As portas se fecham para os brasileiros

 Stephen Kanitz

As portas se fecham para os brasileiros

Quem tem muito dinheiro já foi embora. Quem ficou, ficará — para sempre.

Os últimos a saírem ainda conseguiram um visto italiano, português, americano.

Os que zombaram da política, que votaram “no que fala pouco”, agora vão entender o preço da omissão.

No Brasil do futuro — que já começou — você somente obedecerá. Obedecerá calado.

Pagará impostos cada vez mais pesados, aceitará uma saúde pública em colapso, verá seus filhos estudarem em escolas sucateadas. E ainda agradecerá, pois reclamar será crime.

Desde o fim do regime militar, único período de crescimento sustentado, nossa renda per capita foi cortada pela metade. Dado escondido pelo IBGE, abafado pela imprensa.

Caímos do 40º onde hoje está a Grécia, para o 81º lugar no ranking global de renda.

Sim, caímos — e acreditamos todo este tempo estar subindo. Foram 40 anos de doutrinação.

Nossos jornalistas, intelectuais e professores venceram: conseguiram fazer o país regredir em nome de justiça social — uma justiça que só distribui miséria.

Como ex-professor universitário, afirmo: nunca ouvi na USP uma conversa séria sobre crescimento. Só sobre distribuição.

Nunca discutimos eficiência. Só aumento de gastos.

Nunca produtividade. Só aumento de salários do funcionalismo.

Agora, quando o Brasil se tornar verdadeiramente inviável, Flórida e Portugal não estarão com os braços abertos para nos receber. Estarão com os portões trancados. E com razão.

A esperança de que Tarcísio, Caiado, ou Ratinho, poderão mudar tudo isso sozinhos, é uma ingenuidade atroz.

Como se trocar o piloto mudasse o avião em queda.

A verdade é amarga: 1,5 milhão de brasileiros irresponsáveis, somados aos 12 milhões que anularam o voto, colocaram no poder um condenado em três instâncias. Mesmo que a primeira instância fosse falha, a segunda e a terceira confirmaram e isso ainda não foi contestado.

Prepare-se. O Brasil caminha para mais 50 anos de estagnação, comandado por políticos e economistas que vivem do que você produz, sem entregar nada em troca.

Mas ainda há tempo para reagir. Comece se educando, politicamente e economicamente.

Exija reformas, desmascare as mentiras, confronte o discurso único.

Ensine seus filhos a pensar — e não a repetir slogans.

Denuncie o populismo, o aparelhamento, a corrupção sistêmica. Vote com coragem, com lucidez, com memória.

O futuro do Brasil não será diferente enquanto os brasileiros forem os mesmos. Mude. Agora.

Ou se conforme em assistir o país definhar — por sua culpa.

Stephen Kanitz. Consultor de empresas e conferencista brasileiro, mestre em Administração de Empresas da Harvard Business School e bacharel em Contabilidade pela Universidade de São Paulo.

Grêmio reclama com Arena sobre más condições no gramado na partida contra o Corinthians

 Clube registrou uma nota assinada pelo presidente Alberto Guerra destacando os problemas no local

Grêmio e Corinthians empataram em 1 a 1 nesta quinta-feira, na Arena | Foto: Fabiano do Amaral


Mais uma partida em casa que o Grêmio se depara com más condições no gramado da Arena. Desta vez, o clube emitiu uma nota assinada pelo presidente Alberto Guerra destacando os problemas no estado de conservação do gramado, além das longas filas que foram registradas no acesso dos torcedores.

“Mesmo após 10 dias sem jogos, em função da Data FIFA, o gramado ainda se encontra inapropriado para a prática do futebol de alto rendimento”, cita um trecho da notificação feita pelo Tricolor. Além disso, o clube alega que o descaso no acesso dos torcedores destaca mau tratamento que o público gremista vem enfrentando principalmente nos últimos jogos.

“O sistema de acesso ao estádio não está comportando a vazão necessária. Por isso queremos que a Arena implemente melhores práticas para o ingresso rápido e eficiente dos gremistas. O torcedor é a razão de ser do Grêmio e não pode enfrentar essa dificuldade, mesmo que chegue ao estádio próximo ao horário do jogo”, reafirmou o presidente Alberto Guerra.

Nos últimos anos, a direção do Grêmio já realizou mais de 30 notificações judiciais e extrajudiciais contra a Arena Porto-Alegrense. Recentemente, a Arena divulgou uma nota oficial sobre a relação com o Tricolor, destacando o compromisso “responsável e profissional” do contrato firmado com o clube.

