Inter: Roger admite erros e se diz confiante em reação na Copa do Brasil

 Técnico reconhece falhas coletivas e afirma que vai buscar solução para o jogo decisivo contra o Fluminense

Roger Machado disse que o Inter tem condições para reverter a vantagem do Fluminense no Maracanã | Foto: Fabiano do Amaral


Roger Machado está, mais uma vez, pressionado. Apesar dos bons resultados na retomada do Campeonato Brasileiro após o recesso (três vitórias e um empate em quatro partidas), a derrota para o Fluminense, na noite desta quarta-feira, no Beira-Rio, por 2 a 1, que complica a situação do time na Copa do Brasil, deixa o técnico em situação delicada.

"O jogo teve dois momentos distintos. No primeiro tempo, estivemos mais no jogo e conseguimos fazer um gol. Depois, no segundo tempo, a ideia não era abrir o time, até porque isso não condiz com a característica da competição", analisou o técnico, que continua: “Esse grupo, mesmo quando foi contestado, mostrou corajoso e reverteu situações adversas. É nisso que a gente se apoia. A gente não está satisfeito, mas a temos condições de reverter”.

Ele evitou responsabilizar os jogadores pelos erros individuais, como a falha de Thiago Maia que deu origem ao primeiro gol. "Nunca fugi da minha responsabilidade. Mas não falo das atuações individuais porque acredito que até o erro individual tem um erro tático coletivo envolvido. Essa é a minha responsabilidade", defendeu.

Apesar do resultado negativo, o técnico acredita na reversão da desvantagem na próxima quarta-feira, no Maracanã. Para ficar com a vaga sem precisar da cobrança de pênaltis, será preciso vencer o Fluminense por dois gols de diferença na partida de volta. "É frustrante perder em casa. Acho que, coletivamente, o time funcionou pouco. Alguns jogadores também estiveram abaixo. Mas não há nada definido. Seria importante vencer em casa, mas não conseguimos", analisou Roger, após a partida.

Antes de pensar no Fluminense mais uma vez, Roger Machado terá que montar uma equipe para enfrentar o São Paulo, domingo, no Beira-Rio, pelo Brasileirão. É provável que ele preserve alguns titulares para a partida no Maracanã.

Correio do Povo

Entidades sindicais do RS fazem ato contra proposta da reforma administrativa

 Protesto foi realizado na Esquina Democrática, no Centro Histórico de Porto Alegre

Sindicatos realizaram mobilização contra reforma administrativa na Esquina Democrática, em Porto Alegre | Foto: Mauro Schaefer


Uma mobilização foi promovida pela Frente dos Servidores Públicos do Rio Grande do Sul na Esquina Democrática, no Centro Histórico de Porto Alegre, contra a proposta de reforma administrativa que é discutida na Câmara dos Deputados. Além disso, o grupo composto por cerca de 15 entidades sindicais também criticou políticas de privatização e a reforma da previdência.

De acordo com a presidente da Associação de Servidores do Ministério Público do RS (Aprojus), Carmem Pasquali, que também é membro da Frente dos Servidores Públicos do RS, o texto da reforma administrativa dá passos para acabar com o serviço público no Brasil. “Oportunizar o ingresso de trabalhadores no serviço público sem concurso, por indicações políticas, coloca em risco os serviços prestados para a sociedade, principalmente em educação, saúde e segurança. A estabilidade dos servidores é também uma garantia para a sociedade como um todo”, explicou.

Já a presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Aposentados e Pensionistas do RS (Sinapers), Kátia Moraes, salienta que mudanças previstas pela reforma podem influenciar no serviço prestado. “Nosso ato é uma tentativa de comunicar à sociedade o que pode acontecer com ela. O que está em jogo não é apenas a perda do direito do trabalhador, mas uma precarização do serviço à sociedade”, afirmou.

O relatório do grupo de trabalho que discute o tema na Câmara dos Deputados, que deve ser entregue em agosto, possui 66 propostas até o momento, que serão divididas em textos de projeto de emenda constitucional, de projeto de lei e de projeto de lei complementar. A mobilização também estava prevista para ocorrer em outras cidades do país.

