íntegra

- É a democracia, senadora
- Os cinco perdedores


Dilma não verá setembro no Alvorada

Ronaldo Caiado... [veja o texto completo

- Os reais indecisos
- O balanço da comissão do impeachment
- Impeachment: como será a sessão do dia 9
- Impeachment: o que virá depois do dia 9


Moro: 2 milhões de brasileiros estão certos

Sérgio Moro pede... [leia mais

- “Caixa 2 deve ser criminalizado”
- Moro sobre a prescrição de crimes
- "Abro mão do meu foro privilegiado"

- Delator não é dedo-duro


Moro: "Não há pretensão salvacionista"

Respondendo a Wadih... [veja mais

- Wadih ofende a democracia


Eduardo Paes é ridículo

Thomas Bach... [leia o texto completo

- "Não dá para ficar pagando caviar"


Atletas chineses em meio a tiroteio

A equipe masculina... [veja na íntegra]  

- Final feliz apenas para os suecos
- "Tem Saara para cacete"
- "Salve-me, Salve-me"


Aumento dos salários do STF na pauta

Renan Calheiros... [leia mais]

- Ferraço vai relatar aumento do STF


Fachin reformula decisão de Lewandowski

Edson Fachin mandou... [veja mais


Luleco e a Receita Federal

A Coluna do Estadão... [leia mais

Paulo Bernardo vira réu

O juiz... [veja o texto completo

 

Às vésperas de defender o ouro, Sarah Menezes entra em jejum para manter o peso

 

Edgar Matsuki - Enviado especial do Portal EBC

Sarah Menezes

Ouro em Londres, em 2012, a judoca Sarah Menezes vai tentar o bicampeonato olímpico no sábado, na Arena Carioca 2Divulgação COB 

Uma das maiores esperanças de medalhas do Brasil nos Jogos Olímpicos Rio 2016, a judoca Sarah Menezes fará até jejum para tentar conquistar bons resultados na competição. Por lutar na categoria mais leve do judô, o peso ligeiro, a atleta não pode ultrapassar os 48 quilos e, com a pesagem marcada para amanhã (5), ficará sem comer nem beber nada para não ter problemas com a balança.

“Eu estou no peso, mas tenho que manter. É só aguardar a pesagem. Fico quietinha, sem falar muito, sem beber e sem comer nada. Vai ser assim até amanhã”. A pesagem ocorre sempre um dia antes da luta. Por isso, mesmo depois de passar pelo crivo da balança, a atleta garante que não costuma cometer nenhuma extravagância. “Muita hidratação e fazer as coisas com calma.”

Ouro em Londres, em 2012, a judoca também demonstra tranquilidade quando o assunto é a pressão por competir em uma Olimpíada em casa. “Tem pressão com certeza, mas eu procuro não ficar com isso na minha cabeça. Vou deixar a pressão de lado e entrar só para lutar. Agora eu sou a atleta a ser batida. Sou a campeã olímpica. Mas também sou tranquila neste aspecto”, disse.

Sarah, no entanto, reconhece que terá adversárias duras no caminho do bicampeonato olímpico. “É difícil falar sobre favoritas. Na minha categoria tem mais de dez atletas que podem surpreender. Mas não me preocupo coisa nenhuma de adversárias. Até porque não é escolha.” Sarah Menezes vai lutar no sábado (6), a partir das 10h, na Arena Carioca 2, no Parque Olímpico.

Batalha contra lesão

No mesmo dia, o judoca Felipe Kitadai, bronze em Londres, também vai entrar no tatame. Para chegar à Rio 2016, o atleta diz que já abateu o principal inimigo: uma lesão no ombro em marõ deste ano.

“Estou recuperado. Pouca gente acreditava que eu ia voltar de uma lesão daquelas em 40 dias. Mas foi um momento de superação e eu estou 100%. Meu ombro está zero”, disse.

Sobre os adversários, Felipe Kitadai lista três grandes oponentes: “Os principais são o japonês [Naohisa Takato], campeão mundial de 2013, o do Cazaquistão [Yeldos Smetov], campeão mundial de 2015); e o do Azerbaijão [Orkhan Safarov], campeão mundial masters. São os mais cotados para medalhas”, reconheceu.