Correio do Povo

Inter entra em recesso com elenco de folga e dirigentes em busca de reforços

 Após nova derrota no Brasileirão, grupo colorado só retorna aos treinos em 28 de junho; direção promete movimentar o mercado durante a pausa

Rafael Borré afirmou que o time precisa fazer uma "autocrítica" | Foto: RICARDO DUARTE / INTER / CP


Assim que desembarcaram em Porto Alegre, ontem, após a derrota para o Atlético-MG, os jogadores colorados foram dispensados e só retornam no dia 28 de junho. A partir daí, começa uma etapa especial de treinamentos, visando a segunda parte do Brasileirão e as oitavas de final da Copa do Brasil e da Libertadores. Os jogadores descansarão por duas semanas, mas os dirigentes não.

O Inter só volta a campo no final de semana do dia 12 de julho, contra o Vitória, no Beira-Rio. “Estamos em dificuldades e sabemos o quanto o Brasileirão é importante. Está todo mundo chateado. Queremos subir na tabela. É preciso trabalhar forte”, afirmou Rafael Borré, ainda em Belo Horizonte.

O colombiano pregou uma "autocrítica" da equipe, que faz boa campanha na Copa do Brasil e na Libertadores. “A equipe tem que ter autocrítica. Passamos em um grupo difícil na Libertadores, em primeiro lugar. Temos que mostrar essa mesma capacidade no Brasileirão”, disse.

A péssima campanha no Brasileirão realçou as carências do grupo, que sofreu muito com o acúmulo de jogos e uma série de lesões, principalmente nas últimas semanas. A ideia é anunciar pelo menos três ou quatro reforços até meados de julho, quando será aberta a janela. "É óbvio que estamos atentos ao mercado. Isso não começou agora. Desde o início da temporada temos pensado na reorganização da estrutura do grupo”, afirmou o vice-presidente de futebol, José Olavo Bisol.

Correio do Povo

Caixa permitirá saque do FGTS via biometria, sem uso de cartão ou senha

 Limite de saque através da biometria será de R$ 3.000

FGTS terá novas funcionalidades | Foto: Joédson Alves / Agência Brasil / CP Memória

Caixa Econômica Federal vai permitir a trabalhadores que tenham registro biométrico cadastrado no banco que o utilizem para sacar recursos das contas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) nos caixas eletrônicos. Com isso, não será necessário utilizar cartão ou senha.

O limite de saque através da biometria será de R$ 3.000, e a retirada poderá ser feita em qualquer modalidade, do saque por demissão sem justa causa ao saque aniversário.

A opção estará disponível tanto para quem tem conta na Caixa quanto para beneficiários de programas sociais e outros clientes que tenham a biometria cadastrada.

Saques de valores de até R$ 1.500 ainda podem ser feitos com o uso do cartão do cidadão e a senha.

Os bancos afirmam que o uso da biometria torna as transações mais seguras, por dificultar que criminosos se passem pelos titulares das contas.

"Na Caixa, sempre buscamos soluções que facilitem a vida do cidadão. Com a biometria, tornamos o saque do FGTS ainda mais acessível, reforçando nosso compromisso com a inovação e a inclusão bancária", diz em nota o presidente do banco público, Carlos Vieira, que diz que a mudança é parte da modernização da instituição.

No ano passado, a Caixa fez o cadastro de mais de 33 milhões de biometrias, elevando o total a 50 milhões.

O banco estima que em 2024, o cadastro de novas informações reduziu em 9 milhões o número de atendimentos presenciais nas agências em relação a 2023.


Estadão Conteúdo e Correio do Povo

Israel fecha embaixada e consulado no Brasil após ataque ao Irã

 Não há previsão para reabertura das representações diplomáticas

Embaixada de Israel em Brasília e o Consulado-Geral israelense em São Paulo estão fechados para o público nesta sexta-feira | Foto: José Cruz/Agência Brasil/CP


A Embaixada de Israel em Brasília e o Consulado-Geral israelense em São Paulo estão fechados para o público nesta sexta-feira, 13, e não têm data de reabertura. Apesar disso, não há informações oficiais sobre a suspensão dos serviços.

O fechamento das representações ocorre após Israel atacar o Irã na madrugada desta sexta-feira, com a alegação de que o país persa estaria construindo bombas atômicas com potencial de serem usadas contra os israelenses.