ATO CONTRA A REFORMA ADMINISTRATIVA NA ESQUINA DEMOCRÁTICA Mauro Schaefer


Correio do Povo

Trump assina decreto de tarifa de 50% sobre o Brasil

 Oficialização ocorreu nesta quarta-feira

Oficialização ocorreu nesta quarta-feira | Foto: Foto por CHIP SOMODEVILLA / GETTY IMAGES NORTH AMERICA / Getty Images via AFP


O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou nesta quarta-feira, 30, o decreto que oficializa tarifas de 50% ao Brasil. O texto da Casa Branca ataca o governo brasileiro e faz uma defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro e de "milhares de seus apoiadores" como alvos de "violações dos direitos humanos que minaram o Estado de Direito no Brasil" (leia mais abaixo).

Na ordem executiva, a Casa Branca informa: "Hoje, o presidente Donald J. Trump assinou uma Ordem Executiva implementando uma tarifa adicional de 40% sobre o Brasil, elevando o valor total da tarifa para 50%, para lidar com políticas, práticas e ações recentes do governo brasileiro que constituem uma ameaça incomum e extraordinária à segurança nacional, à política externa e à economia dos Estados Unidos".

A Ordem declara uma nova emergência nacional, "utilizando a autoridade do presidente sob a Lei de Poderes Econômicos de Emergência Internacional de 1977 (IEEPA) e estabelece uma tarifa adicional de 40% para lidar com as políticas e ações incomuns e extraordinárias do governo do Brasil que prejudicam empresas americanas, os direitos de liberdade de expressão de cidadãos americanos, a política externa dos EUA e a economia dos EUA".

O texto também diz textualmente que "a Ordem considera que a perseguição, intimidação, assédio, censura e processo politicamente motivados pelo governo do Brasil contra o ex-presidente brasileiro Jair Bolsonaro e milhares de seus apoiadores constituem graves violações dos direitos humanos que minaram o Estado de Direito no Brasil".

O texto também menciona que "o presidente Trump tem reafirmado consistentemente seu compromisso de defender a segurança nacional, a política externa e a economia dos Estados Unidos contra ameaças estrangeiras, inclusive salvaguardando a liberdade de expressão, protegendo empresas americanas de censura coercitiva ilegal e responsabilizando violadores de direitos humanos por seu comportamento ilegal".

Estadão Conteúdo e Correio do Povo

A SOBERANIA DE LULA

 SELO -CUMPRA-SE-

A rigor, praticamente tudo que estava ao meu alcance com o propósito de explicar e/ou tentar convencer que as MANOBRAS E DECISÕES que vem sendo tomadas pelo governo LULA, a maioria delas -senão todas- devidamente VALIDADAS pela SUPREMA CORTE -com o irremovível LACRE onde se lê a palavra -CUMPRA-SE-, não são simples OBRAS DO ACASO. Todas, repito, são FRUTOS DE EXPERIÊNCIAS contidas na CARTILHA elaborada pelo FORO DE SÃO PAULO -ORGANIZAÇÃO COMUNISTA DA AMÉRICA LATINA E CARIBE - que reúne governantes de CUBA, VENEZUELA, NICARÁGUA e BRASIL, entre outros...

SOBERANIA DE LULA

No nosso cada dia mais empobrecido Brasil, o presidente LULA achou por bem que era hora de -MANDAR ÀS FAVAS OS ESTADOS UNIDOS -PAÍS CONSIDERADO NO MUNDO TODO COMO -SÍMBOLO DA LIBERDADE-. Mais: a cada pronunciamento, sendo contrariado ou não, LULA se defende com o escudo da FALSA -SOBERANIA-, que no entender do COMUNISTA significa que apenas ele tem o DIREITO DE FALAR, TOMAR DECISÕES e EXERCER CONTROLE SOBRE O QUE ACONTECE -TANTO NO BRASIL COMO FORA DELE-. 


AFIRMAÇÕES E AS RESPECTIVAS FONTES

Pois, a título de informação e esclarecimento, vejam aí algumas de tantas afirmações feitas pelo COMUNISTA -SOBERANO-: 


1- LULA SUGERIU -ABERTAMENTE- QUE A VITÓRIA DE TRUMP SERIA O NAZISMO COM OUTRA CARA. Fonte: OP NEWS.


2- LULA DIZ QUE ISRAEL COMETE GENOCÍDIO E FAZ ALUSÃO À MATANÇA DE JUDEUS POR HITLER. Fonte: CNN.


3- CRISE LULA X ISRAEL SE ACIRRA E GERA IMPASSE DIPLOMÁTICO. Fonte: Boletim Metrópole.


4- TRUMP GOVERNA OS EUA, NÃO O MUNDO, CRITICA LULA. Fonte: Radio Tupy.


