RESUMO DA ÓPERA BUFA ELEITORAL

 FARINHA DO MESMO SACO

Quem se dispõe a fazer uma mera comparação entre as estranhas, insuficientes e muito mal explicadas decisões que foram tomadas 1- pela cúpula do TSE -Tribunal Superior Eleitoral do nosso empobrecido Brasil, e, 2- pelo sinistro CNE -Conselho Nacional Eleitoral da Venezuela, ficará com clara sensação de que ambas as instâncias são -FARINHA DO MESMO SACO-. 

IGUAIS PERANTE A ILEGALIDADE

De novo, só para lembrar: da mesma forma como o TSE proclamou Lula como presidente, em 2022, sem permitir qualquer tipo de auditagem das viciadas -URNAS ELETRÔNICAS-, o CNE fez exatamente a mesma coisa ao não permitir a divulgação do conteúdo das ATAS DE ELEIÇÃO da Venezuela. Ou seja, as decisões -DITATORIAIS- tomadas pelas duas instituições congêneres fazem com que os eleitores -brasileiros e venezuelanos- acreditem que ambos os pleitos foram FRAUDADOS. 

ESPERANÇA...

Entretanto, por mais que essas trágicas manobras alimentem alguma ponta de ESPERANÇA de que, enfim, a JUSTIÇA volte a prevalecer no nosso empobrecido Brasil, o fato é que enquanto os -ONZE INTOCÁVEIS MINISTROS DO SINISTRO STF- lá permanecerem, todos eles, ou qualquer um em separado, seguirão tomando UMA MESMA DECISÃO, qual seja a de ARQUIVAR TODOS OS PEDIDOS DE IMPEACHMENT que por ventura venham a ser protocolados pelos senadores.


PODER SUPREMO

Ontem, para confirmar o quanto a ESPERANÇA é vã, o presidente do STF, Luís Roberto Barroso, do alto de seu PODER SUPREMO, simplesmente DECIDIU REJEITAR um pedido para que seu colega Alexandre de Moraes fosse impedido de atuar nas investigações preliminares sobre o vazamento de mensagens de seus auxiliares no STF e no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).


Pontocritico.com

DE RELHO EM RISTE

 RELHO EM RISTE

Pelo andar trôpego da CARRUAGEM BRASIL é mais do que visível que seu sinistro condutor, o COCHEIRO Luiz Inácio Lula da Silva, não suporta ser DESAFIADO. E quando isso acontece, aí o COCHEIRO fica possesso e passa a perseguir, de RELHO EM RISTE, todos aqueles que ousam querer COMPETIR com ele. E neste caso, como já pode ser visto e sentido, nem mesmo a NATUREZA escapa. 



INSTRUMENTO DE COMPETIÇÃO

Vejam, por exemplo, que após boa parte do Estado do Rio Grande do Sul ser DESTRUÍDO por uma DEVASTADORA ENCHENTE, o COCHEIRO LULA percebeu que a NATUREZA usou a TRAGÉDIA como INSTRUMENTO DE COMPETIÇÃO. Pronto. A partir de então, para mostrar que é muito mais forte e capaz, o referido e maldoso COCHEIRO resolveu, de forma impiedosa, promover uma -TRAGÉDIA NACIONAL-, com efeito desastroso para todos os brasileiros de todos os cantos do país. 



ARMA LETAL E TRÁGICA

Desta vez, sem perder tempo, o competidor COCHEIRO usou como ARMA LETAL E TRÁGICA, um AUMENTO DRÁSTICO DE TRIBUTAÇÃO NACIONAL, que atinge, de cabo a rabo, sem piedade, não apenas o já desmilinguido povo gaúcho, mas, com força redobrada e DESCOMUNAL a todos os brasileiros.



