Inter chegou em Itu para ficar três semanas, mas pode voltar antes do previsto

 Clube trabalha para melhorar a estrutura do CT Morada dos Quero-Queros, em Alvorada, hoje usado somente pelas categorias de base

Grupo colorado de Thiago Maia chegou nesta segunda-feira à tarde em Itu 

O Inter desembarcou em Itu nesta segunda-feira, em princípio, ficar cerca de três semanas. Porém, a estada em solo paulista pode ser um pouco menor. Afinal, o clube trabalha para entregar ao CT Morada dos Quero-Queros, em Alvorada, as condições para receber o grupo colorado. Se conseguir, a intertemporada em Itu pode ser abreviada.

O CT em Alvorada é usado pelas categorias de base. Ele não foi atingido pelas cheias, mas não tem a infraestrutura que havia no CT do Parque Gigante, ainda submerso pelas águas do Guaíba. Por isso, a ideia é levar alguns dos equipamentos resgatados antes de a cheia atingir o CT para a Morada dos Quero-Queros, entregando melhores condições para o trabalho dos grupo principal.

O Inter ainda não sabe quanto tempo será necessário para a recuperação do CT Parque Gigante. Afinal, ainda não foi possível avaliar todos os estragos. Uma estimativa feita na semana passada pelos dirigentes fala em três meses, pelo menos, para a reforma dos gramados e de toda a estrutura do local. O Beira-Rio pode ficar à disposição um pouco antes, talvez na segunda quinzena de julho.

O grupo colorado voltou a treinar na última terça-feira, após dez dias de paralisação por causa das enchentes. O próximo jogo do Inter é no dia 28 de maio, contra o Belgrano, pela Copa Sul-Americana.

Correio do Povo

Mesmo sem água baixar, moradores do Sarandi limpam casas e tentam recomeçar

 Ao menos uma bomba já opera na drenagem da água no bairro da zona Norte de Porto Alegre

Descarte de móveis acumula nas calçadas 

Na placa onde há 12 anos são anunciadas as ofertas, há apenas um espaço vazio. Na calçada e na fachada, tinta fresca já esconde a marca deixada pela enchente. O cheiro do revestimento ainda sendo espalhado no pavimento externo se mistura ao da lama e dos móveis estragados deixados em pilhas nas frentes das casas e comércios. São os contrastes do bairro Sarandi, na Zona Norte de Porto Alegre.

O bairro hoje é o retrato do drama de quem espera a água baixar, contabiliza perdas e se prepara para recomeçar. Onde a enchente já recuou, pessoas entram em suas propriedades a todo instante em busca de algo que tenha sobrado. Não há energia elétrica e em alguns pontos falta até mesmo água para a limpeza das paredes e interior das construções. Ainda assim o povo persiste, nem que seja para jogar fora o que já não serve mais.

“Estou sem luz, o que não perdi em mercadoria com a cheia, estragou sem refrigeração”, conta Tânia Lorenzatto, proprietária do mercado que tenta reerguer na rua Affonso Paulo Feijó. Foi a primeira vez que a água invadiu o estabelecimento, atingindo, conforme as marcas na parede, 1,60m.


A uma quadra dali, a situação é a mesma na rua Senhor do Bom Fim. Do colchão a utensílios de cozinha, uma a uma as referências e conquistas de anos de trabalho vão para a sarjeta, esperando a passagem das equipes do Departamento Municipal de Limpeza Urbana.

Até mesmo vias movimentadas das região hoje estão transformadas em extensões de lixo. A avenida Bernardirno Silveira Amorim, tradicionalmente carregada nos horários de pico, hoje está congestionada por entulhos. Moradores da região, como o vigilante Ramses Carneiro passam os dias a expulsar a lama de dentro de casa. Ele conta que não restou nada na casa que morava com esposa, filho e sogra. “Meu filho trabalhava com informática, acabou… todo o equipamento se foi”, lamenta.

Diante da demanda, 40 homens e mulheres do DMLU estão na região. O mutirão de limpeza já recolheu, desde o último sábado, mais de 90 toneladas de resíduos. Nas ruas secas e com acesso de caminhões e retroescavadeira, também ocorre a raspagem do lodo.

No bairro Sarandi, a equipe conseguiu acesso nas ruas Francisco Pinto da Fontoura, Bento Rosa e Rocco Aloise. Na Vila Elizabeth, foram atendidas vias como as avenidas 21 de Abril, dos Gaúchos e Toledo Piza e as ruas Fábio Carneiro de Lima, Vieira da Silva e Domingos de Abreu.

Ao menos uma das nove bombas de drenagem prometidas para a zona Norte já está em operação. De acordo com o Departamento Municipal de Água e Esgotos (Dmae), o equipamento foi emprestado pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp).