O Irã nega o desenvolvimento de armas nucleares e sustenta que usa tecnologia atômica apenas para fins pacíficos, como a produção de energia. O chefe supremo da República do Irã, o Aiatolá Ali Khamenei, prometeu responder aos ataques de Israel que vitimaram altos comandantes militares e cientistas do país, e também danificarem instalações nucleares e fábricas de mísseis.

Em outros países, como na Alemanha, embaixadas israelenses também foram fechadas.

Brasil

Em nota à imprensa, o governo brasileiro condenou a ofensiva aérea israelense contra o Irã no que chamou de “clara violação à soberania desse país e ao direito internacional”. O Ministério das Relações Exteriores disse ainda que acompanha a situação com forte preocupação.

Já a Embaixada do Brasil em Tel Aviv emitiu um alerta consular com orientações à comunidade brasileira em Israel, baseada nas diretrizes do Comando de Segurança Interna (Home Front Command).

São elas:

  • evitar viagens não essenciais a Israel;
  • os brasileiros visitantes devem considerar a possibilidade de se ausentar de Israel até o retorno à normalidade;
  • os brasileiros que decidirem permanecer em Israel devem evitar se deslocar às áreas de fronteira;
  • seguir as indicações de segurança das autoridades locais;
  • reforçar medidas de segurança, especialmente no norte e sul de Israel;
  • evitar aglomerações;
  • verificar se o passaporte brasileiro ou israelense possui ao menos 6 meses de validade;
  • acompanhar as redes sociais e os canais de contato dos postos diplomáticos do Brasil em Israel;
  • baixar o aplicativo do Home Front Command em dispositivos móveis (smartphones e tablets) e ficar atento aos alertas emitidos.

O aplicativo desenvolvido e mantido pelas Forças de Defesa de Israel fornece, em tempo real, alertas, instruções e informações com o objetivo de salvar vidas. Os avisos podem ser personalizados, de acordo com a localização e áreas de interesse do usuário, como a própria casa e de parentes, escola dos filhos e local de trabalho. As notificações do Home Front Command estão disponíveis em hebraico, árabe, russo e inglês.

Agência Brasil e Correio do Povo

OESTE SEM FILTRO - 13/06/2025

 OESTE SEM FILTRO - 13/06/2025

Fonte: https://www.youtube.com/live/ZHvJsIEPIhQ?si=LAxRv9tnA8MxL2Ld

França reafirma direito de Israel se defender; Grécia e Reino Unido se pronunciam

 Autoridades marítimas aconselharam navios mercantes a evitarem o Estreito de Ormuz após o ataque de Israel a instalações nucleares e prédios residenciais do Irã

Os comentários foram realizados em publicação no X, nesta sexta-feira, 13 | Foto: Frédéric Pétry / Hans Lucas / Hans Lucas via AFP


O presidente francês, Emmanuel Macron, disse que a França 'reafirma o direito de Israel de se defender e garantir sua segurança' e que o país condenou 'repetidamente' o programa nuclear iraniano em andamento, tomando medidas diplomáticas apropriadas em resposta. Os comentários foram realizados em publicação no X, nesta sexta-feira, 13.


'Para evitar colocar em risco a estabilidade de toda a região, apelo a todas as partes para que exerçam a máxima contenção e reduzam a tensão', afirmou na postagem, que também menciona os esforços para proteger os cidadãos franceses, bem como as missões diplomáticas e militares da França na região.

'A França está pronta para trabalhar com todos os seus parceiros para pressionar pela redução da tensão no Oriente Médio', acrescenta. Ainda hoje, em coletiva de imprensa, Macron pontuou que, 'se Israel fosse atacado em retaliação pelo Irã, a França, se estivesse em condições de o fazer, participaria em operações de proteção e defesa'.

Estreito de Ormuz

Autoridades marítimas da Grécia e do Reino Unido aconselharam navios mercantes a evitarem o Estreito de Ormuz após o ataque de Israel a instalações nucleares e prédios residenciais do Irã, embora o corredor crítico de petróleo permaneça aberto por enquanto.

No passado, o Irã já ameaçou fechar o Estreito de Ormuz ao tráfego marítimo. Qualquer ação que restrinja o comércio de petróleo tende a elevar os preços da commodity, e a simples percepção de ameaça à navegação já foi suficiente para fazer o Brent subir cerca de 7%.

