Meio século: em cinco decisões contra o Fluminense, Inter só venceu fora de casa no histórico 1975

 Gaúchos reencontraram os cariocas pela Copa do Brasil, Libertadores e Primeira Liga; relembre os duelos

| Foto: MARCELO GONÇALVES / FLUMINENSE FC / CP | Foto: CP Memória


Na próxima quarta-feira, 21h30min no Maracanã, não resta outra alternativa ao Inter que não seja derrotar o Fluminense para chegar nas quartas de final da Copa do Brasil. O confronto eliminatório se soma a outros ao longo dos anos quando os dois clubes ficaram frente a frente com apenas um podendo ir adiante.

Longe de Porto Alegre os gaúchos venceram uma única vez, mas para jamais ser esquecida. Foi em 1975 quando ao passar pela 'A Máquina' do Tricolor, o Colorado chegava à primeira decisão de Brasileirão pouco antes de costurar a primeira estrela no peito.

O ano de 1975 começaria a ser vermelho depois do duelo da semifinal do Brasileirão daquele ano em jogo único. Em pleno Maracanã, o time de Minelli atropelou o de Didi que tinha vários nomes com passagem pela Seleção Brasileira, dentre eles Rivelino. Lula e Carpegiani levaram os gaúchos a decidir o título contra o Cruzeiro.

Jornal do dia do jogo destacava os goleiros Manga, do Inter e Félix, do Fluminense Jornal do dia do jogo destacava os goleiros Manga, do Inter e Félix, do Fluminense | Foto: CP Memória

BRASILEIRÃO 1975: FLUMINENSE 0 X 2 INTER

Fluminense: Félix, Toninho Baiano, Silveira, Edinho e Marco Antônio; Zé Mário (Carlos Alberto), Rivelino e Paulo César Caju; Gil, Manfrini e Zé Roberto (Cléber). Técnico: Didi.
Inter: Manga, Valdir, Hermínio, Figueroa e Chico Fraga; Caçapava, Falcão e Carpegiani; Valdomiro (Jair), Flávio e Lula. Técnico: Rubens Minelli.

COPA DO BRASIL 1992 FLUMINENSE 2 x 1 INTER

Depois da década de 1970 vermelha, o Inter só voltou a ser campeão nacional em 1992 e teve de novo o Fluminense no caminho. O título inédito da Copa do Brasil foi conquistado no Beira-Rio, mas no Rio de Janeiro, no jogo de ida, nas Laranjeiras deu Flu.

Fluminense: Jéfferson; Zé Teodoro, Vica, Souza e Sandro; Lira, Ânderson e Julinho (Rogerinho) e Sérgio Manoel; Wagner Aquino (Paulo Alexandre) e Ézio. Técnico: Sérgio Cosme.
Inter: Gato Fernández; Célio Lino, Célio Silva, Pinga e Ricardo Costa; Ânderson Luiz, Élson e Marquinhos (Silas); Maurício, Gérson (Luciano Souza) e Caíco. Técnico: Antônio Lopes.

Célio Silva bate o pênalti com força e leva o Inter ao título da Copa do Brasil 1992 Célio Silva bate o pênalti com força e leva o Inter ao título da Copa do Brasil 1992 | Foto: Edison Vara / CP Memória

NA LIBERTADORES CONTRA ABEL BRAGA. FLUMINENSE 2 x 1 INTER

O primeiro duelo pela Libertadores da América foi em um terceiro estádio diferente. Com o Maracanã em obras, o Nilton Santos foi o palco das oitavas de final. Depois de empate sem gols no Beira-Rio, Leandro Damião marcou, mas o Flu virou com Leandro Euzébio e Fred eliminando o adversário.

Fluminense: Diego Cavalieri; Bruno, Gum, Leandro Euzébio e Carlinhos; Edinho, Jean, Deco (Valencia) e Thiago Neves; Rafael Sobis (Marcos Júnior) e Fred (Rafael Moura). Técnico: Abel Braga.
Inter: Muriel; Nei, Moledo, Índio e Fabrício; Sandro Silva, Guiñazu (Dagoberto), Tinga (Jô) e Dátolo (Jajá); Oscar e Leandro Damião. Técnico: Dorival Júnior.