PAUTA TRÁGICA

Com tal, a pauta PRIORITÁRIA (não completa) do ministro TAXADD, com a autorização formal do COCHEIRO TRIBUTADOR propõe;


1- a criação de um IMPOSTO SOBRE GRANDES FORTUNAS;


2- IMPOSTO DEVASTADOR SOBRE HERANÇAS;


3- TRIBUTAÇÃO SOBRE DIVIDENDOS;


4- no âmbito empresarial, aumento da taxação dos Juros sobre Capital Próprio (JCP) assim como o fim da retirada de subvenções estaduais da base de cálculo do IRPJ e da CSLL;


5- alíquotas progressivas para o Imposto de Transmissão Causa Mortis e Doação (ITCMD) e de cobrança do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) de donos de aeronaves e embarcações;


6- aproveitando a nova etapa da reforma tributária, Taxxad pretende incluir um imposto mínimo efetivo de 15% sobre o lucro de multinacionais que operam no Brasil.  


Pontocritico.com

Donos de minimercados relatam queda na venda de produtos da cesta básica

 A redução nas vendas chega a 70% em um estabelecimento do bairro Sarandi

Para compensar a queda nas vendas dos produtos da cesta básica, empreendedora aposta na comercialização de carnes e bebidas 

Donos de minimercados de bairros de Porto Alegre estão enfrentando uma queda nas vendas de produtos da cesta básica após a enchente de maio. Acredita-se que a redução na demanda seja resultado do acúmulo de itens doados durante o desastre.

A redução nas vendas dos produtos da cesta básica foi notada pelos sócios de um minimercado no Sarandi. Eliseu Lima e Mariana Krausen reportam uma queda de 70% nas vendas de itens como arroz, feijão e café, o que os levou a reduzir o tamanho das prateleiras desses produtos.

Eliseu observa que o recomeço está sendo desafiador, mas destaca que algumas empresas, principalmente as gaúchas, têm oferecido facilidades em negociações, mercadorias e bonificações. Além disso, eles ressaltam a ajuda de uma empresa multinacional de bebidas, também atingida pela enchente, que está contribuindo com maquinário e soluções para superar esse momento difícil.

Eliseu conta que logo na reabertura do local, na segunda quinzena de julho, teve um alto movimento na venda dos produtos da cesta básica, assim como os de material de limpeza, mas com o passar do tempo eles foram sentindo a queda.

Marli da Luz é residente da Vila Asa Branca, na zona Norte de Porto Alegre, há mais de 35 anos. Após a enchente devastadora de maio, que comprometeu totalmente sua casa e seu comércio, Marli, com o auxílio de seus filhos, conseguiu retomar a vida na residência e reabrir seu minimercado.

A reconstrução, no entanto, está sendo lenta. Marli também relata uma queda significativa nas vendas de produtos da cesta básica, pois muitos moradores ainda têm os itens recebidos como doação. Para compensar a diminuição nas vendas, ela tem investido na comercialização de bebidas e carnes.

Marli relembra o pânico e a perda sofridos após a enchente. Ela foi alertada para evacuar, pegou apenas a bolsa e saiu de pijama. A água alcançou três metros de altura. Ficou fora de casa por cerca de 30 dias e só retornou quando as águas baixaram.

Hoje, ela evita rever os vídeos da destruição e prefere se concentrar no presente, agradecendo diariamente o apoio de seus filhos. Apesar do medo de uma nova enchente, ela não deseja deixar o bairro. Sua maior preocupação atual é um bueiro na frente de seu estabelecimento, que está obstruído e acumula água, gerando um odor desagradável. Marli conta que fez reclamações ao Departamento Municipal de Água e Esgotos (Dmae) há mais de 20 dias, mas até o momento nenhuma ação foi tomada.

A falta de manutenção nos bueiros intensifica o receio de uma nova enchente. Marli também espera que soluções definitivas sejam tomadas no dique da zona Norte, para proteger o que foi reconstruído.
O Dmae informou que foi até o local nesta manhã de quarta-feira e que as equipes da autarquia atuarão nos próximos dias nas bocas-de-lobo da via.



