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Dengue: prefeitura de São Paulo usará tendas para atendimento emergencial
Bruno Bocchini - Repórter da Agência Brasil
Edição: Stênio Ribeiro
As tendas serão administradas pela prefeitura, em parceria com cinco hospitais filantrópicos da cidade – Sírio-Libanês, Hospital do Coração, Hospital Alemão Oswaldo Cruz, Hospital Albert Einstein e Hospital Samaritano – que participarão com profissionais de assistência médica. O atendimento nas tendas deve começar na semana que vem.
“As tendas funcionarão sempre anexas a algum equipamento de saúde: Ama ou pronto-socorro. Se houver suspeita de dengue, os exames serão feitos na tenda. Se houver um problema de desidratação, já começa a terapia. Independe se vou confirmar ou não o caso. É um procedimento clínico que será adotado, tendo dengue ou não”, destacou o secretário adjunto.
De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, o uso de novas tendas será avaliado de acordo com as necessidades. Segundo a pasta, a utilização de instalações provisórias já estava prevista no plano de contingência do município, elaborado em 2014, e segue recomendação do Ministério da Saúde.
Dados apresentados hoje pela secretaria mostram que o município registrou, de 4 de janeiro a 14 de março, 4.436 casos confirmados autóctones (contraídos no município) de dengue, enquanto no mesmo período de 2014 foram 1.412 casos confirmados - quase três vezes mais neste ano. Cerca de 47,5% dos casos estão concentrados em bairros da zona norte da cidade.
Até agora foram confirmadas duas mortes em 2015, decorrentes da dengue: uma senhora de 84 anos, moradora de Brasilândia, zona norte; e um garoto de 11 anos, morador do Jardim Ângela, zona sul. Há dez casos de óbito sendo avaliados no momento.
Durante todo o ano de 2014, a capital registrou 28.990 casos autóctones (97,7% no primeiro semestre), com 14 óbitos ao longo do ano. Em 2015, a estimativa da Secretaria Municipal de Saúde, é que o número possa ser até três vezes maior.
Agência Brasil
Morre no Rio o ator e comediante Jorge Loredo, o Zé Bonitinho
Paulo Virgílio - Repórter da Agência Brasil *
Edição: Armando Cardoso
De acordo com nota divulgada pelo São Lucas, Loredo lutava há anos contra uma doença pulmonar obstrutiva crônica grave e um enfisema pulmonar e morreu de falência múltipla de órgãos.
Carioca criado no bairro de Campo Grande, zona oeste da cidade, Loredo teve a infância e a juventude marcadas pela doença. Aos 12 anos, foi diagnosticado com osteomielite na perna esquerda. Aos 20 anos, teve uma tuberculose e foi internado em um sanatório. Após receber alta, decidiu cursar uma escola de teatro, com a intenção de ser ator dramático. Em sua primeira audição, foi aprovado ao interpretar um monólogo cômico.
O personagem Zé Bonitinho surgiu na década de 60, no programa Noites Cariocas, da extinta TV Rio. Loredo buscou inspiração em um amigo com fama de conquistador e deu vida ao tipo que usava topete, bigodinho, gravata borboleta, grandes óculos, fazia trejeitos exagerados e se anunciava em bordões como irresistível e o “gostosão das mulheres”.
Com o personagem, Loredo passou por diversos programas humorísticos de televisão, entre eles a Escolinha do Professor Raimundo, comandada por Chico Anysio, e A Praça é Nossa, de Carlos Alberto da Nóbrega. Loredo também atuou no cinema. Sua filmografia soma 12 títulos, de 1959 a 2011.
Para o também comediante Castrinho, que conheceu o colega ainda nos tempos da TV Rio, Loredo era uma figura maravilhosa. “Guardadas as devidas proporções, ele conseguiu fazer de Zé Bonitinho o que Chaplin fez com Carlitos. Ninguém no mundo vai fazer o Carlitos e ninguém vai fazer o Zé Bontinho. Era uma coisa dele, criada por ele e para o público.
”Fora da vida artística, o comediante era advogado, especialista em direito previdenciário e do trabalho. O corpo de Jorge Loredo será velado a partir das 9h de amanhã (27), no Memorial do Carmo, no Caju, zona norte do Rio. A cerimônia de cremação está prevista para às 15h.
Agência Brasil
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