Bolsonaro dá lição na esquerda e vai ajudar o RS de forma exemplar

 


O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) surpreendeu o Brasil ao anunciar uma série de visitas a várias cidades no estado de São Paulo, com um propósito nobre: arrecadar donativos para as pessoas afetadas pelas recentes chuvas no Rio Grande do Sul. O anúncio foi feito através de suas redes sociais, onde Bolsonaro revelou seus planos de realizar essa jornada solidária entre o fim de maio e o início de junho.

Após enfrentar uma batalha pessoal contra problemas de saúde, incluindo erisipela e aderência intestinal, Bolsonaro demonstra sua resiliência ao voltar à ação, dedicando-se agora a ajudar aqueles que enfrentam dificuldades devido às adversidades climáticas. É um gesto que ressalta a importância da solidariedade em tempos de crise.

O ex-presidente está mobilizando esforços para a coleta de uma ampla gama de itens essenciais, incluindo colchões, lençóis, cobertores, toalhas, roupas de frio, calçados, alimentos não perecíveis, produtos de higiene, cestas básicas e materiais de limpeza. Sua presença nos locais de coleta de doações está confirmada das 10h às 19h, onde ele mesmo estará recebendo os itens doados pela população.

Essa iniciativa do ex-presidente Bolsonaro destaca não apenas a necessidade urgente de assistência às vítimas das chuvas no Rio Grande do Sul, mas também a importância de uma resposta solidária e unida diante de desastres naturais. Sua determinação em enfrentar desafios pessoais e sua prontidão em agir em prol dos outros servem como um exemplo inspirador para todos os brasileiros.

Enquanto o país continua a enfrentar adversidades e divisões, a iniciativa de Bolsonaro destaca a importância de colocar de lado as diferenças políticas em prol do bem-estar coletivo. Independentemente das opiniões políticas individuais, a solidariedade e a compaixão são valores universais que devem ser cultivados e celebrados.

À medida que as comunidades se unem para apoiar os mais necessitados, é um lembrete poderoso de que, juntos, somos mais fortes e podemos superar qualquer desafio que enfrentarmos. Através de atos de generosidade e bondade, podemos construir um futuro mais resiliente e solidário para todos os brasileiros.

Neste momento de crise, o gesto de Bolsonaro é uma lição para todos nós: mesmo nos momentos mais difíceis, nunca devemos perder de vista nossa humanidade compartilhada e nossa capacidade de fazer a diferença na vida dos outros

Agora Notícias Brasil

Lula pode ficar com relógio de R$ 60 mil, diz área técnica do TCU

 


A área técnica do Tribunal de Contas da União (TCU) entendeu que o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), não precisará devolver relógio de luxo que ganhou de presente durante seu primeiro mandato, em 2005. Lula ficou com um Cartier Santos Dumont avaliado em R$ 60 mil.

O relógio é feito de ouro branco 18 quilates e prata 750, e tem uma coroa arrematada com uma pedra safira azul. É um dos modelos mais clássicos da marca francesa.

A auditoria concluiu que presentes de alto valor comercial, mesmo que sejam considerados itens personalíssimos, devem ser devolvidos à União. Mas, no caso de Lula, isso não foi recomendado, pois a área técnica avaliou que o entendimento não pode ser aplicado de maneira retroativa. O parecer foi elaborado pela Unidade de Auditoria Especializada em Governança e Inovação do TCU.

O deputado federal Sanderson (PL-RS) pediu ao TCU uma apuração sobre os presentes oficiais mantidos pelo petista. Na representação, o parlamentar citou ainda o relógio Piaget, avaliado em R$ 80 mil, que ficou famoso por aparecer em fotos de Lula em 2022. Porém, como esse item não foi citado na lista de presentes oficiais, a área técnica do TCU considerou que não poderia avaliá-lo.

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), por outro lado, é alvo de um inquérito que apura um suposto esquema de desvio de joias presenteadas à União por autoridades estrangeiras. Em março de 2023, o tribunal já havia determinado a devolução de relógios de luxo recebidos por membros da comitiva de Bolsonaro que viajaram a Doha, no Catar, em 2019.

*Com informações AE

Agora Notícias Brasil

Ex-repórter da TV Globo expõem militância política na emissora


Recuo da água revela caixão em pleno Centro de Porto Alegre

 Urna mortuária estava em uma calçada embaixo do corredor humanitário, junto de móveis e objetos pessoais

Caixão está sobre a calçada no contorno da Estação Rodoviária 

Ao passo em que a água do Rio Guaíba recua, surgem imagens inusitadas do Centro de Porto Alegre. Uma delas é um caixão sobre calçada no contorno da Estação Rodoviária.

