por ALINE BRONZATI
Abecip irá pedir ao governo para aumentar o
limite do valor dos imóveis financiados pelo SFH de R$ 750 mil para,
pelo menos, R$ 1 milhão
A Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), que representa os bancos, irá pedir ao governo para aumentar o limite do valor dos imóveis que serão financiados pelo Sistema Financeiro da Habitação (SFH), de R$ 750 mil (em algumas capitais) para, pelo menos, R$ 1 milhão. Estudos sobre o tema serão concluídos nas próximas semanas, segundo o presidente da entidade e diretor do Bradesco, Octavio de Lazari Junior, e têm como objetivo aquecer o setor e evitar o aumento do desemprego na construção civil.
A última elevação no teto do preço dos imóveis que podem ser financiados pelo SFH ocorreu há pouco mais de um ano, em outubro de 2013. Na ocasião, o governo aumentou o limite de R$ 500 mil (antes, em todas as regiões) para R$ 750 mil em São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Distrito Federal. Nos demais Estados, porém, o teto foi para R$ 650 mil.
Apesar da escassez de recursos da poupança, que registraram resgates pelo segundo mês consecutivo, preocupar o mercado, o presidente da Abecip explica que é importante manter a cadeia produtiva em funcionamento. A preocupação, segundo Lazari Junior, é com o nível de emprego no setor que tem uma folha de pagamento de mais de 3,3 milhões de pessoas.
"O setor de construção precisa continuar produzindo, pois temos milhões de empregos envolvidos, além de ser um dos mais importantes da economia. Em São Paulo e no Rio de Janeiro, que respondem por 60% do crédito imobiliário, é muito difícil encontrar imóveis de até R$ 750 mil", justifica o presidente da Abecip, em entrevista exclusiva ao Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado.
Em janeiro, o nível de emprego na construção teve queda de 0,34%, em comparação a dezembro. Em um ano, a retração chegou a 6,14%. Foram fechadas 11,4 mil vagas em janeiro, segundo o Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (SindusCon-SP) e a Fundação Getulio Vargas. Em 12 meses, os postos fechados somam 216.297.
Fonte: Estadão Online - O Estado de S.Paulo - 12/03/2015 e Endividado
A Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), que representa os bancos, irá pedir ao governo para aumentar o limite do valor dos imóveis que serão financiados pelo Sistema Financeiro da Habitação (SFH), de R$ 750 mil (em algumas capitais) para, pelo menos, R$ 1 milhão. Estudos sobre o tema serão concluídos nas próximas semanas, segundo o presidente da entidade e diretor do Bradesco, Octavio de Lazari Junior, e têm como objetivo aquecer o setor e evitar o aumento do desemprego na construção civil.
A última elevação no teto do preço dos imóveis que podem ser financiados pelo SFH ocorreu há pouco mais de um ano, em outubro de 2013. Na ocasião, o governo aumentou o limite de R$ 500 mil (antes, em todas as regiões) para R$ 750 mil em São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Distrito Federal. Nos demais Estados, porém, o teto foi para R$ 650 mil.
Apesar da escassez de recursos da poupança, que registraram resgates pelo segundo mês consecutivo, preocupar o mercado, o presidente da Abecip explica que é importante manter a cadeia produtiva em funcionamento. A preocupação, segundo Lazari Junior, é com o nível de emprego no setor que tem uma folha de pagamento de mais de 3,3 milhões de pessoas.
"O setor de construção precisa continuar produzindo, pois temos milhões de empregos envolvidos, além de ser um dos mais importantes da economia. Em São Paulo e no Rio de Janeiro, que respondem por 60% do crédito imobiliário, é muito difícil encontrar imóveis de até R$ 750 mil", justifica o presidente da Abecip, em entrevista exclusiva ao Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado.