Correio do Povo

Com o apoio da comunidade, moradores da zona Norte tentam o recomeço depois da enchente

 Prefeitura montou um posto avançado na Associação dos moradores da Vila Elizabeth e Parque com atendimento para serviços relacionados à enchente

Moradores do Bairro Sarandi reconstroem casas e vidas pós enchente de maio de 2024. Domingos Tenedini, Presidente da AMVEP 

Domingos Tenedini está na sua segunda gestão como presidente da Associação dos Moradores da Vila Elizabeth e Parque (AMVEP), na zona Norte de Porto Alegre. Com o passar do tempo, ele viu o bairro crescer assim como associação, e hoje ele ajuda na reconstrução da casa do neto Jhonatan Tenedini, que ficou totalmente destruída durante a enchente de maio, enquanto a AMVEP também lida com os estragos gerados pelas águas.

O neto, que mora na Vila Asa Branca, afirma que a ajuda do avó está sendo fundamental e revela que se tivesse uma oportunidade mudaria de bairro, pois o medo de uma nova enchente é presente. Ele recebeu apenas o benefício federal, e diz que apesar das dificuldades, a família está conseguindo se reerguer graças a ajuda da comunidade e doações recebidas.

Domingos considera que a reconstrução da zona Norte será lenta e lembra com muita tristeza da enchente. Ele destaca que a sua grande preocupação é com o impacto do aterramento das áreas alagadiças na cidade, como o espaço que está localizado o dique da zona Norte e regiões do entorno, que antes funcionavam como esponjas naturais para absorver água.

Ele também menciona o crescimento de áreas urbanas e invasões em zonas de risco, afirmando que a prefeitura permitiu construções em áreas vulneráveis. Tenedini sugere que a prefeitura deveria ter agido para evitar essas construções e discute o problema da água que não tem para onde escoar devido à urbanização excessiva.

Domingos está ajudando na reconstrução da casa do neto Jhonatan, na Vila Asa Branca Domingos está ajudando na reconstrução da casa do neto Jhonatan, na Vila Asa Branca | Foto: Ricardo Giusti

"Aqui no Sarandi nós tínhamos 23 campos de futebol. Hoje nós temos três. Terminou tudo em cimento e asfalto, e para onde vai a água? O que chovia há 100 anos chove hoje. Todo mundo precisa de uma casa, precisa de uma moradia. Mas em área de risco é risco” disse.

João Gilberto é morador do bairro há 50 anos. Sua casa foi totalmente atingida. “Com água no teto”. E agora, aos 73 anos, ele tenta recomeçar. Já voltou para a residência e aos poucos está limpando e organizando o espaço, uma atividade que considera que vai levar tempo. “É uma coisa muito triste. Você anda na rua e vê tudo abandonado Os comércio tudo fechando. As pessoas não podem trabalhar”, lamenta.

Moradores do Bairro Sarandi reconstroem casas e Vidas pós enchente de maio de 2024.
João Gilberto, morador Moradores do Bairro Sarandi reconstroem casas e Vidas pós enchente de maio de 2024. João Gilberto morador | Foto: Ricardo Giusti

Durante a enchente, a AMVEP serviu como base de apoio e entrega de donativos, agora uma parte do espaço está servindo de abrigo para o posto com serviços municipais relacionados à enchente. Entre os atendimentos estão o Registro Unificado, Cadastro Único, solicitações referentes ao IPTU e orientações sobre habitação. Além de atendimento das secretarias de Desenvolvimento Social (SMDS), Fazenda (SMF), Serviços Urbanos (Smsurb), Fundação de Assistência Social e Cidadania (Fasc), Departamento Municipal de Água e Esgotos (Dmae) e o Sine Municipal, com vagas de emprego.

Moradores do Bairro Sarandi reconstroem casas e vidas pós enchente de maio de 2024.
Órgãos da PMPA prestam assistência ao moradores do bairro Moradores do Bairro Sarandi reconstroem casas e Vidas pós enchente de maio de 2024. Orgãos da PMPA prestam assistencia ao moradores do bairro | Foto: Ricardo Giusti

O secretário de Governança Local e Coordenação Política em exercício, Douglas Gonçalves, disse que o posto avançado foi uma demanda da comunidade e que vai ficar no local até, pelo menos, o dia 26 de setembro, de segunda a sexta-feira, das 9 às 17h30. Gonçalves também informou que, a partir da próxima sexta-feira, a CEEE Equatorial estará no local prestando atendimento.

