Esta guerra aconteceu em 1973 e envolveu o Egito e a Síria contra Israel. Como os judeus mantiveram as áreas ocupadas em 1967, Síria e Egito fizeram um ataque surpresa a Israel durante o feriado judeu de Yom Kippur, o dia do perdão. Os israelenses responderam violentamente à ofensiva, mas os egípcios chegaram a penetrar 15 em território judeu.
Damasco, na Síria, foi bombardeada e as tropas egípcias no Sinai foram isoladas. O conflito armado terminou em impasse e os israelenses não alteraram o território conquistado nas guerras anteriores.
Sob interferência dos Estados Unidos, da União Soviética e da ONU, foram feitos acordos de cessar-fogo em 1973, 1974 e 1975.
Em 1973, a Questão Palestina ganhou destaque internacional após a Guerra do Yom Kippur e o petróleo começou a ser usado como arma pelos Estados árabes quando a OPEP boicotou o fornecimento aos países que apoiavam Israel. O aumento dos preços, detonado pela guerra, gerou uma crise mundial que derrubou bolsas de valores de todo o mundo e causou uma inflação em vários países.
Ao mesmo tempo, Arafat começou um trabalho diplomático, conseguindo com que a OLP fosse reconhecida como legítima representante do povo palestino e admitida na ONU como membro observador.
Como Arafat insistia em negociar uma solução para a Questão Palestina, houve uma dissidência dentro da Organização para a Libertação da Palestina e, em maio de 1983, as forças leais a Arafat começaram a enfrentar rebeldes chefiados por Abu Mussa.
Arafat, por sua vez, firmou firmou novas alianças com o presidente do Egito, Hosni Mubarak, e com o Rei Hussein, da Jordânia, e se reelegeu presidente da OLP no ano seguinte.
Em 1985, Yasser e Hussein fizeram uma oferta de paz a Israel, em troca de sua retirada dos territórios ocupados. Os judeus, além de rejeitarem a proposta, mantiveram o exército naquelas regiões.
Em 1987 explodiu uma rebelião popular em Gaza, cujo estopim foi o atropelamento e morte de quatro palestinos por um caminhão do exército israelense. Adolescentes, munidos de paus e pedras, enfrentaram, nas ruas, os soldados israelenses e o levante se alastrou.. A repressão israelense foi brutal. Os soldados combatiam os paus e pedras com bombas de gás, tanques e balas de borracha.
Os resultados da Intifada foram vários espancamentos, detenções em massa e deportações. A ação judaica foi condenado pelo Conselho de Segurança da ONU, o que influenciou a opinião pública mundial a favor da OLP. Como o resultado da Intifada, as facções da OLP se reuniram na intenção de criar Um Estado palestino e, em novembro de 1988, o Conselho Nacional Palestino proclamou o Estado Independente da Palestina, ao mesmo tempo em que aceitava a existência de Israel.
Além disso, o Conselho declarou sua rejeição ao terrorismo e pediu uma solução pacífica para o problema dos refugiados, aceitando, também, participar de uma conferência internacional da paz.
Fonte: http://www.libanoshow.com/home/oriente_medio/yomkipur.htm – 21/10/2005
Guerra impede educação de milhões
Amã – Mais de 13 milhões de crianças são atualmente privadas de escola no Oriente Médio por causa conflitos devastadores em muitos países da região, informa o Unicef – que lamenta a “situação desastrosa” para toda uma geração. “Trata-se do desespero sentido por uma geração de crianças em idade escolar que vê as suas esperanças e futuro serem destruídos”, lamentou o Unicef.
Fonte: Correio do Povo, página 6 de 20 de setembro de 2015.
