Candidato à presidência da Câmara, Arthur Lira busca garantir votos de deputados gaúchos

 Parlamentar esteve nesta segunda em Porto Alegre e se comprometeu em avançar em pautas econômicas na Casa



O candidato à presidência da Câmara dos Deputados Arthur Lira (PP-AL) esteve, nesta segunda-feira, em Porto Alegre para buscar apoio de deputados da bancada gaúcha. Em reunião-almoço, o parlamentar se comprometeu em avançar em pautas econômicas na Casa.

Lira ainda ressaltou que após a análise do orçamento para 2021 e da PEC Emergencial, um programa para as pessoas que ficaram sem renda durante a pandemia deveria ser analisado no Congresso. Com a campanha “Para toda a Câmara ter voz”, Lira lembrou que mais de 40 mil projetos de origem parlamentar estão engavetados na Casa.

Os principais candidatos à presidência da Casa estão fazendo o ‘corpo a corpo’ para obter apoio de seus pares. Ele tem viajado pelas capitais de todos os estados para buscar apoio. Além de Lira, o deputado Baleia Rossi (MDB-SP), candidato do atual presidente Rodrigo Maia (DEM-RJ), vem ao Rio Grande do Sul na próxima quarta-feira.

Líder do Centrão, Arthur Lira é o candidato do Palácio do Planalto, mesmo já tendo sido acusado pelo Ministério Público Federal (MPF) de ter integrado um esquema milionário de “rachadinha” na Assembleia Legislativa de Alagoas.

Para se eleger presidente da Câmara são necessários 257 votos em primeiro ou segundo turnos. Até 1º de fevereiro, mais deputados ainda poderão colocar buscar candidatura.

Eleição presencial

Rodrigo Maia confirmou nesta segunda-feira que as eleições para o comando da Casa serão realizadas de forma presencial em 1º de fevereiro. A decisão foi tomada pela Mesa Diretora da Casa, com voto contrário de Maia.

A Casa estudava a possibilidade de voto virtual ao menos para os deputados do grupo de risco na pandemia de Covid-19, mas o bloco do candidato Arthur Lira era contra. O Progressistas já havia questionado oficialmente a Câmara, inclusive, levantando suspeitas sobre ataques hackers.


Rádio Guaíba e Correio do Povo


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Petrobras reajusta gasolina em 7,6% e aumento vale a partir da terça-feira

 Preço médio do litro vendido nas refinarias vai passar de R$ 1,84 para R$ 1,98



O preço médio do litro da gasolina vendida pela Petrobras em suas refinarias vai passar de R$ 1,84 para R$ 1,98, o que representa uma alta de 7,6% (R$ 0,15, em média). Esse foi o primeiro aumento do ano. O último aconteceu no dia 29 de dezembro.

"Os preços praticados pela Petrobras têm como referência os preços de paridade de importação e, desta maneira, acompanham as variações do valor do produto no mercado internacional e da taxa de câmbio, para cima e para baixo", informou a empresa por meio de sua assessoria de imprensa, acrescentando que, em 2020, o preço médio da gasolina em suas refinarias atingiu mínimo de R$ 0,91 por litro.

A empresa tem sido criticada por um grupo de concorrentes reunido na Associação Brasileira de Importadores de Combustíveis (Abicom), que recorreu ao Cade acusando a empresa de praticar valores abaixo da paridade internacional e, com isso, impedir a competição no mercado interno.

Segundo o presidente da entidade, Sérgio Araújo, mesmo com o aumento anunciado nesta segunda-feira, o preço da estatal ainda não está em linha com o de importação.

A Petrobras, porém, além de argumentar que pratica a política de paridade, disse também em nota que o preço da gasolina vendida na bomba do posto revendedor é diferente do valor cobrado em suas refinarias. "Até chegar ao consumidor são acrescidos tributos federais e estaduais, custos para aquisição e mistura obrigatória de biocombustíveis pelas distribuidoras, além das margens brutas das companhias distribuidoras e dos próprios postos revendedores de combustíveis", destacou.

Afirmou ainda que a participação dos preços de realização da Petrobras na composição de preços ao consumidor de gasolina caiu de 31% para 29%. Para isso, utilizou dados divulgados pelo Global Petrol Prices.


