Declaração é do diretor do Fundo Monetário Internacional Alejandro Werner.
Segundo ele, país precisa reativar suas exportações e o setor industrial.
A recente desvalorização do real é um fenômeno "bem-vindo" para o Brasil, uma vez que o país precisa reativar suas exportações e o setor industrial, afirmou nesta quinta-feira (20) o diretor do Fundo Monetário Internacional (FMI) para o hemisfério ocidental.
Alejandro Werner afirmou que a desavalorização do real pode ajudar a remediar a fraqueza da indústria brasileira nos últimos quatro anos e a reativar o setor exportador.
"O investimento no Brasil tem sido muito, muito baixo e tem contraído, então o movimento cambial é positivo, mas por outro lado nos momentos em que acontece aumenta a incerteza", disse Werner à Reuters durante convenção anual de banqueiros mexicanos.
Na quinta-feira, o dólar bateu em R$ 3,30 pela primeira vez em quase 12 anos, acompanhando a recuperação da moeda norte-americana no exterior após o recuo da sessão anterior e refletindo as renovadas preocupações com a crise local na base governista.
Se o governo brasileiro não conseguir aprovar medidas para reduzir os gastos públicos e elevar os impostos, isso pode provocar um corte de rating e uma enorme fuga de investidores.
"A economia brasileira está em um período de ajuste muito complexo (...) é um fenômeno difícil que está se materializando nos mercados financeiros de maneira importante", completou Werner.
Fonte: G1 notícias - 20/03/2015 e Endividado
Justiça aceita denúncia do MP sobre cartel de trens em São Paulo
Bruno Bocchini - Repórter da Agência Brasil Edição: Aécio Amado
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A Justiça aceitou ação civil pública do Ministério Público paulista que denuncia a existência de cartel em contratos com a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) envolvendo 11 empresas privadas. A ação foi proposta em 4 de dezembro.
Na ação, acolhida pela Justiça no último dia 3, os promotores pedem a anulação de três contratos firmados no período de 2002 a 2007, a dissolução de dez das 11 empresas que constam no processo (Siemens, Alstom, CAF brasileira, TTrans, Bombardier, MGE-Manutenção de Motores e Geradores Elétricos, Mitsui, Temoinsa, Tejofran e MPE – Montagens e Projetos Especiais), o ressarcimento dos valores firmados e indenização por dano moral coletivo, que, somados, chegariam a R$ 418 milhões. A CAF espanhola ficou fora do pedido de dissolução.
“A Justiça acolheu e agora está correndo em rito normal. As empresas vão ser citadas e vamos entrar na contestação. Nossa estimativa é que em, no máximo, um ano isso seja julgado”, disse hoje (20) à Agência Brasil o promotor Marcelo Milani, um dos autores da ação.

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