Em janeiro, o nível de emprego na construção teve queda de 0,34%, em comparação a dezembro. Em um ano, a retração chegou a 6,14%. Foram fechadas 11,4 mil vagas em janeiro, segundo o Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (SindusCon-SP) e a Fundação Getulio Vargas. Em 12 meses, os postos fechados somam 216.297.
Fonte: Estadão Online - O Estado de S.Paulo - 12/03/2015 e Endividado
Dólar encosta em R$ 3,16 e fecha no maior valor em quase 11 anos
O dólar chegou a encostar em R$ 3,16 nesta quinta-feira
(12) e fechou no maior valor em quase 11 anos afetado pelo pessimismo
com a economia brasileira e por preocupações com os desdobramentos da
operação Lava Jato.
Também pesou um relatório da agência Fitch de classificação de risco que estimou que a moeda deveria subir para R$ 3,75 para que as exportadoras brasileiras retomassem sua competitividade.
O dólar à vista, referência no mercado financeiro, subiu 1,23%, para R$ 3,159, o maior valor desde 14 de junho de 2004. No mês, a moeda já sobe 10,7%, enquanto no ano o avanço é de 19,3%.
O dólar comercial, usado em transações no comércio exterior, avançou 1,02%, a R$ 3,161, o maior patamar desde 14 de junho de 2004. No mês, a divisa se valoriza 10,7%, e no ano a alta é de 18,7%.
O Ibovespa, principal índice do mercado acionário brasileiro, fechou praticamente estável, com leve queda de 0,05%, a 48.880 pontos. Das 68 ações negociadas, 43 subiram, 22 caíram e três fecharam estáveis.
PRESSÃO
A moeda foi pressionada por uma preocupação com a economia brasileira, após dados ruins de desemprego e com o relatório do Banco Central que jogou pessimismo ao cenário de inflação.
A taxa média de desemprego do país no trimestre fechado em janeiro fechou em 6,8% -superior ao patamar de 6,5% do trimestre encerrado em dezembro.
Por outro lado, o Banco Central demonstrou pessimismo com a inflação no ano, elevando suas projeções para o aumento da energia elétrica e outros preços administrados.
Mas um dos fatores apontados por analistas foi relatório da agência de classificação de risco Fitch. No documento, ela estimou que o dólar teria que se fortalecer até R$ 3,75 para levar a competitividade das exportadoras brasileiras aos níveis de 2004.
Segundo a Fitch, muitas empresas continuarão precisando de medidas de proteção para enfrentar a ameaça de importações. Produtoras de celulose como Fibria e Suzano, afirma a Fitch, foram capazes de resistir à pressão sobre os custos na última década devido à rápida taxa de crescimento do pé de eucalipto.
Já o setor de minério de ferro, por outro lado, tem desempenho misto. Segundo a Fitch, a Vale é uma líder global, devido a suas dimensões e à qualidade de seu minério, mas CSN, Usiminas e Gerdau têm dificuldades diante dos baixos preços do minério.
"O dólar estava estacionado entre R$ 3,10 e R$ 3,12 pela manhã, mas o comentário da Fitch causou a valorização da moeda", afirma Reginaldo Galhardo, gerente de câmbio da Treviso Corretora.
Galhardo lembra ainda que, em outros anos, as altas seguidas da moeda americana levariam o Banco Central a atuar no mercado, o que não tem ocorrido agora. "O investidor, antigamente, via que com as altas constantes o BC entrava no mercado para saber se era demanda pela moeda ou mera especulação. Hoje ele nem alterou seu programa de rolagem de contratos com vencimento em 1º de abril", avalia.
Para Maurício Nakahodo, economista do Banco de Tokyo-Mitsubishi, outro fator que pesou foi a ameaça de estender a política de valorização do salário mínimo, aprovada na última terça-feira (10), para aposentados e pensionistas.
"Se for aprovado, é ruim do ponto de vista do ajuste fiscal, pois pode atrapalhar a meta de superavit primátio", ressalta.