5- LULA CRITICA AÇÕES DE TRUMP: - "NÃO FOI ELEITO PARA SER XERIFE DO MUNDO-" Fonte: Boletim Metrópole.


6- LULA DEFENDE CRIAÇÃO DE MOEDA PARA NEGOCIAÇÃO ENTRE PAÍSES DO BRICS. Fonte: CNN.


7- POLÍTICA ECONÔMICA: LULA CRITICA DÓLAR COMO MOEDA DOMINANTE NO MUNDO. Fonte: CNN.

PLACA NADA SOBERANA

Vale lembrar, com a mesma ênfase, o papel NADA SOBERANO do presidente LULA , ao fazer questão de ser fotografado segurando uma PLACA NADA SOBERANA, com a frase -CRISTINA LIBRE-, em referência e apoio à ex-presidente da Argentina -Cristina Kirchner-, que cumpre prisão domiciliar em Buenos Aires. DETALHE SOBERANO: Cristina Kirchner foi condenada a SEIS ANOS DE PRISÃO E INELEGIBILIDADE PERPÉTUA POR ENVOLVIMENTO EM UM ESQUEMA DE CORRUPÇÃO COM OBRAS PÚBLICAS DURANTE SEUS GOVERNOS.


Pontocritico.com

FRASE DO DIA - 31.07.2025

 A liberdade econômica não é apenas uma questão de eficiência, mas também de Justiça e Liberdade Individual.

- Milton Friedman

Um dia após prisão, Eduardo Bolsonaro pede para Itália não extraditar Carla Zambelli

 Deputada foi presa na terça-feira, após dois meses foragida no país europeu

Eduardo Bolsonaro também criticou o ministro do STF Alexandre de Moraes | Foto: Reprodução


Mais de 24 horas após a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) ser presa na Itália, o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) prestou solidariedade à colega parlamentar. O filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), entretanto, usou a maior parte do texto para criticar o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), punido nesta quarta-feira, 30, pelo governo dos Estados Unidos, com a Lei Magnitsky.

'É incrível que algum país democrático ainda siga as ordens de Alexandre de Moraes, juiz da Suprema Corte brasileira sancionado pelo EUA devido a violações de direitos humanos, bem como já teve negado seus pedidos de extradições dos EUA, contra Allan dos Santos, ainda durante o governo Biden, e mais recentemente pela justiça da Espanha, que indeferiu a prisão e extradição do jornalista brasileiro Oswaldo Eustáquio. Os pedidos de extradição de Moraes para a Argentina, meses atrás, tampouco foram executados', disse o deputado.

Após falar das determinações de Moraes, Eduardo 'apelou às autoridades italianas' para não extraditarem Zambelli para o Brasil, onde foi condenada a dez anos de prisão pela invasão ao sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) pelo STF.

Apesar de somente um dia depois da prisão, Eduardo se soma aos poucos bolsonaristas que saíram em defesa de Zambelli. Como mostrou o Estadão, a proximidade do tarifaço de Donald Trump, que foi oficializado nesta quarta-feira, 30, e a motociata liderada pelo ex-presidente em Brasília, dominaram as redes dos mais relevantes bolsonaristas.

Já em volume de publicações, entretanto, o tema da prisão da deputada ofuscou as outras agendas bolsonaristas, se tornando um dos assuntos mais comentados do X (antigo Twitter) até o final desta terça.

Estadão Conteúdo e Correio do Povo

Ao anunciar Lei Magnitsky, Scott Bessent diz que Moraes promove “caça às bruxas”

 Sanção resulta no bloqueio de todos os bens de Moraes que estejam nos Estados Unidos

Secretário do Tesouro norte-americano afirmou que ministro é responsável por censuras e prisões arbitrárias | Foto: MAGNUS LEJHALL / TT NEWS AGENCY / AFP


O secretário do Tesouro norte-americano, Scott Bessent, afirmou em nota nesta quarta-feira, 30, ao anunciar a sanção do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes com base na Lei Global Magnitsky, que o magistrado "assumiu para si o papel de juiz e júri em uma caça às bruxas ilegal contra cidadãos e empresas dos EUA e do Brasil".

Procurado, o gabinete de Moraes não havia se manifestado até a publicação deste texto.

Bessent também afirmou que Moraes é responsável por uma "campanha opressiva de censura, detenções arbitrárias que violam os direitos humanos e processos politizados, incluindo contra o ex-presidente Jair Bolsonaro".

