RS não tem previsão sobre 2ª fase da vacinação contra Covid-19

 Arita Bergman afirmou que não existe ainda um cronograma do Ministério da Saúde para a segunda etapa da imunização



A secretária Estadual de Saúde, Arita Bergman, afirmou nesta segunda-feira, que ainda não há previsão para finalização da primeira etapa da vacinação contra a Covid-19 no Rio Grande do Sul. Em entrevista à Rádio Guaíba, a titular da pasta contou que não existe ainda um cronograma do Ministério da Saúde para o início da segunda fase de imunização. 

"Não temos de forma concreta essa resposta, pois não sabemos quando virá a próxima remessa", disse Arita Bergman. A secretaria acredita que quando o governo federal conseguir distribuir as 2 milhões de doses da vacina da Índia, da Oxford/AstrazeNeca, o Estado atinja 50% da primeira fase. "Nós precisaríamos, para fechar o primeiro grupo prioritário, de 972 mil doses. É quase um milhão de doses. E considerando que são duas doses, só no RS, necessitaria de dois milhões. Não temos este cronograma do Ministério da Saúde", disse. 

Arita estima que sejam vacinadas 168 mil pessoas na primeira etapa da imunização no Estado. "Estamos priorizando os trabalhadores que atuam e desenvolvem o seu trabalho diretamente com o paciente Covid nas UTIs, nas enfermarias, nos centros de triagens, nas UPAs. Aqueles que atendem pessoas já com diagnóstico ou com sintomas de Covid”. 

Além dos profissionais da Saúde, a secretária ainda destaca que a orientação do Ministério é que as demais doses sejam aplicadas em pessoas com mais de 60 anos que moram em instituições de longa permanência e na população indígena e quilombola do Estado

Arita projeta que, com a produção nacional da CoronaVac no Brasil no Instituto Butantan e com o pedido do uso emergencial destas novas doses à Anvisa, a distribuição seja maior aos estados brasileiros ao longo de 2021. "Como o Ministério da Saúde tem afirmado que vai comprar todas as vacinas produzidas no Brasil, temos esperança de que este processo tome um volume maior de distribuição entre fevereiro e março."


Rádio Guaíba e Correio do Povo

O hino do Rio Grande do Sul é racista?

 

Bandeira do Rio Grande do Sul| Foto: Pixabay


Num ato que lembrou os recentes protestos de jogadores da NFL, vereadores negros do PSOL permaneceram sentados em seus assentos durante a execução do “Hino Rio-grandense”, o hino do estado do Rio Grande do Sul, durante a cerimônia de posse da câmara de Porto Alegre.

A controvérsia toda foi causada por um verso: “povo que não tem virtude acaba por ser escravo”. Para os integrantes da chamada “bancada negra”, composta por membros do PT, PSOL e PCdoB, o trecho seria racista. Segundo o vereador Matheus Gomes, do PSOL, “não temos obrigação nenhuma de cantar verso que diz que o nosso povo não tem virtudes, por isso foi escravizado”. Gomes é mestrando em História pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, instituição que em 2018 decidiu deixar de tocar o hino, justamente pelo suposto racismo do trecho.
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Gazeta do Povo

Falta de matéria-prima pode provocar revisão de datas da vacinação, diz Butantan

 Instituto depende de insumos feitos pela Sinovac e que precisam ser importados



A produção de vacinas para a Covid-19 de forma a garantir uma campanha nacional de imunização para toda a população ainda depende da chegada de insumos cuja data exata de entrada no Brasil ainda não está definida. Caso esse material não chegue até o fim deste mês, o cronograma de vacinação poderá ser adiado, segundo disse nesta segunda-feira, 18, o presidente do Instituto Butantan, Dimas Covas.

"Preocupa sim a chegada da matéria-prima. Essa matéria-prima precisa chegar para não parar o processo de produção. E esperamos que isso aconteça muito rapidamente. Porque, se chegar neste mês, nós manteremos o cronograma de entrega de vacinas", afirmou Covas, durante entrevista coletiva no Palácio dos Bandeirantes, nesta segunda-feira, 18, convocada pelo governador João Doria (PSDB).

São Paulo fez um ato simbólico neste domingo, 17, vacinado profissionais do Instituto de Infectologia Emílio Ribas e do Hospital das Clínicas, após a Coronavac receber autorização federal para uso emergencial. Nesta segunda, enviou doses do imunizante para profissionais de saúde do interior do Estado. O cronograma originado de vacinações do governo paulista prevê que idosos acima de 75 anos comecem a ser imunizados a partir de 8 de fevereiro.

