Grêmio vence jogo-treino contra Portuguesa com gols de JP Galvão e Galdino

 Tricolor se prepara para encarar o The Strongest pela Libertadores


Renato Portaluppi não esconde de ninguém que a falta de ritmo de jogo é a maior preocupação no Grêmio nesta retomada após duas semanas sem atividades e com o elenco preocupado em salvar vidas nas enchentes que afetaram o Rio Grande do Sul.

Preparando a equipe para enfrentar o Strongest, na Libertadores, sob a obrigação da vitória, o técnico comandou um jogo-treino no CT da Portuguesa e viu seus atacantes definirem a vitória por 2 a 1. Treinando no CT do Corinthians, o Grêmio aproveitou a proximidade dos campos da Portuguesa para realizar o jogo-treino. E a missão não foi fácil para uma equipe que vem treinando faz somente uma semana.

A vitória só veio no segundo tempo, em uma cobrança de pênalti de JP Galvão. Galdino, na etapa inicial, anotou após escorar cruzamento. Depois de ter seus jogos adiados na Libertadores e também no Brasileirão, o Grêmio agora tenta retomar a rotina. Depois de dias apenas aprimorando o físico, Renato Gaúcho agora dá ênfase na parte técnica e tática para buscar uma reviravolta na competição sul-americana.

O Grêmio largou na Libertadores com duas derrotas, mas desencantou no último jogo, com 1 a 0 sofrido na casa do Estudiantes. Ainda amarga a lanterna do Grupo C, com 3 pontos, diante de 10 dos bolivianos, líderes e já classificados. Mas superando o Strongest na quarta-feira, no Couto Pereira, em Curitiba, já subirá para a segunda posição, com seis pontos, passando Huachipato (5 pontos) e Estudiantes (4), com os quais ainda jogará.

O jogo com o Strongest é definido como vital na luta pela vaga pelo fato de depois o time gaúcho visitar o Huachipato, de quem foi superado na Arena Grêmio. Renato Gaúcho quer chegar 'vivo' para um possível confronto direto com os chilenos. A despedida na fase de grupos será contra os argentinos, também no Couto Pereira.


Estadão Conteúdo e Correio do Povo

Zona Norte de Porto Alegre volta a sofrer com a chuva

 Forte precipitação deixou região alagada nesta quinta-feira



A chuva voltou a castigar os bairros da Zona Norte de Porto Alegre. A forte precipitação sobre a Capital desde a madrugada desta quinta-feira alagou vias, fez arroios da região transbordarem e deve prolongar a agonia de quem está fora de casa há mais de 20 dias.

O trânsito foi bloqueado na avenida Assis Brasil nos dois sentidos no início da tarde. Não era possível circular no trecho entre a Fiergs e o Foro do bairro Sarandi. O nível da água também subiu próximo dos acessos da Freeway e de Cachoeirinha, que seguem bloqueados por tempo indeterminado.

Nos bairros São João e Santa Maria Goretti, a água subiu vinda da avenida Sertório e também dos bueiros. A inundação chegou na altura do joelho em pontos da região.

Nas imediações do portão 8 do Aeroporto Salgado Filho, a água voltou a subir. Só é possível chegar com auxílio de barcos. Os carros também encontram dificuldades para trafegar em diversos pontos da avenida Sertório. No cruzamento do Atacadão com a Joaquim Silveira, muitos motoristas preferiram dar meia-volta pela contramão, para escapar da cheia.

Estragos foram registrados em bairros que ainda não tinham sido afetados. É o caso do Ecoville, onde o talude do Arroio Sarandi desabou, próximo da esquina das avenidas General Raphael Zippin e Sarandi. Metade de uma das pistas da avenida Sarandi cedeu. A via foi interditada.

No bairro Sarandi, moradores optaram por novamente sair de casa. Jefferson Santos Castro teme que a água volte a invadir a residência onde vive com esposa e filhos no Beco José Paris. “É sofrimento atrás de sofrimento. Faz dois dias que voltei, só deu para limpar, jogar o lixo fora. Que pesadelo tudo isto”, desabafa.

O diretor do Departamento Municipal de Água e Esgoto (DMAE), Maurício Loss, negou que tenha ocorrido um "colapso" no sistema de drenagem na cidade. O órgão ainda afirma que o o elevado volume de chuva, o acúmulo de lixo nas ruas e redes pluvuais e restrições no funcionamento de casas de bombeamento – apenas 10 das 23 estações estão funcionando, segundo Loss – prejudicaram a saída da água, provocando o transborde.

