Twitter aponta publicação do Ministério da Saúde como "enganosa"

 Postagem com conteúdo sobre "tratamento precoce" foi desativada pela ferramenta


O Twitter afirma que uma publicação do perfil oficial do Ministério da Saúde violou regras sobre "informações enganosas e potencialmente prejudiciais relacionadas à covid-19". O alerta da plataforma foi feito sobre texto publicado na terça-feira, 12, que trata do o "atendimento precoce", que no vocabulário do governo federal significa o uso de medicamentos sem eficácia comprovada contra pandemia, como a hidroxicloroquina.

"Este Tweet violou as Regras do Twitter sobre a publicação de informações enganosas e potencialmente prejudiciais relacionadas à COVID-19", afirma a plataforma. O texto, porém, foi mantido no ar: "O Twitter determinou que pode ser do interesse público que esse Tweet continue acessível", afirma a empresa.

A Saúde afirma na publicação que o paciente deve procurar uma unidade de saúde e solicitar o "atendimento precoce", se sentir sintomas da covid-19. Na sexta-feira, 15, o Twitter fez o mesmo alerta sobre uma publicação do presidente Jair Bolsonaro que defendia o mesmo tratamento ineficaz para a covid-19.

Procurado, o ministério não se manifestou sobre o alerta do Twitter. Rejeitada pela a Organização Mundial da Saúde (OMS), Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), entre outras entidades, a prescrição destes medicamentos virou aposta do governo Jair Bolsonaro. Após dois ministros (Luiz Henrique Mandetta e Nelson Teich) deixarem o ministério por divergências com o presidente, coube ao general Eduardo Pazuello mudar a orientação da Saúde sobre o uso destes fármacos, que passaram a ser indicados desde o primeiro dia de sintomas da doença.

Mesmo alertado sobre o colapso de saúde em Manaus, Pazuello e sua equipe voltaram a apostar no "tratamento precoce" como saída para a crise na capital do Amazonas. Nesta semana, o general pressionou médicos a prescreverem medicamentos de eficácia questionada e lançou na cidade o TrateCOV, aplicativo que ajuda no diagnóstico da covid-19 e sugere o uso do tratamento precoce. Bolsonaro culpou a crise na cidade, que está sem oxigênio para pacientes da covid-19 e bebês prematuros, pela falta deste tratamento.

Sob ordem de Bolsonaro, o laboratório do Exército turbinou a sua produção de cloroquina. Fez mais de 3,2 milhões de comprimidos na pandemia. Em novembro de 2020 havia cerca de 400 mil unidades em estoque. O País também recebeu cerca de 3 milhões de comprimidos de hidroxicloroquina do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e da farmacêutica Sandoz, mas até dezembro não conseguiu distribuir nem sequer 500 mil unidades. Além da baixa procura, o fármaco foi enviado em caixas com 100 ou 500 comprimidos e precisa ser fracionado - com custo repassado a Estados e municípios.


Agência Estado e Correio do Povo

Depois de dez meses, Teatro do Sesi retoma formaturas em Porto Alegre

 Solenidade contou com a presença de 600 convidados



Depois dez meses sem ter uma formatura em função da pandemia do coronavírus, o Teatro do Sesi na avenida Assis Brasil, na zona Norte de Porto Alegre, recebeu neste sábado a colação de grau de 29 formandos do curso de Odontologia da Universidade Luterana do Brasil (Ulbra). A solenidade contou com a presença de 600 convidados entre familiares e amigos, com os devidos protocolos de segurança, como o distanciamento social, máscara e álcool em gel.

A segurança do evento realizou a verificação da temperatura na entrada da casa de espetáculo e não era permitido que os convidados retirassem o Equipamento de Proteção Individual (EPI) nas dependências do teatro. Dentro do local, havia distanciamento nas poltronas determinado pela organização do evento.

No estacionamento da Fiergs, vans e carros particulares com familiares e amigos começaram a chegar por volta das 15h. Os formandos da Ulbra chegaram ao Teatro por volta das 15h30min e foram direto para os camarins. Os estudantes tiveram que seguir também os protocolos de segurança.    

O gerente do Centro de Eventos da Fiergs, Kurt Ziegler, afirmou que a retomada das formaturas é de extrema importância para a cadeia do setor de eventos que estava há dez meses sem poder realizar qualquer atividade. "Realizamos uma média de 45 formaturas por ano no Teatro do Sesi. Mais de 73 mil pessoas já assistiram nossos eventos", ressaltou.