Ele acrescentou que a medida "deixa claro que o Tesouro continuará a responsabilizar aqueles que ameaçam os interesses dos EUA e as liberdades de seus cidadãos". "Alexandre de Moraes assumiu para si o papel de juiz e júri em uma caça às bruxas ilegal contra cidadãos e empresas dos EUA e do Brasil. De Moraes é responsável por uma campanha opressiva de censura, detenções arbitrárias que violam os direitos humanos e processos politizados - incluindo contra o ex-presidente Jair Bolsonaro. A ação de hoje deixa claro que o Tesouro continuará a responsabilizar aqueles que ameaçam os interesses dos EUA e as liberdades de nossos cidadãos", disse Bessent.

De acordo com o Departamento do Tesouro, a sanção resulta no bloqueio de todos os bens de Moraes que estejam nos Estados Unidos. Além disso, as regras proíbem que empresas dos EUA realizem transações financeiras ou comerciais com o ministro do STF. A medida foi anunciada duas semanas após o Departamento de Estado ter revogado os vistos de Moraes e de outros ministros.

Segundo o Tesouro, desde sua nomeação ao STF, em 2017, Moraes teria feito "prisões preventivas arbitrárias, censurado opositores e empresas de tecnologia, e usado seu cargo para perseguições políticas".

A Lei Magnitsky foi criada para punir autoridades de regimes ditatoriais e condenados por tortura e tráfico humano. O texto foi sancionado em 2012 pelo governo de Barack Obama. A medida leva o nome de Sergei Magnitsky, um advogado russo que denunciou um esquema de corrupção de autoridades de seu país e morreu em uma prisão de Moscou, em 2009.

Ao ser sancionado, o texto contemplou sanções contra as autoridades responsáveis pela morte de Magnitsky. A lei foi ampliada ainda no governo Obama e teve seus termos atuais promulgados em 2016. Com a nova redação, o texto passou a permitir sanções contra autoridades de quaisquer países que violassem direitos humanos.

Estadão Conteúdo e Correio do Povo

Embarques de fumo são afetados por tarifaço Trump

 Efeitos sobre as exportações do setor são percebidos há cerca de 15 dias, de acordo com presidente do Sinditabaco, Walmor Thesing

Presidente do Sinditabaco explica que as exportações brasileiras de tabaco são significativas para os Estados Unidos, em torno de 9% do volume total, 250 milhões de dólares anuais | Foto: Felipe Krause / SintiTabaco / Divulgação / CP


Às vésperas da entrada em vigor do tarifaço de 50% para as exportações brasileiras, o presidente do Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco (Sinditabaco), Valmor Thesing, afirma que o setor vive um momento de tensão, incertezas e paralisações de embarques para os Estados Unidos. Cerca de 20 dias atrás, o dirigente manifestava-se mais otimista em relação à adoção de uma saída diplomática antes do dia 1º de agosto. “Vão parar as exportações, os clientes mandaram suspender”, alertou, referindo-se à data estipulada pelo presidente norte-americano, Donald Trump.
De acordo com Thesing, nos primeiros dias depois da carta publicada por Trump em uma rede social, as empresas intensificaram os embarques das cargas para os Estados Unidos. “Mas, nos últimos 15 dias (começaram) a parar porque não haveria tempo hábil (antes da entrada em vigor para chegar ao destino)”, explicou.
Conforme Thesing, 90% das exportações de tabaco do Rio Grande do Sul são realizadas através do Porto de Rio Grande e outros 10% pelos portos localizados em Santa Catarina. A viagem das cargas até os EUA duram entre 12 e 20 dias.
Thesing acrescenta que o setor tinha a perspectiva de que uma solução fosse anunciada.

“Depois das informações ao longo desta semana a ‘casa caiu’. Como as exportações brasileiras de tabaco são significativas para os Estados Unidos, em torno de 9% do volume total, 250 milhões de dólares anuais, estávamos em uma expectativa muito positiva de que haveria uma negociação diplomática entre as duas nações”, disse, antes do presidente americano confirmar o tarifaço nesta quarta-feira, dia 30.

O fumo não foi incluído entre as exceções determinadas por Trump. Na próxima terça-feira, dia 5, Thesing terá uma reunião com os associados para definirem as próximas ações estratégicas do setor.
Máquinas. A vice-presidente do Sindicato das Indústrias de Máquinas e Implementos Agrícolas no Rio Grande do Sul (Simers), Carolina Rossato, diz que o setor teme retração do mercado, caso o Brasil decida aplicar a reciprocidade nas importações dos EUA.