Entre os serviços com mais demanda, Gonçalves destaca a procura para o Cadastro Único, e observa a importância do cidadão fazer a solicitação para a isenção do IPTU, nas áreas atingidas pela enchente, pois o benefício não é automático.



Correio do Povo

Lixo em calçada e terreno do Demhab perturba moradores do bairro Cristal, em Porto Alegre

 Problema foi discutido em reunião da Comissão de Urbanização, Transportes e Habitação (Cuthab) da Câmara Municipal nesta semana

Acúmulo de lixo na rua Tamandaré, zona sul de Porto Alegre 

O lixo irregular vem perturbando há vários anos moradores da Vila Nossa Senhora das Graças, bairro Cristal, em Porto Alegre. Mas, nesta semana, houve um fato novo que pode ter trazido certa esperança a eles: a instalação de uma placa, por parte da Prefeitura, da presença de câmeras de monitoramento que podem flagrar eventuais irregularidades na deposição do material. Ela também informa que neste ponto, na rua Tamandaré, junto ao número 1.020, o descarte é proibido.

Entre um terreno do Departamento Municipal de Habitação (Demhab), hoje tomado pelo mato alto e pelo lixo, e um edifício residencial, uma viela leva a um conjunto de casas de famílias em situação de vulnerabilidade social. Uma solução do órgão, disseram os moradores, é aguardada desde 2015. Ali, também há presença do entulho, seja espalhado pelo local ou alocado em grandes sacos, reflexo do trabalho dos catadores. “Vim morar para cá há 30 anos, e só o que mudou foi o prédio mesmo”, contou a dona de casa Sandra Oliveira. “E o descarte ocorre em qualquer hora do dia ou da noite.”

A área também é insegura, com ocorrências de assaltos, e, embora a Prefeitura proceda regularmente com a retirada do lixo da calçada do terreno público, que em tese é cercado, mas conta com trechos abertos, assim como a limpeza das bocas de lobo, estes trabalhos não são suficientes. Os moradores da vila culpam também os vizinhos do edifício de contribuírem com o descarte irregular, e dizem que, até há pouco tempo, a viela era formada apenas de terra, dificultando o trânsito de pessoas. Assim, eles colocaram pedaços de pedras, buscando facilitar o acesso.

“Eu mesmo não tenho pátio, então acabo reciclando aqui mesmo”, afirmou a recicladora Elisiane Saraiva. A reportagem procurou o síndico do edifício, que não quis se manifestar, mas um morador, que não quis ser identificado, disse que diariamente há queima de resíduos na região, causada justamente pelos moradores da vila ao lado. “Eu mesmo já abri alguns protocolos quanto a isto, geralmente uns dois por semana. Às vezes, as próprias pessoas da comunidade vão catando na rua, e o que não interessa para elas vão descartando aqui”, afirmou ele.


Na terça-feira, a Comissão de Urbanização, Transportes e Habitação (Cuthab) da Câmara Municipal realizou uma reunião para tratar do lixo descartado incorretamente neste local. De acordo com a comissão, a proposta do encontro foi da vereadora Karen Santos. A Cuthab ainda informou que a responsabilidade da guarda e limpeza do terreno são do Demhab, conforme consulta ao Departamento Municipal de Limpeza Urbana (DMLU), e que este deve proceder ao seu fechamento.

Houve ainda a proposta de envio de um ofício à Diretoria-Geral de Fiscalização (DGF) para que identifique os responsáveis pelo descarte irregular, bem como foi proposta uma reunião com a comunidade local. Procurado, o Demhab disse que publicou no Diário Oficial de Porto Alegre no último dia 24 de julho um edital de contratação de empresa para construção de habitações de interesse social.

Elas visam atender ao programa Pró-moradia para as famílias que vivem às margens do Arroio Cavalhada. O Demhab disse também que, neste primeiro momento, o edital inclui as obras dos Condomínios Tamandaré I e II, com 340 unidades habitacionais. Duas empresas se habilitaram para executar a obra e estão tendo sua documentação e propostas de execução analisadas pela Diretoria de Licitações e Contratos da Secretaria Municipal de Administração e Patrimônio (Smap).