O objeto passou quase que despercebido, embaixo do corredor humanitário aberto para entrada e saída de veículos da Capital. Amontoados sobre ele estão objetos femininos, como uma bolsa, móveis, uma televisão e um capacete usado na construção civil.

O operador de máquinas Pedro Dagoberto Rosa Lima, 26 anos, caminhava pelo local e levou um susto quando acordos do que se tratava o objeto. “Passo aqui todo dia, não tinha reparado nele antes de hoje. Chocante o que estamos vendo pelo Centro desde que tudo isso começou”, afirma.

O caixão e os demais entulhos no local serão recolhidos por uma das equipes do Departamento Municipal de Limpeza Urbana (DMLU), nesta quarta-feira.

Correio do Povo

AS CLÁUSULAS PÉTREAS NÃO QUEREM A RECUPERAÇÃO

 RECONSTRUÇÃO

Passadas as primeiras semanas desde que a BRUTAL TRAGÉDIA CLIMÁTICA destruiu o Estado do RS, contabilizando até o presente momento mais de 160 pessoas mortas, 85 desaparecidos, 581 mil desalojadas e 76.188 abrigados em todo o estado, chegou a dura hora de contabilizar as perdas de moradias, empresas, empregos e, principalmente, do ânimo daqueles que, inevitavelmente, precisam reconstruir suas vidas, seus negócios e suas esperanças.  



PLANO DE RECUPERAÇÃO

Pois, antes de tudo é preciso elaborar um correto, viável e eficiente PLANO DE RECUPERAÇÃO. Sem um bom PLANO, a PROBABILIDADE DE OCORRÊNCIA DO FRACASSO AUMENTA E MUITO. Portanto, em primeiríssimo lugar é preciso IDENTIFICAR MEDIDAS, PROFISSIONAIS E/OU INSTITUIÇÕES QUE SE DECLARAM DISPOSTAS A VIABILIZAR a RECONSTRUÇÃO -em duas principais frentes-: 1- ECONOMICAMENTE; e, 2- no- MENOR PRAZO. 



CLÁUSULAS PÉTREAS

Quando se trata de INSTITUIÇÕES PÚBLICAS, que, HISTORICAMENTE- se mostram sempre muito prontas apenas para GASTAR RECURSOS (leia-se impostos e endividamento público), o que não se vê é a necessária REMOÇÃO (NEM MESMO TEMPORÁRIA) DAS ABSURDAS -CLÁUSULAS PÉTREAS-, que só existem na Constituição com o propósito de MANTER -INTACTOS- os MALDITOS PRIVILÉGIOS DOS SERVIDORES PÚBLICOS. 



PLANO QUE VISA O AUMENTO ECONÔMICO DA TRAGÉDIA

Até agora, por incrível que possa parecer, o único PLANO de RECUPERAÇÃO que é apresentado pelo governo -FEDERAL- e que promete entrar em execução, diz respeito a UMA FANTÁSTICA ZORRA FISCAL. Para piorar, os PROBLEMAS que serão CRIADOS através da estúpida IRRESPONSABILIDADE FISCAL já antecipa, com absoluta clareza, que terá TAMANHO BEM SUPERIOR do que A TRAGÉDIA CLIMÁTICA foi capaz de PRODUZIR.  Ou seja, até agora temos um PLANO GOVERNAMENTAL QUE VISA O AUMENTO ECONÔMICO DA TRAGÉDIA. 



ESPAÇO PENSAR +

 ÁREAS ALAGÁVEIS, por Leonidas Zelmanovitz


 


Quem conhece Porto Alegre sabe que ela foi construída em áreas alagáveis. Porto Alegre está no nível do mar, às margens do escoadouro de cinco rios que vêm da Serra e que têm um fluxo d'água que pode ser devastador, que sofre, por outro lado, ventos fortes que impedem que tal fluxo siga em direção ao mar. Além disso, a capacidade de armazenamento dessa bacia colossal se reduz com o assoreamento e a proibição da dragagem das areias de seu leito.


Tenho repetido a frase de Sir Francis Bacon, tido por muitos como o pai da ciência: "para comandar a natureza é preciso obedecê-la". Essa citação serve para nos dizer que podemos dominar a natureza se tivermos conhecimento, tecnologia e recursos para fazê-lo.


É racional, porém, na falta de um desses três elementos, tomarmos a decisão de não enfrentarmos a natureza porque as consequências serão trágicas.


Notem que em Porto Alegre, todos os cemitérios foram instalados na zona alta da cidade, protegidos de inundações.


