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RN: governo diz que rebeliões estão contidas e faz revista em presídios


Ivan Richard - Repórter da Agência Brasil Edição: Luana Lourenço
O assessor da Secretaria de Segurança Pública do Rio Grande do Norte Christiano Couceiro disse hoje (19) que todas as rebeliões em presídios do estado foram contidas nesta quinta-feira (19) e que o governo agora busca parceria com o setor privado para recuperar os estragos causados pelos presos.
“Acredito que os detentos, observando o poder do estado e a presença da Força Nacional, tenham repensado um pouco a manutenção das ações nos presídios. Viram que o estado não ia ceder a nenhuma reivindicação, a não ser o cumprimento de direito que eles têm”, disse ele à Agência Brasil.
Ontem (18), as autoridades do Rio Grande do Norte, com apoio da Força Nacional de Segurança, começaram a entrar nas unidades prisionais em que houve motim para fazer revistas e recontagem de presos.
Durante revista no presídio de Alcaçuz, um dos maiores do estado, a Polícia Militar apreendeu hoje 117 instrumentos cortantes ou perfurantes, como estiletes e barras de ferro, 11 telefones celulares e cinco carregadores, além de 15 chips e uma corda para rapel. A unidade, localizada no município de Nísia Floresta, na região metropolitana de Natal, é um dos 14 presídios do estado em que detentos se rebelaram nos últimos dias.
Entre as ações adotadas pelo governo para conter a crise no sistema prisional do estado, a Secretaria de Saúde do Rio Grande do Norte iniciou hoje o combate a mosquitos em reservatórios de água próximos às unidades prisionais, atendendo a uma demanda dos presos. O governo também iniciou o planejamento para melhorar instalações dos presídios. Estão previstas reformas para ampliar a ventilação interna e mudanças no regime de visitas. Além disso, segundo a Secretaria de Segurança do estado, está sendo feita a coleta de lixo dentro e fora dos presídios.
Quanto à superlotação das cadeias do estado, o tenente disse que o decreto de calamidade no sistema prisional, editado na última terça-feira (17), faz o chamado a empresas privadas para atuar na reconstrução dos locais destruídos nas rebeliões, bem como na construção de presídios. No Rio Grande do Norte, são 7,7 mil presos para 4.666 vagas.

Esta semana, em meio à crise, 89 presos foram transferidos do Centro de Detenção Provisória da Ribeira, em Natal, para o Presídio de Parelhas, na região do Seridó. Dez detentos que estavam no Presídio de São Paulo do Potengi foram levados para a unidade prisional do município de Currais Novos.

Mesmo com fim dos motins anunciado pelo governo, o estado manterá a Operação Transporte Seguro, com abordagem surpresa em ônibus da capital e reforço do contingente de policiais nas ruas. “O governador autorizou o pagamento e diárias operacionais extras para os policiais que, voluntariamente, decidirem trabalhar fora da escala. Com isso, além do efetivo normal, mais 200 policiais estão nas ruas de Natal por dia”, informou Christiano Couceiro.

Agência Brasil


 

Brasil lamenta continuidade do conflito na Síria e defende diálogo


Danilo Macedo - Repórter da Agência Brasil Edição: Beto Coura
O governo brasileiro lamentou que o conflito na Síria tenha ultrapassado quatro anos com mais de 220 mil pessoas mortas, metade delas civis. De acordo com comunicado do Itamaraty, o Brasil se sente ligado à Síria pela presença de muitos sírios e seus descendentes no país.
“Trata-se de uma das piores tragédias humanitárias deste século, que deixou mais de 220 mil mortos, entre eles mais de 100 mil civis, muitos dos quais mulheres e crianças, além de centenas de milhares de refugiados e milhões de deslocados internos”, afirma a nota. “O Brasil deplora as enormes perdas humanas e a destruição da infraestrutura e do patrimônio histórico e cultural naquele país irmão”, acrescenta o comunicado.
O Itamaraty diz que o governo brasileiro defende uma solução civil para o conflito, e não militar. “Apenas uma solução política negociada e inclusiva, respaldada pelas Nações Unidas, poderá colocar fim ao sofrimento do povo sírio e permitir a realização de suas legítimas aspirações”, diz a nota, que destaca também a importância do diálogo entre o governo e a oposição, tendo como princípio o respeito aos direitos humanos e à independência, soberania, unidade e integridade territorial da Síria.
“O governo brasileiro condena, de forma inequívoca, todo ato de terrorismo, as violações sistemáticas de direitos humanos, a intolerância religiosa e o uso de violência contra populações civis.” A nota do Itamaraty destaca ainda que o Brasil, além de receber expressivo número de refugiados sírios desde 2011, doou alimentos, medicamentos e fundos, para ajudar a população síria e a de países vizinhos.

Agência Brasil


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