Joice Hasselmann se arrepende de sua postura como deputada: “Pra que eu fiz aquilo?”

 


A ex-deputada Joice Hasselmann admitiu ter se arrependido de se envolver em várias confusões na Câmara dos Deputados durante seu mandato de 2019 a 2022. Ela atribuiu essas brigas, mesmo quando provocadas por colegas, à autossabotagem, o que a impediu de se reeleger nas eleições de 2022.

Em entrevista ao programa Alt Tabet, do UOL, Joice comparou sua experiência política a uma “máquina de moer carne” e reconheceu que algumas críticas que fez não teriam o mesmo tom hoje. Ela também refletiu sobre o excesso de conflitos e como isso afetou sua base de apoio.

“Passei por uma máquina de moer carne na política e hoje vejo que alguns críticas que fiz, não faria, pelo menos no [mesmo] tom. Tem muito desrespeito na Câmara e muitas vezes eu mordi essa isca, porque alguém me cutucava e eu vinha igual um furacão. Hoje olho e falo ‘para quê um negócio desses?”, afirmou.

A ex-parlamentar explicou que muitas das brigas em que se envolveu não eram para defender seus próprios interesses, mas sim para apoiar aliados. Ela lamentou ter se sabotado ao entrar em disputas desnecessárias.

Apesar de ter sido eleita com o apoio do bolsonarismo e de ter defendido Jair Bolsonaro durante a campanha de 2018, Joice afirmou que nunca se considerou radical. Ela se descreveu como “mais liberal que conservadora” e mencionou sua defesa do casamento homoafetivo como exemplo de uma postura não extremista.

A visão de Joice sobre o feminismo também mudou após sua chegada à Câmara. Ela aprendeu com a Bancada Feminina, dialogando com deputadas como Jandira Feghali e Tabata Amaral. Antes, ela tinha uma visão estereotipada do feminismo, mas agora reconhece a importância das pautas feministas.

No entanto, Joice Hasselmann destacou a falta de sororidade entre mulheres e observou que muitos dos ataques que sofre vêm de outras mulheres. Ela acredita que a verdadeira união ainda é escassa no movimento feminista.

“Muitas mulheres me atacaram, isso [união] é uma coisa que eu acho que ainda falta no feminismo, porque a sororidade é de mentirinha, você tem exceções que reforçam a regra. Mas hoje meu leque se abriu, acho que as pautas feministas em sua maioria são importantes”.

Terra Brasil Notícias

Casal desabrigado no RS conta rotina com vizinhos em acampamento

 



Fonte: https://www.youtube.com/shorts/Bz67J1_erv4

CCJ do Senado aprova castração química para presos por crimes sexuais

 


A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado Federal aprovou, nesta quarta-feira (22/5), o projeto de lei (PL) nº 3.127/2019, que prevê a castração química voluntária para reincidentes em crimes sexuais.

Por ter caráter terminativo, a matéria seguirá diretamente para análise na Câmara dos Deputados, sem passar pelo plenário do Senado, a menos que haja recurso.

O placar da votação foi de 17 votos favoráveis e três contrários. O projeto, de autoria do senador Styvenson Valentim (Podemos-RN), foi relatado na CCJ pelo senador Angelo Coronel (PSD-BA).

O relator excluiu do texto a possibilidade de castração física, uma cirurgia de efeitos permanentes, para evitar que isso comprometesse a punibilidade do agressor que optasse por essa medida. Em vez disso, o projeto propõe um tratamento de castração química com hormônios, que não tem efeito permanente e pode ser interrompido por razões médicas, se necessário.

Angelo Coronel ressaltou que a castração química é adequada para reduzir a reincidência de crimes sexuais, pois diminui os níveis de testosterona no organismo e controla a libido.

“A restrição de liberdade, ao menos no caso do condenado reincidente, não tem se mostrado eficaz para coibir a prática criminosa”, afirmou o senador.

Além disso, o relator sugeriu o aumento de um ano na pena mínima para crimes sexuais. Segundo ele, o aumento da pena mínima é mais eficaz do que o da pena máxima e incentivará os condenados a optarem pelo tratamento, que é de maior interesse social.

Assim, a pena mínima para o crime de estupro passará a ser de oito anos, a de violência sexual mediante fraude será de quatro anos, e a de estupro de vulnerável terá pena mínima de dez anos de reclusão.

Terra Brasil Notícias

Moraes manda recado indireto a Eduardo Bolsonaro: “Tá preso cabo, soldado e coronel”

 


O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), ironizou uma declaração antiga do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) nesta quarta-feira. Eduardo havia afirmado que seriam necessários “um soldado e um cabo” para fechar o STF. No entanto, segundo Moraes, o “cabo, o soldado e o coronel” estão atualmente presos, enquanto o STF continua funcionando.

Essa declaração ocorreu durante um seminário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), presidido por Moraes, que abordava temas como inteligência artificial, democracia e eleições. Embora não tenha mencionado Eduardo diretamente, o ministro destacou que “todos se recordam” da fala gravada em 2018. Ele também fez referência aos ataques ocorridos em 8 de janeiro e às investigações envolvendo militares.

— Todos se recordam que bastava um cabo e um soldado para fechar o Supremo Tribunal Federal. O cabo, o soldado, o coronel, estão todos presos. E o Supremo Tribunal Federal aberto, e funcionando. Mas se disse que bastaria um cabo e um soldado — declarou Moraes.