Correio do Povo

O Fim do Foro de São Paulo e o Fim de LULA

 

Confira os bairros de Porto Alegre com as taxas de condomínios mais altas e mais baixas

 Valores podem variar até 83% na cidade



A taxa de condomínio em Porto Alegre pode flutuar até 83% entre os bairros, revela estudo realizado pela startup Loft, que atua no mercado imobiliário. A cobrança mensal em apartamento localizado na Bela Vista custa, em média, R$ 8,54 por metro quadrado, ocupando o topo do ranking. Já no Espírito Santo, na Zona Sul, está a menor média de preço do metro quadrado da Capital, com R$ 4,66.

Em uma simulação considerando um apartamento de 125 metros quadrados na Bela Vista, a média de custo da taxa de condomínio chega a R$ 1.067,00, ficando perto do valor do salário mínimo nacional, atualmente em R$ 1.412,00.

No mesmo cálculo, o pagamento em imóvel no Espírito Santo é de R$ 582,00. Para o levantamento, a Loft analisou mais de 5,5 mil anúncios de imóveis disponíveis para venda e/ou locação nas principais plataformas digitais em operação na cidade. Foram considerados bairros com, ao menos, 50 anúncios em julho.

Confira abaixo os valores. O primeiro preço é por metro, e o segundo é o custo levando em consideração 125 metros.

Mais caros

  1. Bela Vista: R$ 8,54 | R$ 1.067
  2. Moinhos de Vento: R$ 8,33 | R$ 1.042
  3. Vila João Pessoa: R$ 8,20 |R$ 1.024
  4. Jardim Europa R$ 8,14 R$ | 1.017
  5. Agronomia: R$ 8,12 | R$ 1.014
  6. Partenon: R$ 8,03 | R$ 1.004
  7. Vila Jardim: R$ 7,99 | R$ 999
  8. Independência: R$ 7,95 | R$ 994
  9. Três Figueiras: R$ 7,91 | R$ 988
  10. Cristal: R$ 7,69 | R$ 962
  11. Jardim do Salso R$ 7,64 | R$ 955
  12. Mont'Serrat: R$ 7,61 | R$ 952
  13. Vila Ipiranga: R$ 7,52 | R$ 940
  14. Jardim Carvalho: R$ 7,50 | R$ 938
  15. Praia de Belas: R$ 7,41 | R$ 926

Mais baratos

  1. Espírito Santo: R$ 4,66 | R$ 582
  2. Lomba do Pinheiro: R$ 5,00 | R$ 625
  3. Santa Maria Goretti: R$ 5,18 | R$ 647
  4. Jardim Itu-Sabará: R$ 5,19 | R$ 649
  5. Bom Fim: R$ 5,47 | R$ 684
  6. Santana: R$ 5,56 | R$ 695
  7. Medianeira: R$ 5,63 | R$ 703
  8. Nonoai: R$ 5,88 | R$ 734
  9. Santa Cecília: R$ 5,98 | R$ 748
  10. Cidade Baixa: R$ 6,00 |R$ 750
  11. Rubem Berta: R$ 6,02 | R$ 753
  12. Mário Quintana: R$ 6,13 | R$ 766
  13. Vila Nova: R$ 6,15 | R$ 769
  14. Floresta: R$ 6,16 | R$ 770
  15. Jardim Botânico: R$ 6,25 | R$ 781

O gerente de Dados da Loft, Fábio Takahashi, explica que a cobrança tem relação direta com o preço do imóvel: “Em áreas mais valorizadas, a demanda por serviços no prédio é mais alta, elevando o custo”.

O levantamento ajuda quem procura um apartamento ao evidenciar áreas em que esse custo é menor. “A taxa de condomínio é um fator importante para escolha do imóvel, pois é um custo fixo que dificilmente diminui ao longo do tempo”, completa Fábio.