O contrato do Butantan com a fabricante chinesa Sinovac previu que o instituto fizesse a terceira fase do estudo clínico da vacina, adquirisse 46 milhões de doses da Coronavac e recebesse a tecnologia para a produção do imunizante. Essas doses, entretanto, devem chegar ao longo do primeiro semestre.

O Butantan tem capacidade para a produção de 1 milhão de doses da vacina por dia, segundo afirma Covas. Mas, para executar essa fabricação, o instituto depende de insumos feitos pela Sinovac e que precisam ser importados. "A capacidade de produção foi atingida, mas precisamos dessa matéria-prima", afirmou Covas.

Covas não foi claro ao detalhar quantas doses poderão ser feitas com a matéria-prima que aguarda importação. "Mil litros (da matéria-prima) dão origem a um milhão de doses", disse.

Ele afirmou, entretanto, que a questão ao redor da liberação desses insumos é de ordem burocrática. "Temos um carregamento de matéria-prima pronto lá na China para ser despachado e estamos aguardando autorização do governo chinês para aí sim iniciar a segunda etapa de produção", afirmou.

O Butantan já iniciou a produção de 4,8 milhões de doses da Coronavac com um lote de matérias-primas que já haviam sido importados por São Paulo. Para que esses imunizantes cheguem até o braço da população, entretanto, é preciso que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) emita uma nova autorização para uso emergencial, da mesma forma que o órgão concedeu uma autorização para o uso de 6 milhões de doses prontas que haviam sido importadas ao longo do ano passado e foram liberadas no domingo.

Covas disse ainda acreditar que a autorização para essas primeiras 4,8 milhões de doses podem contribuir para acelerar a liberação da importação dos novos lotes de matéria-prima. "As dificuldades do ponto de vista da autorização, neste momento, são da autorização do governo chinês, que precisa autorizar a exportação da Sinovac desta matéria-prima. A matéria-prima já está produzida, já está disponível na Sinovac desde meados deste mês e aguardamos agora essa autorização que, na minha percepção, após a autorização da Anvisa, facilitará essa decisão do governo (chinês)", disse.

Compromisso

O contrato do Butantan com o Ministério da Saúde prevê o envio de 46 milhões de doses da Coronavac para o Sistema Único de Saúde (SUS) até o dia 30 de abril, a um custo de R$ 2,6 bilhões. A primeira parcela teria 6 milhões de doses importadas e 2,7 milhões de doses nacionais. A segunda autorização para uso emergencial, cujo pedido à Anvisa foi anunciado por São Paulo nesta segunda-feira, se refere já às doses nacionais.

O acordo prevê que, até o fim de fevereiro, mais 9,3 milhões de doses, aí todas de produção nacional, sejam enviadas ao ministério. Em março, serão 18 milhões. No mês de abril, o Butantan se comprometeu em enviar as 9,9 milhões de doses restantes.

A Coronavac precisa de duas doses para atingir a eficiência observada nos estudos clínicos. O tempo de intervalo entre as doses no estudo conduzido no Brasil, que apontou uma eficiência global de 50,4% (mas que evitou 100% dos casos graves e óbitos), foi de 21 dias entre a primeira e a segunda aplicação. Dimas Covas afirmou que os estudos clínicos realizados em outros países, que tiveram intervalo de 28 dias, apontaram uma taxa de eficácia maior.


Agência Estado e Correio do Povo

Defensoria pede adiamento do Enem e reaplicação a ausentes

 Órgão afirma que Inep não respeitou ocupação das salas



A Defensoria Pública da União (DPU) pediu à Justiça nesta segunda-feira, 18, o adiamento das provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) marcadas para o próximo domingo, 24, e a reaplicação a todos os estudantes ausentes. A DPU argumenta que o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) não respeitou o porcentual de ocupação das salas com que tinha se comprometido.

O exame realizado neste domingo, 17, teve recorde de abstenção - mais da metade dos estudantes não participaram das provas. Em alguns locais, candidatos que se apresentaram para realizar a prova foram impedidos depois que as classes alcançaram capacidade máxima de 50%. Mesmo com taxa alta de abstenção, houve salas cheias em outros pontos e estudantes relataram a impossibilidade de garantir o distanciamento. Como o Estadão revelou, os planos de salas pelo Enem previam ocupação de até 80%, enquanto o Inep havia prometido aos inscritos e apresentado à Justiça capacidade de 50%. O instituto contou com a abstenção dos alunos para garantir ocupação de 50%, o que não ocorreu em vários locais de prova pelo País.

