Resgates têm foco em moradores ilhados no bairro Humaitá, em Porto Alegre

 Condomínios no entorno da Arena do Grêmio são foco de ações

Moradores permanecem ilhados no bairro Humaitá 

Ainda há moradores ilhados na zona Norte de Porto Alegre. A maior parte deles está concentrada no bairro Humaitá, principalmente no entorno da Arena do Grêmio. O fornecimento de gás foi cortado neste sábado na localidade, o que acabou minando a resistência de quem não queria sair de casa por medo de saques.

O capitão Marcos Corrêa, que lidera uma equipe de Bombeiros vindos do Acre, acabara de resgatar um casal de idosos. Eles estavam em um condomínio na avenida A.J. Renner, onde cerca de 20 moradores permanecem ilhados.

“Ocorre que as pessoas, principalmente as mais idosas, que não queriam sair de casa estão mudando de ideia. Isso porque mantimentos, como remédios, estão acabando”, explicou o bombeiro.

De acordo com o psiquiatra Daniel Kumpinski, que também atua como voluntária, a ideia é enviar um grupo de médicos para convencer moradores ilhados no Humaitá a sair de casa. “Vamos fazer um trabalho de convencimento. Ainda há muitos moradores que não querem deixar suas residências, mas o corte do fornecimento de gás deixou a situação muito difícil”, avaliou o doutor.

A segurança dos resgates no bairro Humaitá também gera preocupação aos voluntários mas, de acordo com eles, assaltos a embarcações diminuíram e passaram a ocorrer majoritariamente à noite. Em parte, isso ocorre por causa das rondas náuticas promovidas por militares da Força Nacional.

Correio do Povo

Suspeitos de atirar contra PMs são presos em operação no extremo Sul de Porto Alegre

 Quadrilha continuava a praticar crimes durante enchente, aponta investigação

Grupo criminoso foi alvo de operação na Restinga 

O Departamento de Homicídios (Dhpp) da Polícia Civil e a Brigada Militar desencadearam, neste sábado, uma ação contra suspeitos de atacar policiais militares no bairro Restinga, no extremo Sul de Porto Alegre. O crime ocorreu no início de março, mas a investigação aponta que o grupo se aproveitou da enchente para continuar praticando delitos.

Dois homens foram presos preventivamente e um terceiro foi detido em flagrante. Houve a apreensão de tijolos de maconha, porções de cocaína e de uma pistola com carregador prolongado.

Cerca de 200 policiais civis e 20 militares fizeram parte da ofensiva, chamada Operação Hammerfall. A ação contou ainda com apoio aéreo de três helicópteros. Agentes da Policia Civil do Paraná e de Santa Catarina também reforçaram o efetivo.

De acordo com o titular da 4ª DP de Homicídios, delegado André Luiz Freitas, os suspeitos dispararam contra um grupo de rivais na Restinga, no dia 6 de março, depois fugiram em uma moto. Ninguém morreu, mas houve troca de tiros com uma guarnição da BM durante a fuga.

“Os presos integram um grupo criminoso da região. Eles atiraram nos desafetos de outra gangue e, depois, ainda dispararam contra policiais militares que tentaram abordá-los”, explicou o delegado Freitas, que coordenou a investigação.

O diretor do Dhpp, delegado Mario Souza, enfatizou que a ofensiva atingiu todas as esferas do grupo criminoso.

“Foi uma resposta contra criminosos que atiraram em nossos irmãos da BM. Não vamos aceitar isso nem qualquer outra prática de homicídios, sejam os tentados ou os consumos. A organização criminosa que estiver envolvida em assassinatos será alvo de operações e sofrerá consequências”, afirmou o delegado Mario Souza.

