Nova greve dos municipários entra em vigor nesta terça-feira

 Categoria já havia feito um dia de greve em 20 de março, e sindicato vinha tentando negociações com a prefeitura



A partir desta terça-feira, 1º de abril, uma nova greve dos municipários entra em vigor em Porto Alegre. A decisão foi tomada no dia 25 de março, durante assembleia conduzida pelo sindicato da categoria, e confirmada após discussões pouco produtivas com a administração de Porto Alegre. Na quarta-feira, dia 2, às 15h30min, haverá uma Assembleia Geral no Centro de Eventos Barros Cassal para decidir a duração da paralisação. Os municipários já haviam realizado o primeiro dia de greve em 20 de março, e vinham tentandonegociações com a prefeitura.

Cindi Regina Sandri, diretora-geral do Sindicato dos Municipários de Porto Alegre (Simpa), ressalta que a greve foi retomando a partir da avaliação da ausência de avanço da posição do governo municipal. “A greve é uma ferramenta legítima, autorizada inclusive pela própria legislação nacional, e nós não definimos essa ferramenta por vontade própria. Infelizmente, o governo municipal, por não nos apresentar nenhuma proposta para nossa pauta de reivindicações, nos leva a necessidade de, através da greve, fazer com que o governo se sinta pressionado para nos apresentar alguma questão concretamente”, diz.

A categoria exige respostas aos adiamentos feitos pelo governo do prefeito Sebastião Melo em relação à reposição da inflação nos salários e compromissos da negociação de 2023 ainda não cumpridos, como o pagamento das progressões e a parcela autônoma para os básicos abaixo do salário mínimo nacional. Questões como a qualidade da oferta de serviço para a população e a transferência para a iniciativa privada também estão entre as reivindicações da categoria. Os diretores do sindicato alegam ainda que “sucessivas datas-bases não respeitadas desde o governo do ex-prefeito Nelson Marchezan”. Segundo a categoria, em 2024 o prefeito Sebastião Melo também desrespeitou a Constituição Federal e não fez a revisão dos salários e do vale-alimentação pelo índice da inflação.

Além destas pautas, os municipários também reivindicam plano de saúde “insuficiente”, descredenciamento de hospitais e médicos; exigência de nomeação imediata em diversos cargos de concursos públicos vigentes (contratação de temporários em vez de chamar os aprovados) e repúdio à terceirização de serviços.

Na tarde do dia 25, a direção do Simpa esteve com o Secretário Geral de Governo da Capital, André Coronel, para tratar sobre o reajuste salarial e demais reivindicações da categoria. Porém, o encontro realizado a portas fechadas na Secretaria Municipal de Administração e Patrimônio, na rua Siqueira Campos, frustrou as expectativas dos dirigentes sindicais.

“Não vamos aguardar para que haja uma situação de desmonte total da prefeitura municipal e transferência para iniciativa privada que cobra caro e oferece pouco, como a gente sabe, para a população de Porto Alegre”, diz Cindi.

Confira a agenda da mobilização:

  • 1º de abril, terça-feira:

07h – Ato na Secretaria Municipal de Administração e Patrimônio (SMAPR) – rua Siqueira Campos, 1300

09h30min – Caminhada até o Centro Administrativo Municipal de Porto Alegre

12h – Almoço no Paço Municipal

14h – Vigília no Centro Administrativo Municipal – rua João Manoel, 157

16h – visita aos locais de trabalho

  • 2 de abril, quarta-feira:

08h – Visita aos locais de trabalho

10h – Ato no Centro Administrativo Municipal (Rua João Manoel, 157)

12h – Almoço no Paço Municipal

14h – Caminhada do Paço Municipal até a Assembleia Legislativa

15h30min – Assembleia Geral – primeira chamada – rua Barros Cassal, 220

Correio do Povo

Melo diz que vai avaliar estragos e recomenda que população não saia nas ruas

 Temporal atingiu a cidade na tarde desta segunda-feira



Após um forte temporal atingir Porto Alegre na tarde desta segunda, o prefeito de Porto Alegre afirmou que está avaliando a extensão dos impactos junto ao Ceic e que reforçará providências para o atendimento da população.