Guerra Síria: Irã participará de negociações
Moscou – O Irã, principal aliado do regime sírio no Oriente Médio, vai participar pela primeira vez nesta sexta-feira, em Viena, das negociações internacionais sobre o conflito sírio – uma grande virada diplomática desejada por Moscou, já que os EUA eram contrários à presença de Teerã. Essas “discussões expandidas” serão precedidas hoje por uma reunião entre o chefe da diplomacia russa e seus colegas americano, saudita e turco, de acordo com uma fonte diplomática russa. Um primeiro encontro no mesmo formato aconteceu na sexta-feira passada para discutir as perspectivas de uma resolução para a guerra civil síria que matou mais de 250 mil pessoas desde 2011.
Dentre as diversas questões que serão debatidas, o destino do presidente sírio Bashar al-Assad é o principal que divide Washington e Moscou. Porém, o diretor da CIA, John Brennan, disse estar convencido de que os russos vão por fim procurar obter a saída de Assad. “A questão é quando e como serão capazes de fazê-lo deixar o palco.”
Fonte: Correio do Povo, página 12 de 29 de outubro de 2015.
"A oposição conquistou a maioria da Assembleia Nacional da Venezuela na eleição parlamentar deste domingo (6), numa vitória arrasadora que reequilibra forças num país onde o governo chavista exerce poder hegemônico há 16 anos."
A América do Sul está mudando. Primeiro Argentina, agora Venezuela. O continente está farto da pobreza, da falta de liberdade, do populismo e da corrupção.
Essas notícias mostram também a força que o voto tem de alterar os rumos de uma sociedade. Mesmo...
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Guerra na Ucrânia: reunião para tentar a paz
Paris – Os líderes de França, Rússia e Alemanha se reuniram ontem em Paris com o dirigente da Ucrânia em uma tentativa de promover a paz em seu país. Antes do início das discussões, François Hollande recebeu com um aperto de mão cordial Vladmir Putin, Angela Merkel e Petro Poroshenko.
Para a Ucrânia, “o tempo é curto” para a aplicação prática dos acordos de Minsk 2 até o final de dezembro, explicou uma fonte diplomática. Os acordos, concluídos entre os mesmos protagonistas em 12 de fevereiro n capital bielo-russa, visavam acabar com o conflito entre rebeldes pró-russos e o Exército ucraniano, que deixou mais de 8 mil mortos no Leste da Ucrânia desde abril de 2014. “O ponto final do pacto é a normalização na Ucrânia, ou seja, a retirada das forças estacionadas no país e a retomada da segurança da fronteira russo-ucraniana”, acrescentou a fonte. Os ucranianos exigem a anulação das eleições organizadas pelos separatistas em Donetsk e em Lungansk, bem como a libertação dos prisioneiros. Hollande garantiu que eleições serão organizadas no Leste da Ucrânia depois de 2015.
Fonte: Correio do Povo, página 7 de 3 de outubro de 2015.
Guerra Síria: EI fortalecido devido à Rússia
Alepo – O grupo jihadista Estado Islâmico (EI) realizou nesta sexta-feira um avanço-relâmpago em direção à cidade síria de Alepo, em meio à confusão criada pelos ataques aéreos russos nas regiões sob controle rebelde neste país em guerra. “O grupo jihadista se aproveita da confusão entre os rebeldes atacados pelos russos em várias províncias. Avançou sem que nenhum bombardeio o impedisse”, disse o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH).
Em comunicado, o grupo extremista confirmou que está a 20 km da cidade controlada pelo regime. Os jihadistas já controlam a metade do território sírio e parte do Iraque. “O EI anunciou em várias ocasiões que desencadearia uma ofensiva contra Alepo, mas não o fez. Esperava o momento oportuno e aproveitou os bombardeios russos contra os rebeldes para avançar”, explica Romain Caillet, especialista em movimentos jihadistas. “A principal vantagem do EI é sua capacidade de reação. Sua tática similar consiste em aproveitar oportunidades.”
Thomas Pierret, especialista em Islã na Universidade de Edimburgo, concorda que “os russos concentram seus ataques nos rebeldes e muito pouco no EI”. A coalizão dirigida por Washington há um ano contra os jihadistas “também não está muito ativa nesta região”, acrescenta. O Ocidente critica a intervenção no conflito da Rússia, um aliado do presidente sírio Bashar al-Assad. Moscou é acusada de socorrer Assad, que estava em uma posição de debilidade, em vez de combater os jihadistas. Neste contexto, os Estados Unidos anunciaram ontem que deixarão de recrutar e treinar combatentes rebeldes opostos a Assad e vão se concentrar na entrega de “armas a um seleto grupo de líderes confiáveis e às suas unidades”.