PRIMEIRA LIGA 2016: FLUMINENSE 2 (3) X (2) 2 INTERNACIONAL

Quatro anos mais tarde as duas equipes disputaram a semifinal da Primeira Liga, competição natimorta criada em 2016 e que os cariocas ficariam com a taça. A partida no Mané Garrincha, em Brasília, terminou empatada e foi decidida nos pênaltis quando novamente os cariocas levaram a melhor.

Fluminense: Diego Cavalieri, Jonathan, Gum, Henrique e Wellington Silva; Pierre, Cícero, Gerson (Felipe Amorim, 40'/2ºT) e Gustavo Scarpa; Osvaldo (Douglas, 42'/2ºT) e Magno Alves (Marcos Junior, Intervalo) . Técnico: Levir Culpi.

Inter: Muriel; William, Jackson, Ernando e Artur (Raphinha, 32'/2ºT); Silva (Marquinhos, 32'/1ºT), Fabinho, Anderson e Alex (Andrigo, 21'/2ºT); Vitinho e Eduardo Sasha. Técnico: Argel Fucks.

LIBERTADORES 2023 FLUMINENSE 2 x 2 INTER

Sem sombra de dúvidas a pior das lembranças para os gaúchos. Depois de sair atrás e virar o jogo com com gols de Hugo Mallo Alan Patrick, e ainda um jogador a mais em campo, o Inter permitiu o empate no jogo de ida das semifinais da Libertadores. A classificação que poderia ser encaminhada no Maracanã foi perdida uma semana depois em derrota, de virada, no Beira-Rio.
Fluminense: Fábio; Samuel Xavier, Nino, Felipe Melo (Marlon) e Marcelo; André, Ganso (Alexsander) e Arias; John Kennedy (Guga), Keno (Lima) e Cano. Técnico: Fernando Diniz.
Inter: Rochet; Hugo Mallo, Vitão (Igor Gomes), G. Mercado e Renê; Johnny (Rômulo), Aránguiz (Bruno Henrique), Mauricio (Dalbert) e Alan Patrick (Lucca); Wanderson e Enner Valencia. Técnico: Eduardo Coudet.

Arias e Renê em duelo no Maracanã em 2023 Arias e Renê em duelo no Maracanã em 2023 | Foto: MAILSON SANTANA/FLUMINENSE FC / cp

Correio do Povo

O porta-aviões chegou ao Paranoá !!

 



Post de Mais Sudeste

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Juventude anuncia o retorno de Thiago Carpini para o comando técnico

 Profissional esteve a frente do clube gaúcho no retorno para Série A do Campeonato Brasileiro

Técnico Thiago Carpini retorna ao Juventude | Foto: Fernando Alves / EC Juventude / Divulgação / CP


O Juventude anunciou na noite dessa segunda-feira o retorno do técnico Thiago Carpini para o comando técnico do clube. O anúncio aconteceu após a derrota por 3 a 1 para o Santos pela 18ª rodada do Brasileirão, e a chegada de Carpini a Caxias do Sul deve acontecer na próxima semana.

Thiago Carpini é um velho conhecido do Juventude. O profissional esteve a frente do clube da Serra Gaúcha no seu retorno para a Série A em 2023. Ele chega para substituir Claudio Tencati, que deixou o comando do Ju após acumular cinco derrotas seguidas, três empates e apenas uma vitória ao longo de sete jogos. Os maus resultados fizeram com que o time gaúcho estacionasse na zona de rebaixamento do Brasileirão.


Antes de Tencati, o Juventude também passou pelas mãos de Fábio Matias, ou seja, o clube passa pelo terceiro comando diferente no ano. Na competição nacional, o Ju não somou nenhum ponto como visitante, são nove jogos e nove derrotas longe do Alfredo Jaconi.

