Crise ética

 por Alexandre Garcia

Agora, em uma exposição sobre o “Complexo Brasil”, na Fundação Gulbenkian, em Lisboa, um texto atribui aos portugueses os males do Brasil. Como se não fôssemos vítimas de nossas próprias escolhas.

Ernesto Geisel era chefe da Casa Militar do governo Castello Branco em 1964 e participava de uma reunião ministerial no Palácio Laranjeiras, no Rio, em que se discutiam reformas. A certa altura, o Ministro da Viação e Obras Públicas, Juarez Távora, argumentou: “Mas é uma questão cultural.” Terminada a reunião, Geisel entrou no elevador tão irritado que jogou sua pasta no chão. “Cultural! Então não vai resolver nunca”.


No Brasil, parece que temos uma questão cultural que nos prende ao chão. Parece coisa de masoquista, que gosta de sofrer. Ou de quem não se julga merecedor de tudo que ganhou nosso país: solo, água, clima, recursos naturais, espaço - um paraíso, se bem administrado. Culturalmente, no entanto, somos permissivos. E aí, enveredamos para o nível mais perigoso de uma nação: crise ética. Quando a ética não impera, não há civilização, não se mantém a ordem, não se gera bem-estar. Disso, vêm todas as demais crises. E quando acontece no topo da organização de um estado, a tragédia é maior porque, com mau exemplo vindo de cima, fica fácil moradores da beira da estrada julgarem que nada fazem de errado quando saqueiam caminhões acidentados, ou quando grupos invadem imóvel alheio, ou quando o indivíduo furta mercadoria na loja.


“Normalizamos” a anulação de processo penal de gente que confessou crime e devolveu o que roubou; convivemos com contratos milionários de famílias de agentes públicos com banqueiros vigaristas, com desvios de dinheiro público e emendas para asfaltar estrada de deputado/ministro, aceitamos mentiras, hipocrisias dos que elegemos para administrar nossos impostos. De nossa parte, aceitamos tudo isso porque também é parte da nossa cultura oferecer propina para quem nos vai multar, passar sinal fechado, achar que é vantagem ser esperto e furar a fila, colar na prova, aproveitar qualquer oportunidade para ganhar, ainda que fora da lei e prejudicando outrem. Os que acham que está tudo errado, estão anestesiados; apelam a Trump ou a Deus; não sabem que a solução está em nós, a origem do poder, origem do voto, origem da crise.


Nos defendemos alegando o vitimismo, justificando que é apenas uma reação que nos protege; se os outros fazem, eu também posso fazer. Agora, em uma exposição sobre o “Complexo Brasil”, na Fundação Gulbenkian, em Lisboa, um texto atribui aos portugueses os males do Brasil. Como se não fôssemos vítimas de nossas próprias escolhas. Os brasileiros que foram morar em Portugal me dizem que saíram do Brasil por medo. Agora vejo o Brasil mais perigoso que o Haiti, num levantamento da Acled que monitora conflitos armados. Somos o 7° entre os países mais perigosos do mundo. Como na Revolução dos Bichos, de Orwell, já não distinguimos quem são os homens e os porcos. Mas isso é só a consequência.


Sem ética, não se respeitam as leis nem os outros; não há a decantada justiça social. E tudo fica injusto, pois é a ética que gera justiça. Incrível que este país mostre um vácuo na mais alta de suas cortes de Justiça, a ponto de seu presidente sofrer resistência ao buscar um código de ética - que não seria necessário, se estivesse escrito em cada neurônio de cada pessoa. Querem acabar com as crises? Instale-se, nos lares e nos palácios o império da ética. Ou será que não queremos resolver nunca?

Correio do Povo

Após derrota na Câmara, Melo reage e anuncia suspensão de benefícios fiscais ligados ao projeto do IPTU

 


Depois de mais um adiamento da votação do projeto de revisão do IPTU na Câmara de Porto Alegre — movimento que, na prática, representou uma derrota para o governo — o prefeito Sebastião Melo (MDB) divulgou uma nota dura, deixando claro seu descontentamento com os 10 vereadores da base que se posicionaram contra a proposta. Sem esse apoio, o Executivo não conseguiu reunir votos suficientes para aprovar o texto.

