Fornecimento de oxigênio é estável no RS, diz Secretaria da Saúde

 Taxa média de internação de leitos de UTI adulto é de 76% no Estado



O colapso ocorrido no Estado de Amazonas, em especial, Manaus, onde unidades de saúde ficaram sem oxigênio, comoveu e assustou o país. As internações por Covid-19 dobraram e os sepultamentos triplicaram na capital manauara nos últimos dias. A realidade no Rio Grande do Sul em janeiro tem se mostrado diferente, com uma taxa média de ocupação de leitos de UTI adulto de 76%. Segundo informações do governo do Estado, dos 2.650 leitos disponíveis, 2.033 estão ocupados com pacientes.

A Secretaria Estadual de Saúde (SES) não tem registro de desabastecimento de oxigênio, que é adquirida junto aos demais insumos hospitalares diretamente pelos hospitais. O fornecimento é estável. No mapa de leitos, que monitora as internações pela doença, é apontado que o número total de respiradores à disposição no estado é de 3.619. Destes, 2.640 em UTIs adulto, dos quais 45,8% são utilizados (1.215). Conforme os indicativos presentes nas estatísticas do site, são poucos os hospitais que apresentam taxa de utilização de respiradores acima dos 80%.

Em Porto Alegre, um deles é o Hospital Ernesto Dornelles (HED), que apresenta de 87,5% de ocupação. Este dado já era esperado e, segundo a instituição, está dentro da capacidade de assistência. “O Hospital Ernesto Dornelles possui um respirador para cada leito da Unidade de Tratamento Intensivo. Cada paciente internado na UTI tem um equipamento para atendê-lo, caso seja necessária a sua utilização”, explica nota enviada pelo hospital. No caso do HED, o limitador não é a quantidade de respiradores, mas sim a capacidade instalada de leitos. “Nas últimas semanas, com o novo aumento dos casos de Covid-19, a UTI está atendendo perto da sua lotação máxima. Por esse motivo, existem episódios de restrição de atendimento no Serviço de Emergência para os casos respiratórios”, diz a nota, reiterando que “todos os leitos possuem pontos de oxigênio”.

No Hospital Municipal Getúlio Vargas (HMGV) de Sapucaia do Sul, a taxa de uso dos respiradores é de 89,5%. A direção executiva da Fundação Hospitalar Getúlio Vargas, que administra o local, admite que a situação é preocupante, mas pondera que o número de pacientes internados em UTI Covid no RS nesta sexta-feira era o “menor em relação às últimas três semanas”. A Fundação informa que é regida pelas regras do Departamento Estadual de Regulação e, quando “o hospital extrapola as condições, o Departamento fornece todo o suporte”.

Com taxa de uso de respiradores na UTI adulto de 41%, o Hospital de Clínicas de Porto Alegre não precisou comprar oxigênio extra para enfrentar a pandemia. Segundo a chefe de Serviço de Planejamento, da Coordenadoria de Suprimentos do HCPA, Luciane Camillo, o contrato licitado para aquisição do produto é de cinco anos e foi pensado a partir de uma experiência difícil que a instituição passou. “Em 2018, houve a greve dos caminhoneiros e o oxigênio e gases medicinais tiveram que ser transportados escoltados para chegar ao hospital. Então já previmos aumento de demanda, caso houvesse um problema”, enfatiza.

A Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre apresentou taxa de uso de respiradores de 55,1%. O contrato de fornecimento de oxigênio é sobre demanda. “No momento, não há risco de desabastecimento. A instituição registrou aumento em torno de 15% no consumo de oxigênio líquido após o início da pandemia”, diz nota. A média de consumo mensal em 2019 era de 86 mil m³, passando para 100 mil m³.


Correio do Povo


Rio Grande do Sul tem 38 novos óbitos e 4,2 mil infectados pelo coronavírus

Peugeot e Fiat se fundem para formar Stellantis, quarto grupo automotivo mundial

 Carros da Fiat, Opel, Peugeot, Alfa Romeo, Dodge, Jeep e Maserati farão parte do mesmo grupo empresarial


Os fabricantes PSA (Peugeot-Citroën) e FCA (Fiat-Chrysler) se unem oficialmente neste sábado para formar Stellantis, o quarto grupo automotivo mundial. A partir de agora, os Fiat, Opel, Peugeot, Alfa Romeo, Chrysler, Dodge, Jeep e Maserati sairão das fábricas deste gigante mundial. As 14 marcas do grupo representam cerca de 9% do mercado automotivo mundial, com oito milhões de veículos vendidos em 2019. "Teremos um papel de primeiro plano na próxima década na redefinição da mobilidade, como fizeram nossos pais fundadores, com muita energia", disse o presidente da FCA John Elkann, referindo-se a uma "fusão histórica".