Ziegler informou que no próximo final de semana haverá outra formatura no local. O setor de formaturas está amparado no decreto 20.891, de 9 de janeiro, da prefeitura de Porto Alegre que autoriza a retomada de alguns eventos na Capital, dentre eles, os de colações de grau. 

O Teatro do Sesi é um dos locais mais tradicionais para a realização de formaturas em Porto Alegre. Em 2019, sediou mais de 45 cerimônias, com um público aproximado de 73 mil pessoas/ano. Para 2020 estavam contratadas mais 21 cerimônias, porém, todas tiveram de ser reprogramadas.

O gerente do Centro de Eventos Fiergs, Kurt Ziegler, destaca a importância deste tipo de iniciativa. “As colações de grau são alguns dos momentos mais marcantes na vida das pessoas e poder voltar a realizá-las é um grande avanço para a retomada do setor, com todos os cuidados necessários”, ressalta Ziegler. 

Na primeira formatura no Teatro do Sesi em 2021 o público foi de 600 pessoas (a capacidade do espaço é de 1.770 pessoas) e algumas adaptações serão necessárias para o cumprimento dos protocolos. “Teremos uma solenidade diferente do que estamos acostumados, mas ainda assim com todo o encanto e emoção que uma colação de grau possui”, acrescentou Ziegler. 



Correio do Povo


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Justiça Federal de SP nega pedido de suspensão do Enem

 Órgão considerou insuficientes informações para adiar as provas



A Justiça Federal de São Paulo negou pedido da Defensoria Pública da União (DPU) para suspender a realização do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), marcado para este domingo, 17, e dia 24. Em decisão divulgada nesta noite, o juiz federal Leonardo Henrique Soares afirma que as informações levadas ao órgão são "insuficientes, no atual momento, para demonstrar, nem mesmo em tese, como assim sugerido em sua manifestação, a existência de situação fática reveladora de intento deliberado, por parte dos organizadores do certame, de violação sistemática dos protocolos e regras de prevenção de contágio pelo novo coronavírus estabelecidas para a realização das provas, notadamente as que dizem respeito ao limite proposto de ocupação das salas de aula, ou mesmo que as medidas adotadas no contexto da organização dos eventos não sejam suficientes para permitir a adequada acomodação dos candidatos".

A Defensoria Pública argumentou, ao pedir a anulação da decisão que manteve as datas do Enem, que o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), órgão responsável pela realização das provas, não teria como garantir o cumprimento dos protocolos sanitários criados por eles mesmos.

Ainda de acordo com a Defensoria, reportagens do Estadão sobre a realização do Enem trouxeram relatos de que a ocupação de muitas das salas será bem superior aos 50% da capacidade, porcentual com que o próprio Inep havia se comprometido. "Na maioria desses casos, a ocupação é de cerca de 80%, muito acima de um número prometido. Esperamos que a decisão seja revertida ou fundamentada de outro modo", disse o defensor João Paulo Dorini.

"Tendo sido autorizada a realização das provas pela decisão ID 43987346, confirmada pelo E. TRF-3 e em consonância com as demais decisões judiciais proferidas no país ao longo dos últimos dias (ID 44182738), não houve demonstração a priori, através dos dados constantes dos autos, da incompatibilidade entre o número de alunos inscritos em cada cidade (ID 43971474) e a quantidade de lugares disponíveis nos locais reservados para a aplicação dos exames, segundo a capacidade de cada uma das salas de aula, a revelar tenha ocorrido clara alteração da verdade dos fatos que justifique a suspensão da realização presencial do ENEM nas datas já agendadas, o que não impede que tal comprovação seja efetivada, concretamente, no curso da aplicação das provas, conforme acima consignado", justificou o juiz ao indeferir o pedido de liminar.


Agência Estado e Correio do Povo

Rio Grande do Sul segue com tempo instável neste domingo

 Sol aparece com nuvens em diferentes pontos do Estado


O Rio Grande do Sul segue com o tempo instável neste domingo. De acordo com a MetSul Meteorologia, o sol até aparece com nuvens em diferentes pontos do território gaúcho, mas pancadas de chuva podem ocorrer, a qualquer hora do dia, em diversas regiões. 

A Região Norte terá chuva e chance de temporais no começo do diao. As demais áreas do Estado podem ter risco de precipitação forte e tempestades localizadas entre a tarde e a noite. 

O domingo será de tempo quente e abafado no Rio Grande do Sul. Em Porto Alegre, a previsão é de um dia de sol e chuva, com marcas entre 22ºC e 31ºC. 


MetSul e Correio do Povo


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