Correio do Povo

Inter chega ao Rio com novas opções e dúvida tática; veja a lista dos relacionados

 Com reforços à disposição e possíveis mudanças no esquema, Roger Machado mantém suspense sobre a escalação que enfrentará o Fluminense pela Copa do Brasil

Alan Patrick está no grupo que desembarcou no Rio de Janeiro na tarde desta terça-feira | Foto: RICARDO DUARTE / INTER / CP


Inter desembarcou na tarde desta terça-feira no Rio de Janeiro carregando uma dose de confiança e mistério. Confiança de que pode reverter a desvantagem construída pelo Fluminense na quarta-feira passada no Beira-Rio... E mistério quanto à escalação, já que Roger Machado, bastante pressionado no cargo, ganhou novas alternativas nos últimos dias.

A boa notícia é que Alan Patrick, que não jogou contra o São Paulo no domingo passado, treinou normalmente nos últimos dois dias no CT Parque Gigante e está pronto para jogar. Bruno Henrique, também afastado do último compromisso devido a uma pancada na perna esquerda, também está disponível.

Além disso, Roger montou e testou diante do São Paulo um sistema com três zagueiros, que pode ser reeditado no Maracanã. A volta de Mercado, que foi o melhor em campo neste jogo mesmo após quase um ano de inatividade, é um trunfo importante caso ele queira repetir o 3-5-2.

Outro ponto positivo é que o zagueiro Juninho e o volante Richard, que tiveram suas atuações na partida passada elogiadas, podem ganhar oportunidades. Alan Rodríguez, que também fez sua estreia no domingo, está fora porque não está inscrito na Copa do Brasil.

Roger, portanto, tem novas alternativas. E ele usará o mistério como arma extra no embate contra Renato Portaluppi, técnico do Fluminense. O fato de o Inter precisar vencer por pelo menos um gol de diferença para levar a decisão para os pênaltis no Maracanã é um componente importante do cenário e será levado em consideração por Roger ao decidir a formação do time titular colorado.

Os relacionados do Inter:

  • Goleiros: Anthoni e Rochet.
  • Laterais: Alan Benítez, Bernabei e Aguirre.
  • Zagueiros: Mercado, Juninho, Victor Gabriel e Vitão.
  • Volantes: Bruno Henrique, Luis Otávio, Richard, Ronaldo e Thiago Maia.
  • Meias: Alan Patrick, Tabata, Carbonero e Gustavo Prado
  • Atacantes: Borré, Valencia, Ricardo Mathias, Wesley e Vitinho.

Correio do Povo

Com novos reforços, Grêmio inicia preparação para enfrentar o Sport

 Cuéllar pode ser uma das novidades entre os relacionados para o jogo do próximo domingo

Balbuena deve ser titular contra o Sport | Foto: Lucas Uebel / Grêmio FBPA / CP


Após dois dias de folga, o grupo de jogadores do Grêmio se reapresentou na manhã desta terça-feira, no CT Presidente Luiz Carvalho. Com as presenças dos recém-contratados Balbuena e Carlos Vinícius, Mano Menezes iniciou a preparação da equipe para enfrentar o Sport, no próximo domingo, às 20h30min, na Arena.

Para esse duelo, o treinador não poderá contar com Kannemann, suspenso, e João Lucas, lesionado. Na zaga, Balbuena deverá fazer a sua estreia, formando dupla com Wagner Leonardo. Já na lateral direita, sem jogadores da posição, a tendência é de que o volante Camilo seja improvisado.

Em contrapartida, Marlon e Cristian Olivera retornam de suspensão e, naturalmente, serão titulares. A outra novidade entre os relacionados poderá ser Cuéllar. Recuperado de lesão muscular, o volante colombiano vem evoluindo nos trabalhos nos trabalhos diários e se aproxima da melhor forma física.

Correio do Povo

Dólar encerra estável com espera pela resposta de Trump à prisão de Bolsonaro

 Moeda fechou à vista a R$ 5,50 nesta terça-feira

Moeda fechou à vista a R$ 5,50 nesta terça-feira | Foto: Yasin AKGUL / AFP


Após oscilações bem contidas e trocas de sinal ao longo da tarde, o dólar à vista encerrou a sessão desta terça-feira, 5, próximo à estabilidade, na casa de R$ 5,50, em linha com o comportamento da moeda americana no exterior.

