Locais de culto muçulmano foram alvo nas últimas horas de atos criminosos em três cidades da França, um dia depois do ataque ao jornal Charlie HebdoYoan Valat/Agência Lusa/direitos reservados
Locais de culto muçulmano foram alvo nas últimas horas de atos criminosos em três cidades da França. Os ataques não causaram vítimas disseram fontes judiciais um dia depois do ataque contra o semanário francêsCharlie Hebdo, em que 12 pessoas foram assassinadas e 11 ficaram feridas.
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Em Mans – Oeste do país –, foram lançadas três granadas e feito pelo menos um disparo contra uma mesquita em um bairro popular pouco depois da meia-noite.
Em Port-La-Nouvelle – Sul da França –, houve disparos contra uma sala de oração muçulmana durante a noite, cerca de uma hora depois do fim da oração, disse o procurador em Narbonne, David Charmatz.
“Obviamente é alguém que quis se vingar”, declarou Charmatz, após ser perguntado sobre uma possível ligação com o atentado de ontem contra o jornal, em Paris.
Na madrugada de hoje (8), ocorreu uma explosão de origem criminosa na frente de um restaurante de kebab (especialidade árabe) perto de uma mesquita em Villefranche-sur-Saône, Centro-leste da França.
O presidente da Câmara da cidade, Bernard Perrut, admitiu que o ato possa estar ligado à “situação dramática” criada pelo atentado da véspera, apelando “à coesão, unidade e respeito”.
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ISLAMIZAÇÃO DA FRANÇA!
(Soeren Kern - Gatestone Institute -NY- e do European Politics Strategic Studies Group- Madri) 1. Um relatório estima que 60% da população carcerária na França, ou seja, 40.000 detentos, são "cultural ou originalmente" muçulmanos. A Penitenciária de Fresnes, perto de Paris, desenvolveu uma experiência que consiste em isolar detentos muçulmanos radicais em uma unidade separada para evitar a radicalização dos demais detentos. Presos muçulmanos entraram em confronto com guardas prisionais para protestar contra a nova medida.
2. Uma pesquisa da Ipsos constatou que 66% dos franceses acreditam que há estrangeiros demais na França e 59% acreditam que os “imigrantes não fazem o suficiente para se integrarem”. Segundo a pesquisa, 63% dos franceses acreditam que o islamismo "não é compatível com os valores franceses".
3. A população muçulmana da França atingiu um número estimado de 6.5 milhões de pessoas em 2014. Embora a lei francesa proíba a coleta de estatísticas oficiais sobre raça ou religião de seus cidadãos, a estimativa baseia-se em diversos estudos que tentam calcular o número de pessoas na França cujas origens sejam provenientes de países de maioria muçulmana. Isso implica que a população muçulmana da França gira em torno de 10% da população total do país de 66 milhões de habitantes. Em termos reais, a França conta com a maior população muçulmana da União Europeia.
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Autor de tiroteio no sul de Paris continua foragido, diz ministro
O autor dos disparos contra policiais municipais hoje (8) de manhã, no sul de Paris, que deixou dois feridos, continua foragido, informou o ministro do Interior francês, Bernard Cazeneuve. Os dois agentes ficaram feridos, um deles em estado crítico.
"O procurador da República vai atuar de maneira que o autor desse crime seja imediatamente identificado e possa ser detido", declarou o ministro, que foi para Montrouge, nos arredores parisienses, onde ocorreu o tiroteio.
Anteriormente, fontes policiais tinham informado que um homem de 52 anos tinha sido detido. De acordo com a Rádio France Info, que citou fontes policiais, o tiroteio ocorreu na sequência de um acidente de carro.
Até o momento, nenhum elemento liga esses acontecimentos ao atentado terrorista de ontem (7) contra o semanário francês Charlie Hebdo, em que 12 pessoas foram assassinadas e 11 ficaram feridas.
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Agência Lusa e Agência Brasil
Estados mostram dificuldades para cumprir novo piso salarial dos professores
Mariana Tokarnia - Repórter da Agência Brasil Edição: Graça Adjuto
Os estados brasileiros relatam suas dificuldades para cumprir o novo piso salarial dos professores em 2015. O valor passou de R$ 1.697 em 2014 para R$ 1.917,78, um reajuste de 13,01%, acima da inflação e superior, segundo o Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), à receita do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb).
O secretário de Educação do Rio Grande do Sul, Vieira da Cunha foi claro: “Eu disse ao próprio ministro que não haverá saída para o pagamento do piso, dadas as condições financeiras do estado, sem o aporte de recursos federais”, observou, em visita à sede do Centro dos Professores do Estado do Rio Grande do Sul (Cpers Sindicato). O estado é um dos que não conseguem cumprir a Lei do Piso (Lei 11.738/2008), que estabelece que o valor mínimo deve ser pago no vencimento e não com gratificações ou complementações, como é feito no Rio Grande do Sul.
O estado não está sozinho. “Como o reajuste tem sido superior à receita do Fundeb, a conta em algum momento não vai fechar. Há estados e municípios que ultrapassaram, com o pagamento da folha, o valor do Fundeb. Tivemos um ano bastante difícil”, explica o presidente em exercício do Consed, Eduardo Deschamps, secretário de Educação de Santa Catarina. O estado, segundo ele, discutirá, a partir da semana que vem, o impacto do reajuste do piso nos demais salários, com o plano de carreira.
Os secretários não negam a importância do piso, essencial para a valorização dos docentes e também para o cumprimento do Plano Nacional de Educação, que estabelece prazo de seis anos para a equiparação do salário dos professores ao dos demais profissionais com escolaridade equivalente. Atualmente, o rendimento médio dos docentes representa aproximadamente 60% dos salários médios dos demais profissionais.