Em poucos minutos de vendaval, vários pontos da cidade já registravam falta de luz, destelhamentos e queda de árvores.

Melo afirmou que irá reunir emergencialmente as secretárias e órgãos de ponta para fazer balanço das ações e alinhar a mobilização, e recomendou que população não saia de casa. “Importante, a quem puder, evitar deslocamentos diante das dificuldades de mobilidade por alagamentos e demais riscos nas vias.”

Correio do Povo

E vocês achando que eles reconhecem injustiças ?

 



Post de Patrick Artmann

Fonte: https://web.facebook.com/752948184/posts/10163016822303185/?rdid=3ULqoHJYBSSpZkcT#

Hospitais de Porto Alegre sofrem as consequências do temporal

 Alagamentos, falta de energia e destelhamento assolam centros de saúde da Capital

HPS teve sua recepção alagada e apresentou infiltração na seção de pediatria | Foto: Pedro Piegas / CP


A rede de saúde não escapou dos problemas trazidos pelo temporal. Em virtude das fortes chuvas, o Hospital de Pronto Socorro (HPS) apresentou alagamento em sua recepção e infiltração na seção de pediatria. O Hospital Vila Nova também sofreu de alagamento em suas dependências.

A recepção da emergência do Hospital São Lucas da PUCRS, por outro lado, sofreu destelhamento. Pacientes em triagem e aguardando atendimento estão sendo realocados. O hospital comunicou que não receberá novos pacientes até a normalização.

E não para por aí. Seis unidades de saúde que atendem até 22h estão sem energia: Modelo, IAPI, Morro Santana, Navegantes, Tristeza e Ramos.

Correio do Povo

Fabico suspende as aulas de segunda-feira por falta de luz

 Direção deve, assim que possível, atualizar a comunidades sobre as condições de funcionamento da unidade



A Faculdade de Biblioteconomia e Comunicação da UFRGS (Fabico) divulgou um comunicado suspendendo as aulas noturnas desta segunda-feira. De acordo com a instituição, as atividades regulares foram inviabilizadas em virtude da falta de luz elétrica no Campus.

A nota informa que o desabastecimento se deu pelo estouro de um transformador nas proximidades do local. A direção da unidade está acompanhando a situação e deve, assim que possível, atualizar a comunidade sobre as condições de funcionamento da Fabico.

Confira a nota:

“Informamos que, devido à falta de energia elétrica ocasionada pelo estouro de um transformador nas proximidades da Faculdade de Biblioteconomia e Comunicação (Fabico), as atividades acadêmicas presenciais do turno da noite estão suspensas nesta segunda-feira, 31 de março de 2025.
A Direção da Unidade está acompanhando a situação junto aos órgãos competentes e informará, assim que possível, sobre o restabelecimento das condições para o funcionamento regular da Faculdade.
Contamos com a compreensão de todas e todos.”

Correio do Povo

Produção industrial do RS registra segundo mês sem crescimento

 Sondagem da FIERGS mostra que intenção de investir diminuiu no estado



Mesmo com o mercado de trabalho aquecido, a produção industrial gaúcha se manteve estável na passagem de janeiro para fevereiro. O dado foi indicado pela pesquisa de Sondagem Industrial de março divulgada nesta segunda-feira (31) pela Federação de Indústrias do Rio Grande do Sul (FIERGS).

O índice de evolução da produção registrado no mês foi de 49,8 pontos, praticamente na marca de 50 que divide crescimento e queda em relação ao mês anterior. É o segundo resultado consecutivo de estabilidade da produção.

A indústria gaúcha operou com 70% de sua capacidade instalada (UCI) em fevereiro, uma redução de um ponto percentual na comparação com janeiro. No entanto, o índice de UCI em relação ao usual continuou abaixo da linha divisória de 50, em 45,8 pontos, mostrando que a indústria considerou o nível inferior ao usual para o segundo mês do ano, ainda mais distante do observado em janeiro (48,8 pontos).

Interrompendo uma sequência de cinco meses de quedas, os estoques de produtos finais permaneceram estáveis em fevereiro - e abaixo, mas mais próximos do esperado pelas empresas, na comparação com janeiro. O índice de evolução ficou em 49,9 pontos e o de estoques em relação ao planejado registrou 49 pontos (em janeiro o valor foi de 47,9). Os dois índices variam de zero a cem pontos, sendo que valores abaixo dos 50 indicam, respectivamente, queda em relação ao mês anterior e estoques menores do que o planejado para o mês.