Ele destaca, ainda, uma característica positiva de Porto Alegre – o fato de os valores mais caros e os mais acessíveis dos condomínios estarem distribuídos por várias áreas da cidade. “Em outras capitais, como São Paulo, oito dos dez bairros com as maiores taxas estão ao redor de apenas dois polos de grande valorização imobiliária, a avenida Faria Lima e o parque Ibirapuera”, analisa o gerente de Dados.

Correio do Povo

STF faz segunda audiência de conciliação sobre marco temporal

 Audiência foi convocada pelo ministro Gilmar Mendes



O Supremo Tribunal Federal (STF) realiza nesta quarta-feira (28) a segunda audiência de conciliação que envolve o marco temporal para demarcação de terras indígenas.

Pela tese do marco temporal, os indígenas somente têm direito às terras que estavam em sua posse no dia 5 de outubro de 1988, data da promulgação da Constituição Federal, ou que estavam em disputa judicial na época.

A audiência será realizada mesmo após a Articulação dos Povos Indígenas (Apib), principal entidade que atua na defesa dos indígenas, criticar a condução dos trabalhos no início deste mês, quando foi realizada a primeira reunião.

Na ocasião, a associação ameaçou deixar a comissão por entender que seus direitos são inegociáveis e não há paridade no debate. Contudo, a Apib conformou nesta terça-feira (27) que estará presente na reunião de hoje.

A audiência foi convocada pelo ministro Gilmar Mendes, relator das ações protocoladas pelo PL, o PP e o Republicanos para manter a validade do projeto de lei que reconheceu o marco e de processos nos quais entidades que representam os indígenas e partidos governistas contestam a constitucionalidade da tese.

Além de levar o caso para conciliação, Mendes negou pedido de entidades para suspender a deliberação do Congresso que validou o marco, decisão que desagradou aos indígenas. As reuniões estão previstas para seguir até 18 de dezembro deste ano.

Na prática, a realização da audiência impede a nova decisão da Corte sobre a questão e permite que o Congresso ganhe tempo para aprovar uma proposta de emenda à Constituição (PEC) para confirmar a tese do marco na Carta Magna.

Em dezembro do ano passado, o Congresso Nacional derrubou o veto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao projeto de lei que validou o marco. Em setembro, antes da decisão dos parlamentares, o Supremo decidiu contra o marco. A decisão da Corte foi levada em conta pela equipe jurídica do Palácio do Planalto para justificar o veto presidencial.

Agência Brasil e Correio do Povo

Brasil tem duas cidades entre as vulneráveis para riscos da elevação do nível do mar

 Relatório de alerta foi publicado pela ONU nesta terça-feira

Rio de Janeiro é uma das cidades que podem ser afetadas 

A Organização das Nações Unidas (ONU) divulgou nesta semana um relatório de alerta sobre a elevação dos níveis do mar, representando graves perigos para diversas regiões do planeta. Entre as áreas vulneráveis, o relatório cita duas cidades brasileiras, ambas no Estado do Rio: a capital e Atafona, distrito do município de São João da Barra, no litoral norte fluminense.

Ambas as cidades brasileiras já alcançaram 13 centímetros a mais no nível do mar de 1990 a 2020, e a previsão é que atinjam a média de 16 cm de 2020 até 2050, podendo variar entre 12 e 21 cm. A lista leva em consideração localidades dos países do G20. Em coletiva de imprensa, o secretário-geral da ONU, António Guterres, pediu que os líderes globais aumentem significativamente os esforços para diminuir o aquecimento do planeta.

De acordo com o relatório, entre 1993 e 2023, o aumento médio do nível do mar foi de 9,4 centímetros, sendo o maior nível observado até hoje. Desde o começo do século XX, o nível do mar tem subido de maneira sem precedentes em 3 mil anos. Conforme dados da Organização Meteorológica Mundial (WMO), o aumento no nível de água do mar passou de 0,21 centímetros por ano entre 1993 e 2002 para 0,48 centímetros por ano entre 2014 e 2023, ou seja, mais do que dobrou. A situação pode piorar ainda mais.