Correio do Povo

Enchentes podem ter impactado cerca de 3 mil estabelecimentos de saúde no RS, aponta Fiocruz

 Tratam-se de consultórios, clínicas, centros de saúde especializados e farmácias que de alguma forma foram prejudicados pelas inundações em todo o Estado

Enchente atingiu o Centro Histórico de Porto Alegre 

Cerca de 3 mil estabelecimentos de saúde podem ter sido impactados de alguma forma pelo desastre climático no Rio Grande do Sul. Tratam-se de consultórios, clínicas, centros de saúde especializados, farmácias. Também sofreram impacto territórios já vulneráveis no estado, mais de 40 comunidades quilombolas, 240 favelas e cinco aldeias indígenas. Os dados fazem parte de mapeamento feito pelo Observatório de Clima e Saúde, do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict), da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

O mapeamento foi feito com base no cruzamento de diversos bancos de dados. Os pesquisadores analisaram as manchas de inundação obtidas por imagens de radar e de satélite e verificaram os estabelecimentos e territórios localizados nessas áreas, usando dados do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde, do Instituto Brasileiro de Gerografia e Estatítica (IBGE), da Fundação Palmares e Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), entre outros.

As informações estimam os serviços e territórios do estado que foram impactados. Os dados e mapas interativos estão disponíveis para consulta na página do Observatório. As informações estão disponíveis por município. Os pesquisadores divulgaram também nota técnica analisando a situação.

De acordo com a pesquisadora do Observatório de Clima e Saúde Renata Gracie, o objetivo principal do trabalho é subsidiar ações do poder público e da sociedade civil, tanto neste momento quanto em momentos futuros, na reconstrução e recuperação das áreas atingidas. A pesquisadora ressalta que será necessário um cuidado cada vez maior com a saúde das pessoas, que poderão apresentar doenças de pele, viroses e outras enfermidades relacionadas ao contato com a água suja e com microrganismos. Para que o estado possa atender as pessoas é importante saber os equipamentos de saúde que estão disponíveis e os que foram atingidos.

"A gente vai ter uma questão complexa por conta das doenças. Muitas unidades de saúde foram inundadas, e as pessoas não vão conseguir ter acesso a elas. Então, esse sistema serve para os gestores municipais e estaduais olharem o tamanho do que foi impactado, fazer um diagnóstico de situação", explica.

Além disso, Gracie diz que os mapas podem auxiliar a própria população, para identificar os serviços que ainda estão disponíveis nas proximidades de onde se encontram.

A ideia é fazer essa divulgação para todo o público, os gestores, a sociedade civil. A sociedade tendo acesso, tem condições de fazer indicações do que é necessário para o seu território. Muitas vezes, as pessoas que não estão conseguindo mobilidade por causa da situação caótica que grande parte das cidades está vivendo neste momento não sabem o que está funcionando e o que não está. Então, a ideia é tentar dar as informações para as populações que também que estão ali vivendo esse cotidiano", explica.

Áreas vulneráveis

A nota técnica indica uma população que sofreu impactos por esses eventos, estimada em 2,5 milhões de pessoas. O levantamento destaca a necessidade de atenção a áreas que já estavam em situação de vulnerabilidade antes mesmo do desastre e que podem precisar de mais atenção. Há 167 áreas identificadas como favelas e cinco aldeias indígenas que estão, segundo os dados, em contato direto com as áreas de inundação, além daquelas localizadas nas proximidades imediatas dessas áreas críticas, aumentando o risco de impactos severos no período pós-desastre.

A nota destaca também as comunidades quilombolas, que são reconhecidas por seus valores históricos e culturais, também em risco. São sete áreas quilombolas situadas diretamente na mancha de inundação, além de outras que também podem ter sofrido impacto. "A vulnerabilidade dessas comunidades é agravada por fatores socioeconômicos e a falta de infraestrutura adequada, que são desafios comuns em regiões historicamente marginalizadas", diz a nota.

"Essa situação evidencia a necessidade de uma estratégia de saúde pública robusta, que deverá abordar tanto as demandas imediatas durante um desastre quanto o fortalecimento da resiliência das infraestruturas de saúde para futuros eventos. Investimentos em melhorias físicas, treinamento de pessoal para respostas rápidas e sistemas de comunicação eficientes serão vitais para assegurar a integridade da saúde pública".