A manifestação, intitulada “Não decidir é uma decisão!”, afirma que a escolha do Legislativo de não votar a revisão da Planta Genérica de Valores (PGV) trará consequências diretas para a cidade. O governo elencou uma série de medidas que serão adotadas após o recuo da Câmara.

Entre elas estão:

  • Suspensão dos benefícios fiscais de ITBI e IPTU para imóveis do 4º Distrito

  • Não ampliação dos incentivos previstos para o bairro Anchieta

  • Retomada da alíquota normal de IPTU para hotéis do Centro Histórico e do 4º Distrito

  • Não implementação dos incentivos do programa Centro+

  • Veto à remissão de dívidas de entidades devedoras

Segundo o texto, o projeto rejeitado previa redução do IPTU para 173 mil imóveis (20% do total), manutenção praticamente igual para 643 mil (75%) e aumento limitado a 10% para 46 mil imóveis (5%), cujo valor venal estaria defasado. Esse ajuste, segundo o Executivo, permitiria manter incentivos fiscais considerados estratégicos para o desenvolvimento econômico, especialmente nas regiões centrais.

Melo afirma que a decisão da Câmara impede avanços planejados e reforça que outras medidas ainda serão anunciadas. A nota encerra afirmando que o governo seguirá trabalhando pelo desenvolvimento da cidade e mantendo diálogo aberto com vereadores e com a população.

Comissão de Ética da Câmara de Porto Alegre aprova parecer que recomenda cassação de Gilvani “o Gringo”

 


A Câmara Municipal de Porto Alegre avançou mais uma etapa no processo que pode levar à cassação do vereador Gilvani “o Gringo” (Republicanos). Nesta quarta-feira, a Comissão de Ética aprovou, por 11 votos a favor e uma abstenção, o parecer da relatora Karen Santos (PSOL), que considera procedentes as acusações contra o parlamentar.

O caso agora segue para a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Depois dessa etapa, a decisão final caberá ao plenário, onde serão necessários 24 votos entre os 35 vereadores para confirmar a cassação.

Sessão tensa e defesa rejeitada

Antes da votação, a defesa de Gringo pediu o adiamento da sessão alegando “fatos novos” que poderiam alterar a análise do caso. O pedido foi rejeitado pela presidente da comissão, Jessé Sangalli (PL), que considerou a solicitação improcedente.

Ao se defender, Gringo afirmou ser alvo de perseguição política e disse que documentos anexados ao processo teriam sido forjados. Ele também fez acusações contra empresas que prestam serviços públicos e contra vereadores do Novo e o prefeito Sebastião Melo (MDB), mas não apresentou provas.

O vereador declarou ainda que há informações sigilosas relacionadas a investigações judiciais e prometeu continuar denunciando o que considera irregularidades. “Eu saio daqui cassado, mas não saio morto e nem calado”, afirmou.

Como votou cada integrante da comissão

  • Jessé Sangalli (PL) – Sim

  • Aldacir Oliboni (PT) – Sim

  • Hamilton Sossmeier (Podemos) – Sim

  • Karen Santos (PSOL) – Sim

  • Alexandre Bublitz (PT) – Sim

  • Carlo Carotenuto (Republicanos) – Abstenção

  • Giovani Culau e Coletivo (PCdoB) – Sim

  • Matheus Xavier (PSDB) – Sim

  • Marcos Felipi (Cidadania) – Sim

  • Mariana Lescano (PP) – Sim

  • Rafael Fleck (MDB) – Sim

  • Tiago Albrecht (Novo) – Sim

Entenda a acusação

O processo por quebra de decoro parlamentar foi motivado por declarações feitas por Gringo na CPI do Dmae, em 29 de setembro de 2025. Na ocasião, ele admitiu ter pago propina à autarquia no passado e teria mantido vínculo com empresa prestadora de serviços ao município — o que viola a Lei Orgânica.

Em dezembro, o Simers enviou novos documentos reforçando a denúncia. Não é a primeira vez que o vereador enfrenta questionamentos: no início do ano, ele recebeu advertência por suposto abuso de poder ao visitar a UPA Moacyr Scliar para verificar o trabalho de profissionais de saúde, ação considerada de cunho político.

