Aécio desqualifica pedido para ser investigado na Lava Jato
Duas pessoas são resgatadas pela PM em pontos alagados em São Paulo
Camila Boehm - Repórter da Agência Brasil
Edição: Luana Lourenço
Entre as vias do município mais atingidas pelo alagamento estão as ruas Santa Luzia e José Soares de Azevedo e as avenidas Getúlio Vargas e Armando Andrade. Por causa do alagamento, a Rodovia Régis Bittencourt chegou a ser bloqueada no km 273, no sentido São Paulo, mas já foi totalmente liberada.
Na capital paulista, o muro que divide o Aeroporto de Congonhas e a alça de acesso à Avenida Bandeirantes desabou por volta das 15h20. Pedaços da construção caíram na pista, mas já foram retirados. Não houve vítimas. Informações preliminares indicam que uma galeria de água não suportou a vazão, o que pode ter causado o desabamento.
O Corpo de Bombeiros informou que as ocorrências relacionadas à chuva se concentraram no bairro do Ibirapuera, na zona sul da capital, na zona Leste e também na cidade de Taboão da Serra.
A capital paulista está toda sob estado de atenção para enchentes. Dois córregos transbordaram por volta das 15h, no Campo Limpo e no Ipiranga, mas já voltaram ao normal. Às 16h45, a cidade registrava 14 pontos de alagamento, 12 deles intransitáveis.
Na região metropolitana, chove forte em Guarulhos, Cotia e São Lourenço da Serra. De acordo com meteorologistas do Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE), nas próximas horas, do tempo permanecerá instável, com chuva em algumas regiões da capital.
Agência Brasil
Justiça suspende construção de ciclovias em São Paulo
Bruno Bocchini - Repórter da Agência Brasil
Edição: Luana Lourenço
“Defiro tutela antecipada para o fim exclusivo de impor aos réus a paralisação de todas as implantações de novas ciclovias, ciclofaixas e ciclorrotas de caráter permanente no município de São Paulo, sem prévio estudo de impacto viário global e local, excetuando-se a continuidade da implantação da ciclovia da Avenida Paulista”, diz o texto da decisão.
O juiz acatou parcialmente a argumentação do Ministério Público (MP) estadual de que a prefeitura não apresentou os projetos básico e executivo, nem fez audiências públicas para a implementação das ciclovias na cidade.
“Sabendo-se que o interesse da administração municipal segue no desejo de implantar ao menos 400 quilômetros de ciclovias e ciclofaixas neste município, é de se entender como razoável a presença de prévio estudo de impacto viário global e local”, avaliou Guerra.
A suspensão das obras, no entanto, não é válida para a construção da ciclovia na Avenida Paulista. De acordo com o juiz, “trata-se de trabalho que aparenta melhor estudo e planejamento, com informação prévia à comunidade, em geral, e que foi objeto de acalorada discussão nos meios de comunicação”.
O juiz deu prazo de 60 dias para a prefeitura de São Paulo se defender e definiu multa diária de R$ 10 mil, caso a decisão seja desrespeitada.
Em nota, a prefeitura de São Paulo considerou “sensata” a decisão judicial de acatar apenas parcialmente a denúncia do MP. “A administração considera importante o entendimento preliminar do juiz de que não ocorreu omissão ou violação do poder público na implantação do sistema cicloviário, conforme alegava a promotoria em seu pedido”, diz o texto.
Segundo a prefeitura, a Procuradoria-Geral do município irá apresentar todos os dados e relatórios necessários para esclarecer a questão. “Com isso, a prefeitura espera em breve poder retomar as obras e ajustes viários para dar continuidade ao projeto cicloviário da cidade, um marco importante no desenvolvimento da mobilidade de São Paulo”.
Agência Brasil
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