Na manhã desta terça, o Banco Central deu sequência ao seu programa de intervenções no mercado de câmbio, negociando contratos de swap cambial (equivalentes a uma venda futura de dólares).
CENÁRIO EXTERNO
Durante a manhã o dólar chegou a ser cotado a R$ 3,07 após dados sobre as vendas no varejo nos Estados Unidos decepcionarem por causa do clima frio no país.
O Departamento do Comércio informou nesta quinta-feira que as vendas no varejo caíram 0,6% após contração de 0,8% em janeiro. O declínio nas vendas no mês passado foi quase generalizado, sugerindo que o clima frio e com neve que cobriu os EUA na segunda metade de fevereiro pode ter sido um fator
O dado é um dos observados pelo Federal Reserve (Fed, banco central americano) na hora de definir sua política monetária. Atualmente, discute-se quando a autoridade monetária americana vai começar a subir sua taxa referencial de juros.
Um aumento dos juros deixa os títulos americanos -considerados de baixo risco e cuja taxa de remuneração acompanha a oscilação do juro básico- mais atraentes aos investidores internacionais, que preferem aplicar seus dólares lá a levar os recursos para países de maior risco -como emergentes, incluindo o Brasil.
Das 24 principais divisas americanas, um total de 17 se apreciaram em relação ao dólar. O real sofreu a maior desvalorização do dia.
BOLSA
A Bolsa, após ensaiar sua segunda alta na semana, cedeu e encerrou o dia perto da estabilidade. O volume financeiro no pregão foi de R$ 6,6 bilhões, em linha com o giro médio diário no ano.
A principal pressão sobre o índice foram as ações da Petrobras, que chegaram a subir mais de 3%, mas fecharam em baixa. Os papéis preferenciais –mais negociados e sem direito a voto– da petrolífera caíram 3,30%, para R$ 8,50. As ações ordinárias, com direito a voto, perderam 2,24%, para R$ 8,28.
"Há notícias de que o ministro Joaquim Levy não vai autorizar uma emissão de títulos que a empresa faria lastreados no crédito de cerca de R$ 9 bilhões que a Petrobras tem junto à União e à Eletrobras", afirma André Moraes, analista da corretora Rico.
Na ponta positiva do Ibovespa, as ações da CSN subiram 2,88%, a R$ 5,35, após a empresa registrar lucro líquido de cerca de R$ 67 milhões no quarto trimestre, revertendo resultados negativos sofridos nos três meses imediatamente anteriores e no mesmo período de 2013.
Fonte: Folha Online - 12/03/2015 e Endividado
Também pesou um relatório da agência Fitch de classificação de risco que estimou que a moeda deveria subir para R$ 3,75 para que as exportadoras brasileiras retomassem sua competitividade.
O dólar à vista, referência no mercado financeiro, subiu 1,23%, para R$ 3,159, o maior valor desde 14 de junho de 2004. No mês, a moeda já sobe 10,7%, enquanto no ano o avanço é de 19,3%.
O dólar comercial, usado em transações no comércio exterior, avançou 1,02%, a R$ 3,161, o maior patamar desde 14 de junho de 2004. No mês, a divisa se valoriza 10,7%, e no ano a alta é de 18,7%.
O Ibovespa, principal índice do mercado acionário brasileiro, fechou praticamente estável, com leve queda de 0,05%, a 48.880 pontos. Das 68 ações negociadas, 43 subiram, 22 caíram e três fecharam estáveis.
PRESSÃO
A moeda foi pressionada por uma preocupação com a economia brasileira, após dados ruins de desemprego e com o relatório do Banco Central que jogou pessimismo ao cenário de inflação.
A taxa média de desemprego do país no trimestre fechado em janeiro fechou em 6,8% -superior ao patamar de 6,5% do trimestre encerrado em dezembro.
Por outro lado, o Banco Central demonstrou pessimismo com a inflação no ano, elevando suas projeções para o aumento da energia elétrica e outros preços administrados.