A fala original de Eduardo Bolsonaro aconteceu em julho de 2018, durante um curso para interessados em concursos públicos. Questionado sobre uma possível ação do STF para impedir a posse de seu pai, Jair Bolsonaro, que concorria à Presidência pela primeira vez, o deputado respondeu com a polêmica frase: “Será que eles vão ter essa força mesmo? O pessoal até brinca lá: se quiser fechar o STF, você sabe o que faz? Você não manda nem um jipe. Manda um soldado e um cabo.”

O vídeo ganhou destaque pouco antes do segundo turno das eleições daquele ano, e Eduardo posteriormente afirmou que se tratava de uma “brincadeira” e que nunca defendeu o fechamento do STF.

Terra Brasil Notícias

A falta de qualidade e seriedade do Grupo RBS

 Acho gozado que no Grupo RBS nem a previsão do tempo é séria. Ontem a "previsão do tempo" deles indicava que nesta quinta-feira iria ter sol em Porto Alegre.

Não é a primeira vez que isso acontece e nem será a última.

Lula não ajudou o RS

 


É um teatro dantesco!!!

 



Fonte: https://www.youtube.com/shorts/TB2ETNwUM74

Morte de ditador do Irã pode acirrar alguns posicionamentos | Luiz Philippe

 


Moro vence Lula e sai fortalecido do embate no TSE

 


Por unanimidade, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) rejeitou, nesta terça-feira (21), recursos apresentados contra a decisão que absolveu o senador Sergio Moro (União Brasil-PR) de acusações de gastos irregulares durante uma pré-campanha à Presidência em 2021 e 2022. A decisão do TSE fortaleceu a posição política de Moro e trouxe alívio para seus apoiadores.

Em uma sessão marcada pela unanimidade dos sete ministros, os recursos apresentados pelo Partido Liberal (PL) e pelo Partido dos Trabalhadores (PT) foram negados. Esta decisão confirma o veredito do Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR), que já havia mantido o mandato do senador em abril.

As acusações contra Moro, que giravam em torno de supostos gastos irregulares durante sua pré-campanha à Presidência, não foram consideradas substanciais o suficiente para justificar a cassação de seu mandato. O relator do caso, Floriano de Azevedo Marques, destacou a ausência de provas convincentes de desvio de finalidade na campanha de Moro ou de repasses irregulares de recursos dos fundos partidário e de campanha.

Em seu voto, o ministro Marques enfatizou a necessidade de provas robustas para caracterizar condutas fraudulentas ou desvio de finalidade, que justifiquem medidas severas como a cassação de mandato e inelegibilidade. Sua posição foi acompanhada pelos demais ministros, incluindo o presidente do TSE, Alexandre de Moraes.

A decisão do TSE foi recebida com celebração por parte de Sergio Moro e seus aliados políticos, que destacaram o fortalecimento do senador no cenário político nacional. Moro, que já foi juiz federal e ganhou destaque pela sua atuação na Operação Lava Jato, agora vê sua carreira política impulsionada pela decisão favorável do tribunal eleitoral.

Além de Moro, outros nomes influentes na luta contra a corrupção no Brasil se pronunciaram sobre a decisão. O ex-deputado e ex-procurador Deltan Dallagnol expressou sua satisfação com o desfecho do caso, ressaltando a importância de respeitar o devido processo legal e a presunção de inocência.

A decisão do TSE não apenas absolveu Moro de acusações específicas, mas também levantou debates sobre o papel das instituições judiciais na esfera política. Alguns analistas políticos argumentam que a decisão fortalece a ideia de que acusações devem ser respaldadas por evidências concretas antes de resultarem em penalidades severas, como a cassação de mandatos.

Por outro lado, críticos da decisão levantaram questões sobre a independência do judiciário e a possibilidade de influência política em casos de grande repercussão. A figura controversa de Sergio Moro, conhecido por suas posições firmes contra a corrupção, tem sido alvo de intensos debates e polarização na sociedade brasileira.

Enquanto alguns veem Moro como um herói nacional que lutou incansavelmente contra a corrupção, outros o enxergam como um protagonista político controverso, cujas ações levantaram questionamentos sobre imparcialidade e legalidade. A decisão do TSE certamente terá um impacto significativo no panorama político do país, influenciando não apenas a trajetória de Moro, mas também o cenário eleitoral e o debate público sobre ética e transparência na política.

Diante desse contexto, a decisão do TSE representa mais do que a absolução de um político em particular; é um reflexo das complexidades e desafios enfrentados pelo sistema judiciário brasileiro em conciliar os princípios de justiça, transparência e democracia. Enquanto alguns celebram a decisão como uma vitória para a democracia e o Estado de Direito, outros a veem como um sinal de alerta sobre as fragilidades do sistema judicial e a necessidade de reformas profundas para garantir sua eficácia e legitimidade.

Em última análise, o desfecho do caso Sergio Moro no TSE é mais do que uma simples decisão jurídica; é um momento crucial na história política do Brasil, que levanta questões fundamentais sobre o papel das instituições democráticas e o futuro da luta contra a corrupção no país. Como a sociedade brasileira responde a esses desafios e dilemas moldará o destino político e social do país nas próximas décadas.

Agora Notícias

Lula sanciona lei que impõe sigilo sobre vítima de violência doméstica

 



Saiba mais: https://www.metropoles.com/brasil/lula-sanciona-lei-que-impoe-sigilo-sobre-vitima-de-violencia-domestica