A Combined Maritime Force, uma coalizão naval composta por 46 nações e liderada pelos EUA, afirmou que as travessias pelo estreito - que liga o Golfo Pérsico ao Golfo de Omã - ainda não foram afetadas. 'O Estreito de Ormuz permanece aberto, e o tráfego comercial continua fluindo sem interrupções', disse a força naval em comunicado. A nota acrescenta que os acontecimentos do último dia elevaram de forma 'significativa' o risco de um conflito regional.

Armadores gregos controlam mais de um quarto da frota mundial de petroleiros. Segundo três donos de petroleiros, o governo grego pediu que os armadores informem com urgência ao Ministério da Marinha Mercante os navios que atualmente estão localizados no Golfo Pérsico, além de recomendar que eles evitem a região.

Cerca de 20 milhões de barris de petróleo bruto e derivados transitam, em média, diariamente pelo Estreito de Ormuz.

'O Estreito de Ormuz é uma via aquática crítica e sem alternativa para o comércio de petroleiros. Qualquer impedimento ou ameaça à livre movimentação de navios teria um efeito significativo na economia mundial', afirmou a associação comercial Intertanko em comunicado.

Navios com bandeiras britânicas foram aconselhados pelo governo a evitar também o sul do Mar Vermelho e o Golfo de Áden, disseram dois armadores britânicos.

Estadão Conteúdo e Correio do Povo

Bolsas de NY fecham em queda de 1% após ataque de Israel a Irã escalar tensão geopolítica

 Os ataques levaram a uma disparada do petróleo, que impulsionou ações do setor

No começo da tarde, os índices chegaram a arrefecer as perdas após comentários do presidente dos EUA, Donald Trump, sobre as negociações nucleares com o Irã | Foto: Spencer Platt / Getty Images via AFP / CP


As bolsas de Nova York fecharam em queda nesta sexta-feira, 13, após Israel iniciar operação militar contra o Irã, que respondeu com o lançamento de mísseis balísticos nesta tarde. Os ataques renovaram tensões geopolíticas e levaram a uma disparada do petróleo, que impulsionou ações do setor.

O Dow Jones caiu 1,79%, aos 42.197,79 pontos; o S&P 500 recuou 1,13%, aos 5.976,96 pontos; e o Nasdaq fechou em queda de 1,30%, aos 19.406,83 pontos.

O índice VIX, espécie de 'termômetro do medo' em Wall Street, chegou a saltar para 22 pontos nas máximas do dia. Na comparação semanal, Dow Jones recuou 1,55%, S&P 500 cedeu 0,75% e Nasdaq baixou 1,06%.

Entre as gigantes petrolíferas, a Chevron subiu 0,65%, e a Exxon Mobil, 2,16%. A APA Corp. subiu 5,31%, a Occidental Petroleum avançou 3,80%, a Diamondback Energy ganhou 3,74% e a Schlumberger teve alta de 1,88%.

Por outro lado, as ações de companhias aéreas e de cruzeiros caíram com a escalada nos preços do petróleo, que alimenta temores sobre um aumento nos custos com combustível para aviões e navios. A United Airlines recuou 4,43%, enquanto a Carnival caiu 4,96%. Papéis do setor de defesa dispararam, entre eles Lockheed Martin (+3,62%).

No começo da tarde, os índices chegaram a arrefecer as perdas após comentários do presidente dos EUA, Donald Trump, sobre as negociações nucleares com o Irã. No entanto, os negócios voltaram a se deteriorar depois que os iranianos lançaram uma retaliação a Israel.

No noticiário corporativo, a Adobe divulgou resultados fiscais do segundo trimestre acima das expectativas dos analistas e elevou suas projeções para o ano fiscal, impulsionada pela demanda por inteligência artificial. Ainda assim, as ações caíram 5,32%.

Os papéis da Boeing recuaram 1,63% depois de perderem 4,8% na quinta-feira, ainda impactados pela queda de um avião da Air India com 242 pessoas a bordo no oeste da Índia. Um passageiro sobreviveu ao acidente.

O avião, um Boeing 787 que se dirigia ao Reino Unido, caiu logo após a decolagem. Segundo o Wall Street Journal, as investigações se concentram na hipótese de perda ou redução de potência dos motores.

A Visa perdeu 4,98% e a Mastercard caiu 4,64% após uma reportagem do Wall Street Journal informar que Walmart e Amazon consideram lançar suas próprias stablecoins, o que poderia desviar recursos das operadoras tradicionais de pagamentos.