O diretor-geral do Departamento Municipal de Água e Esgotos (Dmae), Maurício Loss, disse na manhã desta quinta-feira, à Rádio Guaíba, que a perspectiva é que a água estabilize no ponto em que está, principalmente nos bairros Menino Deus e Centro Histórico, em Porto Alegre, e depois deve iniciar um recuo. “Isto deve ir sanando ao longo do dia. A previsão de chuva não é muito intensa para hoje, não a ponto de nos causar grandes preocupações. Gradativamente, vamos restabelecendo a normalidade da cidade”, afirmou.

Correio do Povo

Nível do rio Guaíba tem elevação com chuva nesta quinta-feira

 Medição chegou a 3,90 m durante a noite

Comporta aberta da Avenida Padre Tomé 

Depois de uma série de caídas nos últimos dias, o rio Guaíba voltou a subir nesta quinta-feira, após muita chuva no Rio Grande do Sul. Na primeira hora do dia, o lago marcou 3,82 metros. Já durante a noite, às 21h15min, chegou a 3,90 metros, segundo o Sistema Nacional de Informações sobre Recursos Hídricos.

A cota de inundação do rio Guaíba é de 3m. A chuva que atinge a Capital complica a situação dos moradores que tentam retornar às suas residências depois da enchente histórica.

Como a chuva vai seguir no Estado nesta sexta-feira, a tendência é de que o nível do rio Guaíba siga crescendo. O vento Sul forte também vai corroborar para o aumento da altura do lago.

Correio do Povo

Maio de 2024 é o mais chuvoso da história de Porto Alegre e a esquerda cirandeira quer lacrar

 E querem culpar o prefeito...

Não se iluda, o grupelho que a rádio do arroio faz parte sempre apoiou a esquerdalha e a derrubada do Muro da Mauá. Não se deixe enganar.

Sobe para quatro o número de mortes por leptospirose no RS

 Óbitos divulgados nesta quinta-feira são dois homens, moradores de Cachoeirinha e Porto Alegre

Episódios como alagamentos aumentam a chance de infecção por leptospirose 

Mais dois óbitos por leptospirose foram confirmados pela Secretaria da Saúde do Rio Grande do Sul (SES), nesta quinta-feira, aumento para quatro o total de óbitos no Estado. As vítimas mais recentes são dois homens, de 56 e 50 anos, moradores de Cachoeirinha e Porto Alegre, respectivamente.

O óbito do residente de Cachoeirinha ocorreu em 19 de maio, enquanto a morte do morador da Capital ocorreu em 18 de maio. Os outros dois óbitos registados no Estado relacionados a este período de enchentes aconteceram em residentes de Venâncio Aires e Travesseiro.

A leptospirose é uma doença infecciosa febril aguda e transmitida a partir da exposição direta ou indireta à urina de animais (principalmente ratos) infectados, que pode vir a estar presente na água ou lama em locais com enchente. Mesmo que a leptospirose seja uma doença endêmica, com circulação sistemática, episódios como alagamentos aumentam a chance de infecção.

A SES alerta para que a população procure um serviço de saúde logo nos primeiros sintomas: febre, dor de cabeça, fraqueza, dores no corpo (em especial, na panturrilha) e calafrios.

O contágio pode ocorrer a partir do contato da pele com água contaminada, além de também por meio de mucosas. Os sintomas surgem normalmente de cinco a 14 dias após a contaminação, podendo chegar a 30 dias.

Correio do Povo

Chuva prejudica corredor humanitário e causa bloqueios no trânsito de Porto Alegre

 Cidade voltou a ter alagamentos que forçam a paralisação do trânsito em vias importantes

Veículos precisam trafegar com cuidado pelo Corredor Humanitário de Porto Alegre e por diversas vias da Cidade 

As chuvas voltaram a provocar problemas em Porto Alegre nesta quinta-feira, 23, causando bloqueios no trânsito e atrapalhando o trânsito no corredor humanitário devido aos buracos que se formaram no local. Além disso, avenidas como a Érico Veríssimo e a Beira Rio têm bloqueio total em decorrência do acúmulo de água.