Mas um dos fatores apontados por analistas foi relatório da agência de classificação de risco Fitch. No documento, ela estimou que o dólar teria que se fortalecer até R$ 3,75 para levar a competitividade das exportadoras brasileiras aos níveis de 2004.
Segundo a Fitch, muitas empresas continuarão precisando de medidas de proteção para enfrentar a ameaça de importações. Produtoras de celulose como Fibria e Suzano, afirma a Fitch, foram capazes de resistir à pressão sobre os custos na última década devido à rápida taxa de crescimento do pé de eucalipto.
Já o setor de minério de ferro, por outro lado, tem desempenho misto. Segundo a Fitch, a Vale é uma líder global, devido a suas dimensões e à qualidade de seu minério, mas CSN, Usiminas e Gerdau têm dificuldades diante dos baixos preços do minério.
"O dólar estava estacionado entre R$ 3,10 e R$ 3,12 pela manhã, mas o comentário da Fitch causou a valorização da moeda", afirma Reginaldo Galhardo, gerente de câmbio da Treviso Corretora.
Galhardo lembra ainda que, em outros anos, as altas seguidas da moeda americana levariam o Banco Central a atuar no mercado, o que não tem ocorrido agora. "O investidor, antigamente, via que com as altas constantes o BC entrava no mercado para saber se era demanda pela moeda ou mera especulação. Hoje ele nem alterou seu programa de rolagem de contratos com vencimento em 1º de abril", avalia.
Para Maurício Nakahodo, economista do Banco de Tokyo-Mitsubishi, outro fator que pesou foi a ameaça de estender a política de valorização do salário mínimo, aprovada na última terça-feira (10), para aposentados e pensionistas.
"Se for aprovado, é ruim do ponto de vista do ajuste fiscal, pois pode atrapalhar a meta de superavit primátio", ressalta.
Na manhã desta terça, o Banco Central deu sequência ao seu programa de intervenções no mercado de câmbio, negociando contratos de swap cambial (equivalentes a uma venda futura de dólares).
CENÁRIO EXTERNO
Durante a manhã o dólar chegou a ser cotado a R$ 3,07 após dados sobre as vendas no varejo nos Estados Unidos decepcionarem por causa do clima frio no país.
O Departamento do Comércio informou nesta quinta-feira que as vendas no varejo caíram 0,6% após contração de 0,8% em janeiro. O declínio nas vendas no mês passado foi quase generalizado, sugerindo que o clima frio e com neve que cobriu os EUA na segunda metade de fevereiro pode ter sido um fator
O dado é um dos observados pelo Federal Reserve (Fed, banco central americano) na hora de definir sua política monetária. Atualmente, discute-se quando a autoridade monetária americana vai começar a subir sua taxa referencial de juros.
Um aumento dos juros deixa os títulos americanos -considerados de baixo risco e cuja taxa de remuneração acompanha a oscilação do juro básico- mais atraentes aos investidores internacionais, que preferem aplicar seus dólares lá a levar os recursos para países de maior risco -como emergentes, incluindo o Brasil.
Das 24 principais divisas americanas, um total de 17 se apreciaram em relação ao dólar. O real sofreu a maior desvalorização do dia.
BOLSA
A Bolsa, após ensaiar sua segunda alta na semana, cedeu e encerrou o dia perto da estabilidade. O volume financeiro no pregão foi de R$ 6,6 bilhões, em linha com o giro médio diário no ano.
A principal pressão sobre o índice foram as ações da Petrobras, que chegaram a subir mais de 3%, mas fecharam em baixa. Os papéis preferenciais –mais negociados e sem direito a voto– da petrolífera caíram 3,30%, para R$ 8,50. As ações ordinárias, com direito a voto, perderam 2,24%, para R$ 8,28.