O novo relatório prevê que, a depender do nível de aquecimento a que o planeta chegar nos próximos anos, os oceanos podem subir em patamares muito perigosos. Ainda que a humanidade atinja emissão zero de gases do efeito estufa a partir de agora, a temperatura dos oceanos vai subir em decorrência das emissões do passado. De acordo com o relatório mais recente do Painel do Clima da ONU (IPCC), as emissões feitas até 2016 já são suficientes para elevar o nível dos mares em 0,7 a 1,1 metro até 2030.

Considerando o cenário mínimo de aquecimento de 1,4ºC até o final do século, o aumento médio do nível do mar projetado é de 18 centímetros até 2050, e de 38 centímetros até 2100. No pior cenário, em que o planeta aquece 4,4ºC até o final do século, é esperado que as águas oceânicas subam em média 23 cm até 2050, e 77 cm até 2100.

Causas

Guterres afirma que a causa do aumento do nível de água dos oceanos é diretamente a ação humana. "A razão é clara: gases de efeito estufa, gerados predominantemente pela queima de combustíveis fósseis, estão cozinhando nosso planeta. E o mar está levando (absorvendo) o calor - literalmente", afirmou o líder global.

Os oceanos absorveram 90% do excesso de calor do planeta desde 1970, o relatório pontua. Além disso, um dos principais fatores responsáveis pelo aumento do nível de água dos oceanos é o derretimento das geleiras. Entre 2006 e 2018, o derretimento de gelo foi responsável por 45% do aumento do nível de água do mar. Todos os sete piores anos para perda de gelo na Terra foram na última década.

Considerando um aumento da temperatura do planeta em 2ºC, é esperado que quase toda a Groenlândia e a maior parte do oeste da Antártida derretam completamente. "O aumento dos mares é uma crise inteiramente causada pela humanidade. O mundo precisa agir, e responder ao SOS antes que seja tarde demais", completa o secretário-geral da ONU.

Ilhas do pacífico: locais mais vulneráveis

Entre os danos que o aumento do nível dos oceanos pode causar estão o comprometimento da habitabilidade perto da costa, prejuízo de atividades econômicas que dependem do mar, aumento de tempestades, marés, ondas e inundações. De acordo com o Programa de Desenvolvimento das Nações Unidas (UNDP) e com o Laboratório de Impactos do Clima (CIL), nos últimos 20 anos, 14 milhões de pessoas passaram a estar em áreas com risco de inundação por causa do aumento do nível do mar.

Apesar da elevação do nível médio dos oceanos afetar o planeta como um todo, o relatório chama atenção para a maior vulnerabilidade dos locais próximos da costa, especialmente os que dependem do mar para sua economia. As pequenas ilhas do pacífico são apontadas como as que mais estão em perigo, uma vez que a maioria delas está em uma região onde o aumento do nível dos oceanos está projetado para ser entre 10% e 30% maior que a média global. Nessas ilhas, 90% das pessoas vivem a 5 km da costa, e a maioria das ilhas têm 50% de sua infraestrutura a 500 metros da costa.

Segundo um estudo do Centro de Ciência da União Europeia, os custos para as pequenas ilhas do pacífico de inundações já foram cerca de 1.64 bilhões de dólares em 2020. De acordo com o relatório da ONU, muitas pessoas das ilhas do pacífico, onde vivem no total 70 milhões de pessoas, já estão vivenciando perdas de vidas humanas e impactos econômicos severos, principalmente por causa dos ciclones e aumento do nível do mar.

Outros locais vulneráveis

Além das pequenas ilhas do pacífico, outros locais do mundo são apontados pela ONU como vulneráveis à elevação das águas dos oceanos. Países do G20 foram analisados no cenário de 3ºC de aquecimento global até 2050, o que é considerado provável com as emissões atuais de gases do efeito estufa. O relatório destaca que 1 bilhão de pessoas no mundo vivem em regiões costeiras, e estão sob maior risco.

Cidades do G20 ao longo do mundo são potenciais afetadas, com a maioria alcançando mais de 15 cm de aumento do nível do mar até 2050. As cidades em que a água pode subir mais (entre 24 e 41 cm) são Atlantic City (EUA), Boston (EUA), Nova Orleans (EUA), Nova York (EUA), Osaka (Japão) e Shanghai (China).