Gracie explica que os dados são estimativas com base em imagens de satélites. "A situação está acontecendo agora, a gente está identificando, é uma estimativa". Ainda serão necessárias análises mais precisas, mas o mapeamento pode ajudar a direcionar a atuação do poder público, da sociedade e de pesquisadores.

Agência Brasil e Correio do Povo

Chuvas em Santa Catarina deixa quase 700 desabrigados

 



As chuvas que atingiram Santa Catarina durante o fim de semana deixaram 654 pessoas desabrigadas e 117 desalojados. Oito municípios decretaram situação de emergência e 24 cidades registraram alguma ocorrência relacionada ao temporal. Além disso, uma pessoa desapareceu após o carro em que estava ser arrastado pela correnteza. As informações são do último boletim atualizado pela Defesa Civil e divulgado na noite de domingo (24/5). Segundo a Defesa Civil, a maioria dos desabrigados (483) são de Rio Do Sul, cidade do Alto Vale do Itajaí. O município teve vários bairros alagados e foi o primeiro a decretar situação de emergência. Além de Rio do Sul, os municípios de Passo de Torres, Sombrio, São João do Sul, Balneário Gaivota, Jacinto Machado, Maracajá e Araranguá também decretaram situação de emergência. Conforme a Defesa Civil, os maiores acumulados de volume de chuva durante o domingo foram de 73.7 milímetros em Witmarsum, 68.8 milímetros em Rio do Sul, 65.8 milímetros em Lontras e 64.6 milímetros em São Bento do Sul. (Via: @nsctotal)

Fonte: https://www.youtube.com/post/UgkxfWfhMNYYmefPsV5Yro330Cs7YDn49mGX

ETA São João é religada e abastecimento retorna gradualmente a 35 bairros

 Estação abastece a zona Norte e teve normalização do serviço no começo da madruga de domingo

ETA abastece 35 bairros da zona Norte de Porto Alegre 

Depois de ter suspendido a operação da Estação de Tratamento de Água (ETA) São João, que abastece a Zona Norte de Porto Alegre, o Departamento Municipal de Água e Esgotos (Dmae) informou que o funcionamento da estação foi retomado.

Segundo o Dmae, foi realizada a limpeza através da ação de mergulhadores e o que proporcionou que a ETA fosse religada para retomar a produção de água que deve ser normalizada entre a madrugada e a manhã de domingo.

A estação fica localizada na avenida Voluntários da Pátria e abastece os bairros Jardim Planalto, Passo das Pedras, Costa e Silva, Parque Santa Fé, Chácara das Pedras, Três Figueiras, Rubem Berta, Protásio Alves, Loteamento Timbaúva, Jardim Leopoldina, Jardim Ipu, Alto Petrópolis, Mário Quintana, Chácara da Fumaça, Vila Safira, Sarandi, Morro Santana, Jardim Itu, Jardim Sabará, Cristo Redentor, Passo da Areia, Jardim Lindóia, Boa Vista, Vila Ipiranga, Vila Floresta, São Sebastião, Anchieta, Auxiliadora, Higienópolis, Humaitá, São Pedro, Navegantes, São Geraldo, São João e Vila Farrapos.

Correio do Povo

Bombeiros de SC e MT buscam seis pessoas da mesma família desaparecidas após deslizamento em Roca Sales

 São nove profissionais do estado vizinho deslocados a partir de Cruzeiro do Sul



Bombeiros de Santa Catarina e Mato Grosso estão em Roca Sales, no Vale do Taquari, neste sábado, em busca de seis pessoas de uma mesma família que estão desaparecidas após serem atingidas por um deslizamento. A informação é do Corpo de Bombeiros Militar catarinense (CBMSC). São nove profissionais do estado vizinho ao Rio Grande do Sul apoiando os colegas mato-grossenses na operação. Eles foram deslocados na manhã de hoje a partir de Cruzeiro do Sul, na mesma região, para as buscas. Não há mais detalhes sobre os desaparecidos.