"Há notícias de que o ministro Joaquim Levy não vai autorizar uma emissão de títulos que a empresa faria lastreados no crédito de cerca de R$ 9 bilhões que a Petrobras tem junto à União e à Eletrobras", afirma André Moraes, analista da corretora Rico.
Na ponta positiva do Ibovespa, as ações da CSN subiram 2,88%, a R$ 5,35, após a empresa registrar lucro líquido de cerca de R$ 67 milhões no quarto trimestre, revertendo resultados negativos sofridos nos três meses imediatamente anteriores e no mesmo período de 2013.
Fonte: Folha Online - 12/03/2015 e Endividado
JUVENTUDE DO DEMOCRATAS DO RIO INICIA PESQUISA PRESIDENCIAL NA CAPITAL! 45% NÃO MARCARAM NENHUM DOS NOMES DE 2014!
(J-DEM-RIO) 1. A Juventude foi a campo (07) para realizar pesquisa de intenção de voto para Presidente da República apresentando os mesmos nomes dos candidatos em 2014. Fomos a três bairros: Largo do Machado, Tijuca (Praça Saens Peña) e Campo Grande (Calçadão). Ao total foram 180 entrevistas, sendo 60 em cada bairro. Além disso, 50% de homens e 50% de mulheres em cada bairro. Em breve iremos pesquisar outros três bairros: Madureira, Gávea e Ilha do Governador, com a mesma amostragem.
2. Resultados por bairro e o total. LARGO DO MACHADO: AÉCIO - 21,65% / DILMA - 15% / MARINA - 18,3% / Nenhum 45,05% / TIJUCA: AÉCIO - 25% / DILMA - 15% / MARINA - 13,3% / Nenhum 46,7% / CAMPO GRANDE: AÉCIO 21,65% / DILMA - 24,95% / MARINA - 8,4% / Nenhum 45%
3. TOTAL 3 BAIRROS: AÉCIO - 22,76% / DILMA - 18,31% / MARINA - 13,3% / Nenhum - 45,63%.
Ex-Blog do Cesar Maia
Cabe ao médico, e não ao plano de saúde, definir tempo de internação
A definição quanto ao tempo de internação do paciente e
dos meios e recursos necessários ao seu tratamento cabe ao médico que o
assiste, e não ao plano de saúde. Com esse entendimento a 3ª Turma do
Superior Tribunal de Justiça condenou uma seguradora de saúde a
reembolsar os gastos com pernoite no hospital após cirurgia, bem como
dos honorários da instrumentadora que acompanhou o procedimento.
A segurada ajuizou ação de revisão de cláusulas contratuais de apólice coletiva de seguro-saúde cumulada com obrigação de fazer e com indenização de danos materiais e morais. Narrou que precisou de cirurgia para tratar de sinusite e amigdalite. Disse que enviou o orçamento previamente à seguradora, solicitando autorização, o que foi autorizado com internação em apartamento. No entanto, a seguradora negou o reembolso da despesa com instrumentador (R$ 800) e com o pernoite no hospital (R$ 471,92). Também afirmou que foi feito apenas o repasse de valores ínfimos em relação àqueles efetivamente pagos ao médico e ao anestesista.
Em primeiro e segundo graus, os pedidos foram julgados improcedentes. A Justiça considerou que a segurada não seria uma consumidora vulnerável a ponto de não compreender as cláusulas do contrato, porque, sendo advogada, tinha “ciência dos limites de reembolso de cada tipo de intervenção”, que são proporcionais às mensalidades e de acordo com os limites de cada categoria de plano.
As instâncias ordinárias também consideraram válida a justificativa de não reembolsar a despesa com a instrumentadora e a referente ao pernoite, “por se tratar de critério pessoal de trabalho do médico, e não de procedimento padrão e fundamental à manutenção da saúde do paciente”.