Agência Estado e Correio do Povo

Gilmar suspende inquérito contra desembargador investigado por humilhar guarda

 

O ministro Gilmar Mendes, do STF suspendeu nesta segunda-feira (18/01) o inquérito do STJ que investiga o desembargador Eduardo Siqueira, do Tribunal de Justiça de São Paulo. Em julho do ano passado, o desembargador do Tribunal de Justiça de São Paulo foi flagrado humilhando um guarda civil municipal de Santos, no litoral de São Paulo, após ser multado por não utilizar máscara enquanto caminhava na praia. #EquipeAlvaroDias



Fonte: https://www.facebook.com/story.php?story_fbid=3963507723706446&id=199599520097304

Embarque de vacinas da Índia deve ter solução esta semana, garante Pazuello

 Brasil tem avião disponível para buscar 2 milhões de doses



O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, declarou em entrevista coletiva, nesta segunda-feira, no Palácio do Planalto que a conclusão da viagem para trazer um carregamento de vacinas importadas da Índia deve ter uma resolução ainda “nesta semana”.

Até o momento não há uma definição entre os governos brasileiro e indiano sobre a data em que o embarque dos imunizantes pode ser feito. O Brasil tem uma aeronave da companhia aérea Azul disponível para buscar o lote com 2 milhões de doses, mas diante das dificuldades na conclusão da aquisição, a aeronave permanece no país enquanto o governo tenta resolver a situação.

“Todos os dias temos tido reunião com a Índia. Nós estamos recebendo a sinalização de que isso deverá ser resolvido nos próximos dias desta semana, o embarque da carga pra cá. Não tenho resposta positiva até agora. Estamos contando com essas 2 milhões de doses para que a gente possa atender mais ainda a população”, informou Pazuello.

A vacina é a desenvolvida pela Universidade de Oxford e pelo laboratório do Reino Unido Astrazeneca. O Brasil firmou um acordo de transferência tecnológica para a produção das doses pela Fundação Oswaldo Cruz. Uma parte das doses fabricadas na Índia está em tratativas para aquisição com o objetivo de acelerar a primeira etapa de vacinação no Brasil.

Caso a importação seja viabilizada, as 2 milhões de doses serão somadas às 8 milhões da Coronavac importadas da China pelo Instituto Butantan, que atua em parceria com a farmacêutica chinesas Sinovac. Nesta tarde, o Palácio do Planalto tuitou que o presidente Jair Bolsonaro participou nesta segunda-feira de uma audiência com o embaixador da Índia no Brasil, Suresh Reddy.

Agência Brasil e Correio do Povo


Avaliação positiva de Bolsonaro cai 6 pontos percentuais, diz pesquisa


Registros de óbitos fazem de 2020 o ano mais mortal da história do Brasil


Dólar chega a cair com vacina, mas encerra dia estável a R$ 5,30

Saída da Ford do Brasil representa perda de mais de 118 mil postos de trabalho, estima Dieese

 Impacto é projetado entre trabalhos diretos, indiretos e induzidos após 5 mil demissões anunciadas pela montadora



opção da Ford de encerrar suas atividades no Brasil deve representar uma perda potencial de 118.864 postos de trabalho, somando diretos, indiretos e induzidos, segundo cálculos do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). As 5 mil demissões anunciadas pela montadora também podem causar um impacto de menos R$ 2,5 bilhões/ano no potencial de massa salarial do país. O levantamento estima que a arrecadação de tributos e contribuições será outro indicador afetado no valor de R$ 3 bilhões/ano. 

Com grande reflexos na economia por sua decisão, o departamento reconhece que a Ford, ao longo dos anos, foi beneficiada no Brasil com políticas de incentivo ao setor - R$ 2,81 bilhões em 2011 para R$ 6,45 bilhões em 2020 - e que isso garantiu a expansão e a geração de empregos. No entanto, a Dieese entende que faltaram regras mais claras relacionadas à possíveis contrapartidas para manutenção da produção de empresas do setor em território nacional. 

A avaliação é de que não se obteve por parte do governo central um maior compromisso e uma atuação mais contundente para preservar o setor industrial e os empregos. "O movimento sindical tem apresentado propostas para reindustrialização e qualificação das cadeias produtivas, com sustentabilidade ambiental e desenvolvimento regional, além de empregos de qualidade", diz trecho da nota. Entretanto, "o que se observa é o fechamento de empresas, aumento do desemprego, queda da renda das pessoas, aumento da pobreza e da pobreza extrema, desigualdades, fome, miséria e queda da arrecadação pública". 

Em seu comunicado, a Dieese reitera que o não controle da pandemia e a ausência de ações claras de vacinação também causam instabilidade e influenciam este tipo de decisão da multinacional.

"O governo central possui mecanismos de política econômica e social para atenuar crises, amparando a população que perde o emprego, seja através do gasto direto de recursos com as pessoas (auxílio emergencial), seja dando suporte às empresas através de empréstimos a juros baixos e prazos mais longos. A crise sanitária também não foi controlada e, diferentemente de outros países, ainda não há um plano de vacinação detalhado, item fundamental para retomada da economia e geração de empregos". 


Correio do Povo


STF diz que não impediu governo de agir contra pandemia e rebate Bolsonaro