“Hoje os Estados Unidos é um dos principais parceiros no fornecimento de materiais para a produção, como eletrônicos. Qualquer mudança brusca incidirá em um custo maior”, afirmou.

Carolina destacou que o Rio Grande do Sul é responsável por 65% das máquinas agrícolas do Brasil. “É uma indústria que qualquer país gostaria ter, gera patentes e tecnologia. Não queremos perder nossos diferenciais competitivos”, disse. A vice-presidente acrescenta que impactos sobre o setor podem aumentar na proporção em que são reduzidas as exportações de produtos como carne, soja, milho, café, algodão e laranja. “Nós produzimos máquinas para produzir alimentos”, enfatizou.

Sucos e vinhos perdem mercado

O vice-presidente do Instituto de Gestão, Planejamento e Desenvolvimento da Vitivinicultura do Estado do Rio Grande do Sul (Consevitis-RS), Daniel Panizzi, adverte que os Estados Unidos é um mercado significativo para o setor. Segundo ele, os embarques para aquele país representam em torno de 14% das exportações de vinhos, espumantes e sucos de uva. A taxação poderá prejudicar o projeto Wines Of Brazil que tem os norte-americanos como uma das prioridades. A iniciativa é realizada com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex Brasil) e com o governo gaúcho.
“Apesar do setor vitivinícola ser embrionário nas exportações, o impacto é representativo para o trabalho desenvolvido há mais de 20 anos na busca de espaço nas gôndolas”, afirmou o dirigente. Panizzi acrescentou que o custo de produção é muito alto no Brasil, comparado a outros países. “A Espanha classifica o vinho como alimento natural, com diferencial tributário”, exemplificou. Conforme o Departamento de Economia e Estatística (DEE), no primeiro semestre de 2025, o embarque de vinhos gaúchos para os EUA resultou num faturamento de 662,3 mil dólares.

Correio do Povo

CEEE Equatorial retira postes instalados no meio da ciclovia de Porto Alegre

 Decisão ocorreu após reunião de entendimento entre prefeitura e empresa responsável por empreendimento na área. As seis pilastras devem ser removidas até o final do dia, segundo a distribuidora

Postes são retirados do meio de ciclovia da zona sul de Porto Alegre | Foto: Pedro Piegas


As equipes da CEEE Equatorial estão presentes desde às 9h desta quarta-feira, dia 30, para a retirada dos seis postes que foram instalados no meio de uma ciclovia localizada na avenida Diário de Notícias, na zona Sul de Porto Alegre. A instalação gerou polêmicas por conta do local onde as estruturas foram levantadas, bloqueando a passagem de ciclistas e pedestres. As pilastras ainda estão instaladas em uma parada de ônibus, prejudicando mais a locomoção dos passageiros. De acordo com a concessionária, os postes devem ser todos removidos até o final desta quarta-feira, e os buracos abertos pela retirada também serão fechados ainda hoje.

A CEEE Equatorial informou em nota que, após uma reunião de entendimento realizada com a prefeitura de Porto Alegre, a empresa privada responsável por um novo empreendimento na área e a mudar o traçado da ciclovia na avenida procurou a distribuidora na tarde de terça-feira e solicitou que seja feita nova adequação dos postes recém relocados. A prefeitura de Porto Alegre notificou a concessionária para promover a remoção dos postes e o restabelecimento da funcionalidade da ciclovia.

A distribuidora afirmou que o deslocamento de postes na região da ciclovia em Porto Alegre trata-se de uma medida temporária, que atende a uma solicitação formal da empresa responsável pelo empreendimento na área, e que as obras de adequação viária no entorno do futuro empreendimento já foram iniciadas. A empresa responsável informou à CEEE que o projeto se encontra “regularizado junto à Prefeitura Municipal de Porto Alegre, que a realocação da rede é parte do escopo aprovado para as intervenções de infraestrutura no local e foi executado para dar condições de continuidade das obras previstas”.

Postes são retirados do meio de ciclovia da zona sul de Porto Alegre Postes são retirados do meio de ciclovia da zona sul de Porto Alegre | Foto: Pedro Piegas

O prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo, manifestou-se na terça-feira sobre o ocorrido. Em seu perfil da rede social X, disse que os postes foram erguidos “sem qualquer aviso ou autorização da prefeitura”, e representam “uma infração grave” e desrespeitam a cidade. “Que retirem os postes ou construam uma nova ciclovia”, disse. Melo também informou que a EPTC esteve no local, autuou a empresa e sinalizou a via para evitar acidentes, e que a Agergs e a ANEEL seriam notificadas sobre o ocorrido.