Recurso Especial
A segurada recorreu ao STJ. O relator, ministro João Otávio de Noronha, constatou que ela recebeu o manual do segurado, onde está explícito que, no sistema de livre escolha (autorizado pela Lei 9.656/1998), o beneficiário pode escolher médicos, hospitais e demais serviços de saúde não credenciados, sendo posteriormente reembolsado das despesas nos limites do que foi pactuado.
De acordo com o ministro, o Código de Defesa do Consumidor (CDC) incide na relação estabelecida entre as partes, não importando as condições profissionais e pessoais peculiares do consumidor, nos termos da Súmula 469 do STJ. Quanto à recusa do plano de saúde a reembolsar as despesas com pernoite no hospital e com a instrumentadora da cirurgia, a 3ª Turma entendeu que a cláusula contratual é abusiva e aplicou o CDC.
O ministro Noronha verificou que a recusa “não se ampara na inexistência de cobertura para o risco, mas sim no cabimento de um juízo de conveniência quanto à necessidade da adoção de ambos”, o que deve ser definido apenas pelo médico, não pelo plano de saúde. Com informações da Assessoria de Imprensa do STJ.
REsp 1.458.886
Fonte: Conjur - Consultor Jurídico - 12/03/2015 e Endividado
A segurada ajuizou ação de revisão de cláusulas contratuais de apólice coletiva de seguro-saúde cumulada com obrigação de fazer e com indenização de danos materiais e morais. Narrou que precisou de cirurgia para tratar de sinusite e amigdalite. Disse que enviou o orçamento previamente à seguradora, solicitando autorização, o que foi autorizado com internação em apartamento. No entanto, a seguradora negou o reembolso da despesa com instrumentador (R$ 800) e com o pernoite no hospital (R$ 471,92). Também afirmou que foi feito apenas o repasse de valores ínfimos em relação àqueles efetivamente pagos ao médico e ao anestesista.
Em primeiro e segundo graus, os pedidos foram julgados improcedentes. A Justiça considerou que a segurada não seria uma consumidora vulnerável a ponto de não compreender as cláusulas do contrato, porque, sendo advogada, tinha “ciência dos limites de reembolso de cada tipo de intervenção”, que são proporcionais às mensalidades e de acordo com os limites de cada categoria de plano.
As instâncias ordinárias também consideraram válida a justificativa de não reembolsar a despesa com a instrumentadora e a referente ao pernoite, “por se tratar de critério pessoal de trabalho do médico, e não de procedimento padrão e fundamental à manutenção da saúde do paciente”.
Recurso Especial
A segurada recorreu ao STJ. O relator, ministro João Otávio de Noronha, constatou que ela recebeu o manual do segurado, onde está explícito que, no sistema de livre escolha (autorizado pela Lei 9.656/1998), o beneficiário pode escolher médicos, hospitais e demais serviços de saúde não credenciados, sendo posteriormente reembolsado das despesas nos limites do que foi pactuado.
De acordo com o ministro, o Código de Defesa do Consumidor (CDC) incide na relação estabelecida entre as partes, não importando as condições profissionais e pessoais peculiares do consumidor, nos termos da Súmula 469 do STJ. Quanto à recusa do plano de saúde a reembolsar as despesas com pernoite no hospital e com a instrumentadora da cirurgia, a 3ª Turma entendeu que a cláusula contratual é abusiva e aplicou o CDC.
O ministro Noronha verificou que a recusa “não se ampara na inexistência de cobertura para o risco, mas sim no cabimento de um juízo de conveniência quanto à necessidade da adoção de ambos”, o que deve ser definido apenas pelo médico, não pelo plano de saúde. Com informações da Assessoria de Imprensa do STJ.
REsp 1.458.886
Fonte: Conjur - Consultor Jurídico - 12/03/2015 e Endividado
Para consumidor, gasolina, comida e luz são as ′vilãs′ da alta dos preços
Percepção é positiva em relação a finanças pessoais e pessimista com país.
93% acreditam que crise hídrica tem gerado despesas adicionais.
