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quinta-feira, 27 de novembro de 2014

CPMI: sócio da Sanko-Sider nega acordos da empresa com a Petrobras

O sócio e administrador da Sanko-Sider Comércio de Produtos Siderúrgicos, Márcio Andrade Bonilho, disse hoje (27) que a empresa nunca fechou contrato direto com a Petrobras mas admitiu que 98% dos negócios da Sanko são com empreiteiras envolvidas em obras da estatal, como as da Refinaria Abreu e Lima. Segundo ele, as vendas diretas para a estatal não chegam a representar 2% do faturamento total.

Bonilho ressaltou que há cerca de quatro anos a empresa fechou um contrato com o doleiro Alberto Youssef, preso na Operação Lava Jato, da Polícia Federal, para que ele atuasse como representante da Sanko no fechamento de alguns negócios. Os serviços de Youssef foram prestados por cerca de quatro anos.

Pelos levantamentos apresentados durante o depoimento à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) da Petrobras, foram firmados 12 contratos por intermédio de Youssef, e a Sanko pagou mais de R$ 30 milhões em transferências para as empresas do doleiro.“Todo o montante era comissão”, disse. “Não tenho negócios com [as empresas] MO ou GFD. Paguei R$ 33 milhões pelos serviços de Youssef, por comissão. Ele apresentou essas notas [fiscais] por exigência minha e com contas correntes dessas notas”, explicou.

Márcio Andrade acrescentou que, no caso de construtoras, há representantes que “nunca tiveram a performance do senhor Youssef [e] que recebem comissão”. Enquanto esses representantes da Sanko recebiam entre 3% e 5% dos valores fechados, as comissões para Youssef eram cerca de 15% em alguns contratos, considerando serviços e materiais vendidos.

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Bonilho disse diversas vezes que a empresa segue a legalidade e que a perícia da Polícia Federal na sede da Sanko não identificou irregularidades. Ele ainda negou a falsidade das notas fiscais entregues por Youssef. Segundo o administrador, essas notas foram checadas pessoalmente por ele. Entre os negócios fechados por Youssef, o maior contrato foi com o consórcio CNCC, que inclui a Camargo Corrêia na atuação nas obras da Refinaria Abreu e Lima.

“O primeiro negócio [com o consórcio] foi em 2010. Foram mais de 280 contratos em pouco mais de quatro anos”, disse, ao reforçar que a Sanko não é uma empreiteira, mas uma importadora de insumos siderúrgicos. O contrato com a Camargo Corrêia incluiu a entrega de quase 20 mil toneladas de materiais, 200 mil conexões de um quarto de polegada e de 32 polegadas. “Foram 900 carretas [de material] entregues. Todas com conhecimento, canhoto e, como a empresa é de São Paulo, as notas passaram pelas barreiras e foram carimbadas pelas barreiras.O contrato foi previamente registrado na Receita Federal e os documentos foram anexados aos processos”, frisou.

Segundo Bonilho, foram assinados dois contratos com o doleiro em nome de suas empresas, apenas informalmente, para garantir que o dinheiro das comissões fosse repassado. No início dos trabalhos feitos pelo doleiro, Bonilho entregou uma planilha dos negócios e, alguns meses depois, Alberto Youssef pediu que fosse incluída uma coluna nas planilhas para o valor das comissões e repasses.

“[A coluna] era administrada por ele. Tudo o que pagava a ele era comissão por produtos e serviços. Nenhum centavo foi direcionado a absolutamente nenhum funcionário público. Os únicos que receberam, pela afimação dele, eram esses dois executivos [da Camargo Corrêia]. Eu pagava a ele”, declarou o empresário.

Bonilho negou qualquer negócio fechado diretamente com funcionários da Petrobras e disse que conheceu o ex-diretor de Abastecimento da empresa, Paulo Roberto Costa, dois anos depois de se desligar da estatal. “Conheci quando ele abriu a empresa de consultoria. Tive um único contrato com a empresa Global, que durou quatro meses. Estabeleci contrato de representação para que ele apresentasse empresas do exterior”, disse.

O deputado Onyx Lorenzoni (DEM/RS) acusou o empresário de mentir e questionou a contratação de Youssef, que era “um doleiro famosíssimo”. “Quando o senhor contratava Youssef, o senhor sabia que ele podia ajudar na obtenção de contratos rentáveis. Todas as empresas que o senhor relatou participavam desse conluio. Havia o clube do milhão”, ressaltou. Márcio Bonilho rebateu, afirmando que cada um tem “seu mundo”. “Nao entrei no Google para checar o nome dele”, disse.