A prefeitura de Porto Alegre informou, em nota, que a obra em execução integra o projeto de ampliação da avenida, em contrapartida pela construção de empreendimento privado, mas que “ainda não conta com a aprovação de todos os projetos complementares necessários para sua plena execução”.

O Município alegou que aprovou apenas o projeto planimétrico funcional da via. “No entanto, essa aprovação não implica autorização para a execução do remanejamento da rede elétrica, o que só será possível após a aprovação dos projetos de geometria viária, drenagem, sinalização, remanejamento de redes e do próprio projeto de ampliação da ciclovia”, diz a nota.

A prefeitura também ressaltou que, além da aprovação de todos os projetos citados, qualquer intervenção nas vias ou nos passeios públicos deve ser aprovada com a EPTC, “o que não ocorreu”. Por isso, a prefeitura notificou a concessionária para que promova a remoção dos postes e o restabelecimento da funcionalidade da ciclovia.

Veja, abaixo, os posicionamentos na íntegra:

Posicionamento 1 da CEEE Equatorial:

A CEEE Equatorial informa que o deslocamento de postes na região da ciclovia em Porto Alegre trata-se de uma medida temporária e que atende a uma solicitação formal da empresa responsável por um novo empreendimento na área.

As obras de adequação viária no entorno do futuro empreendimento já foram iniciadas, e, para viabilizar essa etapa, tornou-se necessário o remanejamento da rede elétrica existente. É importante destacar que todo o projeto encontra-se devidamente regularizado junto à Prefeitura Municipal de Porto Alegre, e a realocação da rede compõe o escopo aprovado para as intervenções de infraestrutura urbana.

A CEEE Equatorial reforça seu compromisso com o respeito aos espaços públicos e áreas de lazer da cidade, e segue em diálogo com a empresa responsável pela obra para definir os próximos passos, em alinhamento com os órgãos municipais e com foco na conclusão segura e eficiente da realocação dos postes e da rede elétrica.

Posicionamento 2 da CEEE Equatorial:

Após reunião de entendimento realizada com a Prefeitura Municipal, a empresa responsável pelo empreendimento que mudará o traçado da ciclovia na avenida Diário de Notícias, procurou a CEEE Equatorial na tarde desta terça-feira (29), e solicitou que seja feita nova adequação dos postes recém relocados, o que será prontamente atendido pela Distribuidora.

Questionada pela CEEE, a empresa responsável pela obra informou que o projeto se encontra regularizado junto à Prefeitura Municipal de Porto Alegre, que a realocação da rede é parte do escopo aprovado para as intervenções de infraestrutura no local e foi executado para dar condições de continuidade das obras previstas. A remoção dos postes atendeu uma solicitação formal do interessado e a nova disposição dos postes foi realizada exatamente como definido em projeto do novo traçado das ruas, apresentado pelos engenheiros responsáveis.

Com isso, a CEEE Equatorial ratifica seu compromisso com a transparência e o respeito à população ao adotar uma solução tempestiva para a questão.

Posicionamento da prefeitura:

A obra em execução integra o projeto de ampliação da Avenida Diário de Notícias, em contrapartida pela construção de empreendimento privado. Contudo ainda não conta com a aprovação de todos os projetos complementares necessários para sua plena execução.

O Município aprovou apenas o projeto planimétrico funcional da via. No entanto, essa aprovação não implica autorização para a execução do remanejamento da rede elétrica, o que só será possível após a aprovação dos projetos de geometria viária, drenagem, sinalização, remanejamento de redes e do próprio projeto de ampliação da ciclovia.

Ademais, além da aprovação de todos os projetos citados, toda e qualquer intervenção nas vias ou nos passeios públicos deve ser aprovada com a EPTC, o que não ocorreu.

Diante das interferências com a ciclovia existente, a Prefeitura notificou nesta terça-feira a concessionária CEEE/Equatorial para que promova a remoção dos postes e o restabelecimento da funcionalidade da ciclovia.

Correio do Povo

Alexandre de Moraes no jogo do Corinthians

 


Vídeo de Rádio Pampa

Fonte: https://www.facebook.com/reel/608844371957089