O relatório chama atenção ainda para o fato de que as demais regiões do mundo também serão afetadas com a elevação das águas dos oceanos, mesmo que não estejam na costa. É esperada uma maior migração de pessoas da região costeira para o interior dos países, grandes impactos em atividades econômicas como a pesca, e prejuízos aos portos, o que pode comprometer a cadeia de suprimentos do mundo todo.

Urgência de ações

Diante do cenário urgente, o relatório afirma que "profundos, rápidos, e sustentáveis cortes na emissão de gases do efeito estufa precisam ser feitos AGORA para ficar dentro de uma trajetória de aquecimento de longo prazo de 1,5°C". Isso significa, de acordo com Guterres, "reduzir as emissões globais em 43% em comparação com os níveis de 2019 até 2030, e 60% até 2035".

Para isso, o líder global pediu que os governos apresentem novos planos nacionais para mitigar as mudanças climáticas, e que o uso de combustíveis fósseis seja reduzido a zero. Como principais responsáveis, o líder chama atenção dos países que formam o G20. Além disso, visando a justiça climática, ele solicitou contribuições significativas para o Fundo de Perdas e Danos, que visa apoiar países que sofrem com impactos graves das mudanças ambientais.

"E o mundo deve aumentar massivamente o financiamento e o suporte para países vulneráveis", afirma ele.

Estadão Conteúdo e Correio do Povo

Confira orientações do Ministério da Saúde para evitar exposição à fumaça e neblina

 Fumaça causada por queimadas podem causar mal estar e levar a doenças respiratórias



Semanalmente, o Ministério da Saúde envia aos estados e Distrito Federal o Informe Queimadas, com orientações e recomendações para evitar a exposição da população à fumaça intensa e neblina, causadas por queimadas.

O monitoramento de áreas sob influência de queima de biomassa é um dos campos de atuação da Vigilância em Saúde Ambiental e Qualidade do Ar (Vigiar) e da Sala de Situação Nacional de Emergências Climáticas em Saúde, coordenado pelo Ministério da Saúde.

Além dos esforços de combate ao fogo, é fundamental que a população seja orientada sobre como se proteger, evitando, dentro do possível, a exposição aos poluentes.

O Ministério da Saúde recomenda as seguintes orientações para a população:

  • Aumentar a ingestão de água e líquidos ajuda a manter as membranas respiratórias úmidas e, assim, mais protegidas;
  • Reduzir ao máximo o tempo de exposição, recomendando-se que se permaneça dentro de casa, em local ventilado, com ar condicionado ou purificadores de ar;
  • As portas e as janelas devem permanecer fechadas durante os horários com elevadas concentrações de partículas, para reduzir a penetração da poluição externa;
  • Evitar atividades físicas em horários de elevadas concentrações de poluentes do ar, e entre 12h e 16h, quando as concentrações de ozônio são mais elevadas;
  • Uso de máscaras do tipo “cirúrgica”, pano, lenços ou bandanas podem reduzir a exposição às partículas grossas, especialmente para populações que residem próximas à fonte de emissão (focos de queimadas) e, portanto, melhoram o desconforto das vias aéreas superiores. Enquanto o uso de máscaras de modelos respiradores tipo N95, PFF2 ou P100 são adequadas para reduzir a inalação de partículas finas por toda a população;
  • Crianças menores de 5 anos, idosos maiores de 60 anos e gestantes devem redobrar a atenção para as recomendações descritas acima para a população em geral. Além disso, devem estar atentas a sintomas respiratórios ou outras ocorrências de saúde e buscar atendimento médico o mais rapidamente possível.

Pessoas com problemas cardíacos, respiratórios, imunológicos, entre outros, devem:  

  • Buscar atendimento médico para atualizar seu plano de tratamento;
  • Manter medicamentos e itens prescritos pelo profissional médico disponíveis para o caso de crises agudas;
  • Buscar atendimento médico na ocorrência de sintomas de crises;
  • Avaliar a necessidade e segurança de sair temporariamente da área impactada pela sazonalidade das queimadas.

Correio do Povo