Estadão Conteúdo e Correio do Povo

Ataque de Israel testa promessa de Trump de não se deixar arrastar para a guerra

 Trump havia pedido publicamente a Israel que não atacasse enquanto buscava uma solução negociada

A maioria dos principais congressistas do Partido Republicano de Trump apoiou Israel, cujo primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, é considerado um herói por muitos da direita americana | Foto: WIN MCNAMEE / GETTY IMAGES NORTH AMERICA / Getty Images via AFP

O presidente Donald Trump parecia ter uma ideia clara: não arrastar os Estados Unidos para outra 'guerra eterna', mas os ataques de Israel contra o Irã colocam essa promessa à prova, com o risco de afastar o republicano de sua base de apoio.

Trump havia pedido publicamente a Israel que não atacasse enquanto buscava uma solução negociada.

O enviado americano Steve Witkoff tinha previsto se reunir com altos comandantes iranianos pela sexta vez no domingo.

No entanto, nesta sexta-feira, Trump classificou como 'excelente' o ataque, vangloriou-se de que Israel tem 'o melhor e mais letal equipamento militar do mundo' graças aos Estados Unidos e afirmou que haverá mais ataques, a menos que o Irã busque um acordo.

Apesar disso, o chefe da diplomacia Marco Rubio insistiu que os Estados Unidos não estão envolvidos nos ataques e advertiu o Irã para que não represente uma ameaça contra os milhares de soldados americanos destacados em países árabes próximos.

'Os Estados Unidos calcularam que podem ajudar Israel, e os iranianos obviamente estão cientes disso, mas, no fim das contas, pelo menos publicamente, os Estados Unidos permanecem à margem', declarou Alex Vatanka, diretor fundador do programa sobre o Irã do Middle East Institute, em Washington.

Espera-se que 'os iranianos façam uma rápida análise de custos e benefícios e decidam se vale a pena lutar', disse Vatanka.Segundo ele, neste momento, os dirigentes iranianos estão ocupados em fazer o possível para sobreviver, mas poderiam acabar optando por aceitar um acordo que lhes agrade - ou então internacionalizar ainda mais o conflito, provocando o caos no Golfo, região estratégica do petróleo. Isso poderia disparar os preços do petróleo e colocar pressão sobre Trump.

'Estados Unidos em primeiro lugar'

A maioria dos principais congressistas do Partido Republicano de Trump apoiou Israel, cujo primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, é considerado um herói por muitos da direita americana.

Mas a base populista do movimento ultraconservador 'Estados Unidos em primeiro lugar' tem se mostrado cética.

Tucker Carlson, o influente comentarista de mídia que aconselhou Trump contra um ataque dos EUA ao Irã durante seu primeiro mandato, classificou como exagerados os temores de que Teerã esteja perto de construir uma bomba nuclear.

Trump incorporou à sua administração figuras declaradamente não intervencionistas.

Em um vídeo incomumente político, sua diretora de inteligência nacional, Tulsi Gabbard, alertou esta semana, após uma visita a Hiroshima, que os 'belicistas' estão colocando o mundo em risco de uma catástrofe nuclear.

Em um discurso em Riade no mês passado, Trump denunciou décadas de intervencionismo americano no Oriente Médio e afirmou: 'Minha maior esperança é ser um pacificador e um unificador. Eu não gosto de guerra'.

Até onde apoiar Israel?

Daniel Shapiro, que foi embaixador dos Estados Unidos em Israel durante o governo de Barack Obama, disse estar certo de que os EUA apoiarão Israel contra possíveis represálias iranianas.

Mas Trump enfrentará uma decisão difícil sobre 'se irá usar as capacidades únicas dos Estados Unidos para destruir as instalações nucleares subterrâneas de Teerã e evitar uma arma nuclear iraniana', afirmou Shapiro, hoje no think tank Atlantic Council.

'Essa decisão dividirá seus conselheiros e sua base política', diante do receio de que Netanyahu tente arrastá-lo para uma guerra.Congressistas democratas estão entre os mais críticos a Netanyahu, especialmente pela sangrenta ofensiva israelense em Gaza.

'Esse ataque de Netanyahu é pura sabotagem', disse o congressista democrata Joaquin Castro.