Os equipamentos têm capacidade para drenar cerca de 2 mil litros de água por segundo, ou seja, 7,2 milhões de litros por hora e prometem aliviar as regiões próximas do aeroporto, Sarandi e do Humaitá.

“Esses equipamentos pesam em torno de 10 toneladas. A Sabesp disponibilizou 18 para o Estado e estão vindo para Canoas e Porto Alegre. As demais bombas devem chegar entre hoje e amanhã e serão instaladas ao longo da semana por técnicos da Sabesp e do Dmae”, explica o diretor-geral Mauricio Loss.

Correio do Povo

Melo defende revisão de todo o sistema de proteção de cheias de Porto Alegre

 Água se estendeu por mais de 1.000 quilômetros das vias públicas da Capital

Centro de Porto Alegre também foi atingido pela enchente 

Após três semanas do início das chuvas, bairros inteiros — pobres e ricos — próximos ao rio Guaíba permanecem inacessíveis devido à água que se estendeu por mais de 1.000 quilômetros das vias públicas da capital do estado do Rio Grande do Sul, com cerca de 1,4 milhão de habitantes.

Vestindo uma jaqueta azul e laranja refletiva e com a aparência de quem dormiu pouco ultimamente, Sebastião Melo, de 65 anos, recebeu a AFP na Secretaria do Meio Ambiente, convertida em um gabinete de crise, uma vez que a Prefeitura também está alagada.

Com 90% dos municípios do estado afetados pelas inundações, mais de 150 mortos e quase cem desaparecidos, é o episódio climático "mais terrível que aconteceu no Brasil", afirma o prefeito.

"Aconteceu conosco, mas pode acontecer em qualquer lugar do Brasil", afirmou o ex-deputado federal, do MDB, em referência ao volume das chuvas.

Muitos cientistas afirmam que o aquecimento global torna estes tipos de desastres mais frequentes e intensos.

Pergunta: Cerca de 30.000 pessoas estão desalojadas, quase a metade em abrigos. Quais soluções são estudadas?

Resposta: "O primeiro momento foi resgatar as pessoas, acolher nos abrigos, ter comida (...) Isso nós devemos muito ao voluntariado. Esta segunda fase é uma fase de reconstruir vidas. Nós estamos aqui com vários instrumentos, que é a estadia solidária que é morar com o vizinho e o poder público bancar. E eu estou falando do governo da União, Estado e município (...) A compra assistida, o aluguel social.

Cidade solidária também, que talvez nós vamos construir uma ou duas (...) Porque hoje tem 153 e é inadministrável. (...) Desses abrigos também estão hoje escolas de rede pública e privada que querem voltar a funcionar".

P: Os bairros poderão ser recuperados quando a água do rio Guaíba for completamente retirada?

R: "Na medida em que a água vai baixando, nós vamos limpando. Quantas dessas residências serão reaproveitadas? Eu não posso responder. Tem lugares que não dá mais para voltar. Agora vai ter casos que vai ser possível consertá-los. Então, todas essas áreas têm muita lama, esta lama entupiu as redes de esgotamento pluvial. Então você tem que jatear estas redes rapidamente, senão ela se torna terra. E essa terra endurecida vai fazer com que (...) qualquer chuva que chegue na cidade, a cidade se torne alagada".

P: Que cálculo de tempo e dinheiro são realizados para a reconstrução?

R: "Só vamos ter esse tamanho do que aconteceu com a infraestrutura da cidade quando as águas baixarem. Porque hoje não tem como dizer. Por exemplo, o sistema de proteção de cheias de Porto Alegre é da década de 1970. Nós estamos em 2024. Ele foi testado agora e precisa ser revisitado na sua totalidade. E aqui eu estou falando de investimentos pesadíssimos, que envolve diques, que envolve casa de bomba. Não se resolve só com Porto Alegre. Porque é uma cidade que recebe no Guaíba os quatro rios principais do Rio Grande do Sul. Choveu enormemente na cabeceira desses rios, ao curso destes rios. E essa água veio toda para Porto Alegre".

P: As autoridades poderiam ter evitado ou limitado a tragédia?

R: "Isso é uma governança tripartite [municipal, estadual e federal, ndr]. Ela tem responsabilidade porque nós temos vários projetos de proteção (...) que começou há muito tempo, antes de eu chegar à prefeitura, que transitou no Governo federal. Eu, inclusive, acabei de fazer um vídeo para as instituições internacionais, para todos os países pedindo ajuda para nossa cidade, porque eu acho que a gente precisa de dinheiro, mas também de técnica, tecnologia nova. Uma cidade resiliente é diferente, não é reconstruir nos moldes que ela está aí. Então muito dinheiro vai ser necessário, dinheiro que o município sozinho não tem".