Próximos passos

Após análise da CCJ, o processo será votado em plenário. Nos bastidores, há avaliação de que existe ambiente político favorável à cassação. Caso ela seja confirmada, a vaga será assumida por Professor Tovi (Republicanos), primeiro suplente e atual secretário municipal de Esporte e Lazer.

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Dosimetria para Bolsonaro é aprovada no Senado e Caetano Veloso passa mal e chora!

 

O que colocar no balde para deixar suas roupas mais limpas

 


🧼 O que você pode colocar no balde para deixar a roupa mais limpa

1. Sabão em pó ou sabão líquido

É o básico e funciona bem.

  • Dissolve antes na água para evitar manchas.

  • Use só um pouco: no balde, meia tampinha já resolve.

2. Amaciante (opcional)

Ajuda no cheiro e na maciez, mas não limpa. Use só no enxágue final.

3. Bicarbonato de sódio

Ótimo para potencializar a limpeza.

  • Ajuda a tirar cheiro forte e sujeira pesada.

  • Coloque 1 colher de sopa no balde junto com o sabão.

4. Vinagre branco

Funciona como “amaciante natural” e ajuda a tirar odores.

  • Use meia xícara no último enxágue.

  • Não misture com água sanitária.

5. Água morna

Se puder, use água levemente morna (não quente).

  • Ajuda a soltar sujeira e gordura.

  • Evite em roupas coloridas que desbotam.

6. Deixar de molho

Para roupas muito sujas, deixar de molho por 30 minutos a 1 hora já melhora bastante.

⚠️ O que evitar

  • Misturar água sanitária com vinagre (libera gás tóxico).

  • Usar água sanitária em roupas coloridas.

  • Exagerar no sabão (dá mau cheiro e não enxágua direito).

APETITE INCONTROLÁVEL POR IMPOSTOS

 AUMENTO DE IMPOSTOS

Como acontece frequentemente nos finais de ano, quando TODOS OS BRASILEIROS estão envolvidos e/ou entretidos com as confraternizações, plano de férias e, principalmente, com as Festas de Natal e Ano Novo, não raro os nossos deputados e senadores se aproveitam dessa -atenção desviada- para -APROVAR AUMENTOS e/ou CRIAÇÃO DE NOVOS IMPOSTOS-.


Para confirmar esta VERDADE, na madrugada de hoje, 4ª feira, 17, a Câmara dos Deputados, pelo vergonhoso PLACAR DE 310 A 85, aprovou, por exemplo, o AUMENTO DA ALÍQUOTA DO IMPOSTO DE RENDA SOBRE- JUROS DE CAPITAL PRÓPRIO- (JCP), que passa de 15% para 17,5% a partir de 2026.


GASTADORES COMPULSIVOS

Como se percebe, o apetite demonstrado tanto por AUMENTO DE VELHOS E INDECENTES IMPOSTOS quanto pela CRIAÇÃO DE NOVOS não é algo que passa apenas pela fétida cabeça do GASTADOR COMPULSIVO LULA. Recentemente, por -UNANIMIDADE- os deputados e senadores aprovaram o IMPOSTO DE RENDA, que varia de 0% até 10% para rendimentos que se situam entre R$ 600 mil e R$ 1,2 milhão por ano. 

EVOLUÇÃO DA CARGA TRIBUTÁRIA

Por conta desse TRADICIONAL COSTUME DE -AUMENTAR IMPOSTOS, IGNORANDO TOTALMENTE O NECESSÁRIO CORTE DE GASTOS PÚBLICOS-, eis aí a -EVOLUÇÃO DA CARGA TRIBUTÁRIA- com base em números -oficiais- apontada pelo economista Ricardo Bergamini:  


 


1 – Em 1990, o presidente Collor assumiu o governo com uma CARGA TRIBUTÁRIA de 23,71% do PIB; em 1994 o presidente Itamar entregou uma carga tributária de 27,90% do PIB. Aumento de 17,67% em relação a 1989. 


2- Em 1995, o presidente FHC assumiu o governo com uma carga tributária de 27.90% do PIB, entregando governo em 2002 com uma carga tributária de 32,06% do PIB. Aumento de 14,91% em relação ao ano de 1994. 