Ao orientar Bonilho a pensar em um acordo de leniência com a Justiça brasileira, nos mesmos moldes do firmado pela holandesa SBM que pagará parcela do valor que recebeu indevidamente com os contratos com a Petrobras, Lorenzoni foi enfático: “seria muito bom se o senhor viesse a esta CPMI e falasse a verdade. O senhor tentou, aqui, nos enrolar, nos enganar e está usando da mentira”.

 

Agência Brasil

 

Ônibus é incendiado na zona leste de São Paulo

 

Fernanda Cruz - Repórter da Agência Brasil Edição: Graça Adjuto

Um grupo de cinco pessoas ateou fogo a um ônibus durante a madrugada de hoje (27), na zona leste da capital paulista. Segundo a Polícia Militar (PM), o veículo foi incendiado na Avenida Doutor Assis Ribeiro, às 4h50. Não há informações sobre o que motivou o ataque ao veículo.

De acordo com a PM, os responsáveis pela ação ordenaram que o motorista abandonasse o coletivo e, depois, colocaram fogo no veículo. O grupo fugiu com a ajuda de uma mulher, que os levou em um carro. Ninguém foi detido.

 

Agência Brasil

 

Marrocos sedia a partir de hoje 2º Fórum Mundial de Direitos Humanos

 

Karine Melo* - Enviada Especial da Agência Brasil/EBC Edição: Lílian Beraldo

Os direitos humanos no mundo e seus principais avanços e desafios, com foco no respeito às diferenças, na participação social, na redução das desigualdades e no enfrentamento a  violações, estarão em debate de hoje (27) a domingo (30) no 2º Fórum Mundial de Direitos Humanos (FMDH), em Marrakesh, Marrocos.

Nesta edição, estão previstas discussões sobre justiça, economia, sociedade e cultura, saúde, mulheres, educação e juventude, migração, meio ambiente e comunicação. Ao todo, serão 30 conferências temáticas.

Em entrevista à Agência Brasil, a ministra da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, Ideli Salvatti, disse estar animada com o fato de um país muçulmano ser a sede das discussões. “Será um debate inusitado, uma experiência muito grande de um debate mundial em um país muçulmano, onde serão discutidas questões de vários segmentos como, por exemplo, mulheres, LGBT [lésbicas, gays, bissexuais, transexuais e transgêneros], diversidade religiosa e negros”, garantiu. Ainda segundo ela, o objetivo é trocar experiências e consolidar o debate como espaço mundial de relevância, a exemplo de outros fóruns importantes como o social e o econômico.

A expectativa é que 30 entidades brasileiras, além de agentes governamentais, participem do fórum. Na primeira edição, realizada em Brasília no ano passado, 70 países mandaram representantes. A comitiva de Marrocos foi a maior, com 40 integrantes.

 

Agência Brasil

 

Gato usado como 'alvo' sobrevive a duas saraivadas de chumbo

 

Publicado em 26 de nov de 2014

Animal chegou a veterinário na Inglaterra com 40 balas de chumbo no corpo e duas patas quebradas.

 

 

Índice do aluguel atinge 3,66% em novembro

 

Marli Moreira - Repórter da Agência Brasil Edição: José Romildo

O Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M) encerrou novembro em alta de 3,66%, no acumulado de 12 meses, variação que serve de base de cálculo para a renovação de contratos de aluguel. Desde janeiro, o índice está em 3,05% no mês. A alta foi 0,98%, ante 0,28% em outubro, segundo a apuração feita pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre)_da Fundação Getulio Vargas (FGV).

Entre os três componentes, o que mais influenciou essa elevação foi o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), com alta de 1,26% ante 0,23%. Houve pressão de todos os subgrupos. Os destaques foram os produtos precificados pelo mercado internacional: soja em grão (de -3,21% para 6,05%), milho em grão (de 0,15% para 10,92%) e bovinos (de 2,03% para 5,86%).

Embora com menos intensidade, também foi constatado o impacto do avanço registrado no Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), com alta de 0,30% ante 0,20%. O aumento ocorreu em razão de reajustes salariais, com um salto do custo da mão de obra de 0,22% ante uma estabilização em outubro. Já os preços dos materiais, equipamentos e serviços perderam força, com a taxa em 0,40% ante 0,43%.