Na segunda-feira, os líderes do novo grupo franco-italo-americano lançarão a ação Stellantis nas Bolsas de Milão e Paris, e na terça-feira na New York Stock Exchange. Na terça, o ex-presidente do conselho de administração da PSA e novo diretor-geral da Stellantis, Carlos Tavares, apresentará em uma primeira coletiva de imprensa sua visão para o grupo de 400.000 funcionários. Nos próximos meses, revelará seu plano estratégico.

O novo gigante terá inúmeros desafios pela frente, entre eles o processo de eletrificação, a tendência para os veículos de segunda mão ou de aluguel e a crise de saúde, que prejudica a fabricação e as vendas. Em 2020, as vendas mundiais da PSA (Peugeot, Citroën, DS, Opel, Vauxhall) caíram 27,8%.

Para Matthias Heck, da agência Moody's, a fusão é positiva porque os grupos "melhoram sua cobertura mundial, podem colaborar em nível tecnológico e em vários segmentos e vão economizar graças às sinergias e à experiência da PSA, que soube estabelecer o preço justo e gerenciar suas despesas". PSA e Fiat-Chrysler estimaram que as sinergias permitiriam agora até 5 bilhões de euros (cerca de 6 bilhões de dólares) ao ano, em gastos de fabricação e de investigação.

Itália no capital?

O governo francês, que a princípio se opôs à união da Fiat com a Renault, acabou elogiando a criação da Stellantis, assim como fez o governo italiano. Mas os dois países estarão atentos a que o novo gigante "contribua também ao emprego industrial na Itália e França", afirmaram no início de janeiro o ministro francês da Economia, Bruno Le Maire, e seu homólogo italiano, Stefano Patuanelli.

Para manter o controle, a Itália planeja entrar no capital da Stellantis. "Uma possível presença do Estado no capital social do novo grupo, semelhante à do governo francês, não pode e não deve ser tabu", disse o vice-ministro italiano da Economia, Antonio Misiani, ao jornal La Repubblica.

O Estado francês tem uma participação de 6,2% no capital da Stellantis. Para concretizar essa fusão, os dois grupos adaptaram o contrato para que a união seja igualitária. A FCA reduziu o valor de um dividendo excepcional para seus acionistas, de 5 bilhões para 2,9 bilhões de euros. A PSA se retirou do fabricante de equipamentos Faurecia.

Por parte dos sindicatos, a maioria aceitou a fusão, que para muitos era inevitável. No entanto, garantiram que não baixarão a guarda. "Nossa confiança no futuro será acompanhada ao longo do ano por uma vigilância sobre a adequação das políticas sociais e industriais", alertou em um comunicado Olivier Lefebvre, delegado sindical da PSA.

Os fornecedores dos dois grupos também estarão atentos a essas novas sinergias. "Haverá dúvidas, mas também oportunidades", declarou à AFP Claude Cham, presidente da Federação de Fabricantes de Equipamentos (FIEV).



AFP e Correio do Povo



Mutirão recolhe duas toneladas de entulhos na orla do Guaíba

 Prefeito Sebastião Melo anuncia operação de limpeza por quatro anos em Porto Alegre



O prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo, anunciou na manhã deste sábado que uma permanente operação de limpeza será realizada em toda a cidade ao longo dos quatro anos de sua gestão. O anúncio ocorreu durante o mutirão de retirada de lixo realizado entre 9h e 12h na orla do Guaíba, no trecho entre a Fundação Iberê Camargo e o estádio Beira-Rio. Cerca de duas toneladas de entulhos foram recolhidas por voluntários e equipes do Departamento Municipal de Limpeza Urbana (DMLU). Entre o material foram encontrados até bicicleta, colchão, pneu, lona e caixa de descarga de privada. 

O próprio Sebastião Melo participou da coleta do lixo acumulado nas margens da orla. “Eu tinha expectativa de não recolher nada, mas infelizmente recolhemos muita coisa. É muito triste”, admitiu. “Este lixo não cai do céu. Ele é da mão humana. São das pessoas que não cuidam da cidade e que jogam nos arroios”, declarou, citando como exemplo o caso do riacho Dilúvio. Entre as últimas segunda-feira e quinta-feira, o DMLU recolheu em torno de oito toneladas de resíduos ao longo da orla, aproveitando o recuo das águas do Guaíba.

“A finalidade desta ação foi pedagógica e mostrar para o cidadão que ele é parte da solução ...e uma parte majoritária”, enfatizou o prefeito. “É um conjunto de ações que a gente precisa fazer, mas começa com a conscientização. Se não tiver conscientização, o resto não adianta”, observou. “Esta é a realidade. Nossa equipe não cuida sozinha da cidade. Então, eu apelo que a população nos ajude”, pediu. “Quem ama, cuida. Esse é o caminho”, complementou.

“Estas ações cuidadoras não serão de início de governo, mas serão de quatro anos. Vou fazer também em bairros e vilas, não apenas na orla”, garantiu. Valões, arroios, terrenos e lixões irregulares serão alguns dos alvos. De acordo com o prefeito, quem coloca lixo no lugar errado será multado.