Nesta semana, um grupo de voluntários lançou uma campanha para apoiar aqueles que querem voltar para seu lar. Eu disse a eles que a iniciativa era louvável, mas que ela deveria incentivar as pessoas a mudarem de lugar, senão, na próxima cheia, veríamos de novo a repetição de uma tragédia que está cada vez mais frequente e dramática.


Tem aquele ditado que diz: "quem sai na chuva, está sujeito a se molhar". Ora, considerando os fatos, a natureza dos fenômenos naturais e políticos, podemos dizer que quem mora ou empreende nas zonas baixas de Porto Alegre, Canoas, São Leopoldo, Eldorado, entre outras, está sujeito a ver o que construiu na vida submergir inevitavelmente.


Eu não quero estar seguro depois de morto, eu quero estar seguro enquanto estou vivo.


Não quero perder o pouco que tenho, para ter que reconstruir de novo. É por isso que eu vivo na parte alta da cidade.


Entre as duas desgraças que poderiam me atingir, uma enchente e o governo, me protegi da única que seria evitável.



Pontocritico.com

Novo acesso à Porto Alegre, no entorno da Rodoviária, é liberado para veículos

 Acesso possibilita a retomada do Túnel da Conceição nos dois sentidos

Acesso possibilita a retomada do Túnel da Conceição nos dois sentidos 

A nova passagem para veículos na saída de Porto Alegre, nas imediações da Estação Rodoviária, foi liberada para trânsito na tarde desta terça-feira, 21. O acesso possibilita a retomada do Túnel da Conceição nos dois sentidos.

Até então, apenas o corredor humanitário estava em operação – desde que entrou em funcionamento, a Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) estima que 100 mil veículos trafegaram pelo local. Com o novo caminho, o corredor segue com uso preferencial para veículos de emergência, mas pode ser utilizado por carros de passeio sem restrição de horário.


Desde o começo dos bloqueios na área central, o sentido Capital-Litoral do Túnel estava inacessível. “Esta ampliação é muito importante para dar mais fluidez na entrada e saída da cidade. Seguimos com a orientação de que sejam priorizados os serviços essenciais no fluxo de veículos da região”, destaca o diretor-presidente da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), Pedro Bisch Neto.

Os motoristas que vêm no sentido Bairro/Centro, pelo Túnel da Conceição, poderão acessar o Largo Vespasiano Julio Veppo na contramão, junto à Rodoviária, e entrar na Castelo Branco.

No sentido inverso, o condutor virá pela Castelo Branco e acessará o Túnel da Conceição via corredor humanitário, com tráfego ampliado a partir desta terça-feira, 21.

Correio do Povo

Por unanimidade, TSE rejeita cassação de mandato de Sergio Moro

 Maioria entendeu que não há provas de desvios de recursos partidários

Por unanimidade, TSE rejeita cassação de mandato de Sergio Moro 

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) rejeitou, por decisão unânime, nesta terça-feira a cassação do mandato do senador Sergio Moro (União-PR), ex-juiz da Operação Lava Jato. O tribunal negou recursos do PL e do PT contra a decisão do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Paraná, que manteve o mandato do parlamentar no mês passado. Moro foi acusado pelos partidos de realizar gastos irregulares no período de pré-campanha. Cabe recurso da decisão.

No final de 2021, Moro estava no Podemos e realizou atos de pré-candidatura à Presidência da República. De acordo com a acusação, houve "desvantagem ilícita" em favor dos demais concorrentes ao cargo de senador diante dos "altos investimentos financeiros" realizados antes de Moro deixar a sigla e se candidatar ao Senado pelo partido União Brasil.

Ao julgar os recursos, o TSE seguiu voto proferido pelo relator, ministro Floriano de Azevedo Marques, para quem não há prova convincente de desvio de recursos partidários.

O ministro considerou gastos irregulares de R$ 777 mil, mas entendeu que não ficou comprovada tentativa de fraudar a candidatura. Além disso, o relator ponderou que não há regra objetiva para gastos de pré-campanha.

“Para caracterizar uma conduta fraudulenta ou desvio de finalidade, aptos a atrair a severa sanção de cassação de mandato e de inelegibilidade, é preciso mais que indícios, é preciso haver prova robusta”, afirmou o ministro.

O voto foi seguido pelos ministros André Ramos Tavares, Nunes Marques, Raul Araújo, Maria Isabel Galotti, Cármen Lúcia e o presidente, Alexandre de Moraes. O vice-procurador eleitoral, Alexandre Espinosa, defendeu a absolvição de Moro. Segundo o procurador, não há regras específicas para restrição de pré-campanhas. “Não há prova segura a cogitar de uma candidatura simulada à presidência da República", afirmou.

