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“Irmãos inteiros“ da Cabanha São Bibiano dominam a pista Angus na Expointer

Touro e matriz filhos dos mesmos pai e mãe levaram os grandes campeonatos da raça

Com a matriz São Bibiano 7216 Cab Baronesa Te8434, cabanha sagrou-se tricampeã na categoria | Foto: Camila Cunha

Dois irmãos da raça Angus foram os grandes campeões da raça no julgamento realizado nesta quarta-feira na Expointer, em Esteio. O feito foi conquistado pela Cabanha São Bibiano, de Uruguaiana, que chegou ao tricampeonato entre as fêmeas. A presidente da Associação Brasileira de Angus, Mariana Franco Tellechea, disse que a amostra de touros e ventres em pista teve nível excepcional. “Foi uma exposição em que os animais mais equilibrados e mais funcionais ganharam e teve uma coincidência de dois irmãos vencerem. Isso demonstra realmente que um acasalamento bem feito pode dar muitos bons frutos. Essa consistência genética é muito importante e foi vista na pista”, analisou.

Touro São Bibiano Cab Emblazom Te8455 (box 896 ) faturou o título de Grande Campeão | Foto: Fabiano do Amaral

A matriz São Bibiano 7216 Cab Baronesa Te8434 (box 954) conquistou o campeonato e consolidou o tricampeonato da cabanha do criador e expositor Antônio Martins Bastos Filho, que venceu os campeonatos de 2022 e 2023 com o exemplar São Bibiano Cab Tamarik 8218, já aposentada das competições. “Nós fazemos a mesma coisa há 80 anos criando Angus. O estabelecimento tem um norte e critério de seleção que nos trouxe a um bicho desse tipo, com qualidades que os jurados avaliam aqui e nós procuramos fazer no estabelecimento. Aparentemente estamos no caminho certo”, disse o criador.

O responsável técnico pela parte genética e cuidado dos animais da São Bibiano, Marcelo Pons, comemorou o resultado incomum. “Um detalhe bem interessante é que o macho e a fêmea são irmãos inteiros, filhos do mesmo pai e da mesma mãe. Isso é o que a gente está buscando na São Bibiano, que é aliar o fenótipo com o genótipo. São animais muito bem avaliados e com um fenótipo impressionante, de muita pureza racial, profundidade, caminham bem, o que estamos buscando”, comemorou.

Correio do Povo

Luz é restabelecida no Centro Histórico após apagão

Bairro estava sem energia desde às 16h de quarta-feira

A energia elétrica foi restabelecida para praticamente todos os clientes afetados pelo apagão no Centro Histórico de Porto Alegre na tarde desta quarta-feira, 28. De acordo com a CEEE Equatorial, que atende a região, dos 1,4 mil clientes afetados pelo apagão, apenas 33 permaneciam sem luz às 20h de hoje.

Ainda segundo a distribuidora, a falta de luz foi provocada por um desarme em um equipamento de energia na área central da cidade.

Correio do Povo

Dólar fecha em alta de quase 1% com exterior e política monetária no radar

O real pouco reagiu ao tom mais conservador do presidente do Banco Central

A desvalorização acumulada em agosto, que chegou a superar 3%, caiu para 1,76% | Foto: Freepik / CP

O dólar à vista encerrou a sessão desta quarta-feira (28), em alta firme e voltou a superar a barreira técnica e psicológica de R$ 5,55, impulsionado pela valorização global da moeda norte-americana, em especial na comparação com divisas latino-americanas, e pelo sentimento de aversão ao risco no exterior.

O real pouco reagiu ao tom um pouco mais conservador do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, pela manhã, que sugere eventual alta da taxa Selic pelo Comitê de Política Monetária (Copom) em setembro.

Tampouco a indicação do atual diretor de Política Monetária do BC, Gabriel Galípolo, para o comando da instituição à tarde deu alento à moeda brasileira. Pelo contrário. Enquanto Ibovespa se firmava em terreno positivo e os juros futuros ganharam ainda mais força, o dólar à visita não apenas se manteve em alta firme como tocou pontualmente o nível de R$ 5,56.

Galípolo era o favorito na corrida para o comando do BC e, embora seja visto como mais próximo à heterodoxia econômica, deu declarações recentes de que não sofre pressões política do governo e que não hesitará em optar por uma alta de juros, caso necessário.

Com máxima a R$ 5,5645 na última hora de negócios, a moeda terminou a sessão cotada a R$ 5,5555, avanço de 0,96% - o que levou os ganhos na semana para 1,39%. A desvalorização acumulada em agosto, que chegou a superar 3%, caiu para 1,76%.

Termômetro do desempenho do dólar em relação a uma cesta de seis divisas fortes, o índice DXY subiu mais de 0,50% e voltou a superar os 101,100 pontos. A moeda americana recupera parte das perdas recentes, deflagradas pela sinalização do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, de início de corte de juros em setembro.

Por aqui, chamou a atenção o tom mais duro de Campos Neto. Ele disse que o IPCA-15 de agosto, divulgado na terça, “veio um pouco melhor”, mas ainda não “dá conforto” ao Copom. “Temos enfatizado que o BC vai fazer o que for preciso para atingir a meta”, disse Campos Neto.

O presidente do BC repetiu que a autoridade monetária esteve prestes a intervir no mercado de câmbio durante a depreciação aguda do real no início de agosto. Ele afirmou que o BC “sempre ali com o dedo no gatilho”, embora tenha ressaltado que só age para evitar disfuncionalidades. Tais afirmações foram vistas por parte de operadores como recado velado de que o BC está atento a eventuais movimentos especulativos exagerados.

Estadão Conteúdo e Correio do Povo