“O piso foi uma conquista importante da educação brasileira. Eu não tenho a menor dúvida de que a melhoria da qualidade da educação básica passa pela valorização do professor”, destaca o secretário de Educação do Espírito Santo, Haroldo Rocha. O estado não cumpre o piso para os professores com formação de nível médio. Segundo ele, são 80 docentes nessas condições. O valor do vencimento inicial para a formação é R$ 579,26 por uma jornada de 25 horas. Para cumprir a lei, mesmo antes do ajuste, o valor seria R$ 1.060. O secretário acrescenta que o estado pretende corrigir esses salários já com o reajuste.
Ainda em início de mandato, os governos se organizam para avaliar o novo valor. No Paraná, por meio da assessoria de imprensa, a Secretaria da Educação informa que vai tratar do assunto “dentro da Comissão de Política Salarial, que foi criada pelo Decreto 31/2015. No momento, não temos ainda uma avaliação mais precisa”. Na Bahia, “a Secretaria da Administração do Estado está fazendo a análise para verificar os impactos na folha de pagamento dos professores da ativa, aposentados e pensionistas com o novo piso nacional”.
A Lei do Piso estabelece o valor mínimo a ser pago aos professores com formação de nível médio, com jornada de 40 horas semanais. O reajuste é feito anualmente, com base no aumento do percentual de crescimento do valor anual mínimo por aluno, referente aos anos iniciais do ensino fundamental urbano, ou seja, a variação ocorrida no valor anual mínimo por aluno, definido nacionalmente pelo Fundeb.
O piso salarial subiu de R$ 950, em 2009, para R$ 1.024,67, em 2010, e R$ 1.187,14, em 2011. Em 2012, o valor era R$ 1.451. Em 2013, o piso passou para R$ 1.567 e em 2014 foi reajustado para R$ 1.697. O maior reajuste foi registrado em 2012, com 22,22%.
Antes de anunciar o novo valor, o ministro da Educação, Cid Gomes, reuniu-se com com representantes do Consed, da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação e da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação.
Segundo as entidades, o ministro tem se mostrado aberto ao diálogo. O Consed, que terá ainda novas reuniões com Gomes, discutirá novos cálculos para o reajuste anual de forma a garantir um aumento real, mas um impacto menor nas contas públicas nos próximos anos. Além disso, demandará o cumprimento do trecho da Lei do Piso que diz que a União deverá complementar a integralização nos casos em que o ente federativo não tenha disponibilidade para cumprir o valor. “Falta definir a forma ou o critério para analisar quais os estados ou municípios que não têm essas condições”, explica Deschamps, destacando essa como uma das pautas em conjunto com o ministério.
São Paulo terá novo modelo de sacola de supermercado a partir de fevereiro
Camila Boehm - Repórter da Agência Brasil Edição: Luana Lourenço
Os estabelecimentos comerciais da capital paulista têm até o dia 5 de fevereiro para adaptar-se ao novo modelo de sacola padronizada, previsto no Decreto 55.827, publicado hoje (7) noDiário Oficial do município. As novas regras regulamentam a Lei 15.374 de 2011, que proíbe a distribuição gratuita ou a venda das tradicionais embalagens plásticas no comércio.
As novas sacolas de supermercado, verdes e maiores que as tradicionais, serão feitas com material renovável e poderão ser usadas somente para descarte do lixo reciclável. Quem usar a sacola padronizada para descartar lixo orgânico, poderá ser advertido e até multado.
Com as sanções, a prefeitura quer evitar que as novas sacolas acabem nos lixões, junto com os resíduos que não são reciclados. “Essa é a garantia de que a sacola não vai para o aterro, de que vai para a central de triagem”, disse o prefeito Fernando Haddad. “O objetivo é uma campanha de conscientização em torno da importância da coleta seletiva”.
O prefeito destacou que o novo modelo de sacola poderá ser identificado pela cor, estampa e instruções de uso impressas na própria embalagem. “Aproveitamos a lei que proíbe a sacola plástica no mercado e criamos um padrão. É uma sacola própria para a coleta seletiva. A ideia é que a pessoa que faz compras no supermercado utilize a mesma sacola que leva as compras para casa para colocar as embalagens dos produtos consumidos”, disse.
Perguntado sobre a possibilidade de cobrança adicional pela distribuição do novo modelo nos supermercados, Haddad disse que o valor para produção é o mesmo das antigas sacolas e que a administração pública não regulamenta a distribuição gratuita. Segundo ele, o comércio tem a opção de doar ou cobrar pela embalagem, mas costuma fazer a doação para atrair o consumidor por causa da concorrência entre os supermercados.
A Secretaria Municipal do Verde e Meio Ambiente será responsável pela fiscalização do uso das sacolas. De acordo com a prefeitura, o comerciante que desrespeitar a lei poderá ser multado de R$ 500 a R$ 2 milhões, considerando a gravidade e o impacto ao meio ambiente. Os consumidores poderão receber advertência e multas que variam de R$ 50 a R$ 500, em caso de reincidência.
Apesar do novo estímulo à coleta seletiva, o serviço ainda não chega a todos os pontos da cidade. Dos 96 distritos de São Paulo, 86 são atendidos, segundo Haddad, que disse que a cobertura será ampliada.
Em nota, a Associação Paulista de Supermercados (Apas), disse que está analisando “o conteúdo da norma para melhor compreensão de seu objetivo, possíveis impactos e a efetividade da medida”.
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