LAVA-JATO ARGENTINO!

(Clovis Rossi, 19) 1. O personagem da vez chama-se Jo¬sé Ló¬pez, homem-chave do kirch¬ne¬ris¬mo co¬mo se¬cre¬tá¬rio de Obras Pú¬bli¬cas, de¬tido de madrugada quando tentava esconder US$ 9 milhões mais relógios de marca, ienes japoneses e até notas do Qatar. O local escolhido para a operação foi um convento na periferia de Buenos Aires, cujas freiras contaram depois aos jornais que López lhes disse que estava escondendo o dinheiro por temor de ser roubado: "Vão me roubar porque eu roubei dinheiro para ajudar aqui [o convento]".
2. A importância de López no esquema dos Kirchner é descrita no jornal espanhol "El País": "Ló¬pez, que che¬gou a manejar di¬re¬ta¬men¬te fun¬dos de cerca de € 9 bilhões em di¬ver¬sos proje¬tos, era a mão direita de Julio De Vi¬do, o mi¬nis¬tro que controlou to¬das as obras. Ambos são mem¬bros dos cha¬ma¬dos 'pin¬gui-nos', gru¬po de má¬xi¬ma con¬fian¬ça que Nés¬tor Kirch¬ner trouxe a Bue¬nos Ai¬res de San¬ta Cruz, província de que foi go¬ver¬na¬dor, na gélida Pa¬ta¬gônia".
3. Era inevitável, nessas circunstâncias, que a lama escorresse sobre todo o kirchnerismo, não apenas sobre o funcionário preso. Escreve, por exemplo, Carlos Pagni, respeitado colunista do jornal "La Nación", ambos críticos permanentes do governo dos Kirchner:  "López foi a engrenagem central de uma maquinaria de poder. Os Kirchner lhe confiaram durante quase 30 anos seu tesouro mais valioso: a obra pública."

 

Ex-Blog do Cesar Maia

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