Fonte: Correio do Povo, página 8 de 10 de outubro de 2015.
Guerra Síria: mundo critica ataque
Damasco – Os Estados Unidos condenaram nesta segunda-feira os ataques “brutais” do regime sírio que mataram 96 pessoas em um mercado perto de Damasco – denunciando o “desprezo do regime pela vida humana”. Neste sentido, o diretor de assuntos humanitários da ONU, Stephen O'Brien, afirmou que está “horrorizado” com os bombardeios aéreos. Já a União Europeia disse que “os responsáveis pelas graves violações dos direitos humanos e pelo massacre de milhares de civis devem prestar contas”.
Ontem, o Conselho de Segurança da ONU aprovou por unanimidade um plano de paz político para a Síria. O texto fala em pactos que levem a uma “transição política” no país em guerra civil.
Fonte: Correio do Povo, página 8 de 18 de agosto de 2015.
Guia esclarece haitianos sobre salário e emprego
Operação une ações de Ministério Público do Trabalho e OAB para prestar assistência a imigrante estrangeiro
Um mutirão promovido ontem pela Defensoria Pública da União ofereceu assistência a imigrantes haitianos da Ocupação Progresso, no Porto Seco, zona Norte da Capital. A iniciativa contou com a participação de integrantes do Ministério Público do Trabalho do RS e da seccional gaúcha da OAB. O objetivo do trabalho conjunto é regularizar a situação fundiária de 97 famílias que moram em um terreno ocupado, sendo que 37 delas são formados por estrangeiros.
Os ocupantes terão 15 meses para escolher pessoas que possam representá-los na aquisição da área, evitando assim o processo de reintegração de posse no fim de 2016. A haitiana Fritza Willian, de 32 anos, no Brasil há 2 anos, disse que a alta do dólar tornou inviável a remessa de dinheiro para os dois filhos que ficaram em Porto Príncipe.
Um dos integrantes do Centro de Apoio e Orientação a haitianos em Porto Alegre, o engenheiro Alix Georges, de 33 anos, que mora há 9 anos no RS, calcula que 750 haitianos estão em Porto Alegre e quase 2 mil na Região Metropolitana, muitos vivendo em condições precárias.
O motorista Getony Gustinvil, de 41 anos, pensa em vir para o Chile, diante das dificuldades que enfrenta aqui para conseguir emprego. “Investi muito para chegar aqui e agora o que eu ganho não dá nem para mandar para a família”, lamenta.
A procuradora do Trabalho, Patrícia de Mello Sanfelici, do MPT-RS, destaca que os imigrantes enfrentam uma série de dificuldades desde o momento em que saem da terra natal. “Nossa ideia é centralizar a assistência a esses trabalhadores e passar informações sobre seus direitos”, disse. Os haitianos receberam um guia completo em língua crioulo com dados sobre direitos rescisório, prazos dos contratos e outras demandas relativas a salários e emprego.
Fonte: Correio do Povo, página 4 de 5 de outubro de 2015.
Bate-boca na avenida http://bit.ly/1YUMyLd
Hillary em segundo lugar
Washington – Por ora, é apenas uma pesquisa em um único estado, mas o resultado ganhou destaque na imprensa norte-americana: Bernie Sanders superou sua adversária Hillary Clinton em um estado-chave nas primárias democratas para escolher o candidato do partido à Presidência dos Estados Unidos. Segundo o levantamento divulgado nesta quarta-feira, 44% das pessoas entrevistandas em New Hampshire preferem o senador independente por Vermont como candidato democrata nas eleições presidenciais que ocorrerão em 2016. Hillary foi escolhida por 37%. É primeira vez que a ex-secretária de Estado não se encontra liderando uma pesquisa eleitoral. Até agora, era a favorita, inclusive antes de lançar oficialmente sua pré-candidatura.