Por se tratar de uma passagem emergencial e provisória, o corredor humanitário de Porto Alegre foi construído à base de areia, terra e brita, materiais que se moldam facilmente à passagem de veículos e que tem a formação de buracos catalisada pelas fortes chuvas que caem nesta tarde. A via liga a avenida Castelo Branco à elevada da Conceição, tanto no sentido interior-capital quanto no fluxo inverso.

Zona Norte de Porto Alegre

No início da tarde desta quinta-feira, a água voltou a bloquear a avenida Assis Brasil, na zona Norte da capital gaúcha.

Vias do entorno da Fiergs e o acesso a Cachoeirinha estão paralisadas. No sentido Porto Alegre - Cachoeirinha, apenas caminhões conseguem cruzar a Assis Brasil, nas imediações do Foro do Sarandi.

Ainda na zona Norte, parte da avenida Sarandi, no bairro Ecoville, desmoronou por conta da erosão do Arroio Sarandi.

A via e a avenida General Raphael Zippin foram bloqueadas. Há risco de novos desmoronamentos e a Brigada Militar isola o local.

Correio do Povo

Governo admite diferenças, mas nega erros na medição do Rio Guaíba na estação Cais Mauá

 Diferença é de até 70 centímetros entre medições manuais e o que é divulgado pela Secretaria Estadual do Meio Ambiente, e baseia políticas públicas

Cais Mauá, em Porto Alegre, é ponto histórico de medições do nível do Guaíba 

As enchentes ainda causam inúmeros problemas em curso em Porto Alegre, e agora, além dos transtornos na área urbana, surgiu uma desconfiança relacionada à medição do Rio Guaíba a partir da régua instalada no Cais Mauá, porém que está emergencialmente disposta na Usina do Gasômetro. Medições realizadas manualmente no local dão conta de que a diferença de nível em relação ao que é divulgado pelo governo do estado e Prefeitura da Capital pode ser tão grande quanto 70 centímetros, comprometendo não apenas as informações divulgadas pela imprensa, bem como a tomada de decisões por parte das autoridades.

Hoje pela manhã, enquanto a Secretaria Estadual do Meio Ambiente e Infraestrutura (Sema), responsável pela régua automática, divulgava a marca de 3,84 metros, o nível medido pelo Correio do Povo utilizando uma régua simples apontava 3,14 metros. A MetSul Meteorologia, por exemplo, já informou que deixará de informar os dados da régua automática da Sema, colocando em dúvida as medições divulgadas pelo governo. “Deixaremos de considerar a cota de 5,35 metros como o máximo desta cheia, preferindo aguardar estudos técnicos posteriores sobre qual o real e exato pico da cheia de maio de 2024”, disse a empresa, em nota.

A estação Cais Mauá C6 é mantida como referência para todas as cotas de cheia, inclusive a de 1941 e as de 2023, mas as medições precisaram ser transferidas emergencialmente à Usina do Gasômetro entre os dias 2 e 3 de maio, afirma uma nota técnica do Departamento de Recursos Hídricos e Saneamento (DRHS) da Sema, divulgada na quarta-feira. Na noite de 2 de maio, a marca era de 3,70 metros, superando os níveis de alerta e inundação. Na manhã seguinte, os técnicos mediram 1,58 metro a mais em relação à cobertina (topo) do cais, que é de 3 metros, e fixaram a régua do Gasômetro nos mesmos 4,58 metros.

O problema é que as cotas de cheia e inundação dos dois locais não é a mesma, devido aos desníveis, mas a secretaria, que sabia do problema, assumiu que fossem, “por praticidade, e impossibilidade de melhor levantamento topográfico”, afirmou. “Diversos estudos necessários para a amarração das estações não tinham como ser realizados”, afirmou o hidrólogo da Sala de Situação do RS, Pedro Camargo. “Para registro histórico, a transposição dos dados observados na Usina do Gasômetro para a estação Cais Mauá C6 pode ser objeto de avaliação, sendo que isso necessariamente não incorre em erro”, acrescenta, dizendo ainda que “as premissas assumidas não incorreram em prejuízo à sociedade, uma vez que os alertas já haviam sido emitidos tempestivamente”.