Defesa

Durante o julgamento, o advogado Gustavo Guedes disse que as acusações foram “infladas” pelos partidos e nenhum deles apontou valor correto para acusar o senador. Segundo o advogado, não há legislação que defina critérios para gastos de pré-campanha. “Não há parâmetros, não há jurisprudência, não há doutrina. Por isso, cada um que atua nesse caso aponta um número. Não há base, não há parâmetro”, argumentou.

Entenda o julgamento

No final de 2021, Moro estava no Podemos e realizou atos de pré-candidatura à Presidência da República. De acordo com a acusação, houve "desvantagem ilícita" em favor dos demais concorrentes ao cargo de senador diante dos "altos investimentos financeiros" realizados antes de Moro deixar a sigla e se candidatar ao Senado pelo partido União Brasil.

Para o Ministério Público, foram gastos aproximadamente R$ 2 milhões, oriundos do Fundo Partidário, com o evento de filiação de Moro ao Podemos e com a contratação de produção de vídeos para promoção pessoal, além de consultorias eleitorais. O PL apontou supostos gastos irregulares de R$ 7 milhões. Para o PT, foram R$ 21 milhões.

Agência Brasil e Correio do Povo

Preços de hortigranjeiros disparam na Serra

 Batata, couve, alface, abobrinha e tomate têm elevação de 25% a 60% após a tragédia no RS

Ceasa de Caxias opera com menos fornecedores devido às enchentes 

Os preços das verduras, frutas e hortaliças vendidas na Serra gaúcha já refletem o grande volume de perdas nas hortas, em pomares e nas pequenas propriedades rurais da região devido às enchentes. Dos 48 produtos acompanhados pela Administradora de Consórcios Intermunicipais (Adcointer) e pela Centrais de Abastecimento da Serra (Adcointer Ceasa/Serra) de Caxias do Sul, 35 apresentam elevação nas cotações realizadas entre 7 e 14 de maio e comparadas com as de abril.

batata lidera o movimento de alta, com variação de 60% nos valores médios de comercialização. Na sequência, estão a couve (+ 49%), a alface (+ 38%), a abobrinha (+27%) e o tomate (+ 25%). Os dados foram publicados no 5º Boletim do Programa Brasileiro de Modernização do Mercado Hortigranjeiro (Prohort), elaborado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

De acordo com a estatal, a Ceasa de Caxias do Sul mantém suas operações normais, já que teve a estrutura preservada durante a catástrofe. No entanto, o volume de frutas, legumes e verduras é menor que o habitual, visto que muitos fornecedores foram atingidos pelas inundações. Já os que mantêm parcial ou totalmente a produção, enfrentam alagamentos e colheitas comprometidas tanto pela alta umidade como pela baixa luminosidade.

“Outro problema é a impossibilidade de realizar o manejo das áreas para a reconstrução de canteiros na maior parte do período. Verificam-se perdas de solo, nutrientes e matéria orgânica”, destaca a Conab.

Integram o consórcio Adointer Ceasa/Serra os municípios de Antônio Prado, Caxias do Sul, Farroupilha, Flores da Cunha, Garibaldi, Ipê, Nova Pádua, Nova Petrópolis, Nova Roma do Sul, Protásio Alves e São Marcos.

Correio do Povo

Moraes diz não ter discussão sobre adiamento das eleições municipais no RS

 O governador do Estado, Eduardo Leite, defende que haja o debate sobre o assunto



Em sessão plenária no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), na noite desta terça-feira, que julga o mandato do senador Sergio Moro (União-PR), o ministro Alexandre de Moraes informou que não há nenhum tipo de discussão para adiar as eleições municipais no Rio Grande do Sul. Elas estão marcadas para outubro deste ano.

"Quero salientar que não há nenhuma previsão, nenhuma discussão de qualquer adiamento das eleições no Rio Grande do Sul. Nós estamos em maio, todas as providências estão sendo tomadas no âmbito do Governo do Estado do Rio Grande do Sul e do Governo Federal”, disse Moraes.

Em entrevista na segunda-feira, o governador do Estado, Eduardo Leite, defendeu que houvesse uma discussão para adiar as eleições municipais no RS. Segundo ele, em meio à reconstrução das cidades, as trocas nas prefeituras e o próprio debate eleitoral podem atrapalhar o processo.

"Junho já é um momento pré-eleitoral e em julho se estabelecem as convenções", disse ele em entrevista publicada pelo jornal O Globo.

Correio do Povo

O Rio Grande do Sul sofre com o descaso do governo federal