'O que significa sequer 'Estados Unidos em primeiro lugar' se Trump permitir que Netanyahu arraste o país para uma guerra que os americanos não querem?', escreveu Castro nas redes sociais.

Os clérigos que governam o Irã apoiam o movimento islamista palestino Hamas em Gaza, e Netanyahu os considera uma ameaça existencial para Israel.Os ataques ocorreram depois que o Irã ameaçou aumentar a produção de urânio altamente enriquecido, pouco antes de uma nova rodada de negociações com Washington.Sina Toossi, membro do progressista Centro de Política Internacional, acredita que a China poderia aproveitar o momento para intervir em Taiwan, a ilha democrática e autogovernada que Pequim reivindica como parte de seu território.

'Mesmo sem envolvimento direto, Washington agora enfrenta a perspectiva de um reabastecimento indefinido (em armas), inteligência e apoio diplomático a Israel, justamente quando a guerra na Ucrânia se intensifica e as crises globais se multiplicam', afirmou Toossi.

'As guerras são fáceis de começar, mas, uma vez desencadeadas, tendem a entrar em um ciclo fora de controle, e raramente terminam nos termos de quem as inicia', concluiu.


AFP e Corrieo do Povo

Confira o resultado do sorteio das loterias da Caixa desta sexta-feira, dia 13 de junho

 Foram sorteados os prêmios da Lotofácil, Lotomania, Dupla Sena, Quina e Super Sete

Sorteio das loterias do dia 13/06/2025


A Caixa Econômica Federal realizou nesta sexta-feira, 13 de junho, os sorteios de número 3.417 da Lotofácil, 2.783 da Lotomania, 2.820 da Dupla Sena, 6.755 da Quina e 706 da Super Sete. Os resultados foram divulgados por volta das 20h no Espaço Caixa Loterias, no novo Espaço da Sorte, na Avenida Paulista, em São Paulo.

Lotofácil

O concurso 3.417 da Lotofácil com prêmio estimado em R$ 1.800.000,00 teve os seguintes números sorteados:

03 - 04 - 06 - 07 - 08 - 09 - 10 - 11 - 12 - 13 - 15 - 17 - 22 - 24 - 25

A quantidade de vencedores e o rateio do prêmio pode ser conferido aqui.

Sorteio das loterias do dia 13/06/2025 Sorteio das loterias do dia 13/06/2025 | Foto: Reprodução/CP

Lotomania

O concurso 2.783 da Lotomania com prêmio estimado em R$ 8.000.000,00 teve os seguintes números sorteados:

05 - 07 - 17 - 20 - 21 - 25 - 26 - 29 - 31 - 34 - 37 - 39 - 50 - 56 - 62 - 63 - 72 - 87 - 93 - 98

A quantidade de vencedores e o rateio do prêmio pode ser conferido aqui.

Sorteio das loterias do dia 13/06/2025 Sorteio das loterias do dia 13/06/2025 | Foto: Reprodução/CP

Dupla Sena

O concurso 2.820 da Dupla Sena com prêmio estimado em R$ 6.500.000,00 teve os seguintes números sorteados:

1º Sorteio: 03 - 04 - 08 - 17 - 29 - 45

2º Sorteio: 01 - 12 - 13 - 15 - 16 - 27

A quantidade de vencedores e o rateio do prêmio pode ser conferido aqui.

Sorteio das loterias do dia 13/06/2025 Sorteio das loterias do dia 13/06/2025 | Foto: Reprodução/CP

Quina

O concurso 6.755 da Quina com prêmio estimado em R$ 7.500.000,00 teve os seguintes números sorteados:

16 - 23 - 46 - 51 - 67

A quantidade de vencedores e o rateio do prêmio pode ser conferido aqui.

Sorteio das loterias do dia 13/06/2025 Sorteio das loterias do dia 13/06/2025 | Foto: Reprodução/CP

Super Sete

O concurso 706 da Super Sete com prêmio estimado em R$ 1.600.000,00 teve os seguintes números sorteados:

Coluna 1: 3

Coluna 2: 8

Coluna 3: 9

Coluna 4: 2

Coluna 5: 8

Coluna 6: 0

Coluna 7: 6

A quantidade de vencedores e o rateio do prêmio pode ser conferido aqui.

Sorteio das loterias do dia 13/06/2025 Sorteio das loterias do dia 13/06/2025 | Foto: Reprodução/CP

O sorteio foi transmitido ao vivo pelo canal da Caixa no Youtube:

Correio do Povo