Computador e HD externos podem conter informações importantes que agentes buscam.
Sede do PT é alvo da Polícia Federal.
Nesta quinta-feira, 23, mais uma etapa da Operação Lava Jato teve início, a de número 31.
Nomeada 'Custo Brasil', a investigação teve como fato principal o pedido de prisão preventiva contra o ex-Ministros dos governos dos presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff, Paulo Bernardo.
Outra importante decisão tomada pela justiça foi uma mandado de busca e apreensão no Diretório Nacional do Partido dos Trabalhadores (PT), que fica localizado no Centro de São Paulo.
O local foi cercado por policiais federais. De acordo com o UOL, a rua onde fica o Diretório do partido de Dilma foi fechada.
O portal de notícias G1 afirma que provas foram apreendidas pelos agentes.
O site cita um computador e um HD externo. Acredita-se que ali possam estar dados reveladores que podem ajudar os agentes federais na investigação.
Ao todo, mais de dez policiais fizeram a segurança da própria Polícia Federal. Todos eles usavam roupas camufladas, não tão comuns de serem vistas, já que era agentes federais.
Segundo o G1, o presidente do PT, Rui Falcão, que estava em Brasília quando a apuração começou, decidiu vir até São Paulo até a hora do almoço.
De acordo com a agenda, a viagem de volta já estava programa e não teria a ver com a Operação Lava Jato.
Ao todo, a Polícia Federal cumpre 65 mandados judiciais, onze deles de prisão preventiva.
Outros 14 são para obrigar pessoas a prestarem depoimentos e mais de 40 de busca e apreensão, como ocorreu no Diretório Nacional do PT.
A investigação gira em torno de pagamentos de propina em um esquema envolvendo produtos de informática entre os anos de 2010 e 2015.
Especula-se que R$ 100 milhões tenham sido desviados.
A prisão mais importante foi a de Paulo Bernardo, que foi Ministro do Planejamento.
A detenção dele aconteceu no apartamento que mantem com sua mulher, a Senadora Gleisi Hoffmann (PT - PR), em Curitiba, no Paraná.
Agentes ficaram algumas horas no local.
Na hora da saída de Paulo, vizinhos do casal chegaram a bater palmas e gritar "bravo" por conta da ação da Polícia Federal.
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