Somente o mercado de trabalho do setor segue aquecido. O índice de evolução do número de empregados registrou 53,4 pontos. O valor acima dos 50 revela aumento do emprego em relação a janeiro. O resultado também ficou acima da média histórica do mês, de 51,3. Nos últimos oito meses, o emprego industrial caiu somente em dezembro de 2024.

A pesquisa mostrou ainda que o Índice de Intenção de Investir do setor caiu de 61,5 pontos, em fevereiro, para 58,8, este mês. Apesar disso, se manteve acima da média histórica de 51,8.

Correio do Povo

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    Governo do RS já destinou R$ 7,6 bilhões do Fundo de Reconstrução

     Funrigs foi criado para concentrar valores e gerir a sua distribuição após a União suspender o pagamento da dívida do Estado por três anos


    O governo do Estado já aprovou destinação para mais da metade dos cerca de R$ 14,4 bilhões oriundos da suspensão do pagamento das parcelas da dívida com a União, e que são direcionados a um fundo, criado em maio do ano passado, o Fundo do Plano Rio Grande (Funrigs). Estão comprometidos R$ 7,6 bilhões, em 67 projetos aprovados para financiamento via fundo.



    O projeto de maior valor individual é o da contrapartida do Executivo para a concessão do Bloco 2 das rodovias estaduais, que totaliza R$ 1,3 bilhão. Sozinho, ele tem valor equivalente a quase 10% de todo o montante previsto com a suspensão dos pagamentos da dívida neste momento.

    O Bloco 2 é um conjunto de sete rodovias localizadas no Vale do Taquari e na região Norte do Estado, que o governo quer conceder à iniciativa privada. Além do R$ 1,3 bi para a concessão do Bloco 2, há, em projetos aprovados para recuperação de rodovias, a previsão de utilização de outro R$ 1,5 bilhão do fundo. E de R$ 107 milhões em estradas vicinais.


    E os R$ 645,6 milhões para o restabelecimento e estruturação dos órgãos da segurança pública. No total, os projetos de reestruturação na área da segurança somam, até o momento, quase R$ 1 bilhão.

    O valor de R$ 7,6 bilhões com destinação já aprovada do fundo é três vezes os R$ 2,6 bilhões disponíveis nele neste início de 2025. Como o planejamento do governo inclui não apenas os valores já depositados, mas também o fluxo de recebíveis, o valor empenhado até março, de R$ 3,6 bilhões, também já supera o recebido. A quase totalidade do fundo é composta de parcelas não pagas da dívida, que somam, até o momento, R$ 2,4 bilhões. Os dados constam no Relatório Mensal de Acompanhamento Orçamentário e Financeiro do Funrigs de fevereiro de 2025, o último disponível.


    O fundo foi criado para concentrar valores e administrar sua distribuição após, em função dos eventos climáticos que arrasaram o RS, o governo federal ter suspendido o pagamento das parcelas da dívida do Estado com a União, e os respectivos juros, por três anos. O valor das parcelas não pagas vai para o estoque da dívida. A condição é de que o dinheiro seja integralmente usado em ações de reconstrução.

    A lei que instituiu o Funrigs incluiu uma ampla gama de ações às quais seus valores podem ser destinados. Entre elas, as de promoção do desenvolvimento econômico-sustentável do Estado, por meio de investimentos estratégicos capazes de criar infraestrutura econômica e estimular o desenvolvimento de um ambiente propício ao fortalecimento e à implementação de cadeias produtivas.

    Entenda. O Funrigs foi criado por lei e coube ao governador designar o gestor. Em decreto se estabeleceu que ele seja gerido por um comitê, presidido pelo titular da Secretaria da Reconstrução Gaúcha e integrado pelos secretários da Casa Civil, da Fazenda, do Planejamento e pelo procurador-geral do Estado.