No varejo, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) mostrou leve redução no ritmo de alta, com a variação de 0,53% ante 0,46%. Entre os principais aumentos estão: transportes (de 0,18% para 0,52%); educação, leitura e recreação (de 0,06% para 0,75%) e habitação (de 0,47% para 0,62%).

Os preços dos alimentos subiram com taxa média inferior à de outubro (de 0,63% para 0,55%). O mesmo foi constatado no caso dos grupos: saúde e cuidados pessoais (de 0,58% para 0,45%); vestuário (de 0,75% para 0,44%) e comunicação (de 0,69% para 0,20%).

 

Agência Brasil

 

BC lança amanhã moedas comemorativas dos Jogos Olímpicos de 2016

 

Da Agência Brasil Edição: Talita Cavalcante

O Banco Central (BC) lança amanhã (28), no Rio de Janeiro, as moedas comemorativas dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2016. Segundo comunicado do BC, serão lançadas uma moeda de ouro, quatro de prata e quatro de circulação comum. A data de lançamento e os detalhes sobre as moedas foram divulgados em comunicado publicado hoje (27) no Diário Oficial da União .

De acordo com o Banco Central, a moeda de ouro homenageia o Cristo Redentor e a corrida de 100 metros rasos. As moedas de prata homenageiam o Rio de Janeiro. A parte da frente traz esportes praticados pelos cariocas, e o verso, aspectos da cultura e da natureza da cidade e do Brasil.

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Já as moedas comuns remetem aos esportes olímpicos e paralímpicos. Segundo o BC, atletismo e natação representam os dois esportes em que o Brasil mais conquistou medalhas em Jogos Olímpicos, e golfe e paratriatlo, as duas modalidades que passarão a fazer parte dos jogos de 2016.

A moeda de ouro terá tiragem inicial de 4 mil unidades, com 2 mil para o mercado nacional e 2 mil para o internacional. Segundo o BC, essa é a estimativa inicial, mas a tiragem pode chegar a 5 mil. A unidade será comercializada por R$ 1.180.

As moedas de prata terão tiragem inicial de 18 mil unidades por tipo, sendo 8,7 mil para o mercado brasileiro e 10 mil para o internacional. A tiragem pode chegar a 25 mil moedas. Elas serão vendidas pelo preço unitário de R$ 195. Estojos com os quatro modelos da moeda estarão disponíveis em 2015, com data e preço a serem anunciados.

A autoridade monetária informou ainda que as moedas comuns de R$ 1 entrarão em circulação pela rede bancária. Uma parte será vendida em embalagens especiais para coleção, com preço unitário de R$ 13. Cartelas com os quatro tipos de moedas de R$ 1 também devem ser disponibilizadas a partir de 2015, com data e preço a serem definidos.

 

Agência Brasil

 

Treze detentos morrem por intoxicação com medicamentos na Venezuela

 

Pelo menos 13 detentos que faziam greve de fome morreram nessa quarta-feira (26) por intoxicação com medicamentos em uma prisão no Sudoeste da Venezuela, informou o governo venezuelano. Houve um total de 145 casos de intoxicação ocorridos na prisão de Uribana, no estado de Lara.
Os detentos começaram a greve de fome no início da semana, em protesto contra o tratamento desumano e violações de direitos humanos de que dizem ser alvo por parte de funcionários das prisões.
Segundo a polícia e a organização não governamental Observatório Venezuelano das Prisões (OVP), o total de mortos chega a 21 - 17 morreram na prisão e quatro na unidade prisional de Tocoron, no estado de Aragua, para onde tinham sido transferidos nas últimas horas.
Em comunicado, o governo informou que as mortes foram causadas pela “ingestão descontrolada” de múltiplos medicamentos, incluindo antibióticos, anti-hipertensivos, antiepiléticos, assim como álcool puro.
Segundo o relatório semestral da OVP, no fim de junho, havia 55.007 detidos nas cadeias da Venezuela, cuja capacidade de lotação é 19 mil. Do universo de detidos, aproximadamente dois terços aguardavam julgamento.
Segundo a ONG, no primeiro semestre de 2014, 150 presos morreram nas prisões da Venezuela, país de 30 milhões de habitantes.

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Agência Brasil e Agência Lusa

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