sábado, 19 de setembro de 2015

Redenção completa 80 anos

Parque recebe mais de 400 mil pessoas por mês e é patrimônio histórico e paisagístico da Capital

Mauro Aurélio Ruas

O principal ponto de encontro dos gaúchos está de aniversário. O Parque Farroupilha completa hoje 80 anos. Patrimônio histórico, cultural, natural e paisagístico de Porto Alegre, desde 1997, o parque recebe mais de 400 mil pessoas por mês, segundo a Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Smam).

Para celebrar a data, a prefeitura da Capital e a Associação dos Amigos do Parque Farroupilha preparam uma programação especial. Por conta da chuva, os eventos não ocorrerão neste final de semana. Porém, no dia 4 de outubro, haverá show do cantor Milton Nascimento no parque, além da entrega da nova iluminação. Em caso de chuva, o show deverá ocorrer no auditório Araújo Vianna. No dia 24, a associação prepara um Gre-Nal, que ocorrerá no estádio do parque Ramiro Souto. O jogo contará com 80 convidados. Entre eles, políticos, artistas e usuários tradicionais do Parque Farroupilha. Além disso, 80 pessoas que já contribuíram com o local receberão troféus como forma de homenagem.

Nomeado em comemoração ao centenário da Revolução Farroupilha, o parque é o ponto de encontro e reencontros. “A Redenção sempre foi mais do que um parque, é a minha casa”, confessa o coordenador da Associação dos Amigos do Parque Farroupilha. Roberto Jakubaszko, frequentador do local há 50 anos.

Destaque para flora e estátuas

Com 37 hectares de área, o Parque Farroupilha tem entre suas atrações a variedade de flora e a coleção de estátuas. Mais de 9 mil árvores e cerca de 40 monumentos estão distribuídos pela Redenção. Além disso, há os recantos e as opções de lazer, como o parque de diversões, o passeio de trenzinho, os pedalinhos no lago, o Marcado do Bom Fim, a Feira Ecológica no sábado e o Brique no domingo.

“O destaque da flora são os ipês-roxos, que não estavam previstos no plano original e que hoje acrescentam beleza ao eixo monumental”, observa o administrador da Redenção, Celso Copstein. Há também jacarandás, paineiras, tipuanas e palmeira-da-califórnia.

Entre os monumentos, a figura-símbolo é a dedicada ao Expedicionário – criado a partir de uma ideia lançada pelo Correio do Povo em 1946. A sugestão do jornal gerou um concurso público para a elaboração de um “arco do triunfo”, conta o coordenador do setor de Memória Cultural da Secretaria Municipal da Cultura, Luiz Custódio. Segundo ele, todos eles contam histórias.

Fonte: Correio do Povo, página 13 de 19 de setembro de 2015.

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