No entanto, nenhum dos adversários do brasileiro terá uma ajuda que, segundo ele, é fundamental. “A torcida só tem o que acrescentar quando lutamos em casa. Quando a gente está sem força, é empurrado e dá o máximo.”

 

Agência Brasil

 

Vice-cônsul da Rússia no Rio reage e mata assaltante

 

Flávia Villela - Repórter da Agência Brasil

O vice-cônsul da Rússia no Rio de Janeiro reagiu a um assalto na tarde de hoje (4) e matou o assaltante, de acordo com a Polícia Civil. O incidente ocorreu na Avenida das Américas, uma das principais vias da Barra da Tijuca, zona oeste da capital fluminense.

De acordo com a polícia, o assaltante morreu ainda no local, na altura do número 6101 da avenida, no sentido Recreio. A Delegacia de Homicídios da Capital informou que o vice-cônsul lutou com o agressor e conseguiu tomar a arma do assaltante e atirar nele. A perícia foi realizada e diligências estão em andamento. A identidade do homem não foi revelada.

O vice-cônsul estava acompanhado da esposa e da filha no carro, quando foi abordado pelo assaltante em uma moto. O consulado da Rússia no Rio informou que dará mais informações sobre o caso amanhã a partir das 9h, porque o expediente hoje já havia sido encerrado.

 

Agência Brasil

 

Movimentos sociais marcam protestos no Rio na abertura da Olimpíada

 

Vladimir Platonow - Repórter da Agência Brasil

Movimentos sociais e centrais sindicais vão fazer protestos, nesta sexta-feira (5), no Rio, na abertura oficial da Olimpíada. O objetivo, segundo os organizadores, é denunciar a exclusão social que houve durante as obras para os Jogos, com remoções de moradores, a especulação imobiliária, a tentativa de coibir manifestações públicas e o uso de verbas para viabilizar o projeto olímpico, em detrimento de investir em áreas sociais, como saúde e educação.

O primeiro ato foi marcado para as 11h, em frente ao Hotel Copacabana Palace, e reunirá integrantes da Frente Povo Sem Medo e Frente Brasil Popular, que se opõem ao governo do presidente interino, Michel Temer.

“Este momento olímpico é expressivo para que os movimentos sociais possam aproveitar os olhares do mundo todo no Rio de Janeiro para fazer denúncias importantes. Não há clima olímpico no Rio e no Brasil. Há clima geral de insatisfação e indignação popular. O nosso protesto será pacífico e não vamos depredar o patrimônio público”, disse Guilherme Boulos, do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST).

Na parte da tarde, um outro protesto foi convocado para a Praça Saens Peña, na Tijuca, zona norte, nas proximidades do Estádio Maracanã, onde ocorrerá a abertura da Olimpíada. Batizada de Rio 2016 – Os Jogos da Exclusão, a manifestação está sendo convocada pelas redes sociais para as 14h.

 

Agência Brasil

 

 

Tribunais devem informar TSE sobre seções de votação para presos provisórios

 

Michèlle Canes - Repórter da Agência Brasil

Termina amanhã (5) o prazo para que os Tribunais Regionais Eleitorais informem ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) quantas seções serão montadas, em cada estado, em estabelecimentos prisionais ou unidades de internação de adolescentes.

“Os juízes eleitorais, sob a coordenação dos Tribunais Regionais Eleitorais, criarão seções eleitorais especiais em estabelecimentos prisionais e em unidades de internação, a fim de que os presos provisórios e os adolescentes internados tenham assegurado o direito de voto ou a justificação”, diz a resolução do TSE que regulamenta a questão.

São considerados estabelecimentos prisionais as instalações onde haja presos provisórios. Presos condenados (sem hipótese de recurso) não têm direito ao voto.

As seções para presos provisórios e adolescentes infratores devem ser instaladas nos estabelecimentos que tenham, no mínimo, 20 eleitores aptos a votar. Caso esse número não seja atingido em um estabelecimento, os eleitores desse local deverão justificar a ausência.

Além da quantidade de seções, os tribunais também precisam informar até amanhã o número de eleitores que foram alistados e também transferidos para estas seções. O prazo para o alistamento dos presos provisórios e adolescentes internados, segundo o calendário eleitoral, terminou em maio. Já os pedidos de transferência para as seções terminaram no último dia 29.

 

Agência Brasil

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