No momento, é realizado o mapeamento da área de procura e estruturação para o atendimento, inclusive com o auxílio de um drone para sobrevoo. Desde 1º de maio, quando houve autorização do governo de Santa Catarina, os Bombeiros deste estado já realizaram quase três mil salvamentos de pessoas, além de 529 animais, divulgou a corporação nesta manhã.

18 corpos de pessoas já foram localizados pelo CBMSC no RS, três deles devido ao trabalho dos cães, guiados por seus condutores. Atualmente, os Bombeiros de SC estão no Rio Grande do Sul com 42 profissionais, cinco cães de busca, 14 viaturas, 12 embarcações, oito motores de popa, drones e equipamentos de busca e resgate para áreas inundadas e deslizamentos.

Correio do Povo

Espaços de arte de Porto Alegre à mercê das águas

 Paço Municipal e Pinacoteca Ruben Berta estão fechados desde o dia 3 de maio e contabilizam prejuízos nos equipamentos, que não puderam ser levantados em tempo hábil; acervos e obras de mostras foram preservados

Paço Municipal de Porto Alegre inundado pela enchente do Guaíba que atingiu o Centro Histórico da Capital 

Leticia Pasuch, sob supervisão de Luiz Gonzaga Lopes

O Paço Municipal de Porto Alegre segue fechado pela enchente do Guaíba que atingiu o Centro Histórico da Capital. As águas tomaram o subsolo do prédio, já no primeiro dia de cheia na região central da cidade, na sexta-feira, o dia 3 de maio.
De acordo com Flávio Krawczyk, diretor do acervo artístico do Paço, o acervo foi protegido, e o maior prejuízo foi nos equipamentos que não puderam ser levantados em tempo hábil, como os de sistemas de energia. Depósitos e o almoxarifado, com materiais de escritório, também foram atingidos, além de outros materiais e peças históricas utilizadas em exposições. "O prejuízo a gente não tem como mensurar agora, apenas depois que as águas baixarem", atesta Flávio. Obras de grandes dimensões em bronze, aço e cimento não puderam ser retiradas devido ao tamanho, e estão submersas. Flávio garante, porém, que o dano não vai ser grande, já que as peças foram feitas para lidarem com intempéries, mas precisarão de uma limpeza rigorosa devido a contaminação da água da enchente.

O local costuma ser ocupado por exposições temporárias de arte contemporânea. A exposição “Veracidade” estava em cartaz desde o dia 28 de março, com 40 fotografias de Porto Alegre, mais de 40 obras impressas em papel fotográfico fosco em preto, inúmeros tons de cinza e branco, no tamanho 90 x 90 cm, com a autoria de mais de 30 fotógrafos. A exposição que seria encerrada no dia 31 de maio foi realocada para o pavimento superior ainda na quinta-feira, dia 2 de maio, um dia antes das águas tomarem o Centro Histórico.


No dia 7 de maio, foi feita uma vistoria até o prédio, e o acervo não havia sido atingido justamente pela sua elevação, tampouco a reserva técnica do Acervo Artístico da Prefeitura, que fica em torno de 1,5 metros acima do primeiro pavimento do local. Por muitos anos, o Paço Municipal sediou o gabinete do prefeito e alguns órgãos administrativos. Foi tombado no ano de 1979, e passou a ceder algumas salas para exposições de arte e a reserva técnica do Acervo Artístico da Prefeitura. Desde 2022, é administrado pela Secretaria Municipal da Cultura e Economia Criativa (SMCEC). O prédio tem a previsão de ser transformado no Museu de Arte de Porto Alegre.

Pinacoteca
A Pinacoteca Ruben Berta, localizada na rua Duque de Caxias, também no Centro Histórico, estava com a exposição “A Eloquência do Olhar” em cartaz. A mostra sobre poesia e artes plásticas foi parcialmente desmontada e todas as atividades foram adiadas, como oficinas de escrita criativa e as atividades previstas para a Noite dos Museus, evento que aconteceria no dia 18 de maio. O evento de museus e atrações artísticas também foi cancelado em decorrência do desastre climático. "Provavelmente nós vamos reabrir assim que tivermos energia elétrica e água potável, e quando forem resolvidas infiltrações", avisa Flávio.


