Especialistas da OMS chegam a Wuhan para estudar origem do coronavírus

 Recentemente, o diretor-geral da OMS revelou estar ''muito desapontado'' com com os obstáculos que Pequim estava colocando para a investigação ocorrer



A China confirmou, nesta quinta-feira, que a equipe de especialistas da Organização Mundial da Saúde (OMS) encarregada de investigar as origens do novo coronavírus chegou à China viajando diretamente para Wuhan. O porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros da China, Zhao Lijian, informou, durante uma conferência de imprensa, que a equipe da OMS iniciará a sua jornada em Wuhan, cidade onde os primeiros casos de Covid-19 começaram a ser registrados há pouco mais de um ano.

Zhao, citado pela agência de notícias estatal Xinhua, acrescentou que a equipe - formada por cientistas de várias organizações dos Estados Unidos, Japão, Rússia, Reino Unido, Holanda, Dinamarca, Austrália, Vietnam, Alemanha e Catar - "cooperará" com os cientistas locais nas investigações. 

No entanto, Zhao não deu mais detalhes ou esclareceu se os membros da OMS deverão ficar em quarentena ao chegar na China, conforme noticiado na segunda-feira pelo jornal South China Morning Post de Hong Kong. A China exige que qualquer viajante vindo do exterior faça duas semanas de quarentena num hotel. Esta regra deve, portanto, ser aplicada aos investigadores da OMS, mesmo que isso não tenha sido formalmente confirmado.

A chegada da equipe causou polêmica nas últimas semanas depois de o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, afirmar estar "muito desapontado" com os obstáculos que Pequim estava colocando para a missão, embora as autoridades chinesas negassem.

O responsável da OMS sempre elogiou Pequim pela sua colaboração na pandemia ao longo de 2020, algo que lhe rendeu duras críticas no Ocidente, especialmente dos Estados Unidos, que acusava a China de ser a culpada pela propagação global do SARS-CoV-2. O objetivo da missão é encontrar a possível origem animal do SARS-CoV-2 e os seus canais de transmissão para humanos. Embora a teoria inicial seja de que o vírus se espalhou a partir de um mercado de produtos frescos e animais em Wuhan, a imprensa oficial chinesa tem promovido uma narrativa alternativa nos últimos meses que assegura que esse surto pode ser devido a alimentos congelados de outros países.

A China reconheceu que o vírus foi detectado pela primeira vez em Wuhan, mas sublinhou que pode ter tido origem e sido transmitido de animais para humanos em outras partes do país ou do mundo. Marion Koopmans, um dos participantes na missão da OMS, disse à televisão chinesa CGTN que a equipe estaria "aberta a todas as hipóteses". "Não acho que devamos descartar nada, mas é importante começar no local, obviamente em Wuhan, onde ocorreu um grande surto", disse a investigadora.

Os especialistas deveriam chegar na semana passada, mas um problema de última hora com as autorizações para entrar em território chinês atrasou a sua chegada. Embora especialistas da OMS já tenham visitado a China com esse propósito em fevereiro e julho do ano passado - sem muitos detalhes serem revelados - a organização desta missão está atrasada há meses e tem sido cercada de sigilo, tanto por parte do organismo da ONU quanto das autoridades chinesas. (Com agências internacionais).


Agência Estado e Correio do Povo

Funcionária de Biden é presa por fraude eleitoral generalizada no Texas

 
















Ministério proíbe empresários de comprar vacina para funcionários

 A vacinação ficará a cargo exclusivamente do governo federal, que garantiu ter imunizantes para toda a população do país



O governo federal disse a empresários, em reunião virtual realizada nessa quarta-feira e promovida pela Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), que a aquisição de vacinas contra a Covid-19 por empresas para imunização de funcionários será proibida, apurou o jornal O Estado de S. Paulo.

Respondendo à principal dúvida de executivos e donos de negócios, alguns dos quais já se movimentavam para importar doses, representantes dos Ministérios da Saúde, das Comunicações e da Casa Civil foram taxativos: a vacinação ficará a cargo do governo, que garantiu ter imunizantes para toda a população.

A reportagem conversou com duas fontes que participaram da reunião. Um deles disse ter saído do encontro "mais tranquilo" do que entrou. Alguns dos presentes, no entanto, fizeram críticas à comunicação contraditória do governo em relação à vacinação.

Além de afastar a possibilidade de o setor privado fazer uma vacinação paralela, o governo também afirmou que já tem cerca de 500 milhões de doses contratadas. Outro recado foi de que, pelo fato de ter um programa de imunização já estabelecido, o Brasil poderá recuperar o "tempo perdido" em relação a nações que já vêm vacinando há mais de um mês.

Do lado do governo, participaram o ministro-chefe da Casa Civil, general Braga Netto; o ministro das Comunicações, Fábio Faria; e o secretário-geral do Ministério da Saúde, Élcio Franco. Os empresários convidados para a reunião fazem parte de um grupo reunido pela Fiesp, chamado Diálogo Brasil, que visa a aproximar o setor produtivo das decisões do Palácio do Planalto.

Uma das propostas das empresas, na tentativa de ajudar a acelerar a imunização, era doar uma dose para o programa nacional de imunização para cada vacina aplicada em um funcionário. No entanto, o argumento oficial para descartar a oferta foi de que, com a produção tanto pelo Instituto Butantan quanto pela Fiocruz, não haverá falta de imunizantes. A expectativa do governo é de que o país possa até se tornar exportador de vacinas mais para o fim deste ano.