Ele lembrou que a prefeitura mantém a limpeza regular tanto da orla como da cidade, mas a população precisa colaborar e não jogar lixo por toda a parte. “Se as pessoas não fizessem isso, a gente teria mais recursos para programas, creches, tapa-buraco…”, recordou o prefeito, referindo-se aos custos com a contração dos serviços. “A cidade gasta uma dinheirama na limpeza, mas enxuga gelo todos os dias”, lamentou. Sebastião Melo apontou também os custos no tratamento com produtos químicos devido à “péssima qualidade” da água captada no Guaíba.

Durante o mutirão na manhã deste sábado na orla, os voluntários receberam sacos plásticos de 100 litros para a coleta dos resíduos descartados irregularmente no local. Todos usaram máscaras de proteção e luvas, além de respeitarem o distanciamento. Já uma equipe do DMLU atuou com garis e dois caminhões.

O diretor-geral do DMLU, René Souza, explicou que o material recolhido foi encaminhado para a Estação de Transbordo da Lomba do Pinheiro, sendo levado depois para o aterro sanitário no município de Minas do Leão. “O material trazido pela correnteza que fica visível quando o nível das águas está mais baixo nos mostra que ainda há muito descaso com o lago e que precisamos trabalhar a responsabilidade de todos com o destino ambientalmente correto dos resíduos”, advertiu. 

Já o secretário municipal de Serviços Urbanos, Marcos Felipi Garcia, destacou que o mutirão foi uma ação que faz parte das metas do governo de melhorar os cuidados com a cidade. “Demonstra a cooperação entre o poder público e a comunidade. Queremos mostrar que os porto-alegrenses também têm que fazer a sua parte, cuidando, fiscalizando e realizando o descarte adequado do lixo”, ressaltou.




Foto: Mauro Schaefer


Correio do Povo



SP ainda aguarda posição do governo federal sobre doses da Coronavac


Acidente com lanchas deixa quatro mortos em Angra dos Reis


Baleia Rossi e Arthur Lira estarão em Porto Alegre na terça-feira


Butantan e Fiocruz já apresentaram à Anvisa 100% dos documentos das vacinas


Argentina detecta primeiro caso de cepa britânica do coronavírus

Médicos graduados na Venezuela se oferecem para ajudar Manaus, diz ministro


Cuesta reconhece erros anteriores e prega Inter com pensamento "jogo a jogo" no Brasileirão


Amazonas “some” com mais de R$ 600 milhões da União

 

















Caixa Econômica Federal fará pagamento de indenizações do Dpvat

 Medida começa a valer a partir desta segunda-feira



A partir desta segunda-feira (18), a Caixa Econômica Federal assume a gestão dos recursos e do pagamento das indenizações do Seguro de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Via Terrestre (Dpvat). De acordo com a instituição, “as solicitações de indenização poderão ser feitas nas agências do banco para acidentes com vítimas ocorridos a partir de 1° de janeiro de 2021”.

De responsabilidade da Superintendência de Seguros Privados (Susep), vinculada ao Ministério da Economia, o Dpvat é um seguro obrigatório destinado a indenizar vítimas de acidentes de trânsito ocorridos em todo o território nacional. Conforme contrato firmado entre a Caixa e Susep, o banco será o responsável pela gestão dos recursos do seguro e pelo pagamento das indenizações, assegurando à população o acesso ao benefício.

Atendimento

Segundo a Caixa, as solicitações de indenização poderão ser feitas nas agências, já a partir de segunda-feira. Para isso, a pessoa deve apresentar a documentação requerida por lei, conforme a cobertura aplicável. “Com a solicitação aprovada, o pagamento da indenização será feito em até 30 dias em uma Conta Poupança Social Digital da Caixa, no Caixa Tem, em nome da vítima ou dos beneficiários, dependendo do caso”.

A Caixa informa ainda que, em breve, será lançado o App Dpvat, que irá proporcionar ainda mais facilidade na hora de solicitar o seguro. O aplicativo permitirá o upload dos documentos e o acompanhamento da solicitação de indenização. Mais informações no site ou pelo telefone 0800 726 0207.

Dpvat

Criado em 1974, o Dpvat indeniza vitimas de acidentes de trânsito, sejam motoristas, passageiros ou pedestres, brasileiros ou estrangeiros, sem apuração de culpa. A indenização é paga em casos de morte, invalidez permanente total ou parcial e para o reembolso de despesas médicas e hospitalares da rede privada por danos físicos causados por acidentes com veículos automotores de via terrestre ou por suas cargas. Estão enquadrados os acidentes de trânsito envolvendo carros, motos, caminhões, caminhonetes, ônibus e tratores (sujeitos ao licenciamento do Detran).


Agência Brasil e Correio do Povo