3 – Em 2003, o presidente Lula assumiu o governo com uma carga tributária de 32,06% do PIB, entregando o governo em 2010 com uma carga tributária de 32,44% do PIB. Aumento de 1,19% em relação ao ano de 2002.


4 – Em 2011, a presidente Dilma assumiu o governo com uma carga tributária de 32,44% do PIB, em 2018 o presidente Temer entregou o governo com uma carga tributária de 32,58%. Aumento de 0,10% em relação a 2010.


5 – Em 2019, o presidente Bolsonaro assumiu o governo com uma carga tributária de 32,58% do PIB, em 2022 entregou o governo com uma carga tributária de 33,01% do PIB. Aumento de 1,31% em relação ao ano de 2018.


6 - Em 2023, o presidente Lula assumiu o governo com uma carga tributária de 33,01% do PIB, em 2024 entregou o governo com uma carga tributária de 32,20% do PIB. Redução de 2,45% em relação ao ano de 2018.


7 – De 1990 até 2024 a carga tributária brasileira teve um aumento real em relação ao PIB de 32,71%.

CARGA TRIBUTÁRIA DIFERIDA

Resumindo: no período -1990 a 2024- o AUMENTO DA CARGA TRIBUTÁRIA FEDERAL foi de 32,71%. Enquanto isso, no âmbito ESTADUAL o AUMENTO DA CARGA TRIBUTÁRIA foi de 26,08%; e no âmbito MUNICIPAL foi de 156,84%.


DETALHE: Bergamini chama atenção para o fato de que, em 2024, o Brasil gerou um DÉFICIT FISCAL NOMINAL da ordem R$ 998,0 bilhões (8,45% do PIB), que nada mais é do que CARGA TRIBUTÁRIA -DIFERIDA-. Assim a CARGA TRIBUTÁRIA EFETIVA em 2024 foi 40,65% do PIB (32,20% do PIB cobrada no ano corrente, mais 8,45% do PIB a ser cobrada no futuro)

Pontocritico.com

FRASE DO DIA - 18.12.2025

 O socialismo não é, nem nunca foi um movimento de massas oprimidas, e sim de elitistas famintos por poder. Os pobres são apenas fantoches do jogo.

- Frederick Gary Allen

Senado aprova projeto que altera dosimetria das penas para condenados pelos atos de 8 de janeiro

 


O Senado aprovou na noite desta quarta-feira o projeto de lei que modifica a dosimetria das penas aplicadas aos condenados pelos atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023. A proposta, que recebeu 48 votos favoráveis e 25 contrários, segue agora para sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O texto pode beneficiar o ex-presidente Jair Bolsonaro e outros condenados no processo conhecido como Trama Golpista.

O relator, Esperidião Amin (PP-SC), incorporou uma emenda apresentada por Sérgio Moro (União-PR) que limita a progressão de regime aos crimes contra o Estado Democrático de Direito — medida que direciona os efeitos da lei especificamente às condenações relacionadas ao 8 de janeiro, excluindo crimes violentos sem relação com os atos.

Amin argumentou que a mudança é apenas um ajuste de redação, o que dispensaria o retorno do texto à Câmara. Segundo ele, o STF já reconheceu que alterações que apenas esclarecem o conteúdo original não configuram mudança de mérito. No entanto, senadores como Otto Alencar e Renan Calheiros (MDB-AL) discordaram, afirmando que a emenda altera o conteúdo e, portanto, exigiria nova análise pelos deputados — o que poderia adiar a tramitação para 2026.

Atualmente, o Código Penal prevê 4 a 12 anos de prisão para tentativa de golpe de Estado e 4 a 8 anos para tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito, permitindo a soma das penas. O projeto aprovado proíbe essa soma, mesmo quando os crimes forem cometidos no mesmo contexto.

O texto também determina que, se os crimes forem cometidos em situação de multidão, a pena poderá ser reduzida de um terço a dois terços, desde que o condenado não tenha financiado ou liderado os atos. A medida tende a beneficiar participantes que estiveram envolvidos nas depredações, mas não exerceram papel de comando.

Durante a votação, Esperidião Amin afirmou que o projeto representa um “primeiro degrau” rumo à pacificação nacional e voltou a defender a anistia. Segundo ele, a redução das penas não será automática: cada condenado deverá solicitar individualmente a revisão.

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