No início dos negócios, a divisa ensaiou uma movimento de alta e atingiu R$ 5,5356, mas perdeu fôlego logo em seguida com um movimento de realização de lucros, embalado por certo alívio após o presidente norte-americano, Donald Trump, não citar o Brasil em entrevista à CNBC.

Com mínima a R$ 5,4996, o dólar à vista fechou a R$ 5,5060 (-0,01%). A moeda recua 1,69% nos três primeiros pregões de agosto, após avanço de 3,07% em julho. No ano, o dólar acumula desvalorização de 10,91% em relação ao real, que apresenta no período o melhor desempenho entre as divisas latino-americanas.

O head da Tesouraria do Travelex Bank, Marcos Weigt, diz que o real "até se comportou bem" apesar do aumento dos "ruídos políticos", com investidores em "compasso de espera" pela reação de Trump à prisão domiciliar de Bolsonaro.

"Acredito que é bem provável o Trump escalar ainda mais. Difícil saber o que vai vir, mas algo vem. A situação deve piorar porque nenhuma das partes parece disposta a recuar", afirma Weigt, citando também o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro Alexandre de Moraes.

Em reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável (CDESS), o chamado "Conselhão", Lula disse que o presidente americano não tinha direito de anunciar taxações ao Brasil e que o governo colocará em execução um plano de contingência para mitigar os efeitos do tarifaço.

"Não vou ligar para o Trump para conversar, não, porque ele não quer falar. Mas eu vou ligar para o Trump para convidá-lo para vir para a COP", disse, em referência à Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025 (COP30), que ocorrerá em novembro em Belém (PA).

Weigt avalia que o real pode se descolar de um eventual enfraquecimento global do dólar se Trump adotar medidas que restrinjam o fluxo de investimentos diretos e em portfólio ao Brasil. "Isso pioraria muito o ambiente", afirma o tesoureiro. "Se não vier nada muito forte, o real acompanha o movimento externo e pode até se valorizar mais pelo diferencial de juros."

Pela manhã, a ata do Comitê de Política Monetária (Copom) repetiu o recado de quarta-feira passada, 30, quando a Selic foi mantida em 15%. Economistas ouvidos pelo Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) avaliam que a ata reforça a estratégia do comitê de manter a Selic em nível elevado por período prolongado. Parte do mercado, porém, vê chances de redução dos juros no fim deste ano.

"A ata reforçou um tom mais cauteloso do Banco Central, sinalizando que a Selic deve permanecer em 15% por mais tempo, o que é um motivo a mais para atrair fluxo de capital especulativo para o Brasil e ajudar o real", afirma a economista-chefe do Ouribank, Cristiane Quartaroli, ressaltando que a liquidez foi bem reduzida, reflexo do baixo apetite por risco. "O clima é de muita incerteza por conta das ameaças de Trump, embora hoje ele não tenha mencionado especificamente o Brasil."

No exterior, o índice DXY - que mede o comportamento do dólar em relação a uma cesta de seis divisa fortes - também operou ao redor da estabilidade, marcando 98,774 pontos (-0,01%) no fim da tarde. Destaque para a queda de mais de 0,30% da moeda americana em relação ao iene.

Após dados fracos do mercado de trabalho americano na última sexta-feira, que reforçaram a expectativa de corte de juros pelo Federal Reserve em setembro, veio a leitura abaixo do esperado do índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês), que recuou de 50,8 em junho para 50,1 em julho. A previsão era de alta do índice para 51,3. Leituras acima de 50 indicam expansão de atividade.

Estadão Conteúdo e Correio do Povo

Mega-Sena/Concurso 2897 (05/08/25)

 



Fonte: https://www.google.com/search?q=mega+sena&rlz=1C1CHNY_pt-BRBR1021BR1022&oq=&aqs=chrome.0.69i59j46i131i199i433i465i512j35i39i512i650j69i60l4.4396j0j7&sourceid=chrome&ie=UTF-8

Aposta do Espírito Santo leva R$ 99 milhões da Mega-Sena

 Jogador acertou sozinho os seis números do concurso 2.897

Uma aposta simples feita em Barra de São Francisco (ES) acertou sozinha os seis números do concurso 2.897 da Mega-Sena | Foto: Rafa Neddermeyer / Agência Brasil / Arquivo / CP


Uma aposta simples feita em Barra de São Francisco (ES) acertou sozinha os seis números do concurso 2.897 Mega-Sena, sorteados nesta terça-feira (5). O ganhador vai levar o prêmio de R$ 99.592.255,98.