No Paço, o cenário é outro. "As reformas e as restaurações necessárias vão ser muito mais custosas e longas, afetando toda a programação prevista para esse ano de 2024", diz Flávio. Quando for possível acessar novamente o prédio, será realizado um relatório de todos os danos verificáveis para iniciar o processo de recuperação da área afetada.

Correio do Povo

Recuo do rio Guaíba revela destruição no Centro de Porto Alegre

 Região conhecida pela boemia comemora a redução no nível da água, mas vê grande trabalho de limpeza pela frente

Praça da Alfândega 

A água do rio Guaíba recuou no centro de Porto Alegre, mas deixou para trás um cenário de destruição em uma região conhecida como boemia. Por volta do meio-dia deste sábado, 18, quem caminhava pela Rua dos Andradas e pela Praça da Alfândega não buscava por um restaurante ou lanche, mas raspava a lama ou recolhia o lixo.

A baixa das águas permitiu que comerciantes e moradores do centro voltassem para a região e começassem o trabalho de limpeza. No início da tarde, havia um incessante movimento de pessoas limpando as ruas, calçadas e prédios.

A Rua dos Andradas estava quase que totalmente seca no início da tarde deste sábado, com um ponto de alagamento específico na intersecção com a rua General João Manoel. Já a praça da alfândega ainda estava alagada até a altura do Monumento ao General Osório.









Correio do Povo

Água invadindo o bairro Tristeza em Porto Alegre - 07/05/2024

 



Fonte: https://www.facebook.com/reel/421569847166350

Um dia após mortes em lojas de pet shop, governo do estado assina acordo de assistência a animais resgatados

 Ato ocorreu neste sábado, no Hospital Veterinário da Ulbra, em Canoas, com a presença do governador Eduardo Leite


O governo do estado assinou, neste sábado, um termo de cooperação com a ONG Grupo de Resposta a Animais em Desastres (GRAD), em ato no Hospital Veterinário da Ulbra, em Canoas, na região metropolitana. A assinatura ocorre um dia após a confirmação, pela rede de pet shops Cobasi, da morte de animais em ao menos duas unidades em Porto Alegre em razão da enchente, na avenida Brasil e no shopping Praia de Belas. A empresa emitiu nota de esclarecimento. Na assinatura neste sábado, Leite esteve acompanhado do vice-governador Gabriel Souza, da secretária de Meio Ambiente e Infraestrutura (Sema), Marjorie Kauffmann, e demais autoridades.

Segundo o governo, o documento assinado prevê o trabalho conjunto de planejamento, gestão, monitoramento e execução das atividades desenvolvidas em resgates de animais e no acolhimento em abrigos nos municípios gaúchos. Leite também conheceu o cavalo Caramelo, resgatado em cima de um telhado em Canoas durante o pico da cheia, e que está em recuperação no local.

“Todas as vidas importam e por isso estamos empreendendo esforços para que os animais resgatados fiquem bem assistidos, recebam atendimento e encontrem os tutores dos quais se perderam nesta catástrofe. E para aqueles que não tiverem esse reencontro, que seja feito o encaminhamento para adoção, com o apoio de quem conhece a causa e nos subsidiará com assessoria técnica para implementarmos as melhores iniciativas nessa área”, disse o governador.

Presente em 15 estados brasileiros, o GRAD tem prestado apoio ao Rio Grande do Sul desde o início das inundações, ainda conforme o governo. “A assinatura do termo é um marco para a causa animal. Temos a preocupação com a fase pós-resgate, que é tão importante quanto o resgate, especialmente no que envolve assessoria técnica, questões sanitárias e o abrigamento destes animais, que é o nosso grande desafio. Sempre seremos nós por eles”, enfatizou Carla Miranda, presidente da ONG. Até o momento, já houve mais de 12 mil resgates de animais na enchente, mas o GRAD e a Sema estimam que o número pode alcançar cerca de 20 mil.


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