As medições das cotas do Rio Guaíba são utilizadas, por exemplo, para determinar fechamento ou abertura das comportas do próprio Cais, controle do extravasamento de diques, entre outros, por isso, qualquer diferença é importante. Entre o Cais e o Gasômetro, afirma a Sema, a própria largura do canal é diferente, medindo 400 metros no cais e o dobro disto, 800 metros, no Gasômetro. Fenômenos naturais, como o represamento das águas pelo vento sul, também são diversos em locais distintos, interferindo na medição. “O nível da água pode não ser idêntico”, reconhece o governo. “Sobre os dados em tempo real, há uma questão de hidrodinâmica do Rio Guaíba mais difícil de precisar 100%. Em todas estas mudanças, há uma morfologia do Guaíba que é diferente do ponto original. É uma questão complexa”, comenta Camargo. “Estes índices vão precisar ser revistos depois”, acrescenta.

Quando se coloca em perspectiva uma estação já existente antes, chamada de Praça da Harmonia, localizada também perto da usina, as diferenças são ainda mais evidentes. Divulgada pela startup TideSat, incubada na UFRGS, a cota ao meio-dia de hoje neste local estava em 3,20 metros, enquanto a divulgação oficial da Sema na estação Cais, mas que correspondia ao Gasômetro, era de 3,90 metros. Para o professor Fernando Dornelles, do Instituto de Pesquisas Hidráulicas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (IPH/UFRGS), as variações de nível do Rio Guaíba são reais, porém é preciso haver sistemas redundantes em informações hidrometeorológicas. “Isto que vemos, por exemplo, baixou tantos centímetros em tantas horas, é real. O que não temos é a referência em relação à cota de inundação conhecida, mas, assim que determinarem isto, é possível consisti-la”, afirma ele.

Correio do Povo

Pedido de impeachment de Sebastião Melo é protocolado na Câmara de Vereadores de Porto Alegre

 Documento critica gestão municipal durante crise das enchentes na Capital

Documento critica gestão municipal durante crise das enchentes na Capital 

A União das Associações de Moradores de Porto Alegre (Uampa) protocolou na noite desta quinta-feira, na Câmara de Vereadores, um pedido de impeachment do prefeito Sebastião Melo (MDB).

O documento critica a gestão municipal durante a crise das enchentes na Capital e as falhas dos sistema de bombeamento e drenagem da cidade. Essa é a base da denúncia. Nesta quinta-feira, Porto Alegre voltou a colapsar com o avanço das águas e a ausência de escoamento.

O pedido foi recebido pelo presidente da Câmara, Mauro Pinheiro (PL), que deverá apresentá-lo em sessão plenária na próxima segunda-feira.

Correio do Povo

Esquerda gaúcha quer fazer proselitismo político com a chuva em Porto Alegre

 A esquerdalha aproveitou o dia de ontem para fazer proselitismo político. Eu me lembro que a súcia esquerdista queria até derrubar o Muro da Mauá. A Maria do Rosário ontem fez vídeos, criticando o atual prefeito pelos alagamentos e pela enchente em Porto Alegre.

Não se esqueça que a petralhada quebrou a prefeitura de Porto Alegre, o Estado do Rio Grande do Sul e o país. Não caia nessa conversa fiada.

Maio de 2024: o mês mais chuvoso da história de Porto Alegre

 Capital foi atingida pela maior de todas as enchentes

Quinta-feira foi chuvosa em Porto Alegre 

Maio de 2024 vai ficar marcado na história de Porto Alegre. Segundo a MetSul, esse mês é o mais chuvoso da história da Capital gaúcha desde que se iniciaram as medições no distante ano de 1910. Só nesta quinta-feira choveu mais de 100 mm em apenas doze horas.

O acumulado deste mês, até às 15h desta quinta, na estação de referência climatológica do bairro Jardim Botânico, pertencente ao Instituto Nacional de Meteorologia, já somava impressionantes 461,0 mm.

Para se ter ideia do que representam os 461,0 mm já anotados neste mês, a média histórica de precipitação de Porto Alegre pela série 1991-2020 é de 112,8 mm. Ou seja, o que já choveu apenas até o meio da tarde deste dia 23 equivale a 408% da média histórica de maio, mais do que costuma chover em todos os meses do outono somados na cidade.

Como consequência, Porto Alegre foi atingida pela maior enchente da história. Ultrapassando os dados registrados em 1941.

Correio do Povo