Na avaliação de consumidores, os “vilões” da alta dos preços nos primeiros meses do ano foram combustíveis, com 24% das opiniões, alimentação (23%) e energia elétrica (18%), segundo pesquisa divulgada pela Boa Vista SCPC (Serviço Central de Proteção ao Crédito).
Outros reajustes que pesaram no orçamento foram impostos (11%), moradia, aluguel e condomínio (7%), transportes e conduções (5%), educação (4%), água (3%), telefonia (2%).
Apesar desses aumentos, a maioria dos pesquisados (57%) acredita que a situação de suas finanças pessoais está igual ou melhor que no ano passado, enquanto 43% acham que o quadro de suas finanças piorou nos primeiros meses de 2015. Essa percepção é de todas as classes de renda: na A/B, 63% consideram que a sua situação financeira está igual ou melhor este ano, percentagem que foi de 56% tanto na classe C quanto na D/E.
Já em relação à economia brasileira, o sentimento do consumidor é bem mais pessimista: 83% do total considera que o cenário econômico piorou nos primeiros meses deste ano. A piora foi mais sentida nas classes C e D/E, ambas com 85% do total dos respondentes, em comparação aos 78% da classe A/B.
Crise hídrica
De acordo com o levantamento, 93% dos consumidores acreditam que a crise no abastecimento de água em alguns estados afeta a economia do país e tem gerado despesas adicionais no orçamento. A percepção é maior na região Sudeste, com 95% das menções, contra 88% no Nordeste. Na comparação entre as classes sociais, 96% dos consumidores das classes A e B acreditam que a crise de abastecimento interfere na economia.
Segundo a pesquisa, 83% dos consumidores tiveram despesas extras no orçamento doméstico para administrar a crise de água e energia elétrica.
O levantamento foi realizado com 1.477 consumidores entre os dias 6 e 23 de fevereiro.
Fonte: G1 notícias - 12/03/2015 e Endividado
93% acreditam que crise hídrica tem gerado despesas adicionais.
Na avaliação de consumidores, os “vilões” da alta dos preços nos primeiros meses do ano foram combustíveis, com 24% das opiniões, alimentação (23%) e energia elétrica (18%), segundo pesquisa divulgada pela Boa Vista SCPC (Serviço Central de Proteção ao Crédito).
Outros reajustes que pesaram no orçamento foram impostos (11%), moradia, aluguel e condomínio (7%), transportes e conduções (5%), educação (4%), água (3%), telefonia (2%).
Apesar desses aumentos, a maioria dos pesquisados (57%) acredita que a situação de suas finanças pessoais está igual ou melhor que no ano passado, enquanto 43% acham que o quadro de suas finanças piorou nos primeiros meses de 2015. Essa percepção é de todas as classes de renda: na A/B, 63% consideram que a sua situação financeira está igual ou melhor este ano, percentagem que foi de 56% tanto na classe C quanto na D/E.
Já em relação à economia brasileira, o sentimento do consumidor é bem mais pessimista: 83% do total considera que o cenário econômico piorou nos primeiros meses deste ano. A piora foi mais sentida nas classes C e D/E, ambas com 85% do total dos respondentes, em comparação aos 78% da classe A/B.
Crise hídrica
De acordo com o levantamento, 93% dos consumidores acreditam que a crise no abastecimento de água em alguns estados afeta a economia do país e tem gerado despesas adicionais no orçamento. A percepção é maior na região Sudeste, com 95% das menções, contra 88% no Nordeste. Na comparação entre as classes sociais, 96% dos consumidores das classes A e B acreditam que a crise de abastecimento interfere na economia.
Segundo a pesquisa, 83% dos consumidores tiveram despesas extras no orçamento doméstico para administrar a crise de água e energia elétrica.
O levantamento foi realizado com 1.477 consumidores entre os dias 6 e 23 de fevereiro.
Fonte: G1 notícias - 12/03/2015 e Endividado
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