Bernie Sanders acaba de aterrissar na paisagem política americana e é o único legislador federal que se autodefine como socialista – o que nos Estados Unidos geralmente é assimilado como comunista. Apesar de suas possibilidades de ser escolhido candidato democrata serem escassas e a de vencer as eleições quase nula, o entusiamo despertado pelo pré-candidato Sanders é evidente.
Fonte: Correio do Povo, página 10 de 13 de agosto de 2015.
Horário de verão está próximo
No dia 18, relógios devem ser adiantados. Expectativa seria poupar 250 MW e em energia no país
Do primeiro minuto do próximo domingo, dia 18, até 21 de fevereiro de 2016 vai vigorar o Horário Brasileiro de Verão. Os relógios devem ser adiantados uma hora aqui no Estado e em mais nove: Santa Catarina, Paraná, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Goiás, Rio de Janeiro, Espírito Santo e São Paulo, além do Distrito Federal.
Como nunca antes, economizar energia desta vez é necessário. A adoção do sistema de bandeiras tarifárias para capitalizar o sistema elétrico brasileiro elevou o custo. No último horário de verão o governo calculou economia de mais de R$ 450 milhões e o dinheiro seria gasto na construção de novas usinas.
Ainda não foi anunciada a estimativa oficial do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) sobre quanto o horário vai poupar. Na avaliação do coordenador de Eficiência Energética da PUCRS, professor Odilon Francisco Duarte, neste ano a média deve ficar em 250 MW médios. A carga corresponde ao consumo do Distrito Federal. Na edição passada do horário de verão a economia foi maior, chegando a 265 MW. O resultado menor previsto para este verão deve-se ao uso mais intenso da energia das termelétricas. Hoje, conforme Duarte, 26% da energia elétrica do país provêm de fonte termelétrica, e não há como desligar essa matriz. Desativar caldeiras de uma usina é processo demorado, apropriado a períodos de manutenção.
Na Região Sul, acredita o professor Duarte, a economia deverá chegar a 65MW médios, equivalente ao consumo de Florianópolis. Técnicos do Grupo CEEE trabalham com números semelhantes aos do verão passado. No momentos de pico de demanda o horário deve poupar 4,3% da carga. O pico de consumo deste verão deverá ser bem maior. São esperados 7.148 MW. No verão passado a demanda máxima foi de 6.641 MW.
Fonte: Correio do Povo, página 4 de 11 de outubro de 2015.
Horário de Verão: relógio avança 1 hora a partir da meia-noite
Economia prevista é de R$ 7 bilhões até o dia 21 de fevereiro de 2016. Dez estados vão integrar a mudança
Brasília – Hoje, quando chegar a meia-noite, os relógios deverão ser adiantados em uma hora em 10 estados nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, além do distrito Federal. O Horário Brasileiro de Verão seguirá em vigor até o dia 21 de fevereiro do ano que vem.
O governo federal estima que irá economizar R$ 7 bilhões com a adoção do horário de verão. O valor correspondente aos investimentos que precisariam ser feitos no sistema elétrico se a mudança de horário não fosse adotada. Neste caso, seria necessário atender a uma demanda adicional de 2,6 mil megawatts (MW) no período, conforme informou o Ministério de Minas e Energia.
O horário diferenciado abrange os estados Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, são Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santos, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, além do Distrito Federal.
Entre os principais objetivos está a redução da demanda durante o horário de pico, que vai das 18h às 21h. A expectativa é chegar a uma diminuição média de 4,5% na demanda de energia no país no horário de maior consumo, com economia de 0,5% durante todo o período do horário de verão. Os patamares são os mesmos registrados em anos anteriores. Esta será a 40ª edição do horário de verão no país. A primeira ocorreu no verão de 1931/1932.
Fonte: Correio do Povo, página 4 de 17 de outubro de 2015.


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