Os números sorteados foram: 01 - 06 - 24 - 27 - 28 - 57

A aposta com seis números foi feita na Loteria Mapa da Mina, por meio físico e apenas uma cota.

117 apostas acertaram cinco dezenas e irão receber R$ 36.347,56 cada

7.644 apostas acertaram quatro dezenas e irão receber R$ 917,04 cada

Apostas

Para o próximo concurso, as apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília) de quinta-feira (7), em qualquer lotérica do país ou pela internet, no site ou aplicativo da Caixa. O prêmio da faixa principal está estimado em R$ 3,5 milhões.

A aposta simples, com seis dezenas, custa R$ 6.

Agência Brasil e Correio do Povo

Gigantinho voltará a ter shows em 2026

 O S.C. Internacional e parceiros captaram R$ 15 milhões para o início das obras de revitalização até o fim deste mês

Gigantinho reformado deve receber públicos superiores a 10 mil pessoas e programação de diferentes portes e perfis | Foto: Kauê Pereira Freitas e Yoko Okajima /Arquitetura - Patrimônio SCI / CP


O Internacional está se preparando para devolver o Gigantinho à população gaúcha. Depois de intensificar contatos com empresas de diversos segmentos que participarão da reforma do ginásio, o clube porto-alegrense captou junto a patrocinadores e parceiros os recursos necessários, que devem ser na ordem de R$ 15 milhões, para que a obra tenha início no final do mês de agosto.

O novo Gigantinho terá capacidade para receber públicos superiores a 10 mil pessoas e poderá sediar programação de diferentes portes e perfis, incluindo shows, eventos corporativos, apresentações cênicas e jogos de diversas modalidades. A gestão do espaço continuará com o Inter, embora os ganhos projetados envolvam toda a comunidade gaúcha.

O vice-presidente do Conselho de Gestão do Clube, Victor Grunberg, comemora mais uma etapa vencida para que o Gigantinho volte a ser um grande espaço de entretenimento no Rio Grande do Sul. “A revitalização do Gigantinho foi um movimento inovador e ousado por parte do Clube, que buscou recursos por meio de patrocinadores para poder devolver ao Estado um equipamento que estava quase inoperante. Impossível não lembrarmos de quantos eventos foram realizados aqui num passado não tão distante. Agora, vamos tornar o espaço ainda mais atrativo, moderno e funcional para aquecer o segmento de eventos no RS e, também, aumentar o fluxo de turistas que, certamente, irá se deslocar para cá em busca dos grandes espetáculos que poderão ser realizados na casa colorada”, diz Grunberg.

No final de julho, o governador Eduardo Leite recebeu no Palácio Piratini, o vice-presidente Victor Grunberg, e o sócio-fundador da Tornak Holding, Fernando Tornaim, para tratar do assunto da modernização do Gigantinho, que vai impactar diretamente a economia e o turismo no Estado.

REVITALIZAÇÃO

A revitalização do ginásio Gigantinho é assinada pela equipe de Patrimônio do Internacional. Desenvolvido pelo Clube, o projeto dará um visual moderno para o espaço, mas sem interferir no valor histórico da edificação.

A expectativa é de que o icônico palco multiuso seja devolvido para a capital gaúcha ao final do ano de 2026. Nas últimas duas décadas, alguns grandes shows foram realizados no local, como Oasis, Queen, Iron Maiden, Ozzy Osbourne, Kiss e Linkin Park, além de outros eventos para crianças como o Disney On Ice.