A exemplo do que foi comunicado pelo ministro da Saúde, Eduardo Pazzuello, a previsão da reunião foi de que a vacinação no país deverá começar ainda na semana que vem, entre os dias 19 e 20.

Dilema

Desde o início desta semana, o jornal O Estado de S. Paulo teve conversas com diversos empresários, que se dividiam em dois grupos: o primeiro já se movimentava para importar imunizantes para seus funcionários e suas famílias; o segundo considerava antiético "furar a fila" dos grupos de risco definidos: idosos, profissionais de saúde e portadores de doenças crônicas.

Uma grande varejista, com dezenas de milhares de empregados, chegou a dar os primeiros passos para importar vacinas para funcionários e seus familiares. A reportagem também apurou que uma empresa ligada ao setor automotivo também estava buscando alternativas para seus 3 mil colaboradores. Agora, essas iniciativas devem ser abandonadas.

Por outro lado, outras companhias, mesmo antes do veto oficial, já tinham descartado usar seu poder econômico para que seus funcionários "furassem a fila" da imunização. O presidente de uma grande indústria disse, em condição de anonimato, que, após uma reunião de diretoria, ficou acordado que a empresa não buscaria comprar vacinas. "Isso faria sucesso com o nosso público interno, mas achamos que, em relação aos grupos de risco, seria antiético. Então, não faremos."

Os empresários consultados disseram estar dispostos a dar apoio financeiro para agilizar a vacinação. As companhias aéreas já anunciaram que vão fazer o transporte das vacinas gratuitamente. Procurados, os ministérios da Saúde, das Comunicações e da Casa Civil não se pronunciaram até o fechamento da edição da quinta-feira, do jornal O Estado de S. Paulo.


Agência Estado e Correio do Povo


Variantes de vírus da Covid-19 se propagam, e OMS se reúne de urgência


Sem alterar rotina, ordem no Inter é manter o foco no próximo jogo e se desligar da concorrência

STF pede que estados informem estoques de seringas em cinco dias

 Determinação de Lewandowski surge após o Ministério da Saúde dizer que não possui estoque disponível dos materiais para vacinação



O ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), intimou nesta quinta-feira os estados a informar a quantidade disponível de agulhas e seringas para vacinação contra a Covid-19.

A solicitação surge após o Ministério da Saúde dizer que não possui estoque disponível dos materiais para vacinar a populaão brasileira. De acordo com a pasta, as aquisições são realizadas pelos próprios estados e que alguns deles não possuem o material.

“Intimem-se todos os Estados da Federação e o Distrito Federal para que informem, no prazo de até 5 (cinco) dias, qual a quantidade de agulhas e seringas que possuem em seus estoques”, escreveu o ministro.

RS garante ter seringas

No caso do Rio Grande do Sul, a fala da secretária da Saúde, Arita Bergmann, é de que o estado conta com o material. O Piratini disse que 2020 terminou com estoque de 4,5 milhões de seringas. Nesta semana, foram adquiridas outras 10 milhões

Com a campanha de vacinação prevista para iniciar na próxima quarta-feira – inicialmente com profissionais da saúde – Arita projetou que cerca de 1,5 milhão de gaúchos sejam vacinados até o meio deste ano. No entanto, conforme ela, a campanha se estenderá ao longo de todo o 2021 e as medidas de prevenção, como uso de máscaras e o distanciamento social, permanecerão por ora.  


R7 e Correio do Povo


CBF altera fórmula da Copa do Brasil e edição 2021 terá uma fase a menos



DM do Inter prevê retorno de Rodrigo Moledo apenas para o último trimestre de 2021

"Não há previsão de adiarmos o Enem", diz presidente do Inep

 Realização do exame em outras datas não pode ser assegurada, afirmou Alexandre Lopes



O presidente do Inep, Alexandre Lopes, disse nesta quinta-feira que, até o momento, não há previsão de adiamento da aplicação do Enem em nenhum município. Sobre a possibilidade de adiar a aplicação do exame em Manaus (AM), onde os níveis de contaminação pela Covid-19  apresentam alta, Lopes disse que não há, até o momento, nenhuma decisão. “Há apenas discussão.”

“A situação do Amazonas é diferenciada. Durante a semana entramos em contado com governador e outras autoridades. O diálogo é aberto. Um bom ambiente de discussão para chegarmos a uma solução”, informou o presidente.

Segundo ele, o Inep recorrerá de eventuais decisões judiciais contrárias à aplicação da prova. Sobre a possibilidade de decretos locais, proibindo a realização do exame, Lopes disse que os prefeitos têm de saber que é grande o risco de não se conseguir realizar o exame em outras datas.

“Não podemos assegurar isso a todas cidades. Se as autoridades proibirem a realização das provas, não poderemos assegurar que vai conseguir aplicar a prova em outras datas. E se não for possível fazer a reaplicação, [os candidatos] vão perder o Enem 2020. Só vão poder fazer o Enem 2021”, disse ele referindo-se às várias etapas de impressão e logística necessárias para a realização do Enem. 

Além disso, “o Enem é base para as políticas de acesso a universidades privadas por meio de bolsas e de financiamento estudantil”, complementou.


Agência Brasil e Correio do Povo


Brigada Militar apreende drogas e armas no bairro Bom Jesus