No pedido, encaminhado à 12.ª Vara Cível Federal de São Paulo, a DPU argumenta que os fatos ocorridos no domingo "demonstram, com clareza, que a prova não poderia ter sido realizada, já que os protocolos de segurança e prevenção estabelecidos unilateralmente pelos réus não puderem ser cumpridos por eles próprios".

A DPU alega que o Inep mentiu em juízo e que ficou provada, durante a realização das provas, a previsão de que a ocupação das salas era de 80% da capacidade. Sobre a alta abstenção, o pedido, assinado pelo defensor público federal João Paulo Dorini, argumenta que "os esforços dos réus não deveriam se voltar à realização do Enem a qualquer custo, simplesmente para dizer que foi realizado".

Neste domingo, 17, após o exame, o ministro da Educação, Milton Ribeiro, disse que o Enem, realizado em meio à segunda onda da pandemia no Brasil, foi "um sucesso". "Para os alunos que puderam fazer a prova, foi um sucesso", falou. O presidente do Inep, Alexandre Lopes, disse que não houve registro de problemas sanitários.

Para o defensor Dorini, porém, foram adotadas medidas que "pareciam e se mostraram inadequadas para evitar a contaminação, cristalizado na altíssima abstenção registrada", de mais de 2,8 milhões de alunos. "Pedimos que fosse respeitada a possibilidade de todos os candidatos que não fizeram a primeira prova participar de uma reaplicação e também pedimos, já que o Inep não conseguiu atender protocolos de segurança que ele mesmo criou, que seja reagendado o segundo dia de provas. Não pedimos a anulação do exame até agora porque também é injusto com milhões de estudantes que já se submeteram a esse perigo de contaminação", disse Dorini. O Inep informou que "não comenta processos em tramitação".


Agência Estado e Correio do Povo

Veja quais são os grupos prioritários para vacinação no RS

 Primeira pessoa a ser vacinada nesta segunda será uma técnica de enfermagem do Hospital de Clínicas, em Porto Alegre



A corrida pela vacina foi iniciada no Brasil, mas qualquer estado deverá atender as populações prioritárias. O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, destacou a importância de imunizar os trabalhadores da saúde, mas esclareceu quem faz parte do grupo prioritário.

"Vamos atender as comunidades quilombolas e indígena, além da população idosa, principalmente aqueles que estão em instituições de longa permanência. Depois, temos os chamados 'superidosos' e iremos chamando, enfim, a população considerada de maior risco", explicou o governador.

Na chamada primeira etapa da vacinação, Leite comentou que será dada atenção aos servidores da Saúde que estão na linha de frente do combate ao coronavírus. Hoje, entre 17h e 18h, uma técnica de enfermagem do hospital de Clínicas, de Porto Alegre, receberá uma dose da CoronaVac e se tornará a primeira pessoa a ser imunizada no Rio Grande do Sul. 

O cronograma de vacinação no Estado ainda não foi detalhado e deve ser divulgado ainda hoje pela Secretaria Estadual de Saúde. O Rio Grande do Sul receberá 341,8 mil doses. A distribuição delas também ainda não foi detalhada, mas elas chegarão às cidades do interior entre 24 horas e 30 horas depois do desembarque do carregamento em território gaúcho. 

Ainda na semana passada, o Ministério da Saúde alterou o Plano Nacional de Imunização contra a Covid-19, modificando os grupos prioritários. Baseado em informações da pasta, estas serão as primeiras pessoas a serem vacinadas: 

Grupo 1 (Prioritário)

Trabalhadores da saúde, idosos a partir dos 75 anos e pessoas com 60 anos ou mais que vivem em instituições de longa permanência (como asilos e instituições psiquiátricas); Populações indígenas e quilombolas. 

Grupo 2 (Prioritário)

Pessoas de 60 a 74 anos. 

Grupo 3 (Prioritário) 

Pessoas com as seguintes comorbidades: diabetes mellitus, hipertensão arterial grave, doença pulmonar obstrutiva crônica, doença renal, doenças cardiovasculares e cerebrovasculares, indivíduos transplantados de órgão sólido, anemia falciforme, câncer e obesidade grave.

Grupo 4 (Prioritário) 

Professores, nível básico ao superior; servidores das forças de Segurança e salvamento; funcionários do Sistema Prisional. 

Doses

De acordo com o governo do Estado, a meta é aplicar 162.761 doses na primeira fase:

134.523 em trabalhadores de saúde;

14.348 em indígenas;  

380 em pessoas com deficiência institucionalizada; 

9.510 em pessoas com mais de 60 anos residentes em instituições de longa permanência. 


Correio do Povo


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