Correio do Povo

Após ata, mercado reforça aposta de Selic estável em 15% até o fim do ano

 De acordo com o Copom, a redução das expectativas para a inflação futura exige uma política de juros significativamente contracionista

Segundo o BC, o cenário atual é marcado por projeções de inflação elevadas, resiliência na atividade econômica e pressões no mercado de trabalho | Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil


Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central informou nesta terça-feira, 5, na ata da última reunião do colegiado, que a elevada incerteza no cenário demanda maior cautela na condução da política monetária, e reforçou a disposição para reagir, se necessário.

Na avaliação da maioria dos analistas consultados pelo Projeções Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado), a ata veio em linha com o comunicado da semana passada, ainda que parte do mercado considere o tom do documento um pouco mais brando.

A ampla maioria do mercado (34 de 35 instituições que compõem a pesquisa) espera agora que a taxa Selic fique estável em 15% na reunião de setembro do Copom. Para 26 instituições, o juro deve ficar estacionado nesse patamar até o fim do ano. Nove casas, porém, veem início do afrouxamento monetário ainda neste ano: sete em dezembro, uma em novembro e uma em setembro.

As medianas continuam indicando Selic de 15%, no fim deste ano, e de 12,5% no fim de 2026 e no encerramento do primeiro trimestre de 2027 - atual horizonte relevante para a política monetária, em linha com o levantamento do dia 31 de julho.

“O comitê enfatiza que seguirá vigilante, que os passos futuros da política monetária poderão ser ajustados e que não hesitará em retomar o ciclo de ajuste (dos juros) caso julgue apropriado”, diz a ata.

De acordo com o Copom, a redução das expectativas para a inflação futura exige uma política de juros significativamente contracionista - ou seja, que esfrie a atividade econômica - por período prolongado, de forma a assegurar a convergência da inflação à meta, de 3%.

Segundo o BC, o cenário atual é marcado por projeções de inflação elevadas, resiliência na atividade econômica e pressões no mercado de trabalho - que tem se mostrado aquecido.

O colegiado repetiu as suas projeções de inflação acumulada em 12 meses para 2025 (4,9%), 2026 (3,6%) e o primeiro trimestre de 2027 (3,4%). Todas as estimativas estão acima do centro da meta, de 3%.

Tarifaço

A ata do Copom também fala sobre os impactos das tarifas impostas pelo governo americano para produtos importados do Brasil sobre a economia doméstica. O documento do encontro de julho traz um longo parágrafo sobre o tarifaço e suas possíveis consequências.

No de junho, não havia uma citação explícita à decisão do presidente americano, Donald Trump. Além dos 10% relativos à alíquota recíproca, em 9 de julho os EUA aplicaram uma taxa maior para o Brasil, de 40%. Enquanto os membros se reuniam no Copom, os EUA informavam que 694 produtos estariam sem esse acréscimo.

“Se, de um lado, a aprovação de alguns acordos comerciais e dados recentes de inflação e atividade da economia americana poderiam sugerir uma situação de redução da incerteza global, de outro a política fiscal e, em particular para o Brasil, a política comercial americana tornam o cenário mais incerto e mais adverso”, considerou o colegiado.

“A avaliação predominante é de que há maior incerteza no cenário externo e, consequentemente, o Copom deve preservar uma postura de cautela”, trouxe o documento. Para o economista-chefe da XP, Caio Megale, o Copom evitou sinalizar na ata a possibilidade de corte da taxa básica de juros, afirmando que a inflação está desacelerando, mas segue acima da meta, e apontando que o cenário econômico externo está mais incerto e adverso.

“O Copom se esforçou para sinalizar que os desenvolvimentos recentes em atividade e inflação não alteram sua avaliação de que o trabalho da política monetária está longe de concluído, e que ainda é necessária cautela adicional à frente”, afirmou, em relatório.

Felipe Salles, economista-chefe do C6 Bank, também ressaltou as elevadas incertezas com o ambiente externo apontadas na ata.

“Nesse cenário de incerteza, é preciso ter cautela. Quando você não tem certeza do que vai acontecer, tende a não tomar grandes medidas, porque não sabe o que virá à frente”, disse o economista. “Assim, o BC tenta sinalizar que é preciso esperar a poeira baixar para recalcular a rota da política monetária”, afirma.

Estadão Conteúdo e Correio do Povo