    Oposição faz estudo sobre uso dos recursos

    A utilização dos recursos do Fundo do Plano Rio Grande (Funrigs) e a forma como são decididos os projetos que receberão os valores voltaram a ganhar destaque em função de duas questões, e devem movimentar a Assembleia Legislativa nas próximas semanas. A primeira é a resistência crescente ao modelo de concessão do Bloco 2 das rodovias estaduais formatado pelo governo do Estado. É nele que está previsto o aporte de R$ 1,3 bilhão do Funrigs a título de contrapartida do poder público. Apontado desde seu lançamento pela oposição, o formato passou a ser questionado também por parte da base e entidades empresariais.

    A segunda é a publicidade dada na última semana a ideia em estudo dentro do governo de utilizar recursos do fundo (aproximadamente R$ 100 milhões) para adquirir um avião a jato. “Se essa tentativa seguir adiante, vamos notificar o governo federal para que bloqueie”, adianta o líder da bancada do PT, deputado Miguel Rossetto.

    A bancada petista, a maior de oposição ao governo dentro do Legislativo, prepara um estudo sobre a legalidade do uso dos recursos do Funrigs, que pretende concluir nesta semana. Ele deverá apontar, entre outros pontos, deficiências em programas de prevenção ambiental.

    Em paralelo, o partido conseguiu aprovar na Comissão de Serviços Públicos uma audiência para tratar de R$ 6,5 bilhões em recursos de outro fundo disponibilizado ao Executivo, também em função da tragédia climática do ano passado. A audiência é sobre o fundo criado pelo governo federal para obras de proteção contra as cheias no RS.

    A Caixa Econômica Federal responde pela gestão do fundo. A União e o governo estadual dividem a gestão das obras. O planejamento, contratação e execução dos trabalhos ficaram com o governo do Estado. Por enquanto, a ideia, no Executivo gaúcho, é de que um parceiro privado seja responsável pelo gerenciamento do sistema de proteção contra cheias na região Metropolitana após as intervenções serem concluídas.

    Correio do Povo

    Nova Santa Rita registra granizo, destelhamentos de residências e queda de árvores com forte temporal

     Os bairros mais afetados pelos ventos fortes foram Berto Círio, Califórnia e Assentamento Santa Rita de Cássia; em Canoas 35 escolas reportaram algum tipo de dano



    A virada do clima no final da tarde desta segunda-feira, onde o tempo quente e a sensação de abafamento deram lugar a rajadas de vento forte com chuva rápida, o que foi suficiente para provocar estragos pontuais em algumas cidades da região. Nova Santa Rita foi um dos municípios que reportou danos e mobilizou equipes da prefeitura para auxiliar famílias que necessitaram de ajuda.

    Os ventos fortes causaram destelhamento de casas, queda de árvores e também teve registro de queda de granizo. Os bairros mais afetados foram Berto Círio, Califórnia e Assentamento Santa Rita de Cássia. Entretanto, a Administração ainda contabiliza estragos em outras comunidades. As equipes da Secretaria de Serviços Públicos e Defesa Civil já iniciaram os atendimentos de remoção de árvores e entrega de lonas. Os números ainda estão sendo apurados. Em caso de necessidade, a orientação é que os moradores entrem em contato pelo junto à Defesa Civil pelo WhatsApp: 98922-8949.

    Outro município que reportou bastante estragos foi Canoas, em que ao menos 52 residências ficaram destelhadas, bem como a Unidade de Saúde Rio Branco. O Paço Municipal também teve telhas e vidros de janelas quebradas com a força dos ventos. Também houve registro de avarias na estrutura da Secretaria Municipal da Saúde. Ao menos 22 árvores ficaram tombadas pelas vias da cidade e 35 escolas reportaram algum tipo de dano. Piquetes localizados no Parque Eduardo Gomes também sofreram destelhamentos. Cerca de 70 mil clientes estão sem energia elétrica em Canoas.

    Correio do Povo

    Vídeo: queda de árvores bloqueia trânsito na RS 235, em Nova Petrópolis

     Tempestade atingiu o Rio Grande do Sul na tarde desta segunda-feira



    Pelo menos cinco árvores caíram na RS-235, em Nova Petrópolis, devido ao temporal desta segunda-feira, 31. O trânsito ficou completamente bloqueado no local por volta das 17h.

    Correio do Povo