Sebastião José de Carvalho e Melo, estadista português, foi autor de várias medidas que abalaram os costumes da sociedade quando o Brasil era colônia de Portugal.
Foi ele, por exemplo, que estabeleceu a lei favorecendo o casamento entre pessoas de origem portuguesa e indígena e que, em 1715, proclamou a liberdade dos índios brasileiros.
Nasceu em Lisboa, em 13 de maio de 1699. Com a subida ao trono de D. José I, em 1750, foi nomeado para a Secretaria de Negócios Estrangeiros.
Durante a sua gestão nessa pasta, criou condições para a instalação das capitanias de Mato Grosso e criavam-se as capitanias fronteiriças de São José do Rio Negro, de Rio Grande de São Pedro e do Piauí.
Também nessa época que a capital da colônia mudou-se de Salvador para o Rio de Janeiro. O marquês de Pombal estabeleceu numerosas comarcas e colocou em funcionamento juntas de Justiça nas capitanias. Criou novas companhias gerais de comércio.
Por ter concedido liberdade aos índios, provocou inimizade com os jesuítas e acabou expulsando-os em 1759 porque eles se opunham ao ensino laico. As administrações dos aldeamentos passaram então a ser regidas por um diretório de índios. Dez anos depois, foi nomeado marquês.
Com a morte de José I, a rainha Maria I assumiu o trono e anistiou políticos presos pelo marquês.
Ela acusou-o de abuso de poder e levou-o a julgamento.
Desprestigiado, pediu exoneração em 1777.
Em 1781, já enfermo, foi declarado “réu e merecedor de exemplar castigo”.
Morreu em Quinta do Pombal, em 8 de maio de 1782.
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