P: Porto Alegre vive uma corrida contra o tempo face aos novos desastres climáticos provocados pelo aquecimento global?

R: "Acho que nenhuma cidade do mundo tem todos os parâmetros de sustentabilidade. Mas Porto Alegre tem bons parâmetros (...) tudo isso você vem trabalhando ao longo do tempo. (...) O que nós vamos ter que fazer agora é acelerar ainda mais o Brasil, o Rio Grande e Porto Alegre porque essa questão climática não faz um recorte de uma cidade".

AFP e Correio do Povo

Papa Francisco envergonha a Igreja Católica

 Esse papa é muito chinelão. A igreja católica brasileira é contra propriedade privada e no entanto, é dona de diversos imóveis e terrenos no país. É por isso que a igreja católica está cada vez mais vazia.

Papa Francisco encontra líder do MST e abençoa bandeira do movimento

 Encontro aconteceu durante evento na Itália com lideranças de movimento sociais populares e o Papa Francisco


Papa Francisco cumprimentou o líder do Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra (MST) João Pedro Stedile e abençoou uma bandeira do movimento. O encontro aconteceu no último sábado (18/5) em Verona, na Itália.

Stedile participou, junto a lideranças de outros movimentos sociais populares, do evento Arena da Paz. O pontífice também estava presente.

Em vídeo divulgado pelo Vatican News, é possível ver o momento em que os dois se encontram. O líder do MST conversa com o Papa e estende uma bandeira dobrada, que Francisco abençoa.

Veja o momento:

“Pedi que o papa abençoasse a nossa bandeira e relatei a situação do Rio Grande do sul. Ele disse que estava acompanhando e rezando”, escreveu Stedile.

Em outro momento do evento, o líder discursou ao pontífice e disse ter levado “um abraço forte de todos os sem terra do Brasil ao Papa”, além de ler um verso escrito pelo bispo Dom Pedro Casaldáliga: “Malditas sejam todas as cercas. Malditas todas as propriedades privadas que nos privam de viver e de amar”.


Metrópoles

Base Aérea de Canoas receberá voos comerciais a partir desta quarta-feira

 Expectativa do ministério de Portos e Aeroportos são de 35 voos semanais



O ministro dos Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, anunciou que a Base Aérea Militar de Canoas irá receber voos comerciais a partir desta quarta-feira, dia 22 de maio. A medida se mostrou necessária diante da falta de previsão da retomada dos serviços no Aeroporto Internacional de Porto Alegre, que está tomado pelas águas desde o começo do mês de maio.

As passagens com destino para Porto Alegre começarão a ser comercializadas pelas companhias aéreas já nesta terça-feira, dia 21. A expectativa é que o local receba até 5 voos comerciais diários e 35 semanais.

“A Fraport vai assumir a operação do Aeroporto de Canoas, para, no primeiro momento, nós termos disponíveis até cinco voos diários nessa primeira semana, e a partir de amanhã, as companhias aéreas já começam a vender os bilhetes das passagens para a gente poder ampliar a aviação comercial do estado do Rio Grande do Sul”, esclareceu Costa Filho.

A quantidade de voos anunciada na primeira fase do plano emergencial foi mantida, com adequações para outros aeroportos regionais. Com o novo anúncio, ao todo serão 134 voos para o acesso ao RS.

Confira a malha aérea emergencial:

  • Aeroporto de Caxias do Sul: 39 voos semanais
  • Aeroporto de Santo Ângelo: 6 voos semanais
  • Aeroporto de Passo Fundo: 21 voos semanais
  • Aeroporto de Pelotas: 6 voos semanais
  • Aeroporto de Santa Maria: 3 voos semanais
  • Aeroporto de Uruguaiana: 3 voos semanais
  • Aeroporto de Florianópolis: 14 voos semanais
  • Aeroporto de Jaguaruna: 7 voos semanais
  • Base Aérea de Canoas: 35 voos semanais

Correio do Povo

RS registra primeira morte por leptospirose após cheias

 Informação foi divulgada pela prefeitura de Travesseiro

Lixo e peixes mortos acumulados após a enchente 

Um homem de 67 anos morreu de leptospirose no município de Travesseiro, no Vale do Taquari, uma das regiões mais afetadas pelas enchentes no Rio Grande do Sul. A morte ocorreu na sexta-feira (17), mas somente foi confirmada pela secretaria municipal de saúde no domingo (19).

O governo do estado aguarda confirmação laboratorial do óbito.

A doença é uma das que mais preocupa as autoridades de saúde, pois há grande risco de casos em razão com contato com a água das cheias. A leptospirose é causada pela bactéria leptospira, presente na urina de roedores e comumente adquirida pelo contato com água ou solo contaminados.

Sintomas

- Na fase inicial da doença, os pacientes podem sentir febre igual ou maior que 38 graus °C,

- Dor na região lombar ou na panturrilha

- Dor de cabeça

- Conjuntivite

Os sinais de alerta para gravidade da doença são tosse, hemorragias ou insuficiência renal.

Tratamento

O Ministério da Saúde orienta que os casos suspeitos de leptospirose no Rio Grande do Sul devem iniciar o tratamento imediatamente, que consiste no usos de substâncias e medicamentos para evitar o desenvolvimento da doença.

Agência Brasil e Correio do Povo

Governo do RS emite alerta de chuvas a partir desta terça-feira

 O volume das precipitações não deverá ser muito elevado

Semana será chuvosa no Estado 

Nesta segunda-feira, o governo do Estado do Rio Grande do Sul emitiu um alerta de chuvas fortes a partir desta terça-feira. Tudo começa pelo Sul e Oeste do RS, em áreas que já foram conquistadas. Assim como também no Oeste, passando pela Campanha e chegando na parte mais Noroeste.

Na quarta-feira, a chuva começa a se espalhar por todas as regiões do Estado. As precipitações mais intensas ocorrem na parte central do RS. Porém, é importante frisar que, em nenhum momento, teremos volumes muito elevados.

Já na quinta-feira, a chuva atingiu toda a região Norte e Nordeste do Estado. Por isso, é preciso ter atenção com o risco de penetração. O alerta pede ainda que a população não retorne para áreas alagadas ou inundadas.

Correio do Povo

Eduardo Leite defende debate sobre adiamento das eleições municipais no RS

 Segundo ele, em meio à reconstrução dos municípios, as trocas nas prefeituras e o próprio debate eleitoral podem atrapalhar o processo

Leite disse que a discussão sobre um possível adiamento das eleições municipais "é pertinente" 

O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), disse que a discussão sobre um possível adiamento das eleições municipais de 2024 no Estado "é pertinente". Segundo ele, em meio ao período de reconstrução dos municípios gaúchos, as trocas nas prefeituras e o próprio debate eleitoral podem atrapalhar o processo que ainda estará "em momentos incipientes".
Leite afirmou que ainda é um pouco cedo, mas não é possível postergar muito a discussão. "Junho já é um momento pré-eleitoral e em julho se estabelecem as convenções", disse o governador em entrevista publicada nesta segunda-feira, 20, pelo jornal O Globo.
Procurado pelo Estadão, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) informou que, apesar do posicionamento do governo estadual, ainda não foi pautado o debate sobre uma possível prorrogação do pleito, marcado para os dias 6 e 27 de outubro deste ano, primeiro e segundo turnos respectivamente.
Integrantes do tribunal afirmam que, por enquanto, o adiamento não é considerado, e que se o assunto chegar à Corte será discutido pela nova gestão. A partir de junho, o TSE será comandado pela ministra Cármen Lúcia.
Como a mudança da data de uma eleição requer a aprovação de uma emenda à Constituição, o debate precisa, necessariamente, tramitar pelo Congresso Nacional. Em 2020, por causa da pandemia de covid-19, a Câmara dos Deputados e o Senado aprovaram a alteração do calendário eleitoral, adiando a eleição municipal que seria realizada em outubro daquele ano para o mês de novembro.
No último dia 9, o atual presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes, afirmou que todas as urnas eletrônicas que foram atingidas pelas enchentes no Estado serão substituídas. De acordo com o magistrado, por mais que os equipamentos danificados ainda não tenham sido contabilizados, a Justiça Eleitoral tem uma reserva suficiente para suprir as potenciais perdas.
O Rio Grande do Sul enfrenta a maior tragédia climática da história do Estado. As inundações causadas por fortes chuvas afetaram 463 municípios e mais de 2,3 milhões de pessoas de acordo com boletim da Defesa Civil do Estado divulgado nesta segunda-feira, 20. Até o momento, foram registrados 157 óbitos, 88 desaparecimentos e pelo menos 581 mil pessoas estão desabrigadas.

Estadão Conteúdo e Correio do Povo

Enquanto o governo Bolsonaro diminuiu a carga tributária sobre o povo e arrecadou mais, Lula pesa a mão nos tributos e Brasil passa sufoco

 



Saiba mais: https://terrabrasilnoticias.com/2024/05/enquanto-o-governo-bolsonaro-diminuiu-a-carga-tributaria-sobre-o-povo-e-arrecadou-mais-lula-pesa-a-mao-nos-tributos-e-brasil-passa-sufoco/

Fonte: https://www.instagram.com/p/C7Jl2rAOjr8/?e=f23ca1b6-